quinta-feira 04 2015

Dez maneiras de diminuir a barriga


Exercícios e alimentação saudável ajudam a eliminar a maior preocupação estética do verão: a gordura acumulada no abdômen

Dieta medidas da cintura
Manter uma rotina de hábitos saudáveis promete reduzir as medidas da barriga(Thinkstock/VEJA)
Uma barriga saliente causa problemas bem maiores do que o desconforto estético: ela está associada a um risco elevado de diabetes, aumento da pressão arterial e altos índices de triglicérides, gorduras que formam placas que obstruem as artérias.
A boa notícia é que é possível incinerar os pneuzinhos com uma fórmula praticamente infalível: dieta e atividade física. "Assim que começamos a praticar exercícios, a gordura visceral é a primeira a diminuir", explica o endocrinologista João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Isso acontece porque a gordura da barriga tem uma alta taxa de glicólise - isto é, de quebra de gordura, essencial no processo de emagrecimento -, muito maior do que aquela armazenada no braço ou no quadril, por exemplo.
Para fazer com que os benefícios conquistados pela rotina saudável se prolonguem, é preciso manter a regularidade. "O ideal é que esses hábitos não sejam parte apenas de um 'projeto verão', mas de um projeto de verão a verão, ou seja, o ano todo", orienta Salles.

Corra, pedale ou nade

Exercícios aeróbicos como corrida, ciclismo e natação aceleram o metabolismo do corpo, contribuindo para a queima de gordura. Segundo Rodrigo da Silva, educador físico da academia Smart Fit, meia hora por dia de exercícios aeróbicos garante resultados visíveis depois de dois a três meses de prática regular. "Se a pessoa pode passar uma hora em uma esteira ou bicicleta, melhor ainda", explica. A intensidade varia de acordo com o condicionamento físico de cada um: sedentários devem começar com caminhadas leves até adquirir condicionamento suficiente para começar a correr e perder ainda mais calorias.

Não se restrinja aos abdominais

Fazer meia hora de abdominais por dia na esperança de conquistar uma barriga definida é uma prática comum nas academias. De fato, o exercício fortalece o músculo do abdômen e ajuda a corrigir a postura, mas não é suficiente para queimar a gordura da região. "O ideal é aliar os abdominais a alguma atividade aeróbica, que auxilia na perda de gordura", diz o educador físico Rodrigo da Silva. "Os músculos da barriga são mais resistentes que os outros. Por isso, eles podem ser trabalhados todos os dias, e não apenas em dias alternados."

Consuma açúcares e gorduras com moderação

A regra é clara: só se exercitar, sem revisar a dieta, não adianta. Para os exercícios fazerem efeito, é preciso evitar alimentos altamente calóricos, como gorduras e doces — incluindo bebidas adocicadas, como alguns sucos industrializados e refrigerantes.

Passe longe da cerveja

A expressão popular “barriga de chope” não é todo errada. As calorias da cerveja (cerca de 200 por copo) se transformam em gordura e se acumulam na região abdominal. Os homens, que têm mais propensão do que as mulheres para armazenar gordura no abdômen, são os principais alvos. “É claro que a barriga de chope não é um resultado só da cerveja, mas com certeza seu consumo contribui bastante”, explica o endocrinologista João Eduardo Salles.
Inclua fibras e proteínas no cardápio

Inclua fibras e proteínas no cardápio

Alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e verduras, e em proteínas, como ovos, peixes e carnes magras, prolongam a sensação de saciedade, diminuindo o apetite por guloseimas que podem se acumular em forma de gordura na região abdominal.

Arrume a postura

Ter uma postura errada pode dar a impressão de que a barriga é maior do que seu tamanho real. Exercícios que ajudam a corrigir a postura, como pilates ou ioga, não influenciam diretamente na perda de gordura, pois queimam poucas calorias, mas endireitam as costas, o que puxa a barriga para dentro.

Evite comidas congeladas

As comidas congeladas, além de cheias de gordura saturada, também costumam ter um alto teor de sódio para prolongar sua durabilidade. O sódio em excesso facilita a retenção de líquidos, um dos fatores responsáveis pela sensação de inchaço na barriga.

Mantenha uma rotina ativa

Para perder barriga, o ideal é se exercitar com regularidade, ao menos meia hora por dia. Para aqueles que não têm esse tempo disponível, manter uma rotina ativa já ajuda — um estudo de 2012 revelou que, no Brasil, o sedentarismo crescente ameaça formar a primeira geração de jovens que viverão menos do que seus pais. Alguns hábitos simples para combater o sedentarismo são trocar o elevador pela escada, estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho do que o normal ou levar o cachorro para passear.

