sexta-feira 01 2014

Terra do Templo de Salomão teria sido despejada na USP Leste irregularmente

Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo



Ao menos 600 metros cúbicos de terra provenientes de obras de terraplanagem no local onde foi construído o Tempo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás, região central de São Paulo, foram despejados de forma irregular no terreno do campus leste da USP (Universidade de São Paulo) durante o mês de janeiro de 2011, segundo testemunhas ouvidas pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. O terreno foi interditado em janeiro por estar contaminado e apresentar riscos para a saúde de funcionários e alunos. Na última semana, a Justiçaliberou o local.
A IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) afirmou em nota que toda a terra retirada durante a construção do templo foi enviada para uma central de tratamento de resíduos (veja íntegra da nota abaixo). A instituição enviou para a reportagem um comprovante no qual atesta que 6,3 toneladas de materiais foram descartados na central.
De acordo com depoimento de Valter Pereira da Silva, que realizou as obras de terraplanagem na área do templo e despejou a terra na USP, as negociações foram feitas por intermédio de dois professores que conseguiram a autorização do diretor do campus, professor José Jorge Boueri, para o depósito do material no local. 
A gestão de Boueri terminou em janeiro, e a faculdade informou que ele não trabalha mais no local. A reportagem não conseguiu entrar em contato com ele ou com Silva.
Segundo a ação do MP, como o local faz parte da APA (Área de Proteção Ambiental) Parque Ecológico do Tietê seriam necessárias licenças especiais para o transporte e deposição de terra no local sob supervisão da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Além disso, não foi feita licitação para contratar as empresas que realizaram o serviço. 

USP diz não saber de onde veio a terra

A USP confirma, por meio de sua assessoria, que "em 2011 foram feitos depósitos de terra no campus", mas a instituição diz não saber a procedência da mesma e afirma também não "poder confirmar se essa terra estava contaminada antes de chegar ao campus". 
Silva afirma, em depoimento, que procurou a USP Leste por morar perto do local, e realizou mais de 100 viagens em seu caminhão durante a operação. Inicialmente a terra foi depositada na área da portaria da faculdade.
Segundo o depoente, Boueri teria exigido que em contrapartida ao despejo da terra fosse feita a limpeza do mato existente na portaria principal e na área entre os prédios, onde atualmente fica o campo de futebol. O mato removido foi colocado do outro lado do campus, ao lado da passarela.
Silva afirma ainda que foi remunerado apenas pelo responsável pela obra de construção do templo, e o contrato – cujo valor não se recorda – incluía o despejo da terra em um lugar a ser definido por ele.
Posteriormente Silva foi contratado por outra empresa para aterrar o terreno onde foi construído o prédio do laboratório da universidade. Por esse serviço ele recebeu R$ 3.000, e a terra usada no processo foi novamente da área do templo.
Veja a íntegra da nota enviada pela IURD:
Toda a terra retirada durante a construção do Templo de Salomão foi enviada ao aterro LARA Central de Tratamento de Resíduos Ltda., certificado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, conforme documentação em anexo.
Desta forma, a Universal cumpre, rigorosamente, as legislações municipal e estadual, no que diz respeito a este assunto.

Planalto pode ser impedido de editar Wikipédia

Internet

Às vésperas das eleições, enciclopédia liga radar para que artigos de candidatos não sejam editados de maneira tendenciosa durante campanha

