segunda-feira 03 2014

A CRESCENTE MARÉ VERMELHA QUE AMEAÇA COBRIR O BRASIL




VAlte(Ref) Sergio Tasso Vásquez de Aquino
Da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil

  Diante da anestesia quase bovina das massas, de propósito mantidas ignorantes, desinformadas e com baixos índices de educação e saúde pelos desígnios dos péssimos governos federais que se vêm sucedendo desde 1990, e deslumbradas pelo “pão e circo” alienante por eles servido; da pervertida e diuturna desinformação despejada pela maioria da mídia e da cátedra, orientada por malévolos propósitos ideológicos de “revolução”ou por ignóbeis interesses subalternos por pecúnia; da miopia oportunista e suicida de amplos setores da elite civil, mormente os empresariais, que fecham os olhos aos avisos da tempestade que se aproxima e se curvam às facilidades e vantagens fornecidas pela irrestrita adesão aos desgovernos de turno; da inexistente oposição, basicamente do PSDB, que, à testa seu Kerensky (FHC), repete a atuação dos menchevistas que propiciaram o acesso dos bolchevistas ao poder, na transição da Rússia tsarista para a União Soviética; dos inéditos conformismo e passividade, em face da nossa altiva História, dos comandos militares que se sucedem, vai o querido, portentoso e maravilhoso Brasil, objeto da nossa paixão e da nossa devoção mais profundas, sendo inapelavelmente empurrado para o trágico, cruel, inaceitável destino de transformar-se em gigantesca Cuba. Que o Senhor Deus da Misericórdia nos salve da concretização de tal demoníaco projeto, tão diligentemente operacionalizado pelos servos do mal que, no governo, tomaram conta da direção dos destinos da Pátria e manipulam o Poder Nacional a seu favor.
  Para combater eficazmente os comunistas, é preciso conhecer sua maneira destorcida de pensar. O PT é um partido revolucionário marxista-leninista-maoista-castrista-trotzkysta-anarquista, de acordo com as diversas facções que o constituem. O fracasso que tem demonstrado no governo, no sentido de desenvolver e fortalecer o Brasil, nos períodos Lula e Dilma, é justamente seu sucesso, pois a ideologia vermelha orienta-se pelo princípio de “quanto pior, melhor”. A miséria, a ignorância, a injustiça generalizadas, os conflitos de classe e por motivo” racial” e todos os tipos de divisão e fragmentação da sociedade, a descrença e a desesperança a dominar a população são o caldo de cultura da destruição em marcha, as sempre buscadas “condições objetivas” favoráveis à implantação do jugo comunista.

    O sucateamento das escolas de todos os níveis, dos hospitais, centros e unidades de saúde, da infraestrutura de transporte marítimo, fluvial, lacustre, aéreo, ferroviário e rodoviário, de energia e de comunicações; o pouco caso devotado a ciência, tecnologia, cultura e saber; a insegurança pública fomentada e estimulada nas cidades e no campo; o incentivo às divisões e aos conflitos de classe, étnicos, regionais, de toda forma, enfim; a destruição da base ética e moral da população, pelo uso intensivo dos meios de comunicação social para  difusão ampla de perversões, taras, conflitos de gerações, liberação sexual e do  uso de drogas e demais substâncias prejudiciais à saúde; a dilapidação e o desvio dos recursos públicos em ambiente de inaceitáveis corrupção e impunidade são notáveis e comemorados e cultuados “avanços” no caminho da destruição de tudo de bom que logramos construir e da submissão e da escravização do País à não tão “nova ordem ” vermelha, de dolorosa e triste memória para os sofridos povos que dela conseguiram, a duras penas e com muito sangue derramado, finalmente libertar-se.

  As sucessivas e continuadas manifestações públicas de servis afagos a Fidel Castro por Lula da Silva e Dilma Rousseff, enquanto presidentes do Brasil; as repetidas visitas de beija-mão e de busca de orientação de conspícuos petistas e assemelhados de credo aos tiranos do Caribe, Raul e Fidel; a entrega sem qualquer reação, de Lula a Evo Morales, da bilionária refinaria da Petrobrás construída com dinheiro do Brasil em solo boliviano, depois de invadida por tropas armadas daquele país; os sucessivos perdões de dívidas milionárias, contraídas por tiranetes africanos com nosso país, por usurpada, indevida e surpreendentemente não contestada “magnanimidade” lulodílmica; os bilionários empréstimos de pai-para-filho, com recursos do BNDES, brasileiro, para construção do porto de Mariel e do aeroporto de Havana, Cuba e do metrô de Caracas, Venezuela, países governados por “companheiros e camaradas” de inclinação e projetos políticos afins, quando portos, aeroportos e sistemas de transporte de massa estão em frangalhos e impondo grandes sofrimentos ao povo, por sua desfunção, má conservação e obsolescência, em nossa terra; a importação de milhares de médicos cubanos, tratados pelo próprio governo como escravos modernos, em operação triplicemente favorável aos desígnios vermelhos (financiar com bilhões de dólares o combalido sistema cubano, dar uma resposta demagógica aos clamores do nosso povo por melhor assistência médica e, eventualmente, infiltrar agentes subversivos no País, para ajudar a fomentar a “revolução”, já que distribuídos por todos os quadrantes e, majoritariamente, no interior do Brasil); a amistosa recepção no Palácio do Planalto, pela presidente, aos baderneiros desocupados do MST, que querem incendiar os campos e, pouco antes,  haviam tentado invadir a sede do governo, com violência que provocou ferimentos nos policiais que o guardavam, bem mostram onde estão os corações e o afeto mais íntimo dessa gente que, infelizmente, tomou conta das rédeas no Brasil e cujo projeto dourado é realizar o seu sonho – para os bons brasileiros, pesadelo - de fazer de nosso bendito País mais um  morto-vivo “paraíso socialista”!

