sexta-feira 07 2014

Contratos secretos com Cuba e Angola transferiram para os ditadores de estimação o dinheiro que falta aos portos do Brasil

De: Direto ao Ponto com Augusto Nunes


dilma-mariel
Dilma Rousseff e Raúl Castro inauguram o Porto de Mariel
Em 3 de junho de 2009, já acumulando as atribuições de chefe da Casa Civil com os deveres de candidata de Lula à presidência da República, Dilma Rousseff jurou que o governo não gastaria um só tostão na reforma ou na construção de estádios. Os investimentos públicos seriam reservados a “obras de mobilidade urbana” que transformariam em miniaturas tropicais da Noruega as 12 cidades incluídas no roteiro da Copa do Mundo.
O desfile de tapeações foi encerrado com a louvação do deslumbramento sobre trilhos que desde 2007 só apita na imaginação de Dilma. “Nosso projeto é que o trem-bala esteja integralmente pronto em 2014 ou pelo menos o trecho entre Rio e São Paulo”, reincidiu a babá do Brasil Maravilha que Lula pariu. “Pretendemos ter os trens em funcionamento para a Copa, até porque esta é uma região muito importante em termos de movimentação na Copa”.
Passados quatro anos e meio, os estádios não param de sangrar cofres públicos, o trem-bala segue enfurnado na cabeça dos farsantes e os milagres de mobilidade urbana não desceram do palanque. Os metrôs subterrâneos, de superfície ou elevados, os trens metropolitanos com ar condicionado, o mundaréu de aeroportos, as rodovias de matar gringo de inveja ─ nada disso se tornou visível. A única obra de grande porte inaugurada pela presidente de um país cuja infraestrutura implora por socorros urgentes fica em Cuba.
Construído pela Odebrecht e financiado pelo BNDES, o porto de Mariel (cuja capacidade supera em 30% a de Suape) já engoliu 682 milhões de dólares subtraídos dos brasileiros que pagam impostos. Como Dilma desembarcou na ilha-presídio dos Irmãos Castro decidida a gastar por lá o dinheiro que falta aqui, os canteiros de obras no Caribe acabam de ser irrigados por mais 290 milhões de dólares. Vai chegando a 1 bilhão de dólares, portanto, a contribuição à modernização logística de Cuba que começou em 2008 (com a celebração do acordo inaugural entre o governo Lula e a ditadura castrista) e não tem prazo para terminar.
Foi doação ou empréstimo?, faz questão de saber o Brasil decente. Na primeira hipótese, como explicar tamanha generosidade com a velharia comunista devastada pela indigência econômica? Quem garante que a dívida não será perdoada pelo pobretão metido a novo-rico? Na segunda hipótese, em que condições foi concedido o empréstimo? Como e quando será quitado? Qual é a taxa de juros? Que precauções adotou o Brasil para zerar o risco do calote e prevenir atrasos no pagamento? Quais são as vantagens e contrapartidas capazes de justificar a gastança de dimensões escandalosas?
Se depender da seita que reza no altar de Fidel Castro e se ajoelha diante do mano Raúl, essas e outras zonas de sombras só serão dissipadas daqui a 13 anos. Isso porque em junho de 2012, um mês depois da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, o companheiro Fernando Pimentel, um velho amigo de Dilma disfarçado de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, decretou que só em 2027 deixarão de ser secretos os contratos que envolvem o porto de Mariel.
O BNDES premiou numerosos países com financiamentos de bom tamanho. Mas apenas o papelório que detalha os negócios fechados com Cuba e Angola, controlada desde 1979 pelo ditador companheiro José Eduardo dos Santos, foi enterrado na tumba dos segredos de Estado. Os adjutórios repassados ao parceiro africano, oficialmente destinados a estimular a “importação de bens e serviços de empresas brasileiras”, já alcançam 5 bilhões de dólares.
O dinheiro desviado para as duas tiranias de estimação se aproxima dos 7 bilhões de dólares necessários para eliminar até 2024 as carências que acossam o porto de Santos, o maior da América Latina, responsável por 1/4 da balança comercial brasileira. A profundidade, por exemplo, precisa passar de 13 para 17 metros (Mariel já nasceu com 18 metros). Os 12 quilômetros de cais são cada vez mais acanhados para um movimento anual que em 2013 atingiu 114 milhões de toneladas. Enquanto filas monstruosas congestionam as imediações do porto de Santos, Mariel já conta com 12 quilômetros de ferrovias e 70 quilômetros de estradas pavimentadas com pista dupla.
A PEC 37, que pretendia reduzir os poderes investigativos do Ministério Público, foi prontamente arquivada pelo Congresso tão logo entrou na mira dos atos de protesto promovidos em junho passado. Vem aí uma segunda onda de protestos contra a gastança e a corrupção escancaradas pela Copa da Roubalheira. Para mostrar que os brasileiros não são um bando de idiotas, é preciso incorporar às palavras de ordem a quebra do sigilo dos contratos com Cuba e Angola.
Duas ou três manifestações de rua serão suficientes que se revogue, em regime de urgência urgentíssima, o segredo mais que suspeito. E então saberemos o que foi tramado pela turma que morre de saudade do Muro de Berlim.