Conheça seu metabolismo

Alterações hormonais influenciam a tendência de ganhar ou perder peso. Um exemplo é o hipotireoidismo: caracterizado pela baixa produção do hormônio tiroxina pela glândula tireoide, que regula o metabolismo, a doença facilita o acúmulo de gordura no corpo. Além disso, o simples fato de ser homem ou mulher conta pontos — de modo geral, as mulheres costumam ter maior tendência a engordar, por possuir um metabolismo mais lento que o dos homens. Por isso, é importante conhecer o próprio metabolismo e conversar com um médico para receber orientações específicas.

Combata o stress

Má alimentação e sedentarismo não são os únicos responsáveis pelo ganho de peso e, consequentemente, pelo acúmulo de gordura na região abdominal – o stress também pode surtir esse efeito, e não somente pelo fato de pessoas estressadas serem mais propensas a comer em maior quantidade. O stress induz o corpo a liberar cortisona, um hormônio que está associado à obesidade. Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que indivíduos mais sensíveis ao stress liberam maiores níveis de cortisona no organismo e são mais propensos a ter excesso de peso, pressão alta e níveis elevados de colesterol e açúcar no sangue.
*Fonte: João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e Rodrigo da Silva, educador físico da academia Smart Fit

Oito regras para ganhar massa muscular


Algumas medidas ajudam a aumentar os músculos, entre elas seguir uma alimentação adequada e exercitar-se no mínimo três vezes por semana


Massa muscular: manter a frequência da atividade física é um dos segredos para aumentar os músculos
Massa muscular: manter a frequência da atividade física é um dos segredos para aumentar os músculos(Thinkstock/VEJA)
Os benefícios do ganho de massa muscular vão muito além da estética. O tecido da chamada massa magra apresenta uma atividade metabólica mais acelerada do que a do tecido gorduroso. Portanto, quanto maior o aumento da massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo, o que impacta positivamente todas as funções fisiológicas do organismo: do sono à eliminação de gordura corporal e controle do colesterol.
Porém, engana-se quem pensa que a gordura é capaz de se transformar em músculo e vice-versa. Ou seja: emagrecer não implica necessariamente ganho de músculos. "São dois processos diferentes, e os estímulos que levam a cada resultado são distintos", explica o fisiologista da Unifesp Turíbio Leite de Barros. "Queimar calorias exige um aumento do metabolismo de todo o corpo, que usa o seu combustível para remover a gordura estocada. E isso acontece com os exercícios aeróbicos."
O processo do corpo que leva ao aumento da massa muscular, por outro lado, acontece dentro das células do músculo. Quando uma pessoa realiza um exercício de força em um determinado grupo muscular, ela ativa enzimas presentes dentro dessas células que são responsáveis pela síntese de proteína. "Com as enzimas trabalhando em ritmo mais acelerado, aumenta-se a velocidade da síntese de proteínas. E essas proteínas são o que chamamos depois de massa muscular", diz Barros.
Bom para todos - Segundo o médico, todas as pessoas têm condições de aumentar a massa muscular, mas não na mesma intensidade. "Existem diferenças genéticas que aumentam ou diminuem a propensão a ganhar músculos. A genética de cada um leva a resultados diferentes, mesmo que dois indivíduos sigam o mesmo programa de atividades", diz. Uma maior ou menor propensão a engordar, no entanto, não interfere na capacidade de uma pessoa aumentar sua massa muscular. "Há pessoas com facilidade para emagrecer que, no entanto, têm dificuldades em aumentar os músculos, por exemplo", explica Barros.
Para especialistas, uma pessoa que segue as recomendações para ganho de massa muscular apresenta resultados visíveis após, em média, oito a dez semanas. No entanto, alcançar os objetivos não significa que uma pessoa possa deixar de praticar exercícios físicos sem perder o que foi conquistado. "É difícil determinar quando uma pessoa começa a perder massa muscular depois de deixar de se exercitar, mas é muito rápido. Os músculos não se mantêm como estão espontaneamente."
Faça algum tipo musculação

Faça algum tipo musculação

Fazer musculação não significa necessariamente levantar peso em máquinas de academia. "Musculação é um termo genérico que significa qualquer atividade que promova um estímulo localizado em determinados grupos musculares", explica Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp e fisiologista do Instituto Vita. "O tipo de exercício mais comum para aumentar a massa muscular é o levantamento de peso. Mas outras atividades também são eficazes, embora muitas vezes promovam aumento da massa muscular em menor escala. A corrida, por exemplo, é um exercício aeróbico, mas que fortalece a musculatura dos membros inferiores.”

