segunda-feira 22 2014

Aposente-se com Imóveis

Já começou a investir em sua própria previdência?
Como você tem organizado esses investimentos até o momento?
Essa é uma primeiras das perguntas que eu faço às pessoas que acompanham os relatórios de aposentadoria da Empiricus.
Tenho uma estatística formada pelas respostas. Em aproximadamente 44% dos casos, o leitor cita pelo menos um tipo de patrimônio imobiliário. Para aqueles com mais de 35 anos, a proporção salta acima de 56%.
Só para esclarecer: não vale falar da casa em que você mora, nem do apartamento na praia. A resposta admite apenas imóveis detidos para fins de investimento.
Não há surpresa nesses percentuais elevados. Imóveis combinam perfeitamente com estratégias de enriquecimento em longo prazo, por casarem rendimentos recorrentes com valorização do capital investido.
O curioso é que mesmo quem não cita imóveis gostaria de citar, pois coloca a categoria como resposta de outra das perguntas que eu faço: quais investimentos você imagina como ideais para compor um plano perfeito de aposentadoria?
O brasileiro gosta de investir em imóveis, e tem razões históricas para justificar esse gosto. Há de ter razões futuras também.

Ex-gerente da Petrobras diz ter alertado Graça Foster pessoalmente










Dilma defende Graça e diz que demissão não é necessária(o que será necessário para que esta vergonha seja extinta)?

o que será necessário para que esta vergonha seja extinta???

Planalto

Situação da presidente da estatal está cada vez mais delicada. Mas a presidente diz que ainda espera prova contra a amiga, que teria sido avisada de desvios
A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff (Pedro Ladeira/Folhapress)
No dia seguinte à entrevista em que a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa afirma ter alertado pessoalmente Graça Foster sobre esquemas de corrupção na estatal, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa da amiga e afirmou que o seu afastamento não é “necessário” – ou seja, Dilma deve deixar a chefe da estatal sangrando em meio ao escândalo bilionário de corrupção.
Em café da manhã com jornalistas nesta segunda-feira, Dilma disse que Graça colocou o cargo à disposição do governo, mas ponderou que não pretende alterar a diretoria da Petrobras – apenas o Conselho de Administração do órgão, do qual já foi presidente. “Eu falei pra ela (Graça Foster) que, do meu ponto de vista, isso não era necessário. É óbvio que o cargo de todas as pessoas do governo estão a minha disposição. O fato de isso ocorrer (Graça colocar o cargo à disposição) é uma consideração comigo, é um ato que se podia chamar de educação política por parte da Graça", disse Dilma.
Para a presidente, faltam provas que justificariam o afastamento da chefe da Petrobras. "Tem de ter alguma prova apresentada sobre qualquer conduta da Graça Foster. Eu conheço a Graça, sei da sua seriedade e da sua lisura. Acho que é importante saber qual é a prova que se apresentou (contra a presidente da Petrobras)”, afirmou.
A pressão pela demissão de Graça Foster e de toda a diretoria da Petrobras aumentou após a ex-gerente Venina da Fonseca afirmar que ela foi informada sobre as irregularidades em contratos firmados pela estatal. "Eu estive com a presidente pessoalmente quando ela era diretora da área de gás e energia. Discutimos o assunto. Foi entregue uma documentação com uma denúncia na área de comunicação", disse ela em entrevista exibida na noite deste domingo no Fantástico, da TV Globo.
A declaração contraria posicionamento público da Petrobras, que, na última terça-feira, afirmou que a ex-gerente só havia feito afirmações vagas em mensagens e que Graça Foster só foi alertada sobre irregularidades em um e-mail enviado em 20 de novembro deste ano, após a demissão da funcionária.
Fantástico mostrou um e-mail que Venina enviou para Graça Foster em outubro de 2011 em que ela se queixava sobre os técnicos da empresa estarem sendo passados para trás e sobre o "esquartejamento" de projetos para dificultar a fiscalização. Na época do e-mail, Graça Foster era diretora de gás e energia. Ela assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2012.
Reforma ministerial – No encontro com jornalistas, Dilma também informou que vai consultar o Ministério Público para confirmar a nova composição ministerial de seu segundo mandato. Na esteira do escândalo do petrolão, que já envolve dezenas de políticos, a presidente teme enfrentar maior desgaste ao acomodar no alto escalão alguém envolvido no esquema de corrupção.
"Eu vou perguntar: 'há algo contra fulano que me impeça de nomeá-lo?' Só isso. Eu não quero saber o que ele não pode me dizer", afirmou a presidente. "Eu consultarei o Ministério Público mais uma vez, para qualquer pessoa que eu for indicar”, disse. Dilma afirmou ainda que não tem conhecimento da lista de nomes citados nos processos de delação premiada. "Eu só vou achar que é oficial no dia em que o procurador me disser que é oficial", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)