HOMEM NOVO – Haddad reduz kit entregue a estudantes e corta caneta, lápis e caderno; itens caíram de 41 para 22


Por Fábio Takahgashi, na Folha:
A administração Fernando Haddad (PT) decidiu reduzir a quantidade de material escolar entregue uma vez por ano aos cerca de um milhão de alunos da rede municipal paulistana –dos ensinos infantil e fundamental. Na primeira etapa do fundamental (1ª a 6ª séries), por exemplo, as crianças recebiam 41 itens. Agora, são 22.
Foram retirados materiais como as oito canetas esferográficas e os três cadernos universitários (com espiral). A quantidade de lápis foi reduzida de seis para quatro. O kit do aluno foi criado na gestão Marta Suplicy (PT, de 2001-2004). A lista de materiais para 2014 é a primeira desenvolvida pela gestão Haddad, ex-ministro da Educação. A do ano letivo passado havia sido feita pelo governo Gilberto Kassab (PSD). A atual Secretaria de Educação disse que havia desperdício de materiais na relação de compras anterior.
A pasta citou como exemplo as canetas esferográficas para alunos da 1ª à 3ª séries. Nesta etapa, disse, a prioridade é o lápis. Estudantes da 4ª à 6ª séries, porém, também não levarão caneta para casa. A prefeitura disse ainda que parte dos itens cortada do kit dos alunos será enviada no material a ser utilizado coletivamente nos colégios. Ainda no caso das canetas, serão mandadas 300 para cada escola de ensino fundamental (cem de cada cor). Quase metade dos colégios municipais possui de 800 a 1.500 estudantes.
“Não vejo nenhum projeto pedagógico consistente que justifique esse corte de itens”, afirmou a pesquisadora Angela Soligo, da Faculdade de Educação da Unicamp.
“Você pode até entender que criança pequena não use caneta. Mas diminuíram os lápis. A criança no fim do ano escreverá com o dedo? E é importante ela ter material para trabalhar em casa.”
(…)
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/homem-novo-haddad-reduz-kit-entregue-a-estudantes-e-corta-caneta-lapis-e-caderno-itens-cairam-de-41-para-22/

O único quase-acerto de Agnelo em mais de 3 anos. Ou: Quem aperta os gatilhos no Distrito Federal?


Ô profissão malvada esta! Chega a hora em que a gente é obrigado a elogiar uma ação, UMA SÓ!, até deste incrível Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal. Vejam bem: Agnelo é o tipo de político que não poderia ter sido criado pela ficção. Ele supera qualquer delírio criativo. Leio na VEJA.com que ele pressionou as empresas de outdoors a suspender a veiculação de peças publicitárias encomendadas pelo associação de policiais — que, na prática, comanda a carnificina no Distrito Federal — em defesa da indecente, da indecorosa, da absurda, da escandalosa, da criminosa “Operação Tartaruga”. Atenção! Moradores do DF contam-me que, na prática, ela continua.
O erro de Agnelo — afinal, ele não poderia acertar inteiramente, nem que fosse uma única fez — foi tentar fazer isso à socapa, à sorrelfa, como é do seu estilo, como é do estilo do seu partido, como costuma fazer essa gente, que é truculenta até quando está cumprindo um dever.
A operação já tinha sido considerada ilegal pela Justiça. A esta altura, homens armados com equipamentos do estado  e que cruzam os braços deveriam estar presos. Sindicalismo é uma coisa, terrorismo é outra. Páginas da Internet de apoio ao movimento chegaram a comemorar o aumento do número de homicídios. E isso na unidade da Federação que tem o salário mais alto do país.
É inacreditável que a situação tenha chegado a esse ponto. A mobilização deletéria dos policiais militares data do fim do ano passado. Agnelo permaneceu inerte. O governo federal, que é quem paga o salário dos policiais, também não se mexeu. José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, gosta é de ficar difamando, ainda que por vias oblíquas, a polícia de São Paulo.
Então é o seguinte: a gestão Agnelo é uma piada macabra, contada com a ajuda do governo federal. Mas é inaceitável que um sindicato de policiais faça publicidade de uma ação considerada ilegal pela Justiça, que está, na prática, matando pessoas. Mais: os outdoors estavam sendo postos em áreas públicas. O governo, neste caso específico, fez bem em mandar tirar — dentro de todo mal que faz à população do DF.
Que o sr. José Eduardo Cardozo não tenha ainda dado um murro na mesa, por ordem da senhora Dilma Rousseff, para pôr ordem na bagunça, eis omissões que são a cara dessa gente.
A Polícia Militar, está na Constituição, é uma força auxiliar de defesa. Está envolvida também com a segurança de estado. Gente que usa armas como instrumento de luta tem é de  ir em cana — e há leis para isso. Se preciso, Dona Dilma que chame o Exército para pôr ordem no DF. No caso, não é preciso nem decretar a intervenção. O Distrito Federal já é uma área de segurança nacional de responsabilidade do governo federal. Acorda, soberana!
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Pizzolato registrou em cartório pedido para manter a morte dele em sigilo