  Quando se pensava que todas as consciências estavam adormecidas e dominadas, eis que surgiu um fato novo, impactante, na realidade brasileira: a parcela boa e esclarecida do povo despertou do letargo e, de forma espontânea, invadiu e tomou as ruas e praças das cidades, cansada de ser explorada, desconsiderada em seus anseios mais elementares de cidadania, envolvida pela propaganda governamental mentirosa que diuturnamente alardeava, e alardeia, pelos custosos e amplíssimos meios de comunicação ao seu dispor, uma realidade nacional virtual completamente oposta à tristemente real, e de ver bilhões e bilhões de reais irem para a sarjeta, em suntuosas e faraônicas construções de estádios e  obras complementares, sob as exigências impertinentes da FIFA, uma máfia internacional que domina o mais popular e difundido esporte do mundo. Enquanto isso, não havia e não há recursos para reconstruir dos escombros escolas, hospitais, estradas, ferrovias, portos, aeroportos... Em marchas pacíficas, das quais participavam famílias completas, idosos, adultos, jovens, crianças, homens e mulheres, exigiam-se mudanças drásticas na administração do Brasil, com menos demagogia, mentiras, desperdícios e corrupção e o enfrentamento firme das degradantes e degradadas situações vividas pelos cidadãos, na busca diária de atendimento aos anseios mais comezinhos de viver com dignidade. Tornaram-se palavras de ordem das multidões e motivos dos cartazes que portavam: “Queremos escolas (hospitais, trens ônibus, metrô, estradas...) padrão FIFA”, “Fora com os corruptos”,”Mensaleiros na cadeia”,etc.

  Eis que, nada mais que de repente, surgem em cena os arremedos brasileiros de “black- blocs”, vândalos arruaceiros treinados em técnicas e táticas de guerrilha urbana, de ampla expressão geográfica, nunca antes vista no Brasil, já que passaram a agir em todas as cidades em que ocorriam manifestações, de forma idêntica, uníssona, certamente porque obedientes a comando comum, único. Normalmente fantasiados de preto e mascarados, para dificultar a identificação, infiltraram-se nas passeatas até então ordeiras, e passaram a destruir com fúria selvagem o patrimônio público e privado, utilizando-se de tudo o que houvesse à mão e servisse para romper, quebrar, e mais os temidos, perigosos e eficazes coquetéis “molotov”, provocadores de incêndios em edifícios e veículos, entre eles, os tão necessários ônibus, como se tornou macabra rotina em nossa terra... Os alvos principais de sua ação foram as forças policiais, os prédios públicos e agências bancárias, lojas variadas do comércio e revendedoras de automóveis, símbolos capitalistas, por isso escolhidos para a torpe sanha destruidora daqueles que, também assim, revelavam claramente sua orientação e seu fanatismo vermelho.

  No primeiro momento, as forças policiais, como era de sua função e do seu dever, tentaram duramente reprimir a baderna. Logo em seguida, provavelmente por ordem dos governos “populares”, temerosos dos ataques em defesa dos marginais, que pululavam na mídia engajada e, possivelmente, em obediência a maquinações urdidas nas sombras, recuaram e se deixaram ficar, inativas e inertes, assistindo à livre ação predatória dos bandidos fantasiados. As cenas dantescas repetiam-se diante da Nação, que se perguntava, atônita, por que permitir tanta barbaridade, com milhões e milhões de reais em patrimônio sendo reduzidos a cinzas/escombros, vivendo na pele o aumento vertiginoso das sensações de insegurança  e da inexorabilidade do primado da impunidade.

  As consequências imediatas da brutalidade desenfreada dos tresloucados vilões urbanos foram  o esvaziamento das passeatas, porque as famílias passaram a temer os resultados de tal participação na integridade dos seus membros, a paulatina queda do apoio popular a qualquer manifestação de massa, pela certeza de que seriam desvirtuadas pela violência, a volta generalizada à apatia popular anterior ao levante de consciência de junho/julho de 2013. Quem foi o grande beneficiado? O governo federal e seus aliados, que já se sentiam acuados e obrigados a mudar de rumos: o gigante adormecido parecia ter despertado do sono profundo...mas, depois de um urro assustador, voltou ao berço esplêndido!

  As averiguações e investigações policiais e do Ministério Público prosseguem. Já se tem a convicção de que os chamados “black-blocs” foram recrutados e receberam pagamento para agir. Há indícios fortes de participação externa no treinamento e no comando da mazorca: FARC-Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia? DGI – Dirección General de Inteligencia, de Cuba?

  Gilberto Carvalho, membro destacado do PT e funcionário de primeiro escalão do Palácio do Planalto desde o primeiro período Lula, havia claramente declarado: “Em 2013, o bicho vai pegar!” A maré vermelha está subindo firme e continuamente, e ameaça cobrir o Brasil e afogar nossas esperanças mais caras!

  O bicho pegou, e continua pegando. É assustador ver o quão naturalmente o governo federal assume e realiza seu projeto político de radical guinada do Brasil à esquerda, auxiliado por uma estrutura de Estado e empresas públicas tomada por dezenas de milhares de petistas, um congresso aliado a qualquer preço e a qualquer custo e corrupto em sua maioria e por um judiciário cada vez mais aparelhado por membros, correligionários e amigos do PT...

 Despertai, filhos diletos do Brasil, tementes a Deus e amantes da Pátria livre, de livres irmãos!

  O momento que vivemos é sumamente grave e exige a dedicação, a bravura, a coragem e o decidido empenho de todos os corações que refletem e guardam com amor nossa bela Bandeira verde-amarela-azul-e-branca! Somos a guarda altaneira do Brasil Soberano, Democrático, Senhor dos Seus Destinos e com Justiça para Todos, dentro do Primado do Direito. Não podemos fraquejar!
TUDO PELA PÁTRIA!
Rio de Janeiro, RJ,26 de fevereiro de 2014

Lula já sofre restrições para entrada nos EUA por causa da proximidade com Cuba no Foro de São Paulo


Raul Castro e Lula: craques do Foro de São Paulo

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de sofrer restrições para entrada nos Estados Unidos da América, por causa de sua proximidade com os irmãos Fidel e Raul Castro – ditadores de Cuba. Os norte-americanos descobriram, finalmente, que daquela ilha perdida pelo comunismo partem as ordens de comando do Foro de São Paulo – organização que Lula ajudou a fundar em 1990, para coordenar o projeto de hegemonia da revolução de esquerda na América Latina e Caribe.

