quinta-feira 10 2014

Liga Árabe pide a la ONU pare agresiones de Israel a Palestina





Los Publicado 2014/07/10
Representantes da Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a tomar medidas imediatas para parar os ataques de Israel contra a Palestina. Esta parte da reunião da Comissão para os direitos das pessoas paletino a ter lugar na sede da organização internacional. Telesur  http://multimedia.telesurtv.net/web/t ...

Ex-prefeito de Nova Orleans é sentenciado a 10 anos de prisão por corrupção

Estados Unidos  

Ray Nagin foi considerado culpado por aceitar propina de empresários no período de reconstrução da cidade após a passagem do furacão Katrina

O ex-prefeito Ray Nagin
O ex-prefeito Ray Nagin (Reuters)
O ex-prefeito de Nova Orleans Ray Nagin foi sentenciado nesta quarta-feira a dez anos de prisão por corrupção durante os anos críticos de reconstrução da cidade, destruída em 2005 pelo furacão Katrina. Ele também terá de restituir 84.000 dólares (186.000 reais) ao Fisco. O democrata havia sido condenado em fevereiro por um júri que o considerou culpado de vinte crimes, dentre os quais recebimento de suborno, lavagem de dinheiro e fraude. A juíza Helen Ginger Berrigan afirmou que o ex-prefeito poderia ter recebido uma sentença de até vinte anos de prisão, mas citou a devoção do político à família e seu comprometimento em ajudar a cidade como fatores que levaram à redução da pena recomendada pelas leis federais.
Nagin deverá começar a cumprir pena a partir de 8 setembro. Se tiver bom comportamento atrás das grades, poderá tentar sair da prisão depois de oito anos e meio. A promotoria afirmou ao longo dos dez dias de julgamento que o ex-prefeito aceitou meio milhão de dólares em suborno, caronas em jatinhos e participações em festas suntuosas de empresários contratados pela prefeitura em seu mandato para vários projetos, incluindo obras de reconstrução da cidade. Os promotores comemoraram o resultado do julgamento, apesar de terem defendido uma pena mais dura. “Nagin vendeu o seu mandato”, disse o promotor Matthew Coman. 
Antigo executivo de um canal de TV a cabo, o democrata governou Nova Orleans durante dois mandatos, entre 2002 e 2010, e nunca admitiu ter recebido propina. Em um breve comunicado no tribunal, o ex-prefeito limitou-se a agradecer a juíza pelo profissionalismo. Depois da condenação, em fevereiro, sua defesa afirmou que pretendia recorrer da decisão.
Nagin, que atualmente vive em Frisco, no Texas, deixou a prefeitura sob rejeição ampla, por causa de sua inépcia perante a catástrofe e das acusações de corrupção. O furacão Katrina, com ventos de mais de 235 quilômetros por hora, varreu casas, escolas e hospitais no dia 29 de agosto de 2005. O desastre foi sucedido pela queda das barreiras do Rio Mississippi, que alagou 80% da cidade e deixou um saldo de mais de 1.500 mortos e dezenas de milhares de desabrigados.
Logo depois da tempestade, o então prefeito, irritado, deu entrevistas culpando as autoridades federais por não ajudarem a cidade. O governo federal demorou para dar assistência às vítimas, mas Nagin também teve sua parcela de responsabilidade porque foi incapaz de organizar um plano para evacuar totalmente Nova Orleans antes da chegada do furacão.
(Com agência Reuters)

Cinco passos para sair do sedentarismo

Avalie o seu físico


Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios. Esse teste pode ser feito por um profissional de educação física. Já pessoas sedentárias com mais de 40 anos ou que tenham algum fator de risco, como sobrepeso e hipertensão, devem agendar uma consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física. "Há recursos que traçam o perfil do indivíduo e permitem dizer se ele pode fazer exercícios mais intensos ou se deve optar pelos moderados", diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros. Trata-se de testes como o cardiopulmonar, que mede a aptidão cardiorrespiratória, e o ergométrico, que avalia o coração em situação de stress, geralmente com o paciente se movimentando em uma esteira ou bicicleta estacionária.

Estabeleça metas realistas

Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. "Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso", diz Renato Dutra. O ideal, segundo o educador físico, é estabelecer objetivos de curto (um a três meses), médio (quatro a seis meses) e longo prazo (um a dois anos). "Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado." Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.

Escolha um exercício prazeroso

É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. "Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique", diz Renato Dutra. "Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida."

Comece devagar

Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. "Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.  

Persista nos novos hábitos

É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. "Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.
 

Justiça mantém condenação de Arruda, que pode ficar fora das eleições

Eleições 2014

Ex-governador foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos e o ressarcimento de 300.000 reais aos cofres públicos pelo mensalão do DEM

Marcela Mattos, de Brasília
José Roberto Arruda, na convenção do PR
José Roberto Arruda, na convenção do PR (Sérgio Lima/Folhapress)
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve nesta quarta-feira a condenação do ex-governador José Roberto Arruda por participação no mensalão do DEM. Candidato ao governo pelo PR, Arruda lidera as pesquisas de intenção de voto e deve iniciar uma batalha judicial para tentar disputar as eleições deste ano.
Com a decisão de hoje, Arruda pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que o impedirá de concorrer ao cargo. Seus advogados, no entanto, argumentam que ele já apresentou seu registro ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o que lhe garantiria o direito de disputar as eleições. A Procuradoria Regional Eleitoral vai decidir nesta semana se pedirá a impugnação da candidatura.

Pelo crime de improbidade administrativa, Arruda foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos, além do ressarcimento de 300.000 reais aos cofres públicos. A decisão foi tomada em dezembro do ano passado pela 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, mas a defesa recorreu e o caso foi parar na segunda instância. Nesta quarta, a condenação foi mantida por dois votos a um. Além do ex-governador, também foi punida a deputada federal Jaqueline Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz.
A decisão ocorre cinco anos após a Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que tornou Arruda o primeiro governador do país a ser preso. Pivô das investigações, Durval Barbosa, então Secretário de Relações Institucionais do DF, revelou detalhes do esquema de corrupção, pontuado por desvios de recursos em contratos do governo com empresas de informática e publicidade, cooptação de parlamentares e caixa dois de campanha eleitoral. O delator chegou a gravar vídeos que mostravam Arruda recebendo maços de dinheiro. 
De acordo com o Ministério Público, que apresentou denúncia à Justiça, dependendo do tipo de contrato a ser celebrado com o governo, a divisão da propina podia chegar a 10% para secretários, 30% para Arruda e 20% para Paulo Octavio, à época vice-governador do Distrito Federal. Conforme a denúncia, os pagamentos aos envolvidos eram regulares e, em alguns casos, mensais.