terça-feira 11 2015

SURREALISMO EXPLÍCITO – Renan e Collor, a dupla que chegou junto ao poder máximo em 1990, deram uma aulinha a Dilma sobre como manter o mandato


Ai, ai…
Então vamos lá, no surrealismo nosso de cada dia. Nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff reuniu num jantar, no Palácio da Alvorada, 21 ministros e 43 senadores da bancada governista, liderados pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os colunistas do nariz marrom certamente não verão nada de errado nisso. Eles acham que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, precisa renunciar porque investigado pela Lava Jato. A partir desta terça, outro investigado, Renan, começará a ser chamado de poeta e de patriota… Sabem quem estava presente ao encontro e resolveu dar conselhos a Dilma? Fernando Collor (PTB-AL), mais um da Lava Jato, aquele que chama o procurador-geral da República de “filho da puta” na tribuna.
Dilma afirmou que o Senado tem de ser a casa do equilíbrio e da estabilidade, evitando, assim, a aprovação da chamada pauta-bomba. Huuummm… Talvez até alguns senadores de oposição gostassem de estar ciscando por ali, dando algumas dicas, não é?
Renan prometeu se comportar — sempre pode haver a esperança de que Rodrigo Janot se comporte com ele — e entregou ao governo uma lista com 28 propostas elaboradas pelo PMDB, divididas em três áreas: melhoria no ambiente de negócios/infraestrutura; equilíbrio fiscal e proteção social.
Trata-se da combinação, vamos dizer, de vários surrealismos. Em primeiro lugar, o Senado já é, por natureza, a Casa da estabilidade. É por isso que ele reflete o equilíbrio federativo, com três representantes de cada Estado. Quem deve exprimir a efervescência da sociedade é mesmo a Câmara dos Deputados. Logo, Dilma não precisa pedir que o Senado seja aquilo que ele já é…
Em segundo lugar, cumpre lembrar que o PMDB tem o vice-presidente da República e, hoje, as maiores bancadas nas duas Casas. É ainda o segundo partido com o maior número de ministérios. Que sentido faz a bancada peemedebista do Senado apresentar uma, sei lá como chamar, pauta da governabilidade, que não tem como ser aprovada sem a Câmara? Em muitos casos, as propostas têm de ser apresentadas via emenda constitucional, cuja aprovação requer três quintos dos votos.
Em terceiro lugar, em vez de o governo federal apresentar uma agenda para sair do marasmo, é uma bancada partidária do Senado que afeta ares de Executivo e leva um pequeno plano para a presidente. Vistas as propostas, não há nada ali que aponte um caminho. No mais das vezes, seriam medidas de bom senso para um país que não estivesse em crise.
O único propósito do encontro, na verdade, foi, ainda uma vez, tentar isolar Eduardo Cunha, com Renan se apresentando como condestável da República.
Dia da marmota
Pois é… Nesta segunda, Renan e Collor eram duas das estrelas do encontro. É o passado que não passa nunca. É o Dia da Marmota. O agora presidente do Senado foi líder do PRN na Câmara em 1989, ano em que Collor foi eleito presidente e, depois, em 1990, foi seu líder no Congresso. Antes de Renan surgir com o plano salvador de agora, ele apresentou o plano salvador de Zélia Cardoso de Mello no Parlamento — aquele do confisco da poupança.
Reconheça-se: o homem tem um fôlego fabuloso. Sobreviveu ao fim da República de Alagoas, sobreviveu à crise gerada pelas evidências de que uma empreiteira pagava parte de suas contas pessoais — teve até de renunciar à Presidência do Senado, cargo que ocupa pela terceira vez — e vai sobrevivendo à Lava Jato. Se Cunha, um dos investigados, virou o inimigo predileto de Dilma, Renan se apresenta agora para ser o amigo preferencial.
Collor, muito professoral e imbuído dos mais altos desígnios institucionais, aproveitou o ensejo para dar algumas aulas a Dilma. Lembrou à governanta, informa o “Painel” da Folha, que ele também, a exemplo dela, fora eleito. Nem por isso conseguiu segurar seu mandato. Teve de renunciar para não ser impichado — e com uma popularidade ligeiramente superior, diga-se.
Dilma ouviu tudo como muita atenção e certamente prometeu refletir sobre as lições que lhe eram ali ministradas por essas duas notáveis figuras da República brasileira: Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. Afinal, eles chegaram juntos ao poder máximo em 1989 e não desgrudaram nunca mais do Brasil, não é mesmo?
Eu não tenho dúvida de que Dilma conquistou o apoio de Renan e de Collor. Agora falta fazer as pazes com a lei e com as ruas.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/surrealismo-explicito-renan-e-collor-a-dupla-que-chegou-junto-ao-poder-maximo-em-1990-deram-uma-aulinha-a-dilma-sobre-como-manter-o-mandato/