A Agência Brasileira de Inteligência já tem esta informação preocupante para Lula. O Departamento de Estado norte-americano tem clareza de que Lula é um dos líderes mais ativos do Foro de São Paulo, no comando das ações de radicalização na Venezuela. Os EUA tiveram a prova disso com a letargia do Governo do Brasil em emitir qualquer protesto mais contundente sobre o clima de guerra civil sob a gestão de Nicolas Maduro – sucessor do embalsamado Hugo Chávez.

As constantes viagens de Lula a Cuba, e o investimento do BNDES brasileiro no Porto de Mariel deixaram os norte-americanos alarmados. Agora, a ilha pode receber navios russos e chineses – o que neutralizará o velho e caquético embargo comercial. Alimentos, armas e tudo que for necessário pode chegar lá, sem dificuldades. O regime cubano tende a ganhar uma sobrevida, graças ao apoio brasileiro.

Os EUA nunca tiveram tão atentos aos movimentos de Lula como agora... O carnaval do Foro de São Paulo finalmente chama a atenção de quem não é folião de esquerda... Os radicalóides petralhas acham que estão no rumo certo... Mas seus apoiadores da Oligarquia Financeira transnacional já não têm a mesma certeza...

Os 50 anos do movimento civil-militar de 1964 deveriam servir para lembrar aos petralhas que a araruta sempre tem seu dia de mingau – quando os EUA pressentem que seus interesses estratégicos podem ser contrariados ou prejudicados na América Latina...

ISTOÉ REVELA CONTA DE R$ 64 MILHÕES DO PSDB NA SUÍÇA


247 - Uma conta bancária na Suíça, conhecida como "Marília", foi usada para movimentar as propinas que azeitaram os negócios da Siemens e da Alstom com governos do PSDB, em São Paulo. Por ela, transitaram cerca de R$ 64 milhões em propinas e os recursos foram gerenciados por homens da cozinha dos governos de Mario Covas, em São Paulo, e até do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Este é o tema de uma reportagem bombástica da revista Istoé, que acaba de chegar às bancas. Até agora, o procurador Rodrigo de Grandis reluta em denunciar tucanos indiciados pela Polícia Federal. Será que vai manter a conduta?
Leia abaixo a reportagem de Istoé:
A conta secreta do propinoduto
Documentos vindos da Suíça revelam que conta conhecida como "Marília", aberta no Multi Commercial Bank, em Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PSDB paulista
Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura
Na edição da semana passada, ISTOÉ revelou quem eram as autoridades e os servidores públicos que participaram do esquema de cartel do Metrô em São Paulo, distribuíram a propina e desviaram recursos para campanhas tucanas, como operavam e quais eram suas relações com os políticos do PSDB paulista.
Agora, com base numa pilha de documentos que o Ministério da Justiça recebeu das autoridades suíças com informações financeiras e quebras de sigilo bancário, já é possível saber detalhes do que os investigadores avaliam ser uma das principais contas usadas para abastecer o propinoduto tucano. De acordo com a documentação obtida com exclusividade por ISTOÉ, a até agora desconhecida “conta Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, sob o número 18.626, movimentou apenas entre 1998 e 2002 mais de 20 milhões de euros, o equivalente a R$ 64 milhões. O dinheiro é originário de um complexo circuito financeiro que envolve offshores, gestores de investimento e lobistas.
Uma análise preliminar da movimentação da “conta Marília” indica que Alstom e Siemens partilharam do mesmo esquema de suborno para conseguir contratos bilionários com sucessivos governos tucanos em São Paulo. Segundo fontes do Ministério Público, entre os beneficiários do dinheiro da conta secreta está Robson Marinho, o conselheiro do Tribunal de Contas que foi homem da estrita confiança e coordenador de campanha do ex-governador tucano Mário Covas. Da “Marília” também saíram recursos para contas das empresas de Arthur Teixeira e José Geraldo Villas Boas, lobistas que serviam de intermediários para a propina paga aos tucanos pelas multinacionais francesa e alemã.
O lobista Arthur Teixeira personifica o elo entre os esquemas Alstom e Siemens. Como ISTOÉ já revelou numa série de reportagens recentes, com base nas investigações em curso, Teixeira e seu irmão Sérgio (já falecido) foram responsáveis por abrir as empresas Procint e Constech, além das offshores Leraway Consulting e Gantown Consulting, no Uruguai, com o único objetivo de servir de ponte ao pagamento de comissões a servidores públicos e a políticos do PSDB. Teixeira tinha acesso privilegiado ao secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e ao diretor de Operação e Manutenção da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), José Luiz Lavorente, o encarregado da distribuição em mãos da propina.
Até 2003 conhecido como Multi Commercial Bank, depois Safdié e, a partir de 2012, Leumi Private Bank AG, a instituição bancária tem um histórico de parcerias com governos tucanos. Em investigações anteriores, o MP já havia descoberto uma outra conta bancária nesse banco em nome de Villas Boas e de Jorge Fagali Neto, ex-secretário de Transportes Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique Cardoso. Apesar de estar fora da administração paulista numa das épocas do pagamento de propina, Fagali manteria, segundo a Polícia Federal, ascendência e contatos no governo paulista. Por isso, foi indiciado pela PF sob acusação de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Fagali Neto também é irmão de José Jorge Fagali, que presidiu o Metrô na gestão de José Serra. José Jorge é acusado pelo MP e pelo Tribunal de Contas Estadual de fraudar licitações e assinar contratos superfaturados à frente do Metrô.

