quarta-feira 09 2014

Desastre histórico 13 – A derrota da Seleção Brasileira e a do PT. Ou: É TOIS, DILMA!


09/07/2014
 às 6:08

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Nunca achei, e os leitores sabem disto, que a vitória ou a derrota da Seleção Brasileira teria uma tradução imediata nas urnas. Tratei do assunto na minha coluna na Folha na sexta-feira passada, intitulada “A derrota da Seleção e a de Dilma”. “A derrota da Seleção e a de Dilma”Escrevi então:“A vigarice intelectual tenta transformar o tal ‘pessimismo com a Copa’ numa espécie de metáfora –ou metonímia– do suposto ‘pessimismo com o Brasil’. Também as críticas ao governo e o legítimo esforço para apeá-lo do poder segundo as regras do jogo seriam obra de pessoas de maus bofes, que saem por aí a espalhar o rancor e a amargura –coisa, enfim, de quem deveria deixar ‘estepaiz’, já que se mostra incapaz de amá-lo… Com todo o respeito, a tese de que o Brasil precisa perder a Copa para Dilma perder a eleição é só uma trapaça intelectual de quem quer que Dilma vença a eleição, ainda que o Brasil perca a Copa.”
O desastre a que assistimos no campo, nesta terça, ele sim, é simbólico de certo estado de coisas no Brasil. Reparem que foram muito poucas as críticas contundentes ao desempenho pífio da Seleção Brasileira nos cinco jogos anteriores. Aqui e ali se apontou o descompasso entre a realidade e os fatos, mas nada com a dureza e com a clareza que a ruindade do time estava a pedir. Por quê? Porque também o jornalismo — com raras exceções — vivia e vive sob uma espécie de tutela, com receio de ser acusado de falta de patriotismo.
O governo federal decidiu, infelizmente, fazer politicagem com a Copa do Mundo. A máquina publicitária oficial não teve pudor nem mesmo de pegar carona na contusão de Neymar, tentando transformá-lo numa espécie de herói nacional. Dilma Rousseff resolveu bater um papinho com Dilma Bolada no Facebook, de sorte que não dava para saber se a Bolada era a Rousseff ou a Rousseff, a Bolada. A presidente encontrou tempo para atacar os “urubus do pessimismo”. Referia-se, em princípio, àqueles que previam que o torneio seria um desastre organizacional, o que, é sabido, não foi. Mas não só a eles: os tais “pessimistas” estariam interessados na derrota do Brasil só para o PT perder as eleições…
Há, ainda, uma fatia dos políticos brasileiros que está convicta de que pode manipular a vontade popular a seu gosto. Sim, muitas críticas infundadas foram feitas à realização da Copa no Brasil, mas é evidente que parte delas procedia e procede — como procedentes são milhares de restrições outras que se fazem ao governo de turno, o que é normal numa democracia.
A máquina publicitária oficial, no entanto, incapaz de fazer a exploração rasteira do torneio — como esquecer as vaias do Itaquerão? —, decidiu “monitorar” às avessas o debate: tolhendo as críticas, intimidando os críticos, tentando silenciar as vozes discordantes, colando a pecha de sabotadores naqueles que dissentem. Não custa lembrar que o PT, com o apoio de setores comprados da imprensa — comprados pela publicidade oficial —, criou até uma lista negra de jornalistas, sobre a qual muita gente que chegou a me parecer séria um dia fez um silêncio cúmplice, preferindo olhar para o outro lado. Críticos do governo foram tachados de “jornalistas da oposição” e de “adversários da realização da Copa no Brasil”.
Pois é… Nos últimos dias, especialmente depois que veio a público uma pesquisa Datafolha em que Dilma havia oscilado quatro pontos para cima, na margem de erro, o Planalto se assanhou de novo em pegar carona na Copa. Dilma anunciou na sua conversa no Facebook que vai ao Maracanã, no domingo, entregar a taça ao vencedor — ocasião, então, em que “Maracanaço” talvez passe a ter outro sentido.
Qual é a última torcida que cabe à presidente? Por razões que o técnico argentino chamou nesta terça de “culturais” — ele se referia ao fato de que a imprensa de seu país comemorava o desastre brasileiro —, resta à nossa governanta torcer desde já para que seja a Holanda ou a Alemanha a vitoriosa. Ou lhe caberá a honra, depois de ter esconjurado os urubus, de entregar o troféu ao capitão da Seleção da Argentina.
Eu não acho que a derrota da Seleção fará o eleitor votar dessa ou daquela maneira. Não o subestimo assim. Isso não nega o fato de que o PT tinha planos para tentar fazer da eventual vitória uma arma para esmagar os adversários. Seria ineficaz porque, reitero, não é assim que se dão as coisas. Mas o Brasil ficaria um pouquinho mais incivilizado, matéria em que essa gente é craque.
É TOIS, DILMA!
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/desastre-historico-13-a-derrota-da-selecao-brasileira-e-a-do-pt-de-dilma-rousseff-ou-e-tois-dilma/