Documento pedia que não fossem realizados velórios, homenagens ou missa de sétimo dia


Ana D'Angelo - Correio Braziliense
Publicação: 07/02/2014 07:35 Atualização:

Cópia do testamento registrado no 19º Ofício de Notas do Rio (Reprodução)
Cópia do testamento registrado no 19º Ofício de Notas do Rio
Em 24 de abril de 2009, Henrique Pizzolato, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil condenado a quase 13 anos de prisão no processo do mensalão, fez um testamento público com um pedido para praticamente manter a sua morte em segredo. Nele, diz para não se realizar “velório, homenagens nem missa de sétimo dia”. Pede ainda que não seja feita “nenhuma divulgação da sua morte, comunicado ou anúncio de seu falecimento”. A justificativa foi de que não deseja que “pessoas fiquem enlutadas ou tristes”. Seu corpo deve ser cremado o mais rápido possível. E a cinzas jogadas ao mar, diz o documento.

Esse testamento, lavrado no 19º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, então no Centro do Rio (hoje funciona na Barra da Tijuca), foi mais um ato do planejamento minucioso da fuga iniciado em 2006, como revelou o Correio no último domingo, quando Pizzolato começou a venda e transferência de quase todos os 11 imóveis conhecidos em seu nome.

No testamento, Pizzolato deixa para a mulher, Andrea Haas, a totalidade dos bens, incluindo dinheiro e outros valores que possuir à época da sua morte, respeitada a parte legal que cabe ao pai dele, hoje com 85 anos. Pizzolato lista, no entanto, como bem apenas a cobertura da Avenida Domingos Ferreira, em Copacabana, avaliada em quase R$ 4 milhões atualmente. Andrea ficará também com a pensão das aposentadorias Da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do BB) e do INSS, que totalizam hoje em torno de R$ 20 mil.

Em 2009, Pizzolato já tinha vendido e transferido quase todos os imóveis, mas manteve a cobertura no nome dele para não chamar a atenção sobre uma possível fuga. Os primeiros foram negociados em 2006. No início daquele ano, ele se separou da mulher, Andreas, apenas no papel, para formalizar judicialmente a partilha de bens. Com isso, ele transferiu para o nome dela três dos quatro imóveis mais valiosos que ele tinha: um apartamento duplex também em Copacabana, de cerca de R$ 2,5 milhões, uma casa de alto padrão em Florianópolis (de R$ 2,5 milhões) e um apartamento também na capital catarinense de R$ 800 mil. 

PT decide atacar a honra pessoal de Ramona, a médica cubana, acusando-a até de querer… namorar!!! É asqueroso!