Evite exercícios aeróbicos antes dos musculares

Se a prioridade é ganhar massa muscular, o ideal é fazer o treino de força antes ou intercalado com os exercícios aeróbicos, como a corrida. "A pessoa terá mais energia para puxar peso se começar pela musculação. Quando for para a esteira, estará com o corpo aquecido, o que elevará a queima de calorias e gordura", diz Vladimir Modolo, educador físico e mestre em fisiologia pela Unifesp. "Se ela fizer o contrário, o corpo vai demorar mais para começar a queimar calorias no exercício aeróbico e ficará mais cansado para o treino de musculação, de modo que o rendimento será pior." Para o fisiologista Turíbio Leite de Barros, treinos que intercalam exercício aeróbico com trabalho de força, como os circuitos, 

Varie os exercícios

"Nosso organismo sempre trabalha para que o exercício seja confortável para ele", explica Vladimir Modolo. Isso é ruim porque, na zona de conforto, os músculos não crescem. "Algumas estratégias para driblar esse mecanismo incluem aumentar o peso dos exercícios e trocar o tipo de atividade para um grupo muscular a cada três ou quatro semanas. Assim, o organismo sempre estará em busca de adaptação."

Dê descanso ao músculo

Embora a prática de atividade física tenha de ser frequente, o mesmo grupo muscular não deve ser exercitado dois dias seguidos. "A musculação causa microlesões no músculo. O dia de descanso é importante para que a proteína chegue ao músculo e o regenere, levando ao aumento da massa muscular", diz o educador físico Vladimir Modolo. "Sem o dia de descanso, não há tempo para o músculo se recuperar." Se o treino for diário, é necessário alternar o trabalho de cada grupo muscular. "Deve-se, por exemplo, exercitar os braços em um dia e as pernas no outro", explica Turíbio Leite de Barros.

Alimente-se adequadamente

O corpo precisa de energia para se exercitar. Antes da atividade física, carboidratos são bem-vindos, de preferência os complexos, como batata doce e pão integral, não o açúcar simples. Depois do exercício, o corpo precisa repor a energia que gastou com mais carboidrato, e restaurar a integridade do músculo, função exercida pela proteína. "Uma pessoa normal deve ingerir, em média, 1 grama de proteína por quilo de seu peso total. Mas quem deseja aumentar a massa muscular pode elevar essa ingestão para 1,5 a 2 gramas de proteína por quilo de peso", diz Vladimir Modolo. Evitar gordura, açúcar e sal – regra que vale para praticamente qualquer pessoa – é especialmente importante para quem quer conquistar músculos.

Comece aos poucos

Pessoas que não estão acostumadas a praticar musculação não devem iniciar um treino de hipertrofia de cara, por mais que o objetivo seja ganhar massa muscular. "O ideal é que os exercícios musculares comecem com um maior número de repetições e pouco peso. Com o tempo, a tendência é que esse quadro se inverta: o peso aumenta e as repetições diminuem", diz Turíbio Leite de Barros. Iniciantes costumam iniciar o treino com três séries de doze a quinze repetições.
Fontes: Turíbio Leite de Barros, fisiologista do Instituto Vita e da Unifesp, e Vladimir Bonilha Modolo, educador físico e mestre em fisiologia pela Unifesp

Distúrbios do sono podem elevar em até cinco vezes risco de morte por câncer


Estudo é o primeiro a associar problemas respiratórios graves, como apneia obstrutiva, à morte por câncer