Para os investigadores, a “conta Marília” era usada para gerenciar recursos
de outras contas destinadas a abastecer empresas e fundações de fachada
Para os investigadores, a “conta Marília” funcionaria como uma espécie de “conta master”, usada para gerenciar recursos de outras que, por sua vez, abasteceram empresas e fundações de fachada, como Hexagon Technical Company, Woler Consultants, Andros Management, Janus, Taltos, Splendore Associados, além da já conhecida MCA Uruguay e das fundações Lenobrig, Nilton e Andros. O MP chegou a pedir, sem sucesso, às autoridades suíças e francesas o arresto de bens e o bloqueio das contas das pessoas físicas e jurídicas citadas. Os pedidos de bloqueio foram reiterados pelo DRCI, mas não foram atendidos. Os investigados recorreram ao STJ para evitar ações similares no Brasil.
O MP já havia revelado a existência das contas Orange (Laranja) Internacional, operada pelo MTB Bank de Nova York, e Kisser (Beijoqueiro) Investment, no banco Audi de Luxemburgo. Ou seja, “Marília” é mais um nome próprio no dicionário da corrupção tucana. Sabe-se ainda que o cartel operado pelas empresas Siemens e Alstom, em companhia de empreiteiras e consultorias, usava e-mails cifrados (leia quadro).
RELAÇÃO COM FHC
Um dos beneficiários da propina oriunda da Suíça, Geraldo Villas Boas
mantinha uma conta conjunta com Jorge Fagali Neto, ex-diretor de projetos do
Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão de Fernando Henrique Cardoso
Os novos dados obtidos pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça dão combustível para o aprofundamento das investigações no Brasil. Além do processo administrativo aberto pelo Cade sobre denúncia de formação de cartel nas licitações de São Paulo e do Distrito Federal, outras duas ações sigilosas, uma na 6ª Vara Federal Criminal e outra na 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, apuram crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. Além de altos funcionários do Metrô, como os já citados Lavorente e Fagali, as investigações apuram a participação do ex-secretário de Energia e vereador Andrea Matarazzo, em razão de contratos celebrados entre a Companhia de Energia de São Paulo (CESPE) e a Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S.A. (EPTE).
Na documentação encaminhada pelo DRCI ao MP de São Paulo, a pedido do promotor Silvio Marques, também constam novos dados bancários de vários executivos franceses, alemães e brasileiros que tiveram algum tipo de participação no esquema de propinas. São eles os franceses Michel Louis Mignot, Yves Barbier de La Serre, André Raymond Louis Botto, Patrick Ernest Morancy, Jean Pierre Antoine Courtadon e Jean Marcel Jackie Lannelongue e os brasileiros José Amaro Pinto Ramos, Sabino Indelicato e Luci Lopes Indelicato, além do alemão Oskar Holenwger, que operou em toda a América Latina. Na Venezuela, Holenwger é citado junto a Mignot, La Serre, Morancy e Botto em investigação sobre lavagem de dinheiro, apropriação indébita qualificada, falsificação de documentos e suposta corrupção de funcionários públicos do setor de energia.
O apoio das autoridades de França e Suíça às investigações brasileiras não tem sido tão fácil, e a cooperação é mais recente do que se pensava. O Ministério da Justiça chegou a pedir o compartilhamento de informações ainda em 2008 – auge da investigação da Siemens e da Alstom. Mas não foi atendido. Os franceses lembraram que, nos termos do acordo bilateral, a cooperação só pode se desenrolar por via judicial. Dessa forma, foi necessário notificar o Ministério Público Federal para que oficiasse junto à 6ª Vara Criminal Federal e à 13ª Vara da Fazenda Pública. O compartilhamento só foi efetivado em dezembro de 2010.
A Suíça, ainda em março de 2010, solicitou a cooperação brasileira na apuração das denúncias lá, uma vez que parte do dinheiro envolvido nas transações criminosas teria sido depositada em bancos suíços. Os primeiros dados, relativos à empresa MCA e ao Banco Audi de Luxemburgo, chegaram ao Brasil em julho de 2011. Foram solicitadas ainda oitivas com determinadas testemunhas, o que foi encaminhado ao MPF em São Paulo e à Procuradoria Geral da República (PGR). Paralelamente, a Polícia Federal abriu o inquérito nº 0006881-06.2010.403.6181, mas só no último dia 25 de julho o procurador suíço enviou às autoridades os dados bancários solicitados, por meio de uma decisão denominada “conclusive decrees”, proferida em 14 e 24 de junho. Foi com base nisso que a Suíça já bloqueou cerca de 7,5 milhões de euros que estavam na conta conjunta de Fagali e Villas Boas, no Safdié. Tratou-se de uma decisão unilateral suíça e a cifra não é oficial – foi fornecida ao Ministério da Justiça por fonte informal. A Suíça só permite o uso dos dados enviados em procedimentos criminais.

A Nossa Liberdade

Discurso do General

16/07/2013   foto - http://reservativa.blogspot.it/2012/05/do-gen-bda-paulo-chagas-caros-amigos-ha.html#!/2012/05/do-gen-bda-paulo-chagas-caros-amigos-ha.html
Gen Paulo Chagas*


Liberdade para quê? Liberdade para quem?

Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?

Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?

Falam de uma «noite» que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

Fala-se muito em liberdade!

Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!

Mas, afinal, o que se vê?

Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos «bullying», conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.

Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.

Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam «mensalões» e vendem sentenças!

Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da «liberdade», que encontramos a «cracolândia» e a «robauto», «dominadas» e vigiadas pela polícia!

Vivemos no país da censura velada, do «micoondas», dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!

Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?

Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?

Afinal, aqueles da escuridão eram «anos de chumbo» ou anos de paz?

E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?

Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?


* Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil


Enviado em 15 de julho de 2013 às 23:18 hs. por
Manoel Soriano Neto
Coronel de Infantaria e Estado-Maior do glorioso Exército Brasileiro, Historiador Militar. 

http://www.jornaldapaulista.com.br/site/page.php?key=4019

Os Soldados e os Filhos do Brasil


admin post on fevereiro 15th, 2014 



Caros amigos
Para os brasileiros que não pactuam com a esquerda radical, gramatista, oportunista ou caviar, e não aceitam passivamente a transformação do Brasil em uma decadente república socialista bolivariana, o primeiro e mais decisivo passo em direção à reversão deste quadro é o fortalecimento dos laços de confiança e de cumplicidade que historicamente os unem às Forças Armadas, particularmente ao Exército Brasileiro. É acreditar na história e na formação liberal, democrática e patriótica dos militares.
Não há como, nem por que, duvidar dessas premissas.