A 'Copa das Copas' e o 'pior pesadelo' de Dilma

Eleições 2014

Presidente-candidata usou politicamente o mundial de futebol nas últimas semanas e anunciou que entregará a Taça ao campeão. Com vexame histórico, Palácio do Planalto e PT calculam o prejuízo

Dilma reproduz gesto famoso de Neymar em homenagem ao atacante
MEME – Na véspera da eliminação, Dilma reproduz gesto de Neymar em homenagem ao atacante. Minutos depois do vexame, imagem virou piada nas redes sociais (Reprodução / Twitter)
Um dia depois da humilhante eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo no Brasil — uma eliminação como nunca antes na história deste país —, a presidente-candidata Dilma Rousseff afirmou que não imaginava uma derrota tão acachapante "nem em seu pior pesadelo". A afirmação foi feita em entrevista à correspondente da rede CNN Christiane Amanpour, na manhã desta quarta, no Palácio do Planalto. Segundo escreveu a jornalista em sua conta no Twitter, a presidente completou seu raciocínio afirmando que "O Brasil vai ser capaz de superar essa situação extremamente dolorosa". 
O que não veio à tona é a questão que deve estar rondando a cabeça da candidata: se a derrota do Brasil vai se transformar em situação dolorosa também para a sua campanha. Desde antes do início da competição, o governo tenta aproximar o torcedor que hoje vai aos estádios do eleitor que em outubro vai às urnas – mas a operação tem se provado das mais complicadas. Foram várias as idas e vindas. Na abertura do mundial de futebol, Dilma ouviu vaias e xingamentos em coro no estádio Itaquerão, em São Paulo. Com o torneio transcorrendo sem sobressaltos fora de campo – como protestos violentos nas ruas ou caos nos aeroportos –, aliado ao oba-oba com as vitórias da seleção, pesquisas mostraram que o vento poderia estar a favor da presidente-candidata: segundo o Datafolha, para 76% dos entrevistados, quem vaiou ou xingou Dilma no Itaquerão agiu mal. Com base nessa avaliação, a equipe de Dilma, que tenta tatear como lidar com o torcedor – e futuro eleitor – desde o começo da Copa, confirmou na última segunda-feira que Dilma entregará a Taça à seleção campeã, domingo, no estádio do Maracanã.
Nas últimas semanas, Dilma aproveitou cada discurso para bradar que a "Copa das Copas" calaria os "pessimistas", numa ofensiva contra os futuros adversários do PT nas urnas. Na segunda-feira, ela chegou a simular o "É tóis" do atacante Neymar, em bate-papo nas redes sociais, para tentar pegar carona na comoção nacional pela ausência do ídolo. Minutos após o fiasco em campo, a foto virou meme e a imagem foi usada para fazer piada. É fato que nem o mais pessimista dos brasileiros poderia prever um desastre como o ocorrido no estádio do Mineirão. Porém, para Dilma e o PT, que tentaram faturar politicamente – e eleitoralmente – tudo o que foi possível com o Mundial de futebol até a véspera da derrota, como lidar com o vexame da eliminação da sua "Copa das Copas" tornou-se uma grande dor de cabeça.
Para tentar blindar Dilma, o staff da petista também decidiu adiar para o dia 19 os eventos de campanha – liberados desde o último dia 5. Na próxima semana, ela só terá agenda como presidente, a principal delas a reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Fortaleza e Brasília. A equipe de comunicação do governo também agendou uma série de entrevistas de Dilma a correspondentes estrangeiros que estão no Brasil, como a feita nesta manhã à CNN, para tentar emplacar o discurso que a Copa foi um sucesso fora dos gramados. Com a campanha em curso, as próximas pesquisas mostrarão se, passada a euforia da Copa, será essa a avaliação dos eleitores.

