quinta-feira 23 2014

Sônia Braga posa com Jessica Alba durante casamento em Nova York

Radicada nos EUA, brasileira teve foto divulgada no Instagram da atriz americana.

Jessica Alba e Sônia Braga (Foto: Reprodução/Instagram)

Já faz quase 30 anos que Sônia Braga deixou o país, mas ela não foi esquecida pelos fãs brasileiros. Na noite deste sábado (22), a morena posou ao lado da atriz norte-americana Jessica Alba, enquanto prestigiava um casamento em Nova York, e causou euforia nos comentários da rede de compartilhamento de imagens Instagram. Aos 63 anos, a atriz exibe uma jovialidade impressionante.
Narciso+Thomas casamento #NY #SoniaBraga", escreveu Jessica Alba na legenda. A última participação de Sônia Braga, musa dos anos 70 e 80, em uma produção brasileira foi na série Tapas e Beijos, em 2001. Nos últimos tempos, ela tem se dedicado a participações em filmes para a TV no exterior.
Os seguidores da beldade, entretanto, mostraram todo seu carinho por ela nos comentários. "Sônia Braga arrasa", "Sônia Braga é tãaao bonita", "divas!" e "OMFG Sônia Braga é brasileira e eu sou do Brasil!" foram algumas frases deixadas pelos fãs.

Sônia Braga

Sônia Braga (Foto: AFP)


Sônia Braga é alvo de interesse para uma participação especial em Boogie Oogie, atual novela das 6, ambientada em 1978, mesmo ano em que a atriz estourou ao protagonizar a novela Dancin Days.
De acordo com a coluna Outro Canal do jornal Folha de S. Paulo deste sábado (30), a TV Globo e Sônia Braga já iniciaram as conversas para que sua participação aconteça na novela.

Dinheiro desviado da Petrobras chegava a Youssef em 24h

Corrupção

Investigação da PF já mostrou que, de outubro de 2010 a dezembro de 2013, pelo menos 37,7 milhões de reais foram desviados da refinaria Abreu e Lima

Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina
Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (BG PRESS/VEJA)
Laudo do Ministério Público Federal indica que valores repassados pela Petrobras para o consórcio CNCC, controlado pela construtora Camargo Corrêa, iam parar em apenas 24 horas na conta do doleiro Alberto Youssef. As informações são do site do jornal O Estado de S. Paulo. O documento, contudo, não imputa crimes às partes envolvidas na transação. A perícia do MP foi feita com base em duas planilhas da Petrobras - considera a estatal vítima da organização criminosa.
Investigação da Polícia Federal já mostrou que, de outubro de 2010 a dezembro de 2013, pelo menos 37,7 milhões de reais desviados da obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foram repassados a empresas do doleiro. O golpe foi aplicado da seguinte maneira: para repassar o dinheiro desviado, o consórcio responsável pela obra, liderado pela empreiteira Camargo Correa, simulou a contratação de serviços da empresa Sanko Sider. Esta, por sua vez, simulou a contração de duas empresas de Alberto Youssef.  Ninguém prestou serviço algum. O dinheiro, na prática, saiu dos cofres da Petrobras para os corruptos que se alimentavam no caixa da estatal.
Essa triangulação, feita para dificultar uma eventual investigação, para dar certo, precisava do aval da Petrobras. As normas da estatal obrigam todos os prestadores de serviço a possuírem uma certificação concedida pela própria empresa – uma forma de garantir que participem dos negócios apenas pessoas jurídicas idôneas. A  polícia descobriu que a Sanko Sider, a intermediária entre a empreiteira e o doleiro, operou durante oito anos com um certificado obtido de forma fraudulenta. 

Mapa mostra onde estão os médicos cubanos no Brasil

Eleições 2014

Site de VEJA obteve com exclusividade a localização dos 14.462 médicos do programa carro-chefe da campanha de Dilma Rousseff para a Saúde

