segunda-feira 27 2014

Karl Marx

Karl Marx
Nome completoKarl Heinrich Marx
Nascimento5 de Maio de 1818
Tréveris, Renânia-Palatinado
Alemanha
Morte14 de março de 1883 (64 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido
NacionalidadeAlemanha Alemão
Ocupaçãoescritor, economista,sociólogo, historiador e filósofo


Magnum opusO Capital
Escola/tradiçãoMarxismo (cofundador, junto com Engels)
Principais interessesFilosofia, Sociologia,economia, história, política,teoria social
Ideias notáveistransição gradual para o comunismo,ditadura do proletariado,materialismo histórico, materialismo dialético, socialismo científico,modo de produção, mais-valia,luta de classes, teoria marxista da ideologia, teoria marxista da alienação, Fetichismo da mercadoria
Assinatura
Karl Marx (signature).gif


As teorias de Marx sobre a sociedade, a economia e a política - conhecidas coletivamente como marxismo - afirmam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre a classe burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece a mão de obra para a produção. Ele chamou o capitalismo de "a ditadura da burguesia", acreditando que seja executada pelas classes ricas para seu próprio benefício, Marx previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam à sua auto-destruição e substituição por um novo sistema: o socialismo. Ele argumentou que uma sociedade socialista seria governada pela classe trabalhadora a qual ele chamou de "ditadura do proletariado", o "estado dos trabalhadores" ou "democracia dos trabalhadores". Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a uma apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença na inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a implementação do primeiro, argumentando que os teóricos sociais e pessoas economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e trazer a mudança sócio-econômica.
Em uma pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos. Além disso, Marx é normalmente citado, juntamente com Émile Durkheim e Max Weber, como um dos três principais arquitetos da sociologia moderna. Ainda em outro campo, a obra de Marx sobre economia lançou as bases para a compreensão atual do trabalho e de sua relação com o capital, muito influenciando o pensamento econômico subsequente.

A criança em seu mundo Mário Sérgio Cortella Café Filosófico





Mario Sergio Cortella ensina filosofia a Gentili





Mensaleiros merecem o ‘ostracismo’, diz Barbosa

Mensalão

Presidente do Supremo Tribunal Federal respondeu às declarações do deputado petista João Paulo Cunha, que aguarda a ordem de prisão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quarta-feira (04)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa (Gervásio Baptista/SCO/STF )
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda-feira que réus condenados no julgamento do mensalão merecem ficar no “ostracismo” e não devem ocupar “páginas nobres” de jornais. A manifestação foi uma resposta à entrevista do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, ao jornal Folha de S. Paulo
Na entrevista ao jornal, João Paulo classificou como “gesto de pirotecnia” o fato de Barbosa ter determinado a execução imediata de sua pena, mas ter viajado em férias sem assinar a ordem de prisão do parlamentar.
"A imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena", afirmou Barbosa, em Londres. “A pessoa, quando é condenada criminalmente, perde uma boa parte dos seus direitos. Os seus direitos ficam em hibernação, até que ela cumpra a pena."

"No Brasil, estamos assistindo à glorificação de pessoas condenadas por corrupção à medida que os jornais abrem suas páginas a essas pessoas como se fossem verdadeiros heróis", argumentou. "Esse senhor [João Paulo] foi condenado pelos onze ministros do Supremo Tribunal Federal. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu. Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu."
O petista foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado, mas ainda recorre de parte da condenação de lavagem por meio de embargos infringentes. Conforme denúncia do Ministério Público sobre o esquema do mensalão, entre as irregularidades, João Paulo recebeu 50.000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B em um contrato da Câmara dos Deputados. Na época do escândalo, confrontado com a descoberta do pagamento, João Paulo disse que o PT enviou recursos para que fosse paga uma fatura de TV a cabo. Em juízo, mudou a versão e afirmou que petistas encaminharam o dinheiro para realizar pesquisas pré-eleitorais na região de Osasco (SP). Para o STF, porém, o recurso era propina.
(Com Estadão Conteúdo)

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São Paulo - O Áspero Colosso