'Ninguém falou aos jogadores que eles poderiam perder'

Entrevista: Katia Rubio

Psicóloga do esporte diz que sensação de descontrole tomou conta dos atletas do Brasil quando eles perceberam que a derrota para a Alemanha era inevitável

Marcella Centofanti
Thomas Müller chuta bola e marca o primeiro gol da Alemanha contra o Brasil no Mineirão, em Belo Horizonte
Thomas Müller chuta bola e marca o primeiro gol da Alemanha contra o Brasil no Mineirão, em Belo Horizonte - Ricardo Corrêa
A comissão técnica e a CBF são as responsáveis pelo vexame histórico da seleção brasileira diante da Alemanha. Foram eles que montaram um time jovem, sem experiência em copas, e jogaram sobre esses atletas a obrigação de ganhar. Essa é a opinião da psicóloga do esporte Katia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP) e autora de 19 livros sobre psicologia do esporte e estudos olímpicos. Ao site de VEJA, a psicóloga disse que as vitórias brasileiras, desde a Copa das Confederações, camuflaram problemas estruturais do time. Diante de uma equipe bem estruturada como a alemã, os problemas apareceram. "Não é vergonha perder para um bom time. A vergonha é perder para a própria incompetência", afirma.

O que aconteceu em campo?
Brasil não tinha pegado uma seleção tão forte e estruturada quanto a Alemanha. As vitórias brasileiras não foram consistentes. Elas camuflaram problemas estruturais que o time tinha desde sempre. E em vez de usar os jogos, mesmo as vitórias, para fazer uma avaliação das falhas, o que a gente viu foi a persistência dos erros ao longo do caminho, que sucumbiram diante de um time bem estruturado como o da Alemanha. 
A senhora está falando de falhas técnicas ou do abalo emocional?
Eu não consigo separar uma coisa da outra. A questão emocional está vinculada à compreensão cognitiva daquilo que a realidade do jogo mostra para o jogador. Não há atleta fleumático o suficiente para passar por cima de tantos gols em pouco tempo como se fosse uma coisa comum. Todas as dificuldades emocionais vividas até aqui emergiram com uma potência vulcânica. Quando a derrota se tornou inexorável, os recursos se foram, porque não havia um entendimento de que dava para superar. Ninguém falou para esses meninos sobre a possibilidade da derrota. Era vencer ou vencer, e isso não existe no esporte. Diante da iminência do fracasso, tudo vem à tona: o desespero, o desamparo, a incerteza e a sensação de descontrole que a gente viu em campo.
O pânico se instalou a partir do primeiro gol?
Acredito que depois do terceiro gol. O primeiro e o segundo foram acidentais. Do terceiro em diante, o time apagou. 
Um bom trabalho psicológico poderia ter ajudado a evitar o vexame?
Poderia, se tivesse sido feito com a mesma intensidade do trabalho técnico, tático e físico. Mas a psicologia sozinha não ganha jogo.