Veja.Com

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Deputado José Geraldo: preconceito e perseguição ideológica
José Geraldo: a cara do preconceito e da misoginia
O PT combate a homofobia, certo? Depende! Na disputa municipal de 2008, Marta Suplicy perguntou se um adversário era casado e tinha filhos. Assim, se for para vencer uma eleição, o PT pode ser homofóbico. A homofobia petista é para garantir o bem maior: o poder do PT.
O PT defende os direitos das mulheres, certo? Depende! Se for para sair de uma enrascada, o partido passa tratá-las como lixo. A misoginia petista é para garantir o bem maior: o poder do PT.
O PT defende a liberdade sexual, certo, especialmente a das mulheres? Depende. Se for para defender a sua turma, pode chamá-las de devassas. O moralismo rombudo petista é para garantir o bem maior: o poder do PT.
O PT combate o racismo, certo? Depende. Se for para proteger os seus condenados, pode espalhar por aí que Joaquim Barbosa é um negro ingrato e traidor. O racismo petista é para garantir o bem maior: o poder do PT.
Nesta quinta, teve lugar na Câmara dos Deputados uma cena asquerosa, de uma vileza espantosa. O deputado José Geraldo (PT-PA) foi à tribuna para atacar a reputação da médica cubana Ramona Rodríguez, que desertou do programa “Mais Médicos”. O sujeito não se contentou em atacá-la profissionalmente, em desmoralizá-la tecnicamente, em dispensar-lhe o tratamento de objeto, que se joga de um lado para outro, como coisa.  Eles fez chegar aos jornalistas uma carta que acusa a médica de, digamos, tendente à devassidão. Reproduzo o trecho de seu discurso que se refere a Ramona, extraído das notas taquigráficas. Volto depois. Segurem o estômago. Segue em vermelho, conforme o original.
Para terminar, eu quero dizer aos Deputados da oposição, Sr. Presidente, ao Mais Médicos, que podem levar a médica Ramona lá para o Goiás, para o Rio Grande do Sul; paguem um salário para ela, porque o Município do Pacajá não quer essa médica lá. Essa médica foi vista várias vezes totalmente embriagada, a ponto de que nem seus colegas cubanos querem ela mais lá. Eu estou falando porque é o Município de atuação parlamentar deste Deputado. São cinco médicos — três médicas e dois médicos —, e ela não se enquadra. A população quer médicos equilibrados. Infelizmente, numa leva de 10, 13, 15 mil médicos, aparece um ou outro que não tem como prestar um bom serviço à população.
E estou aqui com uma nota do Presidente do Conselho de Saúde do Município do Pacajá, esclarecendo que esta médica não faz falta nenhuma lá naquela cidade; muito pelo contrário, ela não era mais aceita nem pelos seus colegas, que vieram de Cuba.
Então, os Deputados de oposição, que a receberam em seu apartamento aqui em Brasília, podem fazer uma vaquinha, pagar um salário para ela, e podem levá-la para onde quiser, porque lá no Município do Pacajá nem o Prefeito nem Vereadores nem os seus colegas querem ela mais lá. É bom que ela volte para o seu país de origem, porque ela não tem condições prestar serviço médico aqui no Brasil.
Era esse esclarecimento. Estou aqui com a nota que o Presidente do Conselho Municipal de Saúde do Município do Pacajá me mandou, esclarecendo sobre o comportamento dessa médica, nos poucos dias que ela ficou no Município.
RetomoE José Geraldo teve a indignidade de distribuir a tal carta da Presidente do Conselho de Saúde do Município de Pacajá, cujo prefeito é do PSB. Na carta, lê-se o seguinte (conforme o original):“Ao chegar em Pacajá a Drª Ramona fez amizade com um comerciante local passando a frequentar a casa do mesmo, e por várias vezes ingeriu grande quantidade de bebida alcoólica ficando visivelmente embriagada. Recentemente ao retornar à noite para casa onde se hospeda, trouxe consigo um homem estranho, no intuito de levá-lo aos seus aposentos e foi impedida pelas colegas que não concordaram com a presença do estranho por ser essa uma conduta proibida pelas regras de convivência da casa. Tal fato arruinou de vez a convivência da Drª Ramona com suas colegas de trabalho chegado a se indispor com enfermeiros e demais funcionários do hospital onde trabalhava”.
Assassinato de reputaçãoEis aí. Essa é uma prática corrente das tiranias, especialmente das comunistas. Aquele que incomoda ou que é dissente é tratado como louco, como bêbado ou como devasso. Aliás, a carta da tal presidente do Conselho deixa claro em que condições moram os cubanos: em espécie de alojamentos, submetidos a regras coletivas. As pessoas estão impedidas de levar uma vida normal. E nem seria possível, já que ganham um salário de fome. Releiam o trecho. Ainda que o que vai acima fosse verdade, do que a médica estaria sendo acusada: de fazer sexo?
Se Ramona tivesse ficado quieta, de boca fechada, então não seria bêbada, relapsa ou devassa. Em outras circunstâncias, ONGs que defendem os direitos das mulheres sairiam em defesa da cubana. Desta feita, como vocês verão, não vai acontecer nada. A ministra Eleonora Menicucci, das Mulheres, também vai se calar. E não se deve esperar que Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, proteste.
Ora, como esquecer os espetáculos grotescos que esquerdistas protagonizaram no Brasil por ocasião da visita de Yoani Sánchez? Uma blogueira dissidente, que enfrenta uma ditadura, foi perseguida por uma malta em nosso país, e o Parlamento brasileiro abrigou discursos de pterodáctilos contra a sua presença. Ela não conseguiu participar de debates porque os vândalos não permitiam.
É nojento o que fez este deputado Zé Geraldo. Se as chamadas feministas do PT tiverem um mínimo de vergonha na cara, vão protestar com veemência contra a baixaria. Mas não farão isso.
O PT pode ser homofóbico se precisar.
O PT pode ser machista se precisar.
O PT pode ser misógino se precisar.
O PT pode ser até racista se precisar.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-decide-atacar-a-honra-pessoal-de-ramona-a-medica-cubana-acusando-a-ate-de-querer-namorar-e-asqueroso/