Defesa de Odebrecht ataca Moro e pede Gabrielli como testemunha


Lista traz pedido de 34 nomes para testemunhar na defesa do empreiteiro. Em alegações, advogados fazem duras críticas ao magistrado e ao MP

Marcelo Odebrecht da construtora Odebrecht é encaminhado para o IML de Curitiba (PR), na manhã deste sábado (20)
Marcelo Odebrecht: defesa pede Gabrielli como testemunha(Cassiano Rosário/Futura Press/Folhapress)
Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht, apresentou nesta terça-feira ao juiz federal Sergio Moro uma lista com 34 nomes de testemunhas para sua defesa no processo a que responde no âmbito da Operação Lava Jato. Entre os nomes arrolados pela defesa do empreiteiro estão o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, o presidente da Fiesp Paulo Skaf, o executivo Roberto Prisco Ramos e o ministro da Justiça do Canadá Peter Gordon Mackay.
A lista de testemunhas foi enviada na primeira manifestação de mérito da defesa do empreiteiro contra a denúncia a que responde pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa por supostas irregularidades em seis contratos de obras e serviços da Petrobras. No documento, a defesa do empreiteiro, assinada pela primeira vez pelo criminalista Nabor Bulhões, que defendeu o ex-presidente Fernando Collor na época do impeachment, ataca a acusação apresentada pelo Ministério Público e diz que o juiz Sergio Moro não teria parcialidade suficiente para julgar o caso.
Para Bulhões, Moro "parece ter desenvolvido a crença de que todos os investigados são culpados", já que, em diversos despachos, indicou que o empreiteiro teria pleno conhecimento dos crimes atribuídos a funcionários da construtora e afirmou que a prisão de Marcelo Odebrecht seria a única forma de coibir crimes. "São incontáveis as passagens em que, nas diversas decisões proferidas na fase investigatória, faz expresso juízo de pré-julgamento", dizem os advogados, que alegam ainda que Moro não autorizou que a defesa tivesse acesso a documentos utilizados pelo MP para embasar a denúncia em um "preocupante e inaceitável controle prévio sobre o conteúdo e as iniciativas da defesa".
Na manifestação, os advogados do empreiteiro também tentam desqualificar o Ministério Público, afirmando haver uma "intensa publicidade opressiva decorrente do caráter espetaculoso das operações policiais e do protagonismo dos representantes do Ministério Público Federal que inundaram o noticiário nacional com juízos pré-concebidos de culpabilidade". Dizem ainda que o MP promoveu uma "acusação mistificadora e desconexa" contra Marcelo, atribuindo a ele "responsabilidade penal por tudo que eventualmente pudesse ser imputado a qualquer funcionário ou executivo da complexa organização empresarial".
A exemplo das defesas apresentadas por outros empreiteiros presos na Operação Lava Jato, os advogados de Odebrecht questionam os limites das buscas e apreensões na empresa, afirmam que a Operação Lava Jato se baseou em interceptações ilegais e dizem que, por haver parlamentares entre os citados na investigação, o caso deveria tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para a defesa do empresário, o MP, com a denúncia contra Odebrecht, ainda promoveu "um autêntico oásis de horror" ao afirmar, por exemplo, que o empreiteiro integrou a organização criminosa "entre ao menos os anos de 2004 e 2014", embora a tipificação de organização criminosa só tenha sido criada em 2013. Por esta tese da defesa, Odebrecht estaria sendo acusado de um crime que não existia na época dos fatos. Eles também alegam que não é possível acusar o empresário de prática de cartel e de organização criminosa ao mesmo tempo porque os dois tipos penais incidiriam sobre um mesmo fato - o cartel seria o tipo penal principal e a organização criminosa, o subsidiário. Incluir o mesmo suspeito nas duas imputações, diz a defesa, seria bis in idem - situação em que um réu é acusado duas vezes pelo mesmo fato. "O crime de organização criminosa constitui uma fase necessária para a realização do crime de cartel", resumem.