Publicado na edição impressa de VEJA de janeiro de 2012

saopaulo
AUGUSTO NUNES E BRANCA NUNES
A visão da cordilheira de arranha-céus intimida os que acabam de chegar, e quem chega pensando em ficar descobre logo na entrada que o aviso do baiano Caetano Veloso num verso de Sampa vale para qualquer forasteiro: será um difícil começo. O áspero colosso provoca temores que a beleza hipnótica do Rio de Janeiro revoga, sugere perigos que o jeito oferecido de Salvador exorciza. A sexta maior metrópole do planeta jamais sorri no primeiro encontro com desconhecidos (às vezes não sorri nunca) e não consegue ser efusiva com ninguém. Mas tem vagas (e algum tipo de emprego à espera dos aprovados) para todos os que topam submeter-se ao teste de sobrevivência na cidade que completa 458 anos neste 25 de janeiro.
A insegurança dos primeiros meses é acentuada pela sensação de que o perigo mora em cada esquina. Não é bem assim. Em 2000, a taxa de homicídios na cidade era de 64,8 para cada 100 000 habitantes. Em 2010, caiu para treze — uma redução de 80%. Nesse mesmo período, esse índice acusou um crescimento de 113% na aparentemente inofensiva Curitiba. Proporcionalmente, São Paulo é a capital com menos homicídios do país. A campeã é Maceió, com 110 assassinatos para cada grupo de 100.000 habitantes. Mas quem migra para a capital alagoana imagina estar a caminho de um lugar bem menos inquietante e muito mais hospitaleiro que a terra dos bandeirantes.
Essa iniciação invariavelmente sofrida deixa cicatrizes, e mesmo quem se entrega a São Paulo prefere namorar em segredo a cidade que os brasileiros amam odiar em público. Nelson Rodrigues repetiu em várias crônicas que a pior forma de solidão é a companhia de um paulista, Vinicius de Moraes enxergou o túmulo do samba no lugar repleto de bons sambistas. Entre os grandes compositores de outras paragens, só Caetano, o também baiano Tom Zé e o carioca Martinho da Vila cantaram — com ressalvas — os encantos ocultos da metrópole.
Mas São Paulo continua atraindo gente disposta a enfrentar a muralha de concreto e abrir espaço nos 1.522,986 quilômetros quadrados do perímetro urbano. Nesse território se movem mais de 11,2 milhões de habitantes (11.253.503, no censo de 2010), entre os quais 1,3 milhão de moradores acotovelados nos 55.756 barracos de 1.020 favelas e 21 magnatas cujas fortunas somam 85 bilhões de dólares. Segundo a revista Forbes, apenas cinco cidades abrigam mais bilionários. Também circulam pelo perîmetro urbano 2,5 milhões de cães e 562 000 gatos com endereço fixo, outros milhares sem teto e mais de 7 milhões de veículos. Diariamente, são emplacados outros 1.160, cifra que reforça a suspeita de que, algum dia, os 17.000 quilômetros de ruas e avenidas se transformarão num gigantesco beco congestionado — e sem saída.
UMA METRÓPOLE DE SUPERLATIVOS
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NÁUFRAGO FELIZ
Os nativos não atingem 60% da população. Os paulistanos adotivos que não param de chegar seguem ampliando o portentoso mosaico etnorracial forjado por estrangeiros e brasileiros procedentes do país inteiro. Abstraído o quase 1 milhão de paulistas nascidos nos outros 644 municípios, mais de 900.000 baianos compõem a maior colônia regional. São Paulo fala português com todos os sotaques e acentos conhecidos e figura entre as cinco cidades mais poliglotas do mundo. O recenseamento anual da Polícia Federal informa que 306.077 imigrantes com domicílio permanente e 1.579 refugiados representam, somados aos nativos, 152 nacionalidades — quarenta abaixo das 192 agrupadas na Organização das Nações Unidas.
Baseado na documentação apresentada na chegada ao Brasil, o levantamento da Polícia Federal preserva espécies que a ONU considera desaparecidas ou perto da extinção. Sobrevivem em São Paulo, por exemplo, sessenta soviéticos e 136 alemães-orientais. A lista reúne um punhado de pungentes solidões: 25 nacionalidades têm só um representante na cidade. Enquanto católicos pertencentes a comunidades mais populosas frequentam igrejas que celebram missas em chinês ou esloveno, o único nepalês da metrópole só poderá matar a saudade da língua natal se falar sozinho.
Como só entra nas contas da PF quem não nasceu na cidade, em São Paulo o ranking das comunidades estrangeiras é liderado pelos 78.073 portugueses. Se fossem computados os descendentes, a maior coleção de sobrenomes italianos do mundo jamais cairia do primeiro lugar que ocupou por quase 100 anos. A longa supremacia contribuiu para transformar o paulistano num devorador de pizzas. Consome-se na cidade 1 milhão delas por dia, o que equivale a 732 por minuto. Colocadas lado a lado, as pizzas engolidas anualmente formariam uma linha reta cujo comprimento equivale a sete viagens de ida e volta a Roma.