Faltaram jogadores experientes na seleção brasileira?
Foi uma irresponsabilidade escalar um time tão jovem para encarar uma Copa do Mundo dentro do Brasil. É fundamental numa equipe proporcionar a troca de experiências de atletas mais maduros com mais jovens. Essa convivência prepara uma geração, porque ela pode perder num momento e ganhar em outro. Eu vi uma cena dentro do campo, não sei a partir de que gol, em que todos se olhavam, em busca não só de uma explicação, mas de alguém que os tirasse daquela situação. 
O Maracanazo pesou sobre os ombros dos jogadores?
Não acredito nisso. A Copa de 1950 está muito longe deles. O problema é 2014, uma expectativa imensa sobre uma equipe muito jovem. Não dá para esperar de um adolescente a maturidade que ele não tem. Essa é uma geração talentosa, aguerrida. Eu vi meninos com muito medo, mas eles não fugiram do combate. 
Quem criou essa expectativa?
A CBF e a comissão técnica. Não vejo outros responsáveis pelo resultado do jogo. 
Os jogadores e a comissão técnica disseram que a ausência do Neymar serviria para motivar a equipe ainda mais. Aconteceu o contrário?
Dizer que a ausência do Neymar causou a derrota do Brasil é colocá-lo numa condição acima do que ele representa e desmerecer todo o resto do grupo, que trabalhou arduamente. Talvez com o Neymar em campo o time não tomasse tantos gols, mas a equipe estava patética, perdida. Era um time colegial jogando contra profissionais. Não é vergonha perder para um bom time. A vergonha é perder para a própria incompetência. 
De que maneira se supera um trauma desses? 
A única maneira de superar um trauma é enfrentá-lo. É preciso jogar, mais, mais e mais. Não existe outra forma.

Como um jogador absorve o fato de ser protagonista da pior derrota da história da seleção, em casa?
Essa experiência não vai ser comum a todos os jogadores, mas variar de acordo com o histórico de vida de cada um. Eles vão elaborar a derrota em função do momento em que estão vivendo a própria carreira. Os que jogam em grandes times seguirão sua vida. Os mais velhos vão se preparar para o fim da carreira. Fico feliz de ver que não há um responsável por essa derrota, como aconteceu no Maracanazo, quando o infeliz do Barbosa carregou a culpa sozinho pelo resto da vida. Em 2014, a responsabilidade será partilhada, cada um vai carregar o seu quinhão.
Nem o Fred, tão criticado a Copa inteira e vaiado no Mineirão, ficará marcado?
Ao longo de todos os jogos, não houve quem não dissesse que ele não era um jogador deslocado do grupo, porque ele não cumpria seu papel, mas a comissão técnica insistiu em manter o sujeito. Isso é ruim principalmente para o atleta, porque ele acaba tendo de responder por uma decisão que não é dele, mas do técnico.
Levar a camisa do Neymar no hino pode ter sido negativo?
Não, eles fizeram um carinho para o jogador, como a seleção de vôlei levou a camiseta do atleta que foi cortado. É uma cena clássica de grupos que estão bem fechados, uma reverência a quem ficou de fora. Não é um lamento, mas um agradecimento ao cara que está quebrado em casa.
Quais são as lições dessa derrota?
O legal do esporte é que ele é uma metáfora para muitas coisas da vida. Que com essa derrota se aprenda a ser menos orgulhoso, a acreditar menos que o passado pode valer mais do que o trabalho presente, que não existe jogo ganho nunca, que o jogo só acaba quando termina — como dizia Chacrinha — e que é preciso encarar isso com muito mais seriedade do que se encarou até agora. 
O que podemos esperar para a partida de sábado?
Eu quero ver o que a comissão técnica vai fazer. Se ela for amorfa como no jogo contra a Alemanha, é melhor pegar a malinha e perder por W.O. Não dá para ter duas vergonhas sucessivas. Os jogadores precisam de acompanhamento psicológico agora. Faz parte do programa lutar pelo terceiro lugar. Seria muito honroso que eles jogassem para ganhar a próxima partida. A torcida brasileira merece por tudo que ela fez pelo time.