Renata Honorato
Wikipedia
Wikipedia (Boris Roessler/EFE/VEJA)
Nesta semana, o jornal Folha de S. Paulo revelou que computadores instalados no Palácio do Planalto, sede do governo federal em Brasília, foram usados para editar artigos de políticos na Wikipédia – precisamente, a página do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, que citava suspeitas de corrupção, foi alterada por servidores federais. As mudanças foram realizadas no ano passado, antes do início da campanha, mas o serviço colaborativo já se prepara para a enxurrada de edições tendenciosas que tradicionalmente ocorrem às vésperas de eleições, criando "perfis-pinóquio" de candidatos. A ação, que é comum no Brasil e exterior, é repelida por um exército de editores, que ao primeiro sinal de conflito de interesses reedita um texto na enciclopédia virtual. Em caso de reincidência, a Wikipédia não perdoa e bloqueia por tempo determinado o endereço IP (sequência de números que identifica um dispositivo em uma rede local ou pública) responsável pela mudança no termo.
Na prática, os computadores instalados no Palácio do Planalto podem ser impedidos de editar artigos da enciclopédia, caso a comunidade identifique alterações tendenciosas, que geralmente exaltam qualidades e omitem fatos de interesse público. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma faixa de IPs da Câmara dos Deputados foi bloqueada por dez dias depois que a Wikipédia identificou que computadores da sede do governo americano tinham vandalizado artigos. Na ocasião, a página sobre a teoria da conspiração que diz ser falso o Programa Apollo e sua chegada à Lua, acusava o governo de Cuba de espalhar os boatos. 
Segundo Katherine Maher, diretora de comunicação da Fundação Wikimedia, gestora da Wikipédia, o dono do IP em questão — o governo americano, no caso — já tinha sido notificado sobre as edições inapropriadas. Como aviso, o endereço chegou a ser bloqueado por um dia. As alterações continuaram a acontecer mesmo depois do alerta e, como castigo, a enciclopédia cancelou por dez dias qualquer edição feita a partir de um IP da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. “A decisão partiu de um membro da comunidade Wikipédia em inglês. São eles que tomam as decisões com base nas políticas editoriais e só bloqueiam um acesso em casos extremos”, explicou a executiva ao site de VEJA. 
Lucas Teles, estudante de medicina de 28 anos, é um dos administradores da Wikipédia em português. Teles vive em Salvador (BA) e desde 2008 colabora com a enciclopédia. “As edições tendenciosas acontecem com frequência. O que não é comum é identificar a origem do IP responsável pela mudança”, explica. De acordo com Teles, muitos endereços já foram bloqueados no Brasil por causa dessas alterações. “Caso recente é o do ex-senador mineiro Clésio Andrade (PMDB). Um IP relacionado ao político foi identificado por fazer mudanças sensíveis no artigo e isso fez com que o endereço fosse bloqueado por 45 dias”, conta Teles.
Katherine afirma que as políticas de edições variam de idioma para idioma, mas na maioria dos casos é proibido que um usuário edite seu próprio artigo ou que pessoas próximas a ele façam o mesmo. O objetivo, diz a diretora, é evitar conflito de interesse. “Claro que nem todos seguem à risca essa regra editorial. É por isso que de tempos em tempos vemos políticos alterando suas próprias páginas. Historicamente, o tiro sempre sai pela culatra quando um parlamentar, uma empresa ou celebridade tentar melhorar a sua imagem na Wikipédia. Os editores reeditam o artigo e a imprensa publica reportagens sobre a manobra”, diz a porta-voz da enciclopédia. 
Para evitar que computadores instalados em sedes do governo sejam usados para modificar de forma inapropriada artigos na Wikipédia, programadores independentes criaram robôs que atualizam perfis no Twitter a cada alteração feita a partir de um IP do governo. “Essas contas já funcionam nos Estados Unidos, Rússia e Grã-Bretanha. Nada impede que alguém crie uma solução similar ao @congressedits para monitorar as edições feitas a partir do congresso ou senado brasileiros”, explica Katherine. E foi o que aconteceu dias após a revelação das edições do Planalto. A conta @brwikiedits no Twitter já está no ar e IPs do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que fornece serviços de TI ao governo, são fiscalizados diariamente e publicados no microblog.  
Oona Castro, consultora do Programa Catalisador da Wikimedia no Brasil, explica que funcionários de empresas, relações públicas de celebridades e assessores de políticos de todos os níveis da federação tendem a editar artigos na enciclopédia. “Se uma dessas pessoas edita uma página de maneira isenta, não há problema. A questão complica quando interpretam que a Wikipédia é uma plataforma de divulgação e quando querem omitir fatos já reportados em outras fontes ou incluir informações sem referência”, diz Oona.  “Nesses casos, os editores mais experientes e ativos simplesmente reeditam os artigos.”

Boa vida de nossos políticos

bens-candidatos
Em outubro deste ano, os eleitores brasileiros irão às urnas para eleger presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O site de VEJA fez um levantamento na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e identificou os bens mais curiosos e extravagantes declarados pelos mais de 25.000 candidatos que, juntos, informaram ter patrimônio de 17 bilhões de reais.
Com Carlos Jorge e Marcela Mattos

Você sabia que os políticos têm...

A garagem de Fernando Collor de Mello (PTB-AL)


Cargo: candidato ao Senado
Total dos bens: 20.308.319,48 reais
Ex-presidente da República, o senador Fernardo Collor nunca deixou de lado o gosto pelo luxo. À época em que esteve no Palácio do Planalto, desfilou em carros importados e chegou a dizer que os veículos nacionais eram “carroças”. Na sua garagem, mantém os mesmos gostos: catorze carros, entre eles Ferrari, BMW, Cadillac e Mercedes-Benz E320. Na lista, apenas um nacional: um Gol, que certamente não foi adquirido para o uso próprio. 