Em São Paulo desde 1978, Lin Chung Long, o Mister Lin, é a metade da colônia formada por dois nativos de Taiwan e também o dono da mais requisitada relojoaria de São Paulo. Aos 58 anos, conserta qualquer tipo de relógio, mas só garante a pontualidade dos outros. Não tem hora certa para abrir a loja nem para encerrar o expediente. Quando baixa a porta de ferro, a inscrição numa placa — “Mister Lin dá um tempo” — identifica um náufrago feliz no oceano de gente aparentemente apressada.“As pessoas querem tudo muito rápido”, lamenta. Essa pressa é enganosa. “Se eu ficar batendo lata no Viaduto do Chá, junto 5.000 pessoas em dez minutos”, garantia Jânio Quadros.
É provável que sim. Os habitantes da cidade que não pode parar vivem parando por qualquer motivo, ou sem motivo algum. Parariam para saber o que fazia aquele homem batendo lata os que param para não comprar o remédio que garante prodígios de virilidade oferecido por um camelô, para comprar uma caixa de Dorflex (o remédio favorito da capital da automedicação) ou para tomar cafezinho e comer pastel de feira. São Paulo bebe 30 milhões de xícaras por dia, 20.833 por minuto. E as barracas das 882 feiras, somadas, vendem 202.000 pastéis por dia, 140 por minuto.
TEMPLO GASTRONÔMICO
Os turistas preferem parar diante das vitrines das 240.000 lojas da cidade. Gastam o que têm nas ruas comerciais do centro, gastam o que não deviam no templo consumista da Oscar Freire ou em alguma das 10.000 lojas entrincheiradas nos shoppings. A cada segundo, dez cartões de crédito e débito são utilizados. A cada dia, são consumadas 864 000 transações. Fazer compras é um item obrigatório na agenda dos 11,7 milhões de turistas — 10,1 milhões de brasileiros e 1,6 milhão de estrangeiros — que desembarcam anualmente em São Paulo.
Segundo o Observatório do Turismo de São Paulo, 43,7% viajam a negócio, 27,5% são participantes de feiras ou congressos e só 12,5% procuram atividades culturais ou outras formas de lazer. A maioria fica de três a quatro dias num dos 42.000 quartos disponíveis nos 410 hotéis. Seja qual for a razão da visita, todos os turistas se enredam alegremente na teia culinária formada por 12.500 restaurantes, que oferecem pratos de 52 tipos de cozinha. No campo da gastronomia, Nova York é a única cidade capaz de rivalizar com São Paulo.
Em 2011, a Virada Cultural juntou 4 milhões de cabeças, a Parada LGBT atraiu 3 milhões e nem a chuva dispersou os 2,5 milhões de participantes do réveillon da Paulista, o principal cartão postal da cidade e a avenida favorita de todos os manifestantes. Em dias normais, 1,5 milhão de pedestres e 90.000 carros circulam pelo antigo reduto dos palacetes dos barões do café que hoje, coerentemente, hospeda o prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade representa as 34.000 indústrias baseadas na capital. Essa cifra ajuda a entender por que um município ocupado por 6% da população brasileira concentra 15% do PIB nacional.
A revolução industrial que pariu a metrópole foi inclemente com a paisagem da cidade provinciana. O local escolhido para a construção do Colégio dos Jesuítas garantiu a São Paulo um berço bordado por três rios e mais de 100 córregos. O azul desse deslumbramento fluvial desbotou ou sumiu. O verde resiste como pode. O Parque Estadual da Cantareira disputa o título de maior floresta urbana do mundo. São Paulo tem 2 milhões de árvores. Colhe-se fruta no pé numa jabuticabeira da Avenida Brasil ou nas pitangueiras da Praça Panamericana. Esses pequenos milagres seriam menos raros se o metrô tivesse nascido antes de 1970, se a extensão das linhas subterrâneas, somadas, não se limitasse a 70 quilômetros e se São Paulo aprendesse que não precisa de tanto asfalto.
Os paulistanos ignoram que é possível deslocar-se sem automóvel nem ônibus, e com mais rapidez. Sabem disso os donos dos 400 helicópteros que compõem uma frota inferior apenas à de Nova York. Muitos voam orientados pelo Edifício Itália (165 metros), que deixou de ser o mais alto da metrópole com a inauguração do Mirante do Vale (175 metros), e costumam passar rente à janela do restaurante de onde um homem saltou de paraquedas. Os clientes sempre acrescentam à sobremesa a contemplação da cidade que em 2011 registrou 62.989 casamentos, 8.904 divórcios, 2.063 separações judiciais, 186.119 nascimentos e 77.286 mortes.
Nasceram 510 por dia, morreram 211. No áspero colosso que ameaça matar de susto quem chega, ninguém morre de tédio.
paulistano-tipico
Com reportagem de Fernanda Nascimento e Júlia Rodrigues