The Doors and Eddie Vedder -- "Light My Fire"


















Antes da despedida, Brasil terá 3 dias para juntar os cacos

Futebol

Felipão valorizou a disputa de terceiro lugar, no sábado, em Brasília, e prometeu reerguer seus atletas a tempo de encerrar sua campanha com alguma dignidade

Giancarlo Lepiani, de Belo Horizonte
David Luiz lamenta derrota do Brasil para a Alemanha
"Agora é trabalhar em cima do que ocorreu para estarmos recuperados para sábado. Precisamos fazer nosso time assimilar essa derrota. Vamos continuar tentando honrar a nossa camisa”, disse o técnico
“A vida não acaba com essa derrota”, disse Luiz Felipe Scolari menos de uma hora depois da goleada mais acachapante já sofrida pela seleção brasileira de futebol. E o técnico não falava sobre a reconstrução da equipe depois da trágica semifinal contra a Alemanha, na terça-feira, no Mineirão: Felipão já saiu da semifinal pensando em como reerguer a equipe a tempo de deixar uma impressão menos desastrosa em sua despedida da Copa do Mundo. A disputa de terceiro lugar, na tarde de sábado, em Brasília, é vista pelo treinador como uma forma de amenizar o fiasco e fechar a campanha de forma honrosa. O Brasil espera a semi de quarta, no Itaquerão, entre Argentina e Holanda, para descobrir quem será seu adversário. “Não dá pra esquecer que tem jogo já no sábado”, avisou ele. “Tem mais uma partida para a gente jogar, e ela vale a terceira colocação.” O Brasil já foi medalha de bronze em dois Mundiais (1938, na França, e 1978, na Argentina). Há quarenta anos, na Copa da Alemanha-1974, a equipe caiu na semi e perdeu a decisão de terceiro lugar para a Polônia, por 1 a 0, gol de Lato.
Felipão reconheceu que seu principal desafio não será estudar seu adversário e encontrar uma formação ideal para vencer, mas sim achar uma forma de fazer sua equipe erguer a cabeça para se despedir de forma digna. “O clima no vestiário é horrível, mas não tem o que fazer agora”, reconheceu o técnico. “Vamos começar a tentar mudar o ambiente quando voltarmos à nossa concentração. Agora é trabalhar em cima do que ocorreu para estarmos recuperados para sábado. Precisamos fazer nosso time assimilar essa derrota. Peço desculpas porque não conseguimos chegar à final, mas vamos continuar tentando honrar a nossa camisa na decisão do bronze.” Enquanto Felipão defendia a importância da partida em Brasília, alguns de seus jogadores mostravam desânimo com a perspectiva de entrar em campo no sábado. “Precisamos honrar a camisa, mas sabemos que para o Brasil, uma seleção vitoriosa, sempre muito cobrada, um terceiro lugar é como se fosse nada”, disse Marcelo. O atacante Hulk e o zagueiro Dante também disseram que será difícil encontrar forças para retornar ao gramado no fim de semana. O jogador do Bayern de Munique, no entanto, também falou em “honrar a camisa” na decisão do bronze.

Brasil é goleado pela Alemanha e vê morrer sonho do título em casa



Com cinco gols marcados ainda no primeiro tempo, alemães fizeram 7 a 1 no time de Felipão

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete. Por pura compaixão da Alemanha, que teve piedade no segundo tempo, não foi oito ou nove. Dez, talvez. Uma Seleção Brasileira faceira, mal escalada pelo seu técnico, deixa a Copa do Mundo assinando o maior vexame de sua história futebolística, levando 7 a 1 em uma semifinal disputada dentro de casa.
Foi constrangedor, do início ao fim. Um suplício. O que se viu foi um time organizado, compactado, capaz de fluir um contra-ataque com meia dúzia de passes rápidos e se fechar em bloco logo em seguida em questão de segundos. Esta era a Alemanha. 