Fruta do Conde

Em algum lugar do passado

Por Carla Pernambuco 6/fev 07:49
Sabe aquela fruta cheia de caroços e gomos? Ela pode ser chamada de fruta do conde, ata ou pinha. Dizem que a primeira muda da planta teria vindo do Caribe, da região das Antilhas. O navio trouxe a muda que foi plantada na Bahia, em 1626, pelo “governador” da capitania hereditária. Claro que a fruta se deu bem. E proliferou. Depois, em 1811, foi levada ao Rio, dizem que por pedido do príncipe regente dom João VI (aquele glutão, gordo e bêbado que nos direcionou a colônia). Tristes trópicos. E seu nome passou a ser “pinha”.
A fruta do conde depis se disseminou por várias regiões, chegando ao Nordeste. Lá, virou “ata”. Mas é bom evidenciar que a fruta do conde foi importante em outras culturas. Sua polpa carnosa e doce vale cada cuspida do caroços. (cada fruta tem mais de 30 sementes/caroços). Em inglês, ganhou o nome de “sugar apple” e hoje o mercado asiático tenta produzi-la em escala industrial. Vão acabar com o sabor ancestral da fruta tropical.   
Segue abaixo uma receita em que faço uma homenagem a essa fruta que, de certa forma, traduz a história de nossa mesa. Um pudim de fruta do conde será sempre um pudim de fruta do conde.

PUDIM DE FRUTA-DO-CONDE 
8 porções

  • 1 lata de leite condensado 
  • 2 1/4 de xícara de polpa de fruta-do-conde batida e coada 
  • 6 folhas de gelatina incolor sem sabor 
  • 1 carambola fatiada para decorar 

Hidrate a gelatina em água. Quando estiver amolecida, escorra a água. Derreta em banho-maria ou no micro-ondas por 5 segundos. Bata tudo no liquidificador, menos a gelatina. Aos poucos (ainda com o liquidificador ligado) junte a gelatina. Divida em forminhas para pudim molhadas em água fria. 
Gele até que fiquem firmes. Decore com fatias de carambola. 

Médico faz diagnóstico de paciente com ‘ajuda’ de 'House'

Televisão

Especialista alemão descobriu qual era o problema de um paciente ao perceber que os sintomas eram os mesmos de uma mulher mostrada na série

House em cena da oitava temporada
House em cena da oitava temporada (Divulgação)
Conhecido como um dos personagens mais brilhantes e rabugentos da história da televisão, o médico Gregory House, vivido pelo ator Hugh Laurie na série House, costumava sair de cada episódio como um rude herói: afinal, apesar do gênio difícil, conseguia diagnosticar as doenças mais raras e perigosas. Para a sorte de um paciente alemão que sofria de um grave problema no coração, seu médico era fã do programa, exibido entre 2004 e 2012 - e foi com a 'ajuda' de House que o cardiologista Juergen Schaefer diagnosticou o quadro do paciente, que já tinha o órgão comprometido pela doença.
De acordo com o jornal especializado Lancet, o paciente, que não teve o nome identificado, apresentava, além do comprometimento das funções cardíacas, sintomas como febre, cegueira, surdez e aumento nos gânglios linfáticos. Durante meses médicos tentaram fazer o diagnóstico, até que o doente foi encaminhado para Schaefer, médico intensivista e fã de House que trabalha em um centro de diagnósticos em Marburg, Norte de Frankfurt.  
Os sintomas do paciente alemão batiam com os de uma paciente apresentada na série americana. No episódio em questão, a mulher fora diagnosticada com intoxicação por cobalto, após receber uma prótese de quadril de metal com defeito. Ao se deparar com o quadro, Schaefer lembrou-se de ter assistido ao episódio. “Depois de cinco minutos eu sabia qual era o problema”, disse Schaefer. Segundo o médico, alguns fragmentos da prótese se soltaram, o que provocou vazamento de cobalto e cromo para a corrente sanguínea do homem. Assim que a peça foi substituída, o coração do paciente melhorou, assim como os outros sintomas.
Embora reconheça a 'ajuda' recebida da série, o médico garantiu: “Teríamos diagnosticado mesmo sem o Dr. House. Poderíamos também ter digitado os sintomas no Google”, diz Schaefer. Ao ser comparado com o personagem da ficção, o médico afirma não ter certeza se isso é um elogio ou não, por causa do temperamento difícil de House. “Eu o teria demitido depois de três episódios”, conta. 