Hostilizar ou tentar dividir o Exército, duvidando ou pondo em dúvida a competência, a coragem ou o comprometimento dos seus chefes, é conduta destrutiva, é falta de objetividade, é trabalhar pelo adversário e desconsideração com a história, porquanto não há registro de revolução, movimento ou revolta de cunho político, ideológico, separatista ou messiânico que tenha sido capaz de vencê-lo ou de lograr êxito sem estar aliado a ele.
Em 35, os comunistas acreditaram que, de dentro, o dividiriam e o dominariam. Fracassaram e seus crimes de traição e covardia mais provaram a necessidade da união, da vigilância, do fortalecimento da hierarquia e da disciplina e do acompanhamento da ordem interna.
Jango, em 64, acreditou na eficácia de um “dispositivo militar” e na desmoralização dos princípios da hierarquia e da disciplina, tendo como objetivo a divisão e o enfraquecimento das Forças. Fracassou, abandonou o cargo e foi deposto.
Na quadra seguinte da história, a esquerda radical, frustrada pelo contra golpe, imaginou que poderia derrotar os soldados com ações terroristas praticadas por quadros treinados em Cuba, na China, na Argélia ou na Albânia. Fracassou vergonhosamente.
Esta é uma incursão histórica que não carece de maior aprofundamento para que se chegue à conclusão de que o papel a ser desempenhado pelos brasileiros que querem ver a Pátria definitivamente livre desta ameaça, passa ao largo da hostilidade aos seus maiores e melhores aliados e deve focar-se, principalmente, na abertura dos olhos dos iludidos, nas denúncias dos malfeitos e atos de corrupção ativa e passiva, na contraposição às inverdades que visam a enfraquecer a confiança da Nação em seus soldados, nas demonstrações e manifestações veementes, ordeiras e incontestáveis, de repúdio ao caminho que nos está sendo imposto pelo Foro de São Paulo.
Somente ações e atitudes construtivas poderão contribuir para a formação da massa de esclarecidos e indignados que, mais uma vez, dará legitimidade e poder a uma eventual intervenção militar, caso esta se torne necessária para fazer valer a vontade nacional, a lei, a ordem e o respeito aos pressupostos básicos da nacionalidade, claramente explicitados na Constituição Federal.
Quaisquer atitudes ou movimentos que tenham por objetivo fazer acreditar em uma “revolução” feita à revelia dos soldados, sem a liderança ou o respaldo do poder militar, não passa de bravata, de fanfarronice fadada ao fracasso e ao enfraquecimento dos princípios liberais e democráticos que nos motivam a fazer oposição a um governo corrupto que diariamente nos rouba e que conspira sem pudor contra a nossa liberdade de ter, pensar, agir, produzir, falar e decidir como homens e mulheres verdadeiramente dignos de serem chamados de “Filhos do Brasil”!
Gen Bda Paulo Chagas

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Pronunciamento do General Paulo Chagas em 29 de Julho de 2013





Publicado em 15/10/2013
PRONUNCIAMENTO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR
GENERAL PAULO CHAGAS, EM 29 DE JULHO DE 2013.

Caros Amigos.
A chegada do PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana.

A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o "show da guerrilha urbana" que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados "movimentos sociais"; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos "corruPTos"; a cada vez mais evidente ligação do "ParTido" com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados.

Todo este potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no processo de reeleição.

O primeiro objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a "pacificação nacional" dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder!

Por imposição do partido, com o aplauso dos parceiros do Foro de São Paulo e com o apoio dos eternos oportunistas, no Congresso e fora dele, e dos "intelectuais orgânicos", sempre a serviço da enganação, "as eleições serão adiadas até que haja clima favorável e seguro para realizá-las"!

Esta conjectura, com certeza, alimenta as mentes insanas dos canalhas que, inebriados pela exacerbação da ambição e pela subestimação da tolerância do povo, imaginam ser possível, desta forma, a instalação definitiva da "ditadura do proletariado" em Terras de Santa Cruz!

Tratam-se apenas de conjecturas, apocalípticas, é verdade, mas acreditar que haja qualquer tipo de honestidade nos propósitos dos homens e mulheres que integram e apoiam o atual governo, dentro e fora do País, é, também, fugir da realidade.

Seja como for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito, pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, venderão caro a estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a administração de Yeda Crusius. Por outro lado, caso sejam ainda vencedores, premidos pelo tempo e pela caótica situação produzida por sua incompetência e reconhecida vilania, tentarão, agravando a desordem e o desmando, consolidar as condições objetivas e, com elas, introduzir a componente subjetiva do golpe.

Em todos os casos, imaginam que a circunstância adversa e a "disciplina" das Forças Armadas farão com que elas, para evitar uma guerra civil, aceitem e respaldem a "solução da casa", ou, no mínimo, que se omitam diante do golpe.

Ledo devaneio!
Conhecendo e confiando em meus camaradas, sugiro aos que alimentam tais esperanças que façam uma avaliação melhor e mais realista do comprometimento das FFAA, porquanto, caso decidam pela quebra das estruturas legais da república, as encontrarão aliadas, como sempre, à democracia, ao seu dever constitucional e aos interesses daqueles de onde, legitima e legalmente, demanda o poder. Em nome deles, elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez, frustrarão a traição!

Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas "conjecturas" não ultrapassem os limites da presunção!

"O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso."

A declaração do General Paulo Chagas que estampa na internet demonstra a revolta que os militares estão com o governo atual.

A declaração do General Paulo Chagas que estampa na internet demonstra a revolta que os militares estão com o governo atual. Em menos de 11 anos o PT escreve mais uma página indigna na história política interna e externa do país. Os militares sempre terão meu apoio em causas justas.