Felipe Frazão
Programa Mais Médicos
MÉDICOS A MAIS – Integrantes do programa de Dilma Rousseff para a área da saúde: prefeituras do PT são destino preferencial (Claiton Dornelles/CBR/Divulgação/VEJA)
Uma das principais bandeiras eleitorais do PT em 2014, o programa Mais Médicos é um exemplo de demagogia em estado puro. Lançado em 2013, ele partiu do diagnóstico de uma carência verdadeira, a falta de médicos em muitas cidades brasileiras. A solução encontrada para esse problema foi escabrosa do ponto de vista institucional: a importação de médicos estrangeiros, principalmente de Cuba, cujo governo autoritário recebeu até agora 1,5 bilhão de reais – um aditivo assinado neste mês estabelece que o Ministério da Saúde pagará mais 1,17 bilhão de reais pelos cubanos que estão no Brasil. O programa não é a solução mais racional para o problema do atendimento médico, não é o mais sustentável a longo prazo, nem sequer aceitável do ponto de vista dos valores democráticos. Mas, apesar desses vícios gravíssimos de origem, a dinâmica da política é tal que torna-se quase impossível para um prefeito não aderir ao programa. Por meio da Lei de Acesso à Informação, o site de VEJA obteve a localização no território brasileiro de cada um dos 14.462 médicos de 48 nacionalidades – 79% de Cuba – distribuídos em 3.771 municípios. O Ministério da Saúde nunca tornou essas informações públicas.
Os dados mostram que prefeitos de todos os partidos, especialmente os do PT – com 79% das prefeituras contempladas –, obtiveram altos índices de adesão, de acordo com o cálculo proporcional do número de prefeitos eleitos por cada sigla em 2012. Ainda que com taxa de adesão de até 25 pontos percentuais inferior, municípios governados por partidos de oposição também aderiram ao programa. Era o esperado: em cidades pobres dos rincões do país, rejeitar um médico, independentemente da nacionalidade, pode ter alto custo eleitoral. É o caso da pequena Sagres, no interior paulista. “Teve uma boa repercussão para mim, porque evitava o deslocamento dos moradores da cidade [2.395 habitantes] para a Santa Casa de Oswaldo Cruz, hospital mais próximo que fica a 15 quilômetros”, diz o prefeito Brandio Pereira Filho, filiado ao DEM.
É esse o problema final do Mais Médicos: a adesão maciça dá a ele um arremedo de legitimidade. "O programa é politiqueiro e eleitoreiro. O prefeito prefere pagar um médico ou investir o dinheiro em outra coisa e deixar o governo federal pagar? A população precisa ter mais acesso aos serviços de saúde, isso é fato, mas com qualidade. Quando não sabemos se quem está atendendo é qualificado ou não, não podemos dizer que tem qualidade. Não posso dizer que ocorre sempre, mas em muitas situações a população está sendo enganada", diz Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).
Os dados obtidos por VEJA confirmam a finalidade do programa: empregar os médicos da ilha dos irmãos Castro – 11.442 estão hoje em solo brasileiro — e repassar recursos à ditadura cubana. A matemática não mente: dos pouco mais de 10.482,93 reais pagos a cada um dos cubanos que desembarcaram no Brasil, apenas 1.245 dólares (cerca de 3.000 reais) chega ao bolso dos profissionais. O restante é retido no país deles. Mas, para o governo brasileiro, nem o regime de contratação nem o fato de a medicina cubana estar flagrantemente atrasada – no ano passado, era a 68º no ranking de qualidade da América Latina — parecem um grande problema.
Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA

Dilma Rousseff com a médica cubana Hilda, em visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) de Jaci, Guarulhos (SP)
Além de pagar salários, no valor de 10.482,93 reais, o ministério banca os deslocamentos de estrangeiros para as capitais dos estados e uma ajuda de custo para a instalação dos médicos – esse benefício, pago uma única vez, varia de 10.000 a 30.000 reais, de acordo com as condições da região. No caso dos cubanos, essa ajuda de custo tampouco foi paga aos médicos. As prefeituras arcam com despesas de alimentação e moradia com orçamentos próprios.
Para aderir ao programa, os prefeitos têm de se inscrever no site do Ministério da Saúde para participar. A quantidade de médicos destinada varia de acordo com a população, nível econômico e as equipes de saúde sem médico já existentes. A maior parte das cidades — 43% — recebeu apenas um médico. O programa concluiu a sua quinta fase, destinada a contemplar cidades de alta vulnerabilidade social que ainda não haviam aderido. Também há 294 médicos (apenas 2% do total) distribuídos em 35 distritos sanitários indígenas.
O número de médicos recebido por cada partido é proporcional ao eleitorado que eles governam, porque o Ministério da Saúde incluiu a população a ser atendida entre as variáveis que condicionam a quantidade de profissionais distribuídos nas cidades. "A seleção foi totalmente impessoal, não houve discriminação", diz o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do ministério, Hêider Pinto.
Mapa dos Médicos Cubanos
​Na segunda-feira passada, a presidente-candidata Dilma Rousseff foi questionada em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, se avaliava a saúde pública brasileira como  “minimamente razoável” depois de doze anos de administração do PT. Treinada por um time de marqueteiros experientes, Dilma respondeu o óbvio, sem recorrer a novos adjetivos: Não.

