quarta-feira 08 2015

Eric Clapton - While my guitar gently weeps (Concert for George)



My Sweet Lord Concert For George



Na guitarra acústica Eric Clapton,
Na guitarra elétrica o filho de George Harrison,
No piano Paul McCartney,
Na primeira bateria Ringo Star,
Na segunda bateria Phill Collins,
Na segunda guitarra elétrica Tom Petty,
No órgão e interpretando a primeira voz o incrível Billy Preston.
Entre as vocalistas do coro esta Linda Eastman, esposa de Paul McCartney.
Também estavam presentes nesse concerto:
Bob Dylan, Ravi Shankar,Jethro Tull e um número enorme de amigos e colegas dos Beatles, assim como todo grupo 'The Cream' de Eric Clapton.

Todos um pouco gordos e enrugados,mas encarnando o melhor do melhor, representativo dos anos 70.

Billy Preston chegou a ser conhecido como o quinto Beatle; foi ele que
sempre tocou o piano e o órgão em todas as gravações dos Beatles.




John Denver & Plácido Domingo in Studio - Perhaps Love (1981)











Em ofício ao TRF, Moro defende manter Marcelo Odebrecht na prisão


Tribunal vai analisar mérito de pedido de habeas corpus do executivo. Juiz encaminhou manifestação em que afirma que liberdade dele representa risco à ordem pública e pode comprometer investigação

Marcelo Odebrecht da construtora Odebrecht é encaminhado para o IML de Curitiba (PR), na manhã deste sábado (20)
Marcelo Odebrecht da construtora Odebrecht é encaminhado para o IML de Curitiba depois de ser preso na Operação Lava Jato(Rodolfo Burher/Reuters)
O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, defendeu nesta quarta-feira que o presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, continue detido em prisão preventiva. A manifestação do magistrado foi enviada ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que vai analisar o mérito de um habeas corpus apresentado pela defesa do executivo.
Ele disse haver indícios de que o empresário participava das irregularidades desvendadas no escândalo do petrolão, como formação de cartel, fraude em licitações e corrupção de agentes, e resumiu: "ninguém está acima da lei". Para Moro, é "improvável" que Marcelo Odebrecht não tivesse conhecimento dos crimes de que a companhia é acusada ou mesmo que as supostas irregularidades fossem iniciativa exclusiva de subordinados da empresa. "O quadro probatório aponta, em cognição sumária, para o envolvimento profundo da Odebrecht no esquema criminoso que comprometeu a Petrobras. As provas têm desde a decretação da prisão apenas se avolumado", afirma o juiz.
Na avaliação de Moro, as provas indiciárias contra a construtora Odebrecht não se resumem a declarações feitas em delação premiada, mas em documentos, como o e-mail em que executivos da empresa discutiram a contratação de navios-sonda e a possibilidade de "sobrepreço" de até 25.000 dólares por dia. Na versão da defesa de Marcelo Odebrecht- ele próprio um dos destinatários da mensagem eletrônica - a palavra "sobrepreço" não seria superfaturamento, mas uma tradução do termo técnico em inglês "cost plus fee", usado pelo mercado para designar valores adicionais cobrados por serviços extrairdinários.
"A referência à mensagem eletrônica do sobrepreço nas sondas, além de indicar possível envolvimento direto de Marcelo no ilícito, o que será avaliado no curso do feito, no mínimo revela, ao contrário do que afirma a Impetração, que ele não se mantinha olimpicamente afastado dos negócios relacionados à exploração de óleo e gás", disse Moro ao defender a manutenção da prisão preventiva.
No ofício enviado ao TRF, o magistrado ainda indica que a Odebrecht poderia ter fechado um acordo de leniência e demitido os funcionários suspeitos de participarem do petrolão. "Se o paciente [Marcelo Odebrecht] não concordasse com os crimes, seria de se esperar a apuração interna dos fatos, a demissão dos subordinados e busca de acordos de leniência, disse. Segundo Moro, mesmo que o empresário seja uma "pessoa conhecida, poderosa e com amigos poderosos", a prisão não foi motivada pela notoriedade do suspeito, mas também não deve ser revogada porque haveria riscos à ordem pública e à própria investigação se ele fosse colocado em liberdade.
O juiz Sergio Moro registra como evidências da participação da Odebrecht no petrolão o mapeamento de 135 telefonemas entre o executivo Rogério Araújo e o operador Bernardo Freiburghaus, apontado pelo Ministério Público como o homem que pagava propinas em nome da empreiteira. E acrescenta: o carregador de malas de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopes, disse em depoimento que o chefe discutia pagamentos de propina com o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar. Alencar, ao lado de Marcelo Odebrecht, está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Investigadores que atuam na força-tarefa da Lava Jato acreditam que ele atuava como distribuidor de vantagens ilícitas em nome da Odebrecht no escândalo do petrolão.