PRONUNCIAMENTO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR GENERAL PAULO CHAGAS – 
Caros Amigos.
A chegada do PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana. A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o "show da guerrilha urbana" que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados “movimentos sociais”; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos “corruPTos”; a cada vez mais evidente ligação do “ParTido” com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados.

Todo este potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no processo de reeleição. O primeiro objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a "pacificação nacional" dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder!

Por imposição do partido, com o aplauso dos parceiros do Foro de São Paulo e com o apoio dos eternos oportunistas, no Congresso e fora dele, e dos “intelectuais orgânicos”, sempre a serviço da enganação, "as eleições serão adiadas até que haja clima favorável e seguro para realizá-las"! Esta conjectura, com certeza, alimenta as mentes insanas dos canalhas que, inebriados pela exacerbação da ambição e pela subestimação da tolerância do povo, imaginam ser possível, desta forma, a instalação definitiva da "ditadura do proletariado" em Terras de Santa Cruz! Tratam-se apenas de conjecturas, apocalípticas, é verdade, mas acreditar que haja qualquer tipo de honestidade nos propósitos dos homens e mulheres que integram e apoiam o atual governo, dentro e fora do País, é, também, fugir da realidade.

Seja como for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito, pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, venderão caro a estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a administração de Yeda Crusius. Por outro lado, caso sejam ainda vencedores, premidos pelo tempo e pela caótica situação produzida por sua incompetência e reconhecida vilania, tentarão, agravando a desordem e o desmando, consolidar as condições objetivas e, com elas, introduzir a componente subjetiva do golpe. Em todos os casos, imaginam que a circunstância adversa e a “disciplina” das Forças Armadas farão com que elas, para evitar uma guerra civil, aceitem e respaldem a "solução da casa", ou, no mínimo, que se omitam diante do golpe. Ledo devaneio!

Conhecendo e confiando em meus camaradas, sugiro aos que alimentam tais esperanças que façam uma avaliação melhor e mais realista do comprometimento das FFAA, porquanto, caso decidam pela quebra das estruturas legais da república, as encontrarão aliadas, como sempre, à democracia, ao seu dever constitucional e aos interesses daqueles de onde, legitima e legalmente, demanda o poder. Em nome deles, elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez, frustrarão a traição!
Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas "conjecturas" não ultrapassem os limites da presunção!
"O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso."

BRASILEIROS INSATISFEITOS COM A ATUAL SITUAÇÃO MORAL, ESCANDALOSA, DE ROUBALHEIRA E DE INCOMPETÊNCIA DO PT, REPASSEM A SEUS CONTATOS, POIS O ASSUNTO É DE SUMA RELEVÂNCIA E...

O candidato dos milicos


Movimento surgido na caserna e que já conta com o apoio de mais de cinco milhões de pessoas quer lançar o general Augusto Heleno, chefe da missão brasileira no Haiti, para concorrer à presidência da República