Justiça italiana nega liberdade provisória para Pizzolato

Mensalão

Tribunal de Bolonha entendeu que há risco de nova fuga do mensaleiro, que estava foragido do Brasil para não cumprir pena de 12 anos de prisão

Reprodução da foto do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, feita pela polícia italiana após sua prisão em Modena, na Itália
Reprodução da foto do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, feita pela polícia italiana após sua prisão em Modena, na Itália - Jamil Chade/AE

Passaporte falso usado por Pizzolato durante o tempo que ficou foragido. No documento é possível ver o nome do irmão de Pizzolato, Celso, e a foto adulterada
Passaporte falso usado por Pizzolato durante o tempo que ficou foragido. No documento é possível ver o nome do irmão de Pizzolato, Celso, e a foto adulterada - Interpol/Divulgação

Pedido de Pizzolato para permanecer na Espanha
Pedido de Pizzolato para permanecer na Espanha - Reprodução

Henrique Pizzolato é flagrado pela câmera de segurança do aeroporto de Ezeiza, em Bueno Aires, Argentina, quando fugia do Brasil
Henrique Pizzolato é flagrado pela câmera de segurança do aeroporto de Ezeiza, em Bueno Aires, Argentina, quando fugia do Brasil - Andre Dusek/Estadão Conteúdo

Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina
Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina - Divulgação/Polícia Federal

Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina
Túmulo de Celso Pizzolato em Concórdia, Santa Catarina - Divulgação/Polícia Federal

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato constava como foragido na lista de procurados da Interpol
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato constava como foragido na lista de procurados da Interpol - Reprodução Interpol

Depoimento do ex-presidente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, durante a CPMI dos Correios, em 2005
Depoimento do ex-presidente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, durante a CPMI dos Correios, em 2005 - Caio Guatelli/ Folhapress

Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, presta depoimento na CPMI dos Correios
Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, presta depoimento na CPMI dos Correios - Rodrigo Paiva/AE

A Justiça italiana negou nesta sexta-feira o pedido de liberdade provisória do mensaleiro Henrique Pizzolato até o desfecho do seu processo de extradição para o Brasil. Condenado a doze anos e sete meses no julgamento do mensalão, ele estava foragido do Brasil até ser capturado na cidade de Maranello, no norte do país, na última quarta-feira.
Os juízes italianos do Tribunal de Bolonha entenderam que há "risco de fuga" de ex-diretor do Banco do Brasil tentar fugir novamente. Ele ficará preso na cidade de Modena. As informações são da Agência Estado.
Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado usando documentos forjados em nome do irmão, Celso, morto em 1978 em um acidente de carro. A farsa começou a ser tramada em 2007, ano em que ele se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF). As falsificações deverão acarretar novos processos seja no Brasil ou na Itália.
A fuga de Pizzolato começou no dia 11 de setembro de 2013, na pequena cidade de Dionísio Cerqueira, no oeste catarinense, onde cruzou a fronteira para Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, na Argentina. De lá, percorreu 1.314 quilômetros até Buenos Aires. Na capital argentina, embarcou em um voo da Aerolíneas Argentinas, no dia 12 de setembro, com destino a Barcelona, na Espanha, onde sua mulher, Andréia Haas, já estava há meses. A entrada em solo italiano foi registrada no dia 14 de setembro.