10 sugestões para seres mais feliz na tua casa



A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.”
Léon Tolstoi

Há dias pesquisava ideias para tornar o ambiente da minha casa mais feliz. Quero que esta seja única e especial, que reflicta a personalidade da minha família, a nossa história, que seja um espaço onde possamos conviver e, ao mesmo tempo, um refúgio para o dia-a-dia.

Eis as sugestões que encontrei e que partilho contigo:

1 - Cria um ambiente de acordo com a tua personalidade
Mais do que seguir tendências de moda (que aliás passam e dão lugar a outras), é importante escolher uma decoração que vá ao encontro da tua personalidade. No meu caso creio que tenho um estilo meio ecléctico. Adoro mobiliário com um toque rústico (mas não com ar demasiado antigo), meio romântico, decoração com elementos da natureza (gosto imenso dos troncos que aparecem a imagem, tenho pedrinhas da praia na minha casa de banho, etc.) e igualmente com elementos étnicos (peças decorativas de outras culturas). Este é o meu estilo muito próprio. Certamente que também terás o teu (se tiveres dificuldade em descobri-lo, procura sites ou blogues de decoração na Internet, observa as imagens que disponibilizam e escolhe aquilo com que mais te identificas.

2 - Mantém a casa limpa e organizada
Sabes aquele cheirinho a roupa lavada? Ou a sensação de calma de andar num espaço sem tropeçar em tralha a todo o momento? Estes ambientes podem induzir-nos uma sensação de relaxamento. Mas é óbvio que não devemos cair no extremo. Uma casa é para ser vivida e é normal que haja alguma desarrumação. Uma casa em que não podemos tocar em nada com receio de desarrumar, não é propriamente um lar, está mais para museu. Por isso limpa, organiza, mas sem entrar em excessos.

3 - Elimina a tralha lá de casa
A tralha é tudo o que está a mais, o que realmente não necessitas e nem te faz feliz. Estes objectos em excesso, acabam por te dar trabalho extra a limpar e arrumar (para não falar do tempo que gastas e que poderia ser mais bem empregue), tornam o ambiente opressivo e acabam por «esconder» os objectos que realmente têm um significado especial.

4 - Define um lugar para cada objecto
Esta é uma excelente forma de não te irritares, porque perdes tempo à procura de alguma coisa. Cá em casa utilizo muito este sistema e, em alguns casos o gesto de colocar o objecto no seu sítio está tão automatizado, que quase o coloco lá sem pensar (por ex. quando chego a casa, coloco de imediato a chave no chaveiro - na maioria das vezes nem reparo que o faço). 

5 - Opta por objectos que evoquem as tuas lembranças felizes
Esta é uma forma da tua casa contar a tua história e, em simultâneo te trazer boas recordações. Podes incluir fotografias de família, souvenirs das viagens que fizeste, objectos que evocam a tua infância, uma peça restaurada dos teus avós, etc.

6 - Direcciona o teu dinheiro para o que te poderá proporcionar experiências positivas
Nos últimos anos, tenho investido em experiências positivas (essencialmente viagens), mas confesso que não tinha propriamente pensado em criar este tipo de experiências em casa. E faz sentido... Esta experiências podem ter que ver com receber pessoas queridas, mas também podes criar experiências positivas para ti mesmo(a). A sugestão é que invistas o teu dinheiro por exemplo numa mesa de refeições na varanda (para almoços com família/amigos ou simplesmente para apreciares uma refeição ao ar livre), na criação de uma zona de churrascos, numa cadeira confortável para o recanto da leitura (óptimo para descontraíres), em jogos de mesa (muito bom para os serões em família, especialmente se tens crianças em casa), em velas (para criares um ambiente relaxante), etc.

