domingo 07 2014

Claude Oscar Monet - Biografia

1840 - 1862
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a
pintar ao ar livre
Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.

1862 - 1883
Novamente em Paris, Monet voltou a estudar, desta vez no estúdio Gleyre, onde conheceu Bazille, Renoir e Sisley, com quem formou o grupo dos Impressionistas
Mais tarde se juntaram Manet, Degas, e Morisot. O escritor Zola era amigo do grupo e sempre os apoiava. Da primeira exposição do grupo participaram também Boudin, Pissaro e Cézanne entre outros. A terceira mostra do grupo contou com a presença de Gaugin
Em Paris também conheceu Camille Doncieux por quem se apaixonou. A ajuda que seu pai lhe enviava foi cortada quando ele descobriu que Monet e Camille estavam morando juntos. Foram tempos difíceis, de pouco dinheiro. As pressões e as dificuldades foram tantas que o casal acabou se separando. Em 1867 Camille dá à luz o primeiro filho do casal: Jean. No ano seguinte, vivendo miseravelmente, Monet tenta o suicídio
Apesar das dificuldades, Monet e Camille se reencontram e casam. Com o início da Guerra Franco-Prussiana Monet refugia-se na Inglaterra para não ter que se alistar. Camille segue depois. Em Londres, pinta suas cenas londrinas, entre elas a série do Parlamento. Conhece Durand-Ruel, que atraído pela pintura impressionista passa a investir no no grupo. Com o fim da guerra, Monet retorna à França, indo morar em Argenteuil onde recebe a notícia que seu amigo Bazille morrera em combate. A derrota da França dá início a um período de instabilidade política que marca o fim do império e a volta ao sistema republicano. Em 1874 Monet e seus amigos realizam uma Claude Monet. Self-Portrait. Detail.exposição que marca o início do movimento impressionista. O evento não é bem recebido, os quadros são ridicularizados. A crítica chamou o grupo de Impressionistas. Uma ironia em relação a um quadro de Monet chamado Impressão: o Sol se levanta. Com isso queriam dizer que os quadros não passavam de uma primeira impressão, um rascunho. Sem conseguir vender seus quadros, Monet e sua família vivem na pobreza. No ano seguinte os Impressionistas promovem uma venda pública de seus quadros no Hotel Drouot, sem muito sucesso.
Em 1876 Monet conhece Ernest Hoschedé e sua esposa Alice, que se tornam seus admiradores. Neste ano Durand-Ruel organiza a segunda mostra dos impressionistas em sua galeria mas os colecionadores ainda não aceitavam aquele novo estilo de pintura e a exposição resultou em novo fracasso. Em 1877 os negócios de Hoschedé quebram. Ele foge para a Bélgica deixando a mulher e os filhos
Em 1878 nasce o segundo filho, Michel. Monet e sua família mudam-se para Vétheuil juntamente com Alice. Surgem as primeiras críticas favoráveis ao movimento impressionista. Os anos de pobreza haviam arrasado a saúde de Camille que tendo contraído tuberculose veio a falecer em 1879. O prestígio de Monet continuava crescendo e no ano seguinte Durand-Ruel realizou com sucesso uma exposição dos impressionistas em Nova York.

1883 - 1900Depois de ter experimentado anos de extrema pobreza, Monet começa a prosperar. Em 1883 aluga uma casa em Giverny. Em 1887 expõe novamente em Nova York. Em 1890 a casa é comprada e em 1891 Monet conclui Os Montes de Feno e a série de paisagens do rio Epte. Nesse mesmo ano morre Ernest Hoschedé. Em 1892 Monet e Alice casam-se. Cuidar do jardim torna-se uma de suas atividades preferidas, são contratados seis jardineiros para ajudá-lo nesse trabalho. É 1893 é comprado também um terreno vizinho onde Monet constrói o jardim aquático, que seria sua grande fonte de inspiração nos anos seguintes. Em 1894 conclui a série da Catedral de Rouen e durante o verão de 1896-97 pinta paisagens do Rio Sena, retomando um tema do início de sua carreira.