Em maio do ano passado, quando o Mais Médicos preparava seu lançamento no Brasil, o jornal espanhol El País publicou reportagem na qual relatava que a formação rápida de um grande número de médicos e seu envio ao exterior por meio de parcerias com outros países era o maior produto de exportação de Cuba. Nos últimos 50 anos, a ditadura dos Castro trocou ajuda médica por empréstimos e acordos comerciais com 107 países. Há dois anos, tomando o exemplo da Venezuela chavista, Cuba embarcou mais de 40.000 profissionais da área de saúde para Caracas, entre médicos, enfermeiros e terapeutas, em troca de 105.000 barris de petróleo por dia, segundo o diário espanhol. Medicina, em Cuba, é negócio. Mas eleição e negócios não combinam. E a saúde, conforme admitiu a própria presidente-candidata, não está sequer “minimamente razoável”.


PARTIDOPREFEITURAS*PREFEITOS NO MAIS MÉDICOSENGAJAMENTO
PT 64350979%
PP47033271%
PSD49434470%
PSB44030770%
PDT31021268%
PR26718168%
PMDB101967566%
PSDB69942761%
PTB29917659%
DEM28315454%
Fonte: Ministério da Saúde (agosto de 2014) e Tribunal Superior Eleitoral *inclusive Brasília e Fernando de Noronha

CFM: desde 2003, governo deixa de gastar R$ 131 bi na saúde

Política

Só no ano passado 12,78 bi de reais permaneceram nos cofres. Neste ano, até outubro, dos 107,4 bi de reais autorizados, 80 bi de reais foram usados

CFM: Só no ano passado 12,78 bi de reais permaneceram nos cofres
CFM: Só no ano passado 12,78 bi de reais permaneceram nos cofres (Thinkstock/VEJA)
Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a ONG Contas Abertas afirma que o Ministério da Saúde deixou de usar 131 bilhões de reais entre 2003 e 2014 na saúde pública. O período se refere aos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao da atual presidente, Dilma Rousseff, ambos do PT. A conta foi feita com base nos recursos autorizados pelo orçamento no período em relação ao que foi desembolsado pela pasta. Pelo cálculo feito no estudo, somente no ano passado 12,78 bilhões de reais permaneceram nos cofres. Neste ano, até outubro, dos 107,4 bilhões de reais autorizados, 80 bilhões de reais haviam sido usados.
"Há uma histórica subutilização dos recursos. Algo incoerente, sobretudo quando analisamos as necessidades do setor", afirmou o presidente do CFM, Carlos Vital. Ele disseque recursos seriam suficientes, por exemplo para construir 320.000 Unidades Básicas de Saúde de porte 1, destinadas para atendimentos mais simples. "O cálculo é feito apenas para dar uma dimensão do que poderia ter sido destinado para o setor e não foi", completou.
O Ministério da Saúde, em nota, contestou os dados. Afirma que nos últimos dez anos os recursos totais empenhados pela pasta alcançaram a média anual de 99% e garantiu cumprir o piso constitucional, calculado com base no que foi gasto no ano anterior, corrigido pela variação nominal do PIB.
Pelos cálculos do CFM, entre 2003 e 2014 a dotação autorizada para a área da Saúde totalizou 1,021 trilhão de reais. No período, no entanto, desembolsos foram de 891 bilhões de reais. Vital avalia que dois fatores impedem a utilização integral dos recursos. A primeira delas seria o contingenciamento, ordem dada pelo governo para que o dinheiro, embora previsto no orçamento, não seja usado. Em seguida, viriam problemas de competência administrativa.
Interação - "O dono do recurso tem de interagir, ir até seus parceiros, identificar as falhas e ajudá-los a superá-las. Faz parte da sua missão", disse Vital. Esta não é a primeira vez que o CFM faz levantamentos sobre a utilização de recursos destinados no orçamento para o Ministério da Saúde. Em anos anteriores, resultados foram encaminhados para o Ministério Público Federal e para Tribunal de Contas da União.
O levantamento feito pelo CFM mostra que entre 2003 e 2013 foi autorizado o uso de 81 bilhões de reais em ações de investimento em saúde, como construção de Unidades Básicas de Saúde ou aquisição de equipamentos. Desse total, porém, foram gastos 30,1 bilhões de reais - de cada 10 reais para investimentos, 5,6 reais deixaram de ser aplicados. Ainda de acordo com o levantamento, este ano foram reservados para investimentos 10 bilhões de reais mas, até outubro, 3,7 bilhões de reais haviam sido efetivamente pagos.
O Ministério da Saúde dá números diferentes. Afirma que para essas ações foi autorizado o gasto de 6,4 bilhões de reais e que até outubro, 67% desse valor já havia sido empenhado. "A execução orçamentária da pasta segue o cronograma e o período do exercício mesmo considerando o ano eleitoral", afirma a nota. Por lei, transferências da União para Estados e Municípios ficam suspensas no período de 90 dias que antecedem as eleições. A exceção fica por conta de obrigações que já haviam sido firmadas antes desse período.