A movimentação de sua mulher que estava na Espanha, também foi decisiva para localizar o paradeiro do mensaleiro na Europa. De acordo com policiais federais que atuaram na operação de captura do fugitivo, Andréa tinha um Fiat Punto vermelho (placa 7597 GNF) em seu nome, registrado na cidade espanhola de Málaga. O fato de a arquiteta não ter adulterado sua identidade permitiu que seus deslocamentos fossem rastreados.
A polícia italiana, por exemplo, informou as autoridades brasileiras que o carro estava estacionado em frente a uma casa na cidade de Maranello, no norte da Itália, indicando a presença da mulher de Pizzolato na região. Em seguida, a polícia acabou descobrindo que o imóvel era o esconderijo do mensaleiro. Também foi Andréa quem comprou a passagem aérea da Aerolíneas Argentinas para o marido embarcar de Buenos Aires para Barcelona. E foi no embarque no aeroporto de Ezeiza que o ex-diretor do Banco do Brasil cometeu seu pior erro, segundo a polícia: embora tivesse o passaporte em nome de Celso Pizzolato, ele tirou foto e deixou as impressões digitais registradas na imigração – no dia 12 de setembro de 2013, às 19h08. Acabou capturado na quarta-feira.

O que o garçom tem a ver com o ‘garçon’?

Veja.Com

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“Prezado Sérgio: o nosso uso da palavra garçom tem sua origem no ‘garçon’? Se sim, ‘pourquoi’?” (João Henrique Sampaio)
Sim, João Henrique, nossa palavra garçom é tomada diretamente do francês garçon, que tem a acepção primária de “moço, garoto, jovem do sexo masculino”.
Nosso sentido moderno de garçom (“empregado encarregado de servir as pessoas em restaurantes, cafés, coquetéis, residências etc.”, na definição do Houaiss) passou a ser usado em francês em meados do século XVIII, segundo o Trésor de la Langue Française, e entre nós no último quarto do século XIX, tempo de galicismos em profusão. Os puristas chiavam, mas não podiam evitar que muitas palavras deitassem raízes no português.
Antes disso, desde o século XIII, já se registrava em nosso idioma o vocábulo garção, hoje praticamente em desuso, mas apenas na acepção de “moço”.
É curioso observar como a sombra do empregado, do serviçal, daquele que trabalha atendendo os outros, esteve presente desde o início no francês garçon, uma palavra oriunda do frâncicowrakkjo (“vagabundo”) e que em sua primeira encarnação era grafada garçun.
Segundo o mesmo TLF, citado acima, o sentido mais antigo de garçun, datado do ano 1100, era “rapaz de classe social inferior, especialmente no exército, na cozinha, na caça”. No francês antigo, explica o dicionário, valet e garçon eram palavras carregadas de sentido de classe: “A criança nobre era chamada valet, e a criança de classe social inferior, garçon”.
*
Envie sua dúvida sobre palavra, expressão, dito popular, gramática etc. Às segundas e quintas-feiras o colunista responde ao leitor na seção Consultório. E-mail:sobrepalavras@todoprosa.com.br

Sites de notícias ajudam a aprender inglês


Eles são poderosas ferramentas para auxiliar no seu aprendizado ou na manutenção do idioma.
Se você está fazendo um curso de inglês ou já tem o conhecimento e quer aprimorá-lo, os sites de notícias em inglês podem ser importantes instrumentos para isso. Reservar alguns minutos diários para essa prática não apenas lhe ajudará a se manter informado, mas, também, a aumentar o seu vocabulário. Abaixo, algumas dicas de sites de notícias em inglês que você deve conferir.
- BBC (British Broadcasting Corporation)é bem provável que você já tenha ouvido falar deste portal que oferece, além de notícias, uma variedade de serviços à população, possibilitando baixar o conteúdo em áudio ou a transcrição do material. Assim, você pode trabalhar duas habilidades: a leitura e a audição em inglês. Além disso, o site possui uma página específica para ajudar no aprendizado do idioma.
- Voice of Americapara quem está iniciando o curso de inglês, este é o portal mais indicado, isso porque traz notícias com vocabulário que abrange 1.500 palavras. Nele, também é possível baixar o conteúdo informativo em áudio, em formato MP3 e MP4. É específico para ajudar quem está aprendendo inglês.
The New York Timesum dos mais conhecidos sites de notícias no mundo todo, também vai ajudá-lo a aprimorar o seu idioma. Nele, você encontra conteúdo em texto e áudio, além de ter a possibilidade de comentar os conteúdos.
Você não precisa ler todos os conteúdos disponíveis. Recorra àqueles que são do seu interesse, assim, sentirá mais prazer nesta prática. No começo, é possível que encontre dificuldades, mas logo perceberá a sua evolução na compreensão e a atividade se tornará mais interessante.