1900 - 1926
No início do século, Monet visita vários países europeus. Na Inglaterra onde já estivera, pinta uma série de paisagens do Rio Tâmisa. A partir de 1907 tem problemas com a visão. Com a evolução da doença suas telas tornam-se quase abstratas
Em 1911 morre Alice e três anos mais tarde Jean, seu primeiro filho. Tem início a Primeira Grande Guerra. Em sua casa em Giverny Monet dedica-se exclusivamente à pintura. Seu tema preferido passa a ser o seu jardim. Com a construção de um estúdio em 1916 ele começa a pintar as Ninféias. Com o fim da guerra, em 1918, Monet doa as telas ao governo francês. Estes quadros são expostos num espaço construído especialmente para eles no Museu de Orangeries, em Paris. Em 1923 Monet está quase cego, é operado da catarata e passa a usar óculos. Em 5 de Dezembro de 1926 morre , em Giverny

http://www.tci.art.br/monet/Biografia.htm

Portugual lança obra completa de Vieira, o imperador da lígua portuguesa

Cultura

Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697
Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697 (Arquivo/Divulgação)
Portugal recupera uma das figuras mais importantes da literatura em português, o padre jesuíta Antonio Vieira, com o lançamento de sua obra completa, formada por 30 volumes e mais de 20 mil páginas.
Referência da história luso-brasileira, Vieira, que nasceu em Portugal e morreu no Brasil, permanece à sombra de Luiz Vaz de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago, os mais famosos representantes da literatura portuguesa, muito embora seu manejo da língua inigualável.
Admirado especialmente por Pessoa, que chegou a defini-lo como "o imperador da língua portuguesa", o padre Antonio Vieira teve uma vida longa e prolífica — viveu 89 anos, entre 1608 e 1697 — que o levou a praticar, à parte da literatura, a oratória e a filosofia.
O legado desta polifacética figura, uma das mais influentes no século XVII, chega aos leitores em língua portuguesa em 30 volumes, oficialmente lançado em Lisboa pela editoria Círculo de Letras.
"Mais que um indivíduo, é uma multiplicidade de heterônimos em carne e osso", definiu José Viriato Soromenho-Marques, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição que liderou o projeto de pesquisa e publicação da obra de Vieira.
O religioso atuou como representante dos interesses de Portugal nas negociações com a França e os Países Baixos em conflito pelos territórios brasileiros, pregou no Brasil e na corte real portuguesa, e escreveu mais de 20 mil páginas, reunidas nestes 30 volumes da coleção.
O projeto, um esforço conjunto de 52 pesquisadores portugueses e brasileiros, é, segundo a editora, um dos mais ambiciosos da história literária portuguesa.
"Ninguém antes dele e nem depois dele fez tanto com as palavras e pelas palavras. Sem Vieira, não teríamos a língua que temos", escreveu em comemoração ao lançamento Antonio Sampaio da Novoa, ex-diretor da Universidade de Lisboa.
Vieira nasceu em Lisboa em 6 de fevereiro de 1608 e viveu como missionário, diplomata e orador, entre Portugal e Brasil, onde foi educado e iniciou sua vida como religioso, ingressando na Companhia de Jesus, a grande responsável por levar o cristianismo às colônias ultramarinhas portuguesas.
O jesuíta foi um transgressor em sua época, defendeu os direitos e condenou a escravidão dos indígenas, com quem conviveu e aprendeu o tupi.
O padre também apoiou os judeus, ao advogar pela abolição da distinção entre cristãos velhos e cristãos novos, estes últimos judeus rendidos ao cristianismo perseguidos pela Inquisição.
No Brasil, onde Vieira é conhecido também como "Paiaçu" (pai grande, em tupi), teve uma influência significativa no Barroco brasileiro e foi um dos mais importantes críticos do colonialismo.
"Vieira teve um papel fundamental na criação do conceito de condição humana, com sua visão universalista do homem", diz Viriato.
O jesuíta foi acusado de heresia pela Inquisição por essas ideias. 
Vieira também foi censurado por ser ferrenho defensor da profecia do sebastianismo, segundo a qual o rei Sebastião I de Portugal, morto aos 24 anos na Batalha de Alcácer-Quibir em 1578, voltaria para restabelecer o império português, na época sob o domínio da Espanha.
Seu livro História do Futuro, considerado um dos mais importantes relacionados ao sebastianismo, reaviva o mito do Quinto Império, utopia na qual Portugal lideraria o domínio mundial do cristianismo, sucedendo os quatro impérios anteriores da Antiguidade: assírio, persa, grego e romano.
Filósofo, missionário, diplomata, réu da Inquisição e aventureiro, Vieira morreu em Salvador, na Bahia, em julho de 1697. 
"Nascer pequeno e morrer grande é chegar a ser homem. Por isso Deus nos deu tão pouca terra para o nascimento e tantas para a sepultura. Para nascer, Portugal, para morrer, o mundo", escreveu ele no Sermão de Santo Antonio
(Com agência EFE)

DENUNCIA DO JORNAL NACIONAL PODE PROMOVER O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF





A rotina do Clube do Bilhão nas celas da Polícia Federal

Lava Jato

Site de VEJA acompanhou o entra e sai da sede da Polícia Federal em Curitiba e conversou com advogados, policiais e familiares dos onze empresários encarcerados há quase um mês pela Operação Lava Jato