Muda agora Brasil - Muda Mesmo AÉCIO NEVES Para um BRASIL MELHOR PARA TODOS





FHC DISCURSANDO NO LARGO DA BATATA SP - AÉCIO 45





Governo Dilma 'segura' divulgação de dados negativos para não prejudicar campanha

Eleições 2014

Com disputa acirrada, brasileiros chegarão às urnas sem saber resultado da arrecadação e desempenho de alunos em português e matemática

Dilma: números comprometedores, só depois de domingo
Dilma: números comprometedores, só depois de domingo (Gabriel Garcia Soares/Estadão Conteúdo)
O governo federal adia a divulgação de indicadores sobre economia e educação pelo temor de que números negativos possam prejudicar a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Em meio à acirrada disputa presidencial, os brasileiros chegarão às urnas no próximo domingo, portanto, sem conhecer o resultado da arrecadação de impostos e contribuições federais em setembro e da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata nesta quinta-feira que o desempenho dos alunos da educação básica em provas de português e matemática também será um mistério até 26 de outubro.
Na semana passada, uma decisão inédita tomada pela direção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de proibir a publicação de estudos realizados pelos pesquisadores envolvendo dados públicos divulgados entre julho e o fim das eleições presidenciais, deu origem a mais uma crise interna. O diretor de estudos e políticas sociais do Ipea, Herton Araújo, colocou seu cargo à disposição por discordar da definição da cúpula do Instituto e pediu sua exoneração. Não se trata do primeiro estudo preso nas gavetas do Ipea. O site de VEJA revelou, em setembro, que o Instituto havia engavetado outro levantamento, desta vez, feito com base nos dados das declarações de Imposto de Renda de brasileiros, e que mostrava que a concentração de renda havia aumentado no Brasil entre 2006 e 2012. A tese, curiosamente, contraria o discurso recorrente dos governos petistas. 
Depois de atrasar a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)relativos a 2013 no primeiro turno, o governo federal acabou por liberar o resultado do indicador – que mede a qualidade do ensino nos ciclos fundamental (1º a 9º ano) e médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil – sem detalhar o resultado dos alunos em cada âmbito, relata a Folha. Logo, não é possível saber qual o desempenho dos estudantes em português e matemática.
Os dados conhecidos revelam que há estagnação nas duas etapas. Nos anos finais do fundamental e no médio, todos os indicadores gerais ficaram abaixo das metas previstas: isso inclui as médias nacional e das redes públicas (estaduais e municipais) e privadas. A exceção foi registrada nos anos iniciais do ensino fundamental, em que a única constatação negativa ficou na rede privada, que não atingiu a meta estabelecida.
Economia – Embora rejeite relação com a eleição, o governo ajustou o calendário de divulgação de dados econômicos de setembro para depois da votação. Ninguém quer repetir o chamado "efeito ovo". O episódio foi provocado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, ao recomendar a troca de carne bovina por ovos ou frango por causa da inflação. A declaração foi usada na TV pelo candidato Aécio Neves (PSDB). Em resposta, Dilma teve de desautorizar publicamente o secretário.
A previsão é de que os dados sobre arrecadação, que não devem vir favoráveis, sejam divulgados na próxima quarta-feira, dia 29. Os números são tradicionalmente divulgados mais cedo, mas, mesmo assim, a Receita nega que a decisão tenha relação com a realização do segundo turno no próximo domingo. No ano passado, a divulgação dos dados ocorreu no dia 22 de outubro. Este ano, o anúncio ficou para os últimos dias do mês apenas em abril. Vale lembrar que na próxima terça-feira não deve haver expediente no Ministério da Fazenda por causa do feriado do Dia do Servidor Público.
A divulgação dos dados da dívida pública federal será na segunda. A reunião do CMN foi adiada do dia 23, segundo constava no site do Banco Central, para o dia 30. A assessoria do BC informou que a data original foi escolhida, em princípio, para evitar proximidade com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para terça e quarta. A mudança teria sido ocasionada por questões de agenda.
‘Paradeira geral’ - O resultado desfavorável da arrecadação nos últimos meses tem dificultado o fechamento das contas do governo. A Receita esperava, no início do ano, um crescimento real de 3% em relação a 2013. Mas já reduziu a 1%, mesmo com o reforço de receitas extras, como o Refis. Em razão disso, as contas públicas devem registrar novo déficit primário em setembro. Técnicos do governo afirmam que "está uma paradeira geral" na área econômica nesta semana. Há decisões importantes que precisam ser tomadas até o fim do ano. A principal é a estratégia para a política fiscal. Com a piora das contas públicas em setembro, cujo anúncio ficou para a próxima semana, o governo terá de decidir se mudará a meta de superávit primário fixada para 2014 na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Uma fonte disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a discussão está parada à espera do resultado das eleições.
(Com Estadão Conteúdo) 