Eunício de Oliveira (PMDB-CE), o rei do gado

Cargo: candidato ao governo do Ceará
Total dos bens: 99.022.714,17 reais
O senador Eunício de Oliveira é um conhecido defensor dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Não à toa: o candidato ao governo do Ceará é proprietário – em parte ou na totalidade – de noventa imóveis rurais nos Estados de Goiás e Ceará. Para complementar o patrimônio milionário, o peemedebista ainda tem participações em empresas ligadas à agropecuária e mais de 500.000 reais em animais de rebanho.  

Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ), o curador

Cargo: 1º suplente de senador 
Total dos bens: 553.352.623,30 reais
Irmão do comentarista de futebol Arnaldo Cezar Coelho, o candidato Ronaldo Coelho tem boa parte de seu meio bilhão de reais investida em esculturas e obras de arte. São três quadros de Candido Portinari, que somam 4,7 milhões de reais, além de dois de Di Cavalcanti e um do italiano Alfredo Volpi – o mais caro de todos, avaliado em 9,8 milhões. A obra de Volpi, aliás, ultrapassa em um milhão de reais o valor de seu apartamento no Leblon. 

Roberto Requião (PMDB-PR), armado até os dentes

Cargo: candidato ao governo do Paraná
Total dos bens: 1.190.564,33
Conhecido pelo temperamento explosivo, o candidato ao governo do Paraná Roberto Requião listou, entre seus bens, um item um tanto inusitado: uma coleção de armas. O acervo, conforme informou ao TSE, tem o valor de 10.000 reais. Curiosamente, o senador foi contrário ao projeto que liberou o porte de arma aos agentes penitenciários. Requião é proprietário ainda de dois imóveis e quatro veículos antigos – um deles, fabricado em 1928 e sem valor de mercado, foi avaliado pelo preço de um real. 

A casa da moeda do Pastor Manoel Ferreira (PSC-DF)

Cargo: candidato a primeiro suplente de senador
Total dos bens: 3.582.074,77 reais
O candidato Manoel Ferreira seria apenas mais um político rico, não fosse a curiosidade de um dos itens que engorda seu patrimônio: ele soma 950.000 mil reais em uma coleção de moedas e cédulas antigas, o referente a um quarto de todos os seus bens. Além de ações bancárias e um carro popular, o candidato de 82 anos tem um apartamento de 2,1 milhões de reais em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.    

Leonardo Quintão (PMDB-MG) e o dinheiro no colchão

Cargo: candidato a deputado federal por Minas Gerais
Total dos bens: 17.896.869,33
O deputado Leonardo Quintão integra a lista dos brasileiros que ainda preferem manter suas economias em casa. No caso dele, porém, o valor é diferenciado: guarda uma fortuna de 2,6 milhões de reais em dinheiro vivo – apenas 8% do investido em contas no Bradesco e na Caixa Econômica Federal. Quintão ainda tem uma casa de 10 milhões de reais em um condomínio de luxo no município de Nova Lima (MG) e um imóvel de 875.000 reais em Belo Horizonte. 

Ataídes Oliveira (Pros-TO), o aviador

Cargo: candidato ao governo do Tocantins
Total dos bens: 28.113.271,50
O empresário Ataídes de Oliveira é sócio majoritário de pelo menos oito empresas, entre elas uma construtora e uma academia. Embora nas eleições deste ano ele não tenha citado a Cielo Trading e Taxi Aéreo entre suas participações, companhia avaliada em quase 6 milhões de reais em 2010, quando elegeu-se 1º suplente de senador, ele ainda é dono de um jato Jato PT Tra Beech Aircraft 2001 - RK 307, avaliado em 7,5 milhões de reais, e de uma aeronave de 430.000 reais. O jato já foi usado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira para uma viagem à Bahia. 

Marcelo da S.A Advocacia (PSB-MG), o tio Patinhas

Cargo: candidato a deputado federal 
Total dos bens: 30.372.999,00
O candidato a deputado federal segue à risca o mandamento do apresentador Silvio Santos de apostar em “barras de ouro que valem mais do que dinheiro”: metade do seu patrimônio, ou seja, 15 milhões de reais, está investida em 500 quilos de ouro. O advogado é dono de uma empresa de mineração avaliada em 12 milhões de reais. Nas eleições de 2008, quando disputou, sem sucesso, o cargo de vereador, Marcelo declarou ter apenas 44.000 reais.   

Eriberto Medeiros (PTC-PE) e seus pôneis

Cargo: candidato a deputado estadual por Pernambuco
Total dos bens: 275.040.229,29
Candidato à reeleição na Assembleia de Pernambuco, Eriberto Medeiros é dono de um prédio de 45 milhões de reais, um ônibus da Mercedes-Benz de 15 milhões e ainda de seis apartamentos. O que chama atenção no patrimônio, porém, contradiz toda a aparente mania de grandeza: o pernambucano cria pôneis fêmeas desde julho de 2012. O candidato não informou quantos animais tem, apenas o valor: 6.960 reais. 