Mario Sergio Cortella Fala Sobre VIDA, MORTE, LONGEVIDADE e VIVER BEM!










Governo já admite derrota no TCU e mobiliza aliados contra processo de impeachment


Primeira iniciativa foi tomada na terça-feira, com a convocação de ministros para explicar as 'pedaladas fiscais' no Congresso

A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Exportações, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (24)
Presidente Dilma Rousseff foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por supostas irregularidades das contas(Bruno Domingos/Reuters)
Ao avaliar que deve ser condenado no julgamento das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em breve, o governo federal iniciou uma estratégia para tentar sensibilizar aliados a não apoiar eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, decorrente da condenação. Numa proposta acertada com o Palácio do Planalto na segunda-feira, a operação do governo na Câmara e no Senado quer angariar apoios a uma eventual decisão desfavorável à petista.
A primeira iniciativa dos aliados ocorreu na terça-feira, com a aprovação de um requerimento para a formação de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e do advogado-geral da União, o ministro Luís Inácio Adams, para explicar um dos principais pontos questionados pelo TCU nas contas de Dilma, as chamadas "pedaladas fiscais" - prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados.
A intenção com a audiência, que deve ser realizada na terça ou na quinta-feira da próxima semana, é que os dois ministros reforcem a defesa do governo e rebatam questionamentos acerca das supostas irregularidades nas contas de Dilma. A movimentação tem por objetivo garantir apoios da desestruturada base aliada em um eventual julgamento do processo de impeachment e, ao mesmo tempo, dar argumentos técnicos para os aliados defenderem o governo. Também como parte da operação em defesa do governo, Barbosa e Adams vão conversar com as bancadas dos partidos da base aliada nos próximos dias.
Na terça-feira, ambos apresentaram à bancada do PT na Câmara dados que mostram que o TCU avaliou como regulares, em anos anteriores, práticas semelhantes às "pedaladas fiscais". "Trazemos ao Congresso que esses apontamentos foram entendidos no passado como regulares. Essa realidade existiu em 2000, 2001, 2002 e assim por diante e foram situações consideradas regulares pelo tribunal", disse Adams. "Toda a atuação fiscal segue a lei vigente em anos anteriores e neste ano também", acrescentou Barbosa, ao deixar o encontro.
O advogado-geral disse que era "oportuno" conversar com os parlamentares, já que o parecer do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. Ele negou que o tribunal esteja agindo politicamente e acrescentou que a decisão do órgão levará em conta a defesa da União.
Na articulação na CAE, o presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), aceitou votar o requerimento do líder do PDT na Casa, Acyr Gurgacz (RO), de convidar Adams, Barbosa e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para o encontro. O pedido de Gurgacz foi votado como item fora da pauta. A praxe do colegiado é apresentar o requerimento em uma reunião e votar apenas na semana seguinte.
"É uma excelente oportunidade para dar publicidade e esclarecer de vez essa história. Não dá para ficar uma situação dúbia, onde comecem a pairar dúvidas sobre as decisões do governo", destacou Delcídio. "O governo está muito seguro, muito consciente das suas justificativas e importante também, o governo vai mostrar que muitas das coisas que estão sendo colocadas, elas foram feitas em outros governos também e ninguém disse nada", completou.
Em blindagem ao Planalto, Delcídio também anunciou que vai convidar para a audiência na comissão somente o procurador do Ministério Público no TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos D'Avila, a pedido do senador tucano Tasso Jereissati (CE). Contudo, disse, ao final da reunião de ontem, que não pretende chamar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que também teve um requerimento de convite aprovado na semana passada a pedido do senador
(Com Estadão Conteúdo)