Lobão, Lúcia Veríssimo..."Eu tenho medo"





Apoio declarado ao Aécio Neves após alguns artistas se manifestarem a fa...





ARTISTAS COM AÉCIO - Maitê Proença e Ziraldo - ELEIÇÃO 2014





Ato pró-Aécio reúne 10 mil em SP; repulsa à roubalheira mobiliza manifestantes

Um ato em favor da candidatura de Aécio Neves, em São Paulo, reuniu 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A concentração foi marcada para o Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo — local que ficou famoso por ser ponto de encontro dos manifestantes de junho de 2013 — e seguiu pela Avenida Faria Lima. Políticos e artistas se juntaram. Discursaram em favor da mudança Miguel Reale, José Serra, FHC, Eduardo Jorge, Gilberto Natalini, Paulinho da Força, Walter Feldman, a cantora Wanessa Camargo, que cantou o Hino Nacional, e Ronaldo, o Fenômeno. O clima era de euforia. Manifestações foram marcadas em ao menos 15 cidades para esta quarta, por intermédio das redes sociais.
“O Brasil não aguenta mais inflação com corrupção e incompetência, afirmou FHC, que acrescentou: “Nós temos a obrigação de levar Aécio Neves à Presidência da República para que ele realmente reponha o Brasil no caminho correto, no caminho do crescimento econômico com distribuição de renda, com manutenção das políticas sociais, que nós implantamos. No caminho da manutenção do aumento do salário mínimo, que, no meu tempo, foi o dobro do tempo da Dilma Rousseff”.
Os gritos de guerra insistiam na repulsa ao roubo do dinheiro público: “Dilma, vai embora, o Brasil não quer você, aproveita e leva o Lula e os vagabundos do PT”; “O PT roubou” e “Fora PT”. Ah, sim: numa campanha em que a própria presidente da República resolveu fazer digressões sobre o bafômetro, não parece exatamente um exagero quando manifestantes gritaram: “Lula, cachaceiro, roubou o meu dinheiro”.
Petistas, claro!, chamarão a manifestação de, como é mesmo?, “política do ódio”. Amor é aquilo que a gente vê nos palanques dos petistas, quando comparam seus adversários a nazistas, por exemplo.
Em vários sites de grandes veículos de comunicação, a gente nota que jornalistas se divertem ao registrar a voz dos manifestantes. Quanto mais agressiva e historicamente errada e imprecisa for a fala, melhor. Não julgo intenções, mas fatos: ao se escolherem as declarações mais agressivas e menos esclarecidas, é claro que se tenta caracterizar o eleitorado tucano como ignorante e truculento. Exemplo de fineza e sofisticação, como a gente sabe, são os que defendem a candidatura Dilma — uma gente conhecida, antes de mais nada, pela tolerância, não é mesmo?
Quando menos, o jogo segue empatado, e o PT sabe disso. Isso está deixando os companheiros ensandecidos. A “luta” se dá em todas as frentes.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ato-pro-aecio-reune-10-mil-em-sp-repulsa-a-roubalheira-mobiliza-manifestantes/