Cabral usa secretarias para fortalecer aliança de Pezão

Eleições Rio

PMDB vai usar secretarias que eram do PT para obter apoio do PSD e do Solidariedade. Petistas começam a abandonar cargos no governo do Estado

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Washington Quaquá, recém-eleito presidente do PT no Rio
Washington Quaquá, recém-eleito presidente do PT no Rio (Divulgação)
O Rio de Janeiro tem problemas de sobra, mas no momento as principais figuras do governo do Estado estão empenhadas em uma disputa sem muito sentido: diante do inevitável divórcio, PMDB e PT correm para fazer o primeiro sinal de adeus. Como revelou o Radar On-Line, o governador Sérgio Cabral decidiu exonerar os petistas alocados em seu governo. Nesta segunda-feira, o presidente do diretório fluminense do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disse que vai orientar os secretários petistas, Carlos Minc (ambiente) e Zaqueu Teixeira (Assistência Social), a pedir exoneração antes que o governador Sérgio Cabral execute a demissão deles. 
Apesar das intenções conflitantes – os dois partidos têm candidatos ao governo –, PT e PMDB vinham postergando o divórcio. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez os petistas do Rio atrasarem a saída do governo, enquanto tentava, com Sérgio Cabral, manter unidos os partidos de forma a não causar problemas para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.  Cabral tentava, com ajuda da direção nacional peemedebista, atrasar a despedida, enquanto ensaiava uma composição para que o senador Lindbergh Farias desistisse de sair candidato e os petistas apoiassem a eleição do vice-governador Luiz Fernando Pezão, o homem do PMDB para a sucessão.
Mesmo com a concorrência entre os candidatos, Quaquá declarou que ficou acertada uma espécie de coexistência pacífica, sem acusações mútuas entre os partidos. Uma reunião no diretório regional fluminense no fim da tarde vai definir como vai ser o rompimento petista. 
Com a saída dos secretários petistas de governo, o PMDB aproveitou para buscar a adesão de outros partidos para uma aliança que favoreça a candidatura de Pezão. O deputado estadual Pedro Fernandes, filho da vereadora Rosa Fernandes e líder do Solidariedade no Rio, será o secretário de Assistência Social. O objetivo é demover o Solidariedade de lançar a candidatura de Rosa Fernandes ao governo estadual e integrá-lo à coligação. Com o mesmo objetivo, foi convidado Índio da Costa, presidente do PSD no Rio, para ser secretário do Ambiente e desistir de se lançar candidato ao Palácio Guanabara em outubro.

Sergio Cabral - Ele vai dar o troco

Veja.Com

Ainda mirando o Senado
Cabral antecipa a saída do PT
Sérgio Cabral decidiu dar um susto no PT. O partido havia decidido deixar os seus 1 200 cargos no governo do Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro, dando fim a uma parceria de sete anos. 
Mas Cabral vai se antecipar  à saída do PT do seu governo e mandar todo mundo para casa na semana que vem – no dia 31, para ser mais exato. Dará um troco e tanto.
Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/governo/sergio-cabral-nao-sai-por-baixo-saiba-o-que-ele-planeja-para-a-saida-do-pt-do-governo-do-rio-de-janeiro/

Dirceu pede, Lewandowski analisa

Veja.Com

Dirceu: como os outros
Pedido no STF
Interrompidos pelo juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal Mario José de Assis Pegado depois das suspeitas de que José Dirceu usou o celular na cadeia, os planos do mensaleiro para trabalhar num escritório de advocacia em Brasília podem tomar outro rumo.
José Luís de Oliveira Lima, o advogado de Dirceu, acaba de sair da Papuda, onde visitou seu cliente, e vai entrar hoje com um pedido no STF para suspender da decisão de Pegado, que determina à direção da unidade prisional a abertura de inquérito disciplinar para apurar o possível uso do celular num prazo de 30 dias.
Vale ressaltar que o pedido de Dirceu deve ser analisado por Ricardo Lewandowski, presidente em exercício do STF durante as férias de Joaquim Barbosa.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/

As 10 árvores mais incríveis do mundo



Elas podem ser enormes, ter formatos bizarros e viver milhares de anos. Conheça 10 árvores incríveis que estão espalhadas pelo mundo.
Wikimedia Commons


O Baobá é a árvore símbolo de vários países africanos, entre eles Madagascar e Senegal. Chega a alcançar 30 metros de altura e tem a capacidade de armazenar grandes quantidades de água dentro do tronco.
Wikimedia Commons