Do outro lado, um Brasil desprotegido no meio-campo, aberto, varzeano, uma baderna tática, errando lances bisonhos e assustado com a superioridade do oponente. Sem Neymar, Luiz Felipe Scolari poderia ter sido humilde e se defendido, reconhecendo o melhor futebol do adversário. Até treinou com Paulinho em seu lugar, formando um tripé de volantes para marcar o setor mais forte dos alemães, que há anos todos sabem ser o meio-campo. Mas Felipão resolveu abandonar suas origens e se abriu, com toques de soberba. Escolheu o pequenino Bernard, escancarando suas entranhas. A Alemanha se serviu.


O primeiro tempo foi humilhante.
Bernard, escalado para ser a surpresa corajosa de Felipão, tornou-se um fracasso. Mal tocou na bola. Sumiu diante do gigante Hoewedes, o lateral-esquerdo que o marcou. Hulk, do outro lado, seguiu igual aos outros jogos. Força, vontade, espaço para avançar mas, quando tinha de tocar na bola, errava. 
Oscar jogou ao lado de Luiz Gustavo, incompreensivelmente. Assim, com a linha de três atrás de Fred em total naufrágio, nem deu para culpar o centroavante, de novo inoperante. Diante deste cenário, em pouco menos de meia hora, o maior fiasco brasileiro em toda a sua história de Copas estava consumado. Depois do primeiro gol, de Müller, logo aos 10 minutos, a Seleção se desintegrou. Ninguém entendia nada no Mineirão. Aos 22, Klose marcou o seu 16º gol em Mundial, superando Ronaldo. Até isso. 
Aos 24, Kroos aumentou. Não perca a conta. 3 a 0. Aos 25, o mesmo Kroos, se aproveitando de uma lambança de Luiz Gustavo e Fernandinho à frente da área, formou o quatrilho. Aos 29, Khedira, um dos volantes que o Brasil não se importou em marcar, se desprendeu lá de trás e fez o quinto gol.
A partir daí, foi treino.
Os alemães cantavam "Rio de Janeiro, ô, ô, ô", trocando o jota por xis. Os torcedores brasileiros se olhavam, atônitos. Outros choravam. Depois, xingaram Fred, quando este atrasou uma bola para o goleiro. Em seguida, repetiram a dose com Oscar. E até Bernard. E quase todos os jogadores brasileiros.
Por compaixão, a Alemanha tirou o pé no segundo tempo. As entradas de Paulinho e Ramires nos lugares de Fernandinho e Hulk, é claro, melhoraram o Brasil na volta do intervalo. Dois volantes, que ajudaram a marcar o forte meio-campo alemão. Paulinho quase assinalou o de honra aos 8 minutos, obrigando Neuer a se aquecer um pouco e fazer ótima defesa.
O jogo escorreu pelo ralo da vergonha, com a Alemanha tendo piedade do Brasil, até o apito final do mexicano Marco Rodríguez. Ainda houve tempo para Schürrle fazer o sexto e o sétimo. E o que se viu no Mineirão foi a história ao contrário. O gol de honra de Oscar foi quase uma galhofa.
Em vez de superar a ausência de Neymar com superação e valentia, a tragédia esportiva. O futebol brasileiro nunca mais esquecerá o seu pior fiasco em todos as Copas.
COPA DO MUNDO, SEMIFINAL, 8/7/2014
BRASIL
Julio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho, int), Bernard, Oscar e Hulk (Ramires, int); Fred (Willian, 25'/2ºT)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
ALEMANHA
Neuer; Lahm, Boateng, Hummels (Mertesacker, int) e Höwedes; Schweinsteiger, Khedira (Draxler, 31'/2ºT), Kroos, Özil e Müller; Klose (Schürrle, 12'/2ºT)
Técnico: Joachim Löw
Gols: no primeiro tempo, Thomas Müller, aos 10, Miroslav Klose, aos 22, Toni Kroos, aos 23 e aos 25, e Sami Khedira, aos 28 (A); no segundo tempo, Andre Schürrle (A), aos 23 e aos 33, e Oscar (B), aos 45
Cartão amarelo: Dante (B)
Arbitragem: Marco Rodríguez, auxiliado por Marvin Torrentera e Marcos Quintero
Local: Mineirão, Belo Horizonte, 17h