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
Aos 66 anos, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira é um fenômeno que não aparece nas pesquisas de intenção de voto nem frequenta as análises políticas convencionais. Na internet, porém, sua eventual candidatura à Presidência da República tem feito sucesso. Conforme dirigentes de 68 associações de militares da reserva, que costumam refletir o pensamento de boa parte da caserna, o movimento “general Heleno presidente” alcançou nas últimas semanas o apoio de 5,7 milhões de eleitores. Uma ordem de grandeza respeitável em qualquer circunstância. Apesar desses números, o general Heleno, que foi comandante militar da Amazônia, e também esteve à frente das tropas da ONU que mantêm a ordem no Haiti, construindo uma rara liderança fardada nascida após a democratização do País, tem tudo para se transformar na principal estrela de um movimento de caráter simbólico. Oficial da reserva desde maio de 2011, ele teria de ter preenchido alguma ficha de filiação partidária até outubro do ano passado para poder disputar a eleição e até agora não se posicionou sobre isso. Seus aliados não confirmam nenhuma vinculação partidária do general, embora também não descartem a possibilidade de este ser um segredo estratégico. O certo é que, com o apoio que tem recebido, o general não será um eleitor qualquer.
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POLÊMICO
O general Augusto Heleno: ele disse que a política indigenista
do governo Lula era "lamentável, para não dizer caótica"
O sucesso do general na internet tem explicação. Num universo político em que os principais candidatos têm uma postura que admite apenas mudanças de tonalidades cinzentas entre o centro e o centro-esquerda, com receio de descontentar eleitores desconfiados da propaganda eleitoral, o general apresenta um discurso conservador que um bom número de eleitores gosta de ouvir. Ele tornou-se uma celebridade instantânea ao dizer que a política indigenista do governo Luiz Inácio Lula da Silva era “lamentável, para não dizer caótica,” afirmação que lhe custou o comando militar da Amazônia. De lá para cá, ironizou o “passado ilibado” de Renan Calheiros, criticou a política econômica do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e chamou o acordo do Mercosul de um “mero tratado bolivariano”. Heleno já definiu o ex-ministro José Dirceu  como o “maior colecionador de rabos presos” da República. Aliados e amigos do general afirmam que, ainda que a legislação impeça uma candidatura própria, irão entrar na campanha como parte de um “movimento anti-PT.” O capitão Augusto Rosa, um dos mais ativos aliados do general, faz críticas ao programa Bolsa-Família que a oposição civil abandonou há muitos anos. “Estamos criando uma geração de pais vagabundos que não servem de referência para os filhos.”
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O discurso conservador não faz do general Heleno um defensor do golpe militar de 1964, mas aos mais próximos ele gosta de repetir uma afirmação pouco convicta sobre os valores democráticos. “Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim”, diz, citando uma frase cubana. A boa notícia em torno da liderança do general é que, desde a redemocratização do País, é a primeira vez que se consolida entre as Forças Armadas um movimento que pretende se valer do voto e das vias democráticas para colocar suas posições. Os militares que se articulam em volta de Heleno pretendem formar o Partido Militar Brasileiro, PMB, que anuncia ter conseguido filiar 490 mil eleitores para obter registro no TSE – se todas as fichas forem regulares, faltarão 80 mil para que possa chegar ao registro definitivo. Por enquanto, a exemplo do que acontece com os simpatizantes da Rede, de Marina Silva, os candidatos que apoiam a criação do PMB estão espalhados por outros partidos ou usando o PRTB como “sigla franqueada” para disputar as eleições de 2014. O deputado comunista Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal que fez fama na Operação Satiagraha, já assinou sua ficha de apoio e milita pela criação do partido. Através de seu site, Protógenes costuma pedir aos eleitores que façam o mesmo. Outro aliado seguro é o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que se dedica a organizar o partido no Rio de Janeiro e é um nostálgico assumido da ditadura. Longe da política, mas famoso no meio militar, o primeiro astronauta brasileiro, o coronel da Aeronáutica Marcos Pontes, também fará parte do diretório de São Paulo.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa, Eliezer Rizzo, analisa a emergência do descontentamento militar como parte do descontentamento geral do funcionalismo com os salários. No governo Lula, relembra, o Planalto investiu em plano de recuperação salarial do funcionalismo e ganhou a simpatia geral, inclusive dos fardados. Mas essa política foi abandonada no governo Dilma, levando a uma reação previsível nas repartições e na caserna. Para Eliezer Rizzo  um movimento dessa natureza faz parte natural dos regimes democráticos. “É preferível ter um partido pró-militares disputando eleições a ter grupos em atitude de confronto com o sistema democrático. Grande parte da população considera a democracia como frágil, corrupta, inoperante, como se um regime forte e antidemocrático não padecesse de situação similar. Mas o regime democrático pode perfeitamente incorporar essa iniciativa.”
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Os militares estão misturados à política brasileira desde a Proclamação da República, que foi obra de um golpe militar. Depois de Deodoro e Floriano, os dois primeiros presidentes, o Brasil teve um terceiro general presidente, Eurico Dutra. Além deles, no pós-guerra surgiram dois candidatos competitivos, ainda que derrotados nas urnas, o brigadeiro Eduardo Gomes  e o general Henrique Lott. Uma diferença é que esses candidatos nasceram no interior de partidos civis, enquanto o movimento que carrega o general Heleno nasceu no universo militar, em suas famílias e associações de reservistas. Os militares têm causas que seduzem muitos eleitores, como o combate às cotas raciais e também ao casamento entre homossexuais. Sua agenda, no entanto, tem vários elementos típicos da caserna.
O Partido Militar Brasileiro denuncia a investigação conduzida pela Comissão da Verdade em torno dos crimes do regime como uma forma de revanchismo. Embora determinadas atitudes da Comissão possam mesmo estimular a interpretação de que se trata de um movimento “revanchista”, ela cumpre um papel necessário, indispensável à democratização que se defronta com a memória da tortura. No próximo 31 de março, data que foi retirada do calendário das celebrações militares pela presidenta Dilma Rousseff, o general Heleno vai dar uma palestra sobre a deposição de João Goulart para um grupo de maçons de Brasília. 
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FOTOS: JOEDSON ALVES/AGêNCIA ESTADO/AE, Roberto Castro / AG. ISTOÉ; Anibal Philot / Agência O Globo; Cris Komesu/Folhapress

PF pede ao STF para investigar o ministro do Trabalho

Governo

Manoel Dias, do PDT, é suspeito de comandar um esquema de desvios de recursos do ministério para empregar funcionários fantasmas

Manoel Dias, ministro do Trabalho
FEUDO - Manoel Dias, ministro do Trabalho: pasta é comandada pelo PDT desde o governo Lula (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Um inquérito concluído pela Polícia Federal reúne indícios de participação do ministro do Trabalho,  Manoel Dias, em um esquema de desvios de recursos da pasta. De acordo com a PF, militantes do PDT, partido de Dias, foram empregados como funcionários fantasmas de uma entidade que firmou convênios com o ministério, movimentando 11 milhões de reais.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a PF pediu explicações ao ministro, mas não pôde intimá-lo por que ele detém foro privilegiado. Caberá à Justiça Federal em Santa Catarina decidir se enviará ou não o caso Supremo Tribunal Federal (STF). Só após a manifestação do Supremo é que o ministro poderá ser formalmente investigado.
A investigação da PF começou a partir de revelações de um ex-dirigente do PDT, em setembro do ano passado. Ex-presidente da Juventude do partido em Santa Catarina, John Sievers – que à época era presidente do diretório estadual do PDT – afirmou que, em 2008, recebeu pagamentos mensais da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim (ADRVale), com sede em Brusque (SC) e comandada por pedetistas. Na prática, porém, prestava serviços à Universidade Leonel Brizola, lidada ao PDT.

Segundo Sievers, os pagamentos foram feitos a mando do hoje ministro. "Quem me passou (as orientações) foi o Manoel (Dias). Meu salário foi pago através da ADRVale", afirmou.

Com base eleitoral em Santa Catarina, Dias nega ter dado ordem para as irregularidades e diz não temer a abertura de um inquérito: "Nunca me envolvi em corrupção", disse. Na época do surgimento das denúncias, Dias enfrentou pressões, inclusive do seu partido, para renunciar ao cargo.

Documentos – Sievers entregou à polícia extratos bancários e afirmou ter recebido da ADRVale, após acerto com Dias, valores que variam de 800 reais a 1.335 reais, entre fevereiro e outubro de 2008, na condição de "vigilante" e "assistente". Na prática, segundo sua versão, viajava a cidades do interior a serviço da universidade do partido, que também era comandada pelo agora ministro do Trabalho.

Cinco ex-dirigentes da ADRVale, hoje inativa, foram indiciados por formação de quadrilha, peculato e dispensa indevida de licitação.

À Justiça, a PF relatou que o governo sonegou dados do convênio. Além disso, não enviou dados sobre a análise da prestação de contas. A pasta alega não ter recebido informações completas porque um incêndio atingiu as instalações da ADRVale.