Parentes dos executivos pegam senhas para visitá-los na carceragem
Familiares de executivos presos na Operação Lava Jato retiram senhas para visitá-los na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) (Reprodução)
"Eles estão devolvendo biscoito, porque não aguentam mais comer", diz carcereiro que vigiou os 11 executivosue,
Enquanto tentam recuperar a liberdade com pedidos de habeas corpus, onze executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato se esforçam para manter, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), um fiapo dos luxos de que desfrutavam quando soltos. Para amenizar as agruras do cárcere de sócios e diretores de algumas das maiores empreiteiras do país, advogados entram e saem do prédio da Polícia Federal para levar produtos como a água Evian e guloseimas: barras de chocolate, biscoitos e salgadinhos.
Café da manhã, almoço e jantar são servidos pela Polícia Federal aos detentos, mas o regulamento permite que recebam frutas, biscoitos e achocolatados, entregues em horário comercial. Os visitantes, no entanto, às vezes exageram no "delivery". Por volta das 16 horas da última segunda-feira, ocorreu uma cena inusitada. Três advogados tentaram entrar na carceragem com sacolas repletas de biscoitos e garrafas de água. O funcionário plantonista abriu a porta e reagiu: "Eles estão devolvendo biscoito porque não aguentam mais comer". 
Os advogados insistiram na entrega do material e alegaram que eram produtos perecíveis. Mas o carcereiro respondeu que não poderia armazenar todas as guloseimas. "Levem de volta e tragam aos poucos porque não vou ficar guardando isso tudo sem espaço", afirmou.
Pelas regras da carceragem, só são permitidas duas barras de chocolate de 200 gramas por semana para cada detento. Mas como a OAS, por exemplo, possui quatro executivos encarcerados, não é raro ver os advogados da empresa com sacolas repletas de chocolates com a justificativa de que serão repartidos entre os clientes.

Reprodução
Advogada traz entrega para executivo na carceragem da PF
Nas quartas-feiras, dia de visita de familiares, as dependências da polícia voltam a ficar repletas de entregas para os executivos presos. Uma familiar, que não quis se identificar, declarou ao site de VEJA que estava satisfeita com o tratamento conferido aos detentos. "Não há do que reclamar do ponto de vista humanitário", afirmou.
Das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, estão presos na carceragem da PF em Curitiba: José Aldemário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS;  Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC; Gerson de Mello Almada, da Engevix; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; e Sérgio Cunha Mendes, da Mendes Júnior.
Os executivos e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, dividem a Ala 2 da carceragem. Cada ala é formada por três celas, com uma beliche de alvenaria e um assento sanitário. Sem camas para todos, alguns detentos precisam dormir no chão. Na Ala 1, o doleiro Alberto Youssef está isolado em uma cela. Não há televisão ou rádio no local. Não é permitido fumar. O encarceramento motivou quatro executivos a recorrerem a adesivos de nicotina para aliviar os sintomas de abstinência.
Os detentos têm direito a um banho de sol por dia, dividido em dois turnos para que Youssef e executivos não se encontrem. Advogados trazem jornais, revistas e livros para os executivos. O grupo da OAS recebeu uma versão da biografia de Getúlio Vargas, escrita pelo jornalista Lira Neto. Youssef lê em média cinco livros por semana. Já leu crônicas de Fernando Sabino, contos de Machado de Assis, "Estrela Solitária", biografia de Mané Garrincha escrita por Ruy Castro, e o romance "O Homem que Matou Getúlio Vargas", de Jô Soares. 
"Por mais que a carceragem esteja superlotada, a PF ainda é um hotel de luxo", diz um policial.
Enquanto torcem para conseguir uma liminar de soltura da Justiça antes do Natal, como obteve o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também rezam para que Fernado Baiano não seja um novo delator da operação. Familiares do lobista já procuraram fazer contato com a advogada Beatriz Catta Preta, que fez a delação do lobista Júlio Camargo e do empresário Augusto Mendonça Neto, ligados ao grupo Toyo Setal, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Nesse caso, uma nova delação deverá estender a estadia dos executivos na carceragem de Curitiba.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-rotina-do-clube-do-bilhao-nas-celas-da-policia-federal

The Valley of Flowers - Ganges - BBC





Nanda Devi é o pico da Índia segundo mais alto e abrigos Vale do Bhyander, que abriga o Vale notável das Flores. Coberto de neve para a maioria do ano, ele se transforma quando a neve derrete durante o curto verão e os prados altas tornar acarpetado em flores espetaculares de todas as cores. Fantastic clipe da série da BBC épico sobre o Ganges. Visite http://www.bbcearth.com para todas as últimas notícias e animais selvagens vídeos e assistir vídeos mais alta qualidade no canal BBC Terra YouTube