quarta-feira 22 2017

8 motivos para você não seguir dietas restritivas


Tá pensando que precisa emagrecer? Pois saiba que para isso você não precisa adotar medidas radicais

Você já está pensando que vai comer a mais nas festas de fim de ano ou, então, está preocupada porque as férias se aproximam e você acha que está acima do peso para usar um biquíni.
Nessas horas em que gostaríamos de emagrecer – de preferência bem rapidinho –, é muito comum nos sentirmos tentadas a encarar uma dieta “milagrosa”. O problema é que todo esse “milagre” na verdade significa uma série de restrições. Dieta do suco, dieta da lua, dieta seca-barriga… No fim das contas, todas essas dietas são muito restritivas, deixando seu organismo carente de nutrientes e calorias.
Pode até ser que você perca alguns quilos na primeira semana, mas você já sabe o que vai acontecer depois: é impossível seguir uma dieta assim por muito tempo, e você vai acabar engordando tudo de novo. Confira 8 motivos pelos quais não vale a pena embarcar nessas dietas:

1. Dietas restritivas não funcionam


Quer motivo melhor do que esse? A ciência já comprovou que as dietas restritivas não adiantam nada. Você pode até perder alguns quilos rapidamente, mas é muito provável que recupere todos eles em até cinco anos. O tempo e o esforço dedicados a uma dieta restritiva não compensam.

2. Elas acabam com a sua autoconfiança


O que você acha que vai acontecer se você passar muito tempo fazendo uma dieta que proíbe tudo? É muito provável que você “caia em tentação” e “fure” sua dieta. Em seguida, você vai sentir como se tivesse falhado e não tivesse a menor força de vontade, jogando sua autoconfiança lá pra baixo. Seguir à risca uma dieta restritiva é colocar expectativas irreais sobre você mesma. Você é uma pessoa, não uma máquina!

3. Essas dietas causam sentimento de culpa


Ao classificar os alimentos como “bons”, “ruins”, “lixo” etc., você está promovendo um julgamento da alimentação. Porém, seus hábitos alimentares não refletem seu valor como pessoa, e você não deve se sentir culpada ou diminuída pelo que você come – principalmente se foi uma exceção.

4. Elas afetam negativamente sua perda de peso


O efeito sanfona e a restrição calórica podem deixar seu metabolismo mais lento, dificultando sua perde de peso em longo prazo. Quando deixamos de fornecer combustível suficiente para o nosso corpo, ele vai começar a armazenar energia para garantir suas funções vitais. Ou seja, ele não vai contribuir para o seu emagrecimento.

5. Você sente fome o tempo todo


As dietas restritivas nos deixam com fome permanentemente por dois motivos. O primeiro, obviamente, é porque não estamos comendo o suficiente, dificultando o funcionamento do organismo.
O segundo motivo é que, ao restringir as calorias, temos um aumento nos níveis da grelina, o hormônio que faz nosso estômago se revirar de fome. Quando entramos nesse estado, é muito difícil se segurar para não sair comendo tudo o que encontramos pela frente.

6. Dietas restritivas consomem tempo e são caras


Imagine uma dieta em que você não possa comer glúten, lactose, açúcar, sal, raízes, cereais, carnes e mais um monte de coisas. Além disso, tudo deve ser precisamente pesado em uma balança.
Não é exatamente fácil encontrar alimentos que atendam a todas as restrições de uma dieta assim. Em consequência, você vai acabar com uma longa lista de compras cujos itens são encontrados somente em lojas específicas e caras.
Isso sem falar que você vai gastar muito tempo preparando suas refeições, pois é preciso pesar e fracionar tudo, deixando você um tanto obsessiva com o que você come. Depois de alguns dias, todo esse empenho deixa de ser sustentável, pois ele não vai se encaixar na sua rotina e vai acabar pesando muito no bolso.

7. Você se condiciona a ignorar seu corpo


Quando seguimos uma dieta restritiva, deixamos de ouvir o que nosso corpo está tentando nos dizer. Tudo bem que atender aos pedidos diários por um brigadeiro pode não ser uma boa ideia, mas é preciso ter cuidado para não deixar suas necessidades orgânicas de lado.
Prestar atenção nos sinais do seu corpo e lidar com eles de forma mais consciente são formas de entender como o seu organismo funciona, tornando mais fácil a tarefa de fazer escolhas saudáveis na alimentação.

8. A alimentação deve ser prazerosa


A comida faz parte da identidade do ser humano e da nossa organização em sociedade. Quando transformamos os alimentos em uma simples quantidade de calorias ou pontos, acabamos perdendo a noção de que as refeições devem ser apreciadas.
A melhor forma de encarar o emagrecimento é deixar o peso em segundo lugar e se concentrar mais em comer para suprir necessidades orgânicas e fazer escolhas saudáveis. Dietas malucas não funcionam, mas a reeducação alimentar sim. Por isso, se você deseja (ou precisa) emagrecer, é sempre mais indicado ter o acompanhamento de uma nutricionista.