Vitorino do Cartório (PMDB-RO), o pescador

Cargo: candidato a deputado estadual 
Total dos bens: 4.118.000,00
Embora carregue em seu nome eleitoral a profissão de tabelião, o candidato a deputado estadual Vitorino do Cartório tem como uma de suas principais fontes de renda a criação de tambaquis: são aproximadamente 50 toneladas mantidas por ele em cativeiro. Os peixes valem 200.000 reais, conforme informou ao TSE. Vitorino ainda mantém 480 cabeças de gado, estimadas em 576.000 reais.

Palestra: Confrontos Religiosos e Fundamentalismos - Leandro Karnal





Mais um ato escandalosamente ilegal: desta feita, a protagonista é Dilma

31/07/2014
 às 21:29

Veja.Com

Mais um ato ilegal na CUT. Mais uma vez a Lei Eleitoral, a 9.504, foi escandalosamente afrontada. Mais uma vez, um dinheiro de origem pública, coletiva, foi posto a serviço de uma candidatura, de um partido, de um grupo de políticos. Desta feita, a protagonista da agressão ao estado democrático e de direito é ninguém menos do que a presidente Dilma Rousseff. Ela é uma das estrelas daquele partido, o PT, que exigiu — e obteve — a cabeça da funcionária de um banco privado que ousou dizer a verdade aos clientes: quando o mercado avalia que Dilma melhora nas pesquisas, os indicadores econômicos pioram. Que coisa! Uma mulher, de uma empresa privada, porque diz uma verdade, tem a cabeça entregue a Lula na bandeja. A presidente da República, jogando a lei na lata do lixo, não é molestada por ninguém.
A que me refiro? Nesta quinta, foi a vez de Dilma discursar num evento da CUT, central sindical que é financiada, entre outras fontes, pelo imposto sindical, pago compulsoriamente por todos os trabalhadores formalizados, sejam sindicalizados ou não. Lula já tinha discursado lá. Os dois usaram o encontro da central para fazer proselitismo eleitoral em favor do PT e, ainda mais escandaloso, para satanizar a oposição. Dilma deu mostras, mais uma vez, de que, pressionada, pode tirar do fundo do baú o pensamento da velha militante da VAR-Palmares, aquela que não tinha adversários, mas inimigos políticos, que tinham de ser eliminados. E os grupos aos quais ela pertenceu mataram inocentes. Sigamos.
Em franca campanha eleitoral, a presidente afirmou que seus adversários querem acabar com os benefícios sociais. Num momento em que a retórica resvalou no chão, mandou brasa:Nós vamos fazer uma campanha respeitosa, não precisamos xingar ninguém. Agora, é uma campanha que vai confrontar a verdade ao pessimismo que querem implantar no Brasil, que querem criar o ambiente de quanto pior melhor. Nós queremos um Brasil de quanto mais futuro melhor”.
Não existe xingamento maior, ofensa maior, agravo maior, na política, do que atribuir a adversários o jogo do “quanto pior, melhor”, especialmente quando estes disputam o poder, como é o caso, segundo as regras do jogo. Por quê? Que grande programa do governo Dilma os oposicionistas sabotaram? Contra que grande benefício social eles se opuseram? A pecha valeria, sim, é para aquele PT que votou contra o Plano Real e que tentou derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Apelando ao drama vulgar, afirmou:“Não fui eleita nem serei reeleita para colocar nosso país de joelhos diante de quem quer que seja. Isso significa também reconhecer para vocês que eu não sou uma pessoa pretensiosa. Posso não acertar sempre, como qualquer outro ser humano, posso não agradar a todos, aliás acho que desagrado alguns. Eu não traio meus princípios, meus compromissos, não traio minha parceria…”.
Quem pôs o país de joelhos antes dela? Contra a vontade do PT, o país se levantou, isto sim, da hiperinflação, por exemplo. Ainda voltarei ao assunto, é claro! Não deixa de ser fascinante que alguém faça um discurso tão tonitruante no momento em que atropelava princípios básicos do republicanismo. Tem de ter muita cara de pau.
Ah, sim, claro, claro! Consta que o PT vai pagar o custo do evento. É mesmo? Quer dizer, então, que os três dias da 14ª Plenária da CUT serão custeados por um partido político? Bem, nesse caso, nem é preciso investigar se houve a ilegalidade: já há uma confissão.

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mais-um-ato-escandalosamente-ilegal-desta-feita-a-protagonista-e-dilma/