7 - Não te esqueças das plantas e de outros elementos naturais
Este tipo de elementos melhoram o humor e até contribuem para a saúde das pessoas lá de casa. Podes incorporá-los com vasos de plantas, pequenos troncos de árvore, arranjos florais, aquários, fotos ou pinturas de paisagens, vasos de ervas aromáticas... Se tiveres um jardim, mantêm-o cuidado e com um aspecto bonito.

8 - Resolve os problemas de cada divisão
Pode parecer que não, mas o facto de deixarmos arrastar no tempo a resolução de problemas em casa, acaba por ser uma fonte de stress. Passa por todas as divisões da tua casa e faz uma lista do que há a resolver. Depois regista as tarefas que tens pela frente, na tua agenda (de forma realista, mas de modo a que tudo fique resolvido o mais rápido possível). Eu até tenho um exemplo de um arrastar de situação. Desde há uns tempos que uma das sanitas cá de casa começou a pingar, mas só me lembro disso à noite (quando está tudo em silêncio e a consigo ouvir) e no fim do mês (quando chega a conta da água). Tenho de acabar com este problema irritante, em definitivo.

9 - Cria um refúgio só para ti
Trata-se de um recanto da tua casa, em que podes relaxar sem seres incomodado(a). O meu recanto é sem dúvida a minha varanda. Mesmo no Inverno, quando as condições atmosféricas são más, vou para o quarto e abro as cortinas para a varanda. Mas que características tem de ter este lugar? Tanto pode ser no interior de casa, como no jardim ou varanda, mas deve ter elementos relaxantes: por ex. uma poltrona confortável, uma vista bonita, ser silencioso ou ter sons agradáveis (ex. chilrear de passarinhos, som do mar, etc.)... À parte disto, deve ser um lugar onde consigas ficar a sós (se necessário pede à tua família para não te incomodar durante uns minutinhos), de modo a fazeres algo que realmente gostes e te relaxe (por ex. escrever, ler, meditar, orar, etc.).

10 - Cria o ambiente ideal para cada momento
Com a correria do dia-a-dia, por vezes esquecemo-nos disto. Mas pode fazer toda a diferença... A ideia é chegares a casa e colocares uma música agradável (consoante o teu estado de espírito), acenderes por ex. umas velas, perfumares a casa... Eu também não o faço vezes suficientes, mas é tão bom tomar o pequeno-almoço na minha varanda solarenga, olhar as reluzentes águas do rio e ouvir algo como Michael Bublé. Quando fiz a minha road-trip pela Europa, todos os meus pequenos-almoços foram assim, mesmo em casas de amigos. É tão relaxante! Não sei porque não o faço mais vezes...

Hipócrita!!! Dilma critica 'vale-tudo' e diz que é hora de pensar no Brasil


Presidente discursou durante entrega de moradias do programa Minha Casa Minha Vida, em São Luís (MA)


Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida em São Luís (MA) - 10/08/2015
Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, em São Luís (MA) - 10/08/2015(Roberto Stuckert Filho/PR)
A entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida no Maranhão, nesta segunda-feira, foi transformada em ato de desagravo à presidente Dilma Rousseff. Discursos inflamados a favor da petista foram feitos no terreno habitacional localizado na periferia de São Luís, diante de uma plateia formada por representantes de movimentos de luta por moradia e estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes).
Assombrada pelo fantasma do impeachment, a presidente disse que o momento é de pensar no Brasil, não em partidos políticos ou projetos pessoais e defendeu que o país precisa de estabilidade para superar o momento de dificuldade. "O Brasil precisa, muito mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, pensem no que serve à nação, à população brasileira, e só depois pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais", disse Dilma. "Vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo, seja o governo federal, seja o governo dos Estados, seja o governo dos municípios. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior melhor é a população", acrescentou.
A bancada do PCdoB na Câmara compareceu com seis parlamentares. Houve vaias ao senador Edson Lobão (PMDB-MA) e à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO). A claque empunhava cartazes e placas de apoio à presidente. O ato foi organizado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que começou seu discurso referindo-se a Dilma como "querida companheira".
"Aqui no Maranhão, defendemos e apoiamos o Bolsa Família e, por isso, defendemos e apoiamos o governo de vossa excelência", afirmou Dino, repetindo em seguida a mesma frase citando outros programas federais. "Defendemos a democracia contra qualquer tipo de golpe que é instalado no nosso País neste momento", disse o governador, para a plateia engatar um "Não vai ter golpe".
"Estamos aqui manifestando o que se passa no coração do povo mais pobre deste país. Claro que somos contra a corrupção, defendemos a apuração e a investigação de quem quer que seja que tenha cometido qualquer tipo de coisa errada. Mas separamos as coisas. Defendemos que haja tudo isso, mas com respeito à Constituição, à democracia e às regras do jogo estabelecidas por nossa nação", disse o governador, que definiu o ato como um "abraço à democracia, à liberdade, à Constituição e ao governo da presidente Dilma Rousseff". "Aqui no Maranhão, somos um povo valente e, por isso, defendemos o mandato da presidenta coração valente", encerrou Dino, citando o slogan da campanha de reeleição da petista. "Quem tem parceiros como ele (Dino) tem apoio efetivo e real", retribuiu Dilma.
Militantes da União da Juventude Socialista (UJS) gritavam palavras de ordem como "Não vai ter golpe", "Dilma, guerreira da pátria brasileira", "Renova, renova, renova a esperança. A Dilma é guerrilheira e da luta não se cansa" e "No meu País eu boto fé porque ele é governado por mulher". "Que Deus continue te abençoando. Força, fé e siga na sua luta. Deus é contigo", afirmou o prefeito de São Luís, Edivado Holando Junior (PTC). Houve também manifestações em outras cidades maranhenses que participaram da cerimônia por teleconferência. "Siga firme", disse o prefeito de Caxias (MA), Léo Coutinho (PSB).
Dilma cumpre duas agendas no Maranhão, para onde viajou na manhã desta segunda. Na capital maranhense, entregou 2.020 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Por teleconferência também foram entregues imóveis em outras cidades do Maranhão e de Mato Grosso do Sul, totalizando 4.467 unidades para 17.000 pessoas, um investimento de 239,3 milhões de reais.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-critica-vale-tudo-e-diz-que-e-hora-de-pensar-no-brasil

Dilma pede ajuda a senadores para barrar pauta-bomba


Em jantar no Palácio da Alvorada, presidente fez apelo para que os parlamentares não aprovem propostas que aumentem os gastos públicos em meio ao ajuste fiscal

A presidente Dilma Rousseff recebe os chefes de Estado dos países que integram o Mercosul no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF)
Em encontro, Dilma fez apelo aos senadores contra a pauta-bomba(Evaristo Sá/AFP)
A presidente Dilma Rousseff se encontrou com senadores na noite desta segunda-feira e fez um apelo para que os parlamentares ajudem a barrar as chamadas pautas-bomba, propostas legislativas que impactam os cofres públicos em meio ao ajuste fiscal. A presidente também admitiu que a crise que atinge o país provoca "instabilidade".
Em jantar promovido no Palácio da Alvorada com a presença de 43 senadores da base aliada e 21 ministros, Dilma falou de sua preocupação com projetos que criam gastos permanentes sem a previsão necessária das receitas. No encontro de quatro horas, a presidente não citou diretamente a atuação da Câmara, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo há três semanas e impôs na semana passada duras derrotas ao Planalto na Casa.
"Ela fez um apelo para ter a colaboração do Senado, para que possa ajudar o país neste momento", disse o senador Jorge Viana (PT-AC). Segundo o petista, Dilma não tratou de assuntos específicos como o projeto de lei que reduz a desoneração das empresas, que deve ser votado no plenário do Senado esta semana. No jantar, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), se comprometeram a ajudar o governo na construção de uma agenda de retomada do crescimento e melhoria da situação econômica, e citaram o pacote anticrise apresentado nesta segunda pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a ministros do governo.
Renan, que estava afastado do Planalto desde março, depois de ter se tornado alvo da Lava Jato, tem sinalizado disposição para ajudar Dilmar. "A disposição dele (Renan) é de tentar contribuir com propostas para o país", disse o líder do PT, Humberto Costa (PE).
Encontros - Depois de uma semana de derrotas na Câmara, Dilma tenta reverter a situação em longas reuniões em Brasília. Na noite de domingo, em jantar com ministros, a presidente se comprometeu a fazer uma rodada de conversas com presidentes e líderes partidários para evitar o esfacelamento da base aliada.
(Com Estadão Conteúdo)