Falta de sono
Apneia do sono acontece quando há paradas na respiração enquanto uma pessoa dorme(Stockbyte/Thinkstock/Thinkstock)
Pessoas que apresentam algum distúrbio respiratório grave durante o sono, como ronco ou apneia obstrutiva, podem ter até cinco vezes mais chances de morrer por câncer do que aquelas que não sofrem do problema. Essa é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e apresentado neste domingo na Conferência Internacional da Sociedade Americana Torácica, em San Franciso.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Sleep disordered breathing and cancer mortality: results from the Wisconsin Sleep Cohort Study
Onde foi divulgada: Conferência Internacional da Sociedade Americana Torácica, San Franciso
Quem fez: Javier Nieto, Paul Peppard, Terry Young, Laurel Finn, Khin Mae Hla e Ramon Farré
Instituição: Universidade de Wisconsin, Estados Unidos
Dados de amostragem: 1.522 pessoas inscritas em um estudo sobre distúrbios do sono
Resultado: Ter algum distúrbio respiratório grave do sono, como apneia obstrutiva, aumenta em 4,8 vezes as chances de mortalidade por câncer
A forma mais comum dos distúrbios respiratórios é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono e esse problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. Pesquisas anteriores já haviam associado esse tipo de desordem também a doenças cardiovasculares e depressão, mas essa é a primeira vez em que uma pesquisa indica que distúrbios do sono podem ter relação com o câncer.
Nesse trabalho, a equipe analisou dados recolhidos ao longo de 22 anos de 1.522 pessoas inscritas em um levantamento sobre problemas respiratórios durante o sono feito no estado americano de Wisconsin. Esses indivíduos passaram por testes de sono e de respiração a cada quatro anos. Com base nessas informações, os pesquisadores verificaram que essas pessoas tinham um risco 4,8 maior de morrerem por câncer do que os indivíduos que não tinham nenhum problema respiratório relacionado ao sono.
Segundo o coordenador do estudo, Javier Neto, trabalhos adicionais devem ser feitos para que os resultados passem a ser relevantes na prática clínica. "Se a relação entre distúrbios respiratórios do sono e mortalidade por câncer for validada em pesquisas futuras, os médicos poderão indicar diagnóstico e tratamento para prolongar a vida de pacientes com câncer", afirma o pesquisador.
Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre distúrbio do sono:
Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).
O que é distúrbio do sono?
É verdade que não se deve acordar sonâmbulos?
É comum falar enquanto dormimos? Quais as causas disso?
Dormir depois do almoço faz bem à saúde?
A alimentação tem alguma influência na qualidade do sono?
Como é feito o diagnóstico dos transtornos do sono?
A quantidade mínima de sono por noite varia por pessoa? Por quê?
Todo sono é reparador?
Que cuidados devem ser tomados com medicamentos que causam sonolência?
  • O que é distúrbio do sono?
  • É verdade que não se deve acordar sonâmbulos?
  • É comum falar enquanto dormimos? Quais as causas disso?
  • Dormir depois do almoço faz bem à saúde?
  • A alimentação tem alguma influência na qualidade do sono?
  • Como é feito o diagnóstico dos transtornos do sono?
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  • Todo sono é reparador?
  • Que cuidados devem ser tomados com medicamentos que causam sonolência?
Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).
Qual melhor ambiente para dormir?
Existe algum tipo de alimento capaz de ajudar a dormir?
É possível combater a insônia sem a utilização de medicamentos?
Quem tem insônia deve evitar atividades estimulantes antes de dormir?
Além de cafeína, quais outras substâncias podem atrapalhar o sono?
  • Qual melhor ambiente para dormir?
  • Existe algum tipo de alimento capaz de ajudar a dormir?
  • É possível combater a insônia sem a utilização de medicamentos?
  • Quem tem insônia deve evitar atividades estimulantes antes de dormir?
  • Além de cafeína, quais outras substâncias podem atrapalhar o sono?
Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).
Quais problemas na região do nariz estão relacionadas ao ronco?
O que causa o ronco?
Existe tratamento definitivo para o ronco?
A apneia pode levar a uma parada respiratória?
Quais os tratamentos para a apneia obstrutiva do sono?
  • Quais problemas na região do nariz estão relacionadas ao ronco?
  • O que causa o ronco?
  • Existe tratamento definitivo para o ronco?
  • A apneia pode levar a uma parada respiratória?
  • Quais os tratamentos para a apneia obstrutiva do sono?
  • Dúvidas gerais
  • Insônia
  • Ronco e apneia
*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

Resistência muscular protege o coração de pré-adolescentes


Pesquisa concluiu que jovens de 10 a 12 anos com maior força muscular apresentam menos fatores de risco para doenças cardíacas e diabetes