Ex-gerente da Petrobras afirma que alertou pessoalmente Foster sobre irregularidades

Lava Jato

Durante entrevista ao 'Fantástico', da TV Globo, Venina Velosa da Fonseca fez apelo para que outros funcionários também denunciem a corrupção na estatal

Venina Velosa da Fonseca, em entrevista ao 'Fantástico'
Venina Velosa da Fonseca, em entrevista ao 'Fantástico' (Reprodução/TV Globo/VEJA)
A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca afirmou em entrevista exibida na noite deste domingo pelo Fantástico, da TV Globo, que alertou pessoalmente a presidente da empresa, Graça Foster, sobre irregularidades em contratos. "Eu estive com a presidente pessoalmente quando ela era diretora da área de gás e energia. Discutimos o assunto. Foi entregue uma documentação com uma denúncia na área de comunicação", disse ela.

Na última terça-feira, a Petrobras afirmou que a ex-gerente só havia feito afirmações vagas em mensagens e que Graça Foster só foi alertada sobre irregularidades em um e-mail enviado em 20 de novembro deste ano, após a demissão da funcionária. Só que o Fantástico mostrou um e-mail que Venina enviou para Graça Foster em outubro de 2011 em que ela se queixava sobre os técnicos da empresa estarem sendo passados para trás e sobre o "esquartejamento" de projetos para dificultar a fiscalização. Na época do e-mail, Graça Foster era diretora de gás e energia. Ela assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2012.

Na entrevista, Venina também disse que alertou seguidamente Paulo Roberto Costa, José Raimundo Brandão Pereira, José Carlos Cosenza e o ex-presidente Sergio Gabrielli sobre irregularidades, como pagamento de serviços não prestados e contratos que aparentavam estar superfaturados. "Informei a todas as pessoas que eu achei que poderiam fazer algo para combater aquele processo que estava se instalando dentro da empresa".

A ex-gerente relatou que outros funcionários conhecem as irregularidades na empresa. Ela disse esperar que eles também denunciem o que sabem. "Espero que os empregados criem coragem e comecem a reagir", disse. Venina afirmou que não tem a intenção de "derrubar" ninguém. "Eu quero uma empresa limpa. Eu quero que os funcionários tenham orgulho", disse ela.

A ex-gerente declarou que recebeu "várias ameaças" quando trabalhava na Petrobras e começou a apurar as irregularidades. "Se eu tivesse participado de algum esquema eu não estaria aqui denunciando." Emocionada, Venina lembrou durante a entrevista sobre seu afastamento e sua realocação em Cingapura, logo depois de fazer as primeiras denúncias. "Eu tinha uma família, um marido, um apartamento. O que eles fizeram foi me afastar para Cingapura", disse.

O papel de Venina nas denúncias foi revelado no dia 12 de dezembro. Reportagem do jornalValor afirmou que a ex-gerente prestou depoimento ao Ministério Público Federal em Curitiba, que investiga os escândalos envolvendo contratos da empresa. Venina da Fonseca ocupou vários cargos na Petrobras nos últimos 24 anos. Em 2004, ela se tornou gerente executiva da Diretoria de Refino e Abastecimento quando passou a trabalhar na área de abastecimento com o então diretor Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato.

Depoimento - Venina prestou novo depoimento na manhã da última sexta por cinco horas seguidas ao Ministério Público e desmentiu a Petrobras e disse que os altos diretores da companhia, incluindo a presidente da Petrobras Graça Foster, foram avisados previamente por ela e sabiam pelo menos desde 2009 de irregularidades e desvios de recursos na estatal.

Ela depôs na condição de testemunha de acusação e sob juramento e apresentou às autoridades notas fiscais, cópias de e-mails, atas de auditoria, relatórios internos da petroleira e deixou com o Ministério Público até seu próprio computador pessoal, com detalhes de como foram celebrados contratos na companhia. A ex-funcionária vai ser ouvida pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na Primeira Instância, em fevereiro.