Paulistanos e cariocas são os que mais trabalham para pagar passagem de ônibus

Transporte

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, passageiros precisam dedicar em média 12 minutos e meio de trabalho para pagar cada viagem. Cálculo feito a pedido do site de VEJA considerou 12 metrópoles e comparou tarifas com renda média

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Trânsito intenso na chegada à Rodoviária Novo Rio
Trânsito intenso na chegada à Rodoviária Novo Rio (Felipe Hanower/Agência O Globo)
Paulistanos e cariocas estão entre os cidadãos que mais precisam trabalhar para pagar uma viagem de ônibus em suas cidades. A conta considera os valores das tarifas, os salários médios e o câmbio de 12 metrópoles. Nas duas maiores cidades brasileiras, o usuário precisa trabalhar, em média, pouco mais de 12 minutos para comprar uma passagem – acima de Londres, a terceira cidade com tarifa mais alta, de acordo com esses quesitos. Os londrinos dedicam 11 minutos de trabalho, em média, para arcar com uma viagem de ônibus. No outro extremo do ranking está Buenos Aires, onde 1 minuto de trabalho é suficiente para custear a tarifa unitária.
O levantamento foi feito a pedido do site de VEJA pelos economistas Samy Dana e Leonardo Siqueira de Lima. Para estimar quanto o gasto com ônibus ocupa do tempo do trabalhador, Siqueira Lima considerou a renda média por pessoa de cada país, e comparou este valor com a tarifa. Essa comparação é um método para ilustrar poder de compra em diferentes moedas.
“A passagem de ônibus representa uma parcela muito maior do salário para o brasileiro do que para o inglês. No final das contas, sobra menos renda para o brasileiro gastar com lazer, por exemplo”, disse o economista Leonardo Siqueira de Lima.
Alvo de protestos de rua e de constantes queixas de usuários, o serviço de ônibus nas duas grandes cidades brasileiras, com base nessa comparação, é mais caro do que cidades reconhecidas por sua qualidade de transporte. Londres, a terceira metrópole no ranking, tem, além dos coletivos, um amplo e eficiente sistema de metrô. Para garantir que o transporte público tenha fluidez no centro da cidade, automóveis são taxados. A tarifa londrina convertida para o dólar (4,07 dólares) é bem mais alta que a de São Paulo e Rio (1,26 dólar). Mas, como o rendimento médio por hora dos paulistanos e cariocas é de 6,03 dólares, contra 20,67 dólares na capital inglesa, a passagem pesa mais no bolso dos brasileiros.
Os doze minutos e trinta segundos de trabalho necessários para adquirir uma passagem no Rio ou em São Paulo são quase o dobro do esforço necessário para uma viagem em Paris ou em Nova York, respectivamente a oitava e a nona cidades mais caras. O sistema de transporte público de Paris tem, além dos ônibus, um metrô que cobre grande parte da capital. E a cidade adota ainda um modelo de estações de aluguel de bicicletas copiado mundo afora, e que realmente atende os usuários do transporte público como sistema complementar.
Os ônibus no Brasil são, em sua maioria, veículos adaptados a partir de carrocerias de caminhão. A má qualidade do serviço de ônibus e a falta de transparência nos reajustes anuais permitidos pela Prefeitura provocaram indignação dos usuários. As manifestações iniciadas em junho do ano passado fizeram o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), cancelar o aumento do ano passado. Mas, em fevereiro deste ano, a passagem voltou a subir e se igualou ao preço praticado em São Paulo: 3 reais. Isso bastou para motivar uma nova onda de protestos.

Quanto custa a passagem, em tempo de trabalho*

*Cálculo com base no câmbio do dia 19/02/2014

CidadeTarifa em DólarRendimento médio
por Hora
Tempo de trabalho
em minutos
São Paulo1,266,0312min 30s
Rio de Janeiro1,266,0312min 30s
Londres4,0720,6711min 49s
Lisboa2,5014,4110min 25s
Tóquio2,4517,568min 23s
Santiago1,098,028min 8s
Madri2,2918,417min 28s
Paris2,5023,056min 31s
Nova York2,5023,716min 20s
Ottawa2,3626,435min 22s
Pequim0,264,293min 38s
Buenos Aires0,169,361min 2s
Fonte:Leonardo de Siqueira Lima/Sites de Prefeituras/Banco Mundial/Banco UBS
O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ), em estudo concluído no fim de outubro do ano passado, recomendou que a tarifa fosse reduzida de 2,75 para 2,50 reais. A redução seria necessária porque o lucro das empresas, na chamada taxa interna de retorno, estava acima do equilíbrio estipulado no contrato de concessão. De acordo com a inspeção dos peritos do TCM-RJ, a taxa de rentabilidade das concessões de ônibus estava em 10,01%, bem acima do lucro estipulado de 8,8% na assinatura dos contratos. O mesmo contrato, no entanto, assegura às empresas reajustes para compensar a alta de custos.
Para especialistas entrevistados pelo site de VEJA, a taxa interna de retorno de 10% é “excessiva”. Quanto menor o risco do negócio, menor deve ser essa rentabilidade. No caso do transporte público, a demanda de passageiros é considerada relativamente indiferente a oscilações de mercado.
“Se a taxa real de retorno for de 10%, como constatou a auditoria, é um lucro elevado. É um patamar de rentabilidade típico de negócio puramente privado, onde o ganho é maior e a  incerteza também”, diz o economista Alexandre Moreira Galvão, diretor da consultoria Ceres Inteligência e professor da Fundação Dom Cabral e especialista em finanças corporativas.
Os dados sobre os lucros e custos das empresas de ônibus não são informados com transparência. O vereador Eliomar Coelho (PSOL) propôs a criação da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para investigar a rentabilidade desses contratos. Mas a base governista do prefeito Eduardo Paes, que tem ampla maioria na Casa, dominou a comissão parlamentar de inquérito. A oposição teve de ir ao Judiciário para pedir uma revisão da composição da comissão. Atualmente, os trabalhos estão suspensos por determinação da Justiça.