Chegar à pré-adolescência com uma boa resistência muscular ajuda a evitar doenças cardíacas e metabólicas
Chegar à pré-adolescência com uma boa resistência muscular ajuda a evitar doenças cardíacas e metabólicas(Thinkstock/VEJA)
Pré-adolescentes que têm uma maior resistência muscular correm menos risco de sofrer doenças cardíacas e diabetes ao longo da vida, concluiu uma pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista médica Pediatrics. O estudo mostrou que, ao contrário do que muitos especialistas pensam, o peso, o sedentarismo e uma capacidade cardiorrespiratória ruim não são as únicas causas diretas de distúrbios do coração e do metabolismo na adolescência.
A pesquisa, desenvolvida na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, avaliou cerca de 1 400 meninos e meninas de 10 a 12 anos de idade. Os autores levaram em consideração aspectos como percentual de gordura corporal, níveis de glicose e colesterol no sangue e pressão arterial de cada jovem.
O estudo revelou que jovens com maior resistência muscular tendem a apresentar um menor índice de massa corporal (IMC), menor percentual de gordura no corpo, uma circunferência abdominal mais reduzida e uma melhor capacidade cardiorrespiratória do que os outros pré-adolescentes. Todos esses aspectos são levados em consideração na hora de calcular o risco de uma pessoa ter problemas cardio metabólicos.
Segundo os pesquisadores, esses resultados mostram a importância de se elaborar estratégias que não apenas mantenham um IMC saudável entre os jovens, mas que melhorem a resistência muscular deles. "Exercícios, esportes e até mesmo atividades recreativas que ajudam a adquirir força muscular deveriam complementar as intervenções de emagrecimento entre crianças e adolescentes", diz Mark Peterson, pesquisador do Departamento de Medicina Física e Reabilitação da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Cinco passos para sair do sedentarismo e começar a se exercitar


A falta de planejamento e a expectativa de cumprir metas impossíveis podem acabar com os planos de uma pessoa começar uma vida mais saudável. Felizmente, há formas de evitar que a mudança vá por água abaixo




Caminhada é ótima atividade física
Atividade física: Sedentários devem ingressar devagar nos exercícios para evitarem lesões(Thinkstock/VEJA)
O sedentarismo está entre os dez principais fatores de risco que ameaçam a saúde, segundo uma pesquisa sobre a carga global de doenças feita em 2010. Outro extenso estudo, feito na Austrália e publicado em 2012, provou que o sedentarismo não só provoca doenças, como encurta a vida. A pesquisa avaliou mais de 200 000 pessoas acima de 45 anos e descobriu que as mais sedentárias tinham duas vezes maiores chances de morrer em um período de três anos do que os sedentários que se exercitavam mais.
Os potenciais prejuízos do sedentarismo e os efeitos benéficos da prática de atividade física são bons motivos para começar a se exercitar. Mas é comum que pessoas desacostumadas à prática de exercícios se sintam desmotivadas pouco depois de iniciar alguma atividade - e voltem para o sofá. Em muitos casos, isso acontece por um mau planejamento. São armadilhas comuns escolher uma modalidade com a qual não se identifique, não adaptar os horários dos exercícios à rotina ou traçar metas impossíveis de serem alcançadas. Conheça as melhores estratégias para sair do sedentarismo de vez.

Cinco passos para sair do sedentarismo


Avalie o seu físico

Avalie o seu físico


Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios. Esse teste pode ser feito por um profissional de educação física. Já pessoas sedentárias com mais de 40 anos ou que tenham algum fator de risco, como sobrepeso e hipertensão, devem agendar uma consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física. "Há recursos que traçam o perfil do indivíduo e permitem dizer se ele pode fazer exercícios mais intensos ou se deve optar pelos moderados", diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros. Trata-se de testes como o cardiopulmonar, que mede a aptidão cardiorrespiratória, e o ergométrico, que avalia o coração em situação de stress, geralmente com o paciente se movimentando em uma esteira ou bicicleta estacionária.

Estabeleça metas realistas

Estabeleça metas realistas

Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. "Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso", diz Renato Dutra. O ideal, segundo o educador físico, é estabelecer objetivos de curto (um a três meses), médio (quatro a seis meses) e longo prazo (um a dois anos). "Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado." Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.
Escolha um exercício prazeroso

Escolha um exercício prazeroso

É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. "Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique", diz Renato Dutra. "Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida."
Comece devagar

Comece devagar

Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. "Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.

Persista nos novos hábitos


É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. "Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.
Fontes: Renato Dutra, educador físico e diretor técnico da Run&Fun Assessoria Esportiva; Clínica Mayo; Turíbio Leite de Barros, fisiologista do esporte e coordenador do Instituto Vita