Cinegrafista ferido em protesto no Rio está internado em estado grave

Rio de Janeiro

Sequência de imagens mostra o momento em que um artefato atinge a cabeça do funcionário da TV Bandeirantes. Policiais afirmaram que manifestantes lançaram morteiros e feriram outras seis pessoas

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Cinegrafista é ferido em protesto contra aumento de ônibus no Rio
Bomba atinge a cabeça de cinegrafista da TV Bandeirantes que gravava cenas do protesto no Rio de Janeiro - Agência O Globo
Atualizado à 0h55
O cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, ferido na cabeça por uma explosão na noite desta quinta-feira durante um protesto no Centro do Rio, está internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar. Com afundamento de crânio, ele chegou à unidade de saúde pouco antes das 20 horas e foi submetido a uma cirurgia que terminou por volta da 0h25 desta sexta. Ao fim do procedimento, Andrade foi encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) para recuperação, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Não há previsão de alta.
Amigos e colegas de trabalho de Andrade acompanham a evolução do quadro no hospital, amparando a mulher e a filha dele, que preferiram não falar com a imprensa. Segundo pessoas próximas à família, houve perda de massa encefálica. Uma sequência de fotografias do momento da explosão mostra o que parece ser um morteiro caído no chão, a poucos metros do cinegrafista. Em seguida, o artefato explode e o atinge na cabeça. Desacordado, ele larga a câmera e cai. O protesto convocado pelas redes sociais para esta quinta-feira era contra o aumento da tarifa dos ônibus no município do Rio.
A Band divulgou a seguinte nota: "Durante as manifestações na Central do Brasil, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o cinegrafista Santiago Andrade da Band foi ferido na cabeça por um artefato – não se sabe, por enquanto, se uma bomba de gás lacrimogênio ou de fabricação caseira. O cinegrafista, que perdeu muito sangue, foi levado sem sentidos, num carro da polícia,  para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por uma tomografia e está sendo submetido a uma cirurgia. Seu estado é grave.  A Band espera no hospital, junto á família de Santiago, os resultados da cirurgia  e poderá voltar com novas informações".
O protesto começou no fim da tarde, com cerca de 500 manifestantes. O grupo partiu da Candelária em direção à Praça da Bandeira pela pista central da Avenida Presidente Vargas. Na altura da Central do Brasil, houve tumulto, roletas da estação foram quebradas e os manifestantes se espalharam.
 A manifestação ocorre a dois dias do reajuste dos preços dos ônibus municipais, de 2,75 reais para 3 reais. O aumento foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes, de acordo com o que prevê os contratos com as empresas de ônibus. Desde as manifestações de junho – iniciadas para tentar barrar o reajuste – manifestantes foram às ruas dezenas de vezes, e o transporte se tornou uma das principais bandeiras de todos os protestos.
Futurapress

No Rio de Janeiro, protesto contra aumento das passagens do transporte público

PMs e manifestantes entram em confronto

Por Redação

Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes


Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes - 1 (© Fabio Motta Divulgação)

Policiais militares e manifestantes que protestavam contra o aumento das passagens de ônibus no Rio entraram em confronto por volta das 19 horas desta quinta-feira, 6, no saguão da Estação Ferroviária Central do Brasil, no centro.

Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes - 1 (© Fabio Motta Divulgação)

O reajuste foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) e começa a vigorar no próximo sábado, 8.

Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes - 1 (© Fabio Motta Divulgação)

Cerca de 400 manifestantes haviam se concentrado na Candelária e seguido em passeata até a estação. Os ativistas pularam as roletas e incentivaram os passageiros a fazer o mesmo. Quando um grupo mais exaltado arrancou uma roleta, PMs que acompanhavam o protesto reagiram com cassetetes.

Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes - 1 (© Fabio Motta Divulgação)

Manifestantes com o rosto coberto por máscaras pularam de volta as catracas, fugindo em direção à rua, e o confronto se espalhou.

Grupo arrancou roletas da Estação Central do Brasil; militares reagiram com cassetetes - 1 (© Fabio Motta Divulgação)

Um grupo menor que tentou voltar ao saguão foi expulso com bombas de gás lacrimogêneo. Nas imediações da Central do Brasil, um grupo colocou fogo em caixotes de madeira no meio da rua e há correria de pessoas que tentam voltar para casa.