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/copa-2014/noticia/2014/07/brasil-e-goleado-pela-alemanha-e-ve-morrer-sonho-do-titulo-em-casa-4546333.html

Um jogador alemão explica como o Brasil sofreu a maior goleada da história

Per Mertesacker foi um espectador de luxo do maior vexame da história da seleção brasileira. Viu, do banco, a sua Alemanha fazer 7 a 1 no time de Luiz Felipe Scolari, que mal reagiu ao longo dos 90 minutos. Com a propriedade de quem esteve no campo do Mineirão, ainda que não tenha atuado, o zagueiro da seleção germânica explica como foi a goleada.
"Foi impossível de acreditar em um começo daquele. Com cinco gols no primeiro tempo, ter tanta vantagem. A gente não podia acreditar. Estivemos focados o tempo todo, foi uma performance incrível", disse o zagueiro do Arsenal, um dos poucos alemães que conversaram com os repórteres brasileiros.
Preterido por Joachim Low para a dupla Hummels e Boateng, Mertesacker, um veterano que está na terceira Copa, contou que se viu na pele dos brasileiros. "Nós sabemos como é jogar em casa, jogamos assim e perdemos em 2006. Claro que foi diferente, foi na prorrogação em um jogo muito mais apertado, mas é muita pressão de fora, não é fácil de lidar. Você podia ver neles que foram respeitosos demais. E nós melhoramos ao longo do torneio, hoje [terça] foi nosso melhor dia", disse o zagueiro.
Foi o casamento entre a melhor Alemanha e o pior Brasil, que não viu a cor da bola. "Eu não tenho ideia [do que aconteceu]. Fiquei surpreso pela fluência com que jogamos entre as linhas. Nos gols sempre tinha um homem livre. Quando ganhávamos a bola trocávamos passes muito rápido e isso causava problemas para eles. Nós forçamos eles a cometerem erros", explicou Mertesacker, com precisão.
A Alemanha, o time que mais troca passes no torneio, dominou o meio-campo do Brasil com o trio Schweinsteiger, Khedira e Kroos. Dos cinco gols que decidiram o jogo no primeiro tempo, em nenhum o alemão que marcou estava sendo devidamente marcado. O segundo do jogo, o 16º de Klose na história das Copas, mostra bem o que diz Mertesacker.
Depois de uma troca de passes no meio-campo, a Alemanha avançou rumo à área do Brasil e a movimentação na diagonal permitiu que Klose aparecesse livre dentro da área, atrás da linha da zaga verde-amarela. Quando recebeu a marcação, o centroavante teve a chance de passar para Muller ou girar e bater por conta própria. Optou pela segunda opção e fez.
"Quando você marca assim no começo é um choque positivo para nós e negativo para eles. A expectativa [de jogar em casa] é grande e carregar isso não é fácil. Você sente. Foi tão fluente para nós, todas as segundas bolas eram nossas, os passes funcionaram. Você sente pelo seu oponente, não é fácil", disse Mertesacker, acrescentando alguma compaixão na análise. 

REM and Eddie Vedder (Pearl Jam) Man on The Moon [Live at Rock and Roll ...





TRF condena ex-dirigentes do Banco Econômico

Justiça

Ângelo Calmon de Sá e José Roberto Davi de Azevedo foram condenados por evasão de divisas e fraude contra o sistema financeiro nacional

Ângelo Calmon de Sá é ex-presidente do Banco Econômico
Ângelo Calmon de Sá é ex-presidente do Banco Econômico (Fernando Vivas)
O ex-proprietário e ex-presidente do Banco Econômico Ângelo Calmon de Sá e o ex-vice-presidente José Roberto Davi de Azevedo foram condenados nesta terça-feira por evasão de divisas e fraude contra o sistema financeiro nacional. A decisão foi tomada por unanimidade pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça.
Ângelo Calmon de Sá deverá cumprir pena de sete anos de reclusão, inicialmente em regime semiaberto, além de pagar multa. José Roberto Davi de Azevedo foi condenado a oito anos e dois meses de reclusão em regime fechado e também deverá pagar multa, informa o TRF.
Processo – O processo teve início em julho de 2002 na Justiça Federal da Bahia. Calmon de Sá e Azevedo foram absolvidos em primeira instância, mas o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão. Agora, o TRF-1 acatou o recurso do MPF contra decisão de primeira instância e conclui que ambos praticaram dolosamente manobras fraudulentas na gestão do Banco Econômico, levando a instituição à falência.
Irregularidades - Segundo a denúncia do MPF, uma empresa estrangeira controlada pelo banco teria atuado irregularmente como instituição financeira no Brasil, contraindo empréstimos, firmando contratos de mútuos com empresas nacionais, comprando e vendendo títulos e moeda estrangeira e remetendo lucros para o exterior. Segundo a acusação, a empresa teria sido criada com o objetivo de efetuar operações fraudulentas, registrando movimentações bilionárias a partir de 1994.
Segundo o relator do processo no Tribunal Regional, o desembargador federal Ney Bello, a conduta dos réus "causou desordem à higidez do Sistema Financeiro, com prejuízos para acionistas, correntistas e para o Banco Central do Brasil". Para magistrado, as provas periciais e constantes de relatórios do Banco Central são suficientes para imputar aos réus "o conhecimento das operações fraudulentas, por meio das empresas que dirigiam, bem como pelos resultados ilícitos narrados na peça acusatória".
Segundo o TRF, diante desses dados, Calmon de Sá e Azevedo são penalmente responsáveis pelos crimes na qualidade de gestores do banco, conforme previsto no artigo 25 da Lei 7.492/1986, que define os crimes contra o sistema financeiro nacional.
(com Estadão Conteúdo)

COMEÇOU A REAÇÃO CONTRA A CORJA QUE ASSALTOU O BRASIL !!!




GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS ESTÃO PREOCUPADÍSSIMOS COM UMA GRANDE
MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.
É... o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa.
O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça.
Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada).
Este e-mail de convocação já começou a circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor.
Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de
despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares.

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais .

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da
quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.

8.. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores,
etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões
particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...

10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;

12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico. Às oligarquias locais do partido no poder...

15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.

17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos
compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;

18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito,
perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.

22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.

23. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.

24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.

25. REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

26. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos
"perseguidos políticos" (guerrilheiros).

27. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

28. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.

29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.

Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo) manifestar a nossa insatisfação.

Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história ..... já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.

BRASIL - Importante! O que deve ficar disto tudo

O que aconteceu com o Brasil ontem, representa mais que um simples jogo! Representa a vitória da competência sobre a malandragem! Serve de exemplo para gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar, treinar, estudar! Acabar com essa história de jeitinho malandro do brasileiro, que ganha jogo com seu gingado, ganha dinheiro sem ser suado, vira presidente sem ter estudado! O grande legado desta copa é o exemplo para gerações do futuro! Que um país é feito por uma população honesta, trabalhadora, e não por uma população transformada em parasita por um governo que nos ensina a receber o alimento na boca e não a lutar para obtê-lo! A Alemanha ganha com maestria e merecimento! Que nos sirva de lição! Pátria amada Brasil tem que ser amada todos os dias, no nosso trabalho, no nosso estudo, na nossa honestidade! Amar a pátria em um jogo de futebol e no outro dia roubar o país num ato de corrupção, seja ele qual for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando! Que amor à pátria é este! Já chega!!! O Brasil cansou de ser traído por seu próprio povo! Que sirva de lição para que nos agigantemos para construirmos um país melhor! Educar nossos filhos pra uma geração de vergonha! Uma verdadeira nação que se orgulha de seu povo, e não só de seu futebol!! É isso ai! Falei!
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ste é o sentimento de todos nós, BRASILEIROS!