Essa espécie de carvalho é nativa dos Estados Unidos. O da foto fica na Carolina do Sul e pode ter até 1.500 anos!
Wikimedia Commons


Tudo bem que a natureza é criativa na forma das árvores, mas essa Circus Tree aí passou dos limites, não é? É porque se trata de uma das árvores do fazendeiro Axel Erlandson, que tem como hobby dar as mais variadas formas para as árvores da propriedade dele.
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A Dracaena cinnabari é uma espécie nativa de Socotra, um arquipélago do Iêmen que fica no Oceano Índico.
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A figueira de bengala é típica de Bangladesh, Índia e do Sri Lanka. As raízes podem crescer tanto que se tornam parecidas com o tronco principal.
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Uma das mais famosas árvores dessa lista, a Sequoia Gigante é a maior árvore do planeta. Ela pode chegar perto dos 100 metros de altura e viver milhares de anos.
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Esse pinheiro é bastante comum nos Estados Unidos e no Canadá. E eles estão lá há muito tempo - uma árvore dessas pode viver até 5 mil anos!
Wikimedia Commos
Essa árvore é comum nas partes mais frias dos Estados Unidos. Mais do que a beleza das folhas, o que espanta mesmo está debaixo da terra. É que no estado norte-americano de Utah, incontáveis dessas árvores dividem as mesmas raízes, sendo portanto o mesmo organismo. E o mais pesado do planeta, com cerca de 6 mil toneladas.
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Sexo Faz o Cérebro Crescer

Ontem eu era virgem; hoje, sou nerd

Ontem eu era virgem; hoje, sou nerd
Calma, gente. Por enquanto, o efeito só foi comprovado nos ratos. Mas… Tudo indica que a mesma coisa possa acontecer nos humanos. Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Princeton, em Nova Jérsei (EUA), brincaram de cupido com dois grupos de ratinhos: um deles “teve acesso” a fêmeas sexualmente receptivas uma vez por dia, durante duas semanas. O outro, só uma única vez nesse mesmo período.
Comparados aos ratos virgens, os dois grupos saíram da experiência com mais neurônios no hipocampo (outros estudos já mostraram que as células dessa região são especialmente sensíveis a experiências ruins; a não ser que as intimidades dos ratos tenham sido bem decepcionantes, aparentemente às boas também). E, enquanto os ratinhos que só viram a fêmea uma vez registraram aumento no nível dos hormônios de estresse (!), os que mandaram ver todos os dias tiveram um up, além de em novos neurônios no hipocampo, também nas células adultas do cérebro e no número de conexões entre elas. Que beleza, não?

Sexo Casual Pode te Deixar Ansioso e Deprimido

depre1Será?
É o que aponta uma pesquisa da Universidade do Estado da Califórnia. Todos os 3,9 mil estudantes participantes preencheram um questionário sobre autoestimasatisfação com a vida e sensação de bem-estar. Entre eles, 11% disseram ter feito sexo casual nos últimos 30 dias. “Sexo casual” para a pesquisa era sexo com alguém conhecido há pouco tempo, no máximo uma semana. E essas pessoas se mostravam mais estressados, com problemas de depressão e ansiedade, do que os outros participantes.
Os pesquisadores acreditam que esse estresse seja resultado de arrependimento. Segundo eles, amaioria das pessoas que faz sexo com recém-conhecidos acaba se arrependendo. Aí bate aquela bad: sensação de vazio, depressão e tristeza com a vida. Se tudo tiver rolado durante umabebedeira, então, parece que o arrependimento é ainda maior.
E você, concorda com a pesquisa? Sexo casual não vale a pena?
Crédito da foto: flickr.com/kygp

Pais devem educar menos - e divertir mais seus filhos

Polêmica

Fatores genéticos são mais decisivos no futuro das pessoas do que a criação dada em casa. Em vez de dar lições de moral, é melhor relaxar e "aproveitar a jornada"



O
s pais nunca se dedicaram tanto ao futuro dos filhos. Mães que trabalham fora destinam o mesmo tempo aos rebentos que as donas de casa de 30 anos atrás (em média, 11 horas por semana), embora tenham menos filhos e contem com mais ajuda do marido. Não que as crianças tenham mudado: os pais é que mudaram. Abrem mão do sono e de hobbies para revisar o dever de casa, fazer sessões de leitura noturna e pagar aulas de mandarim.


O resultado de tanto esforço é muito menor do que pensamos. Pesquisas com crianças adotadas indicam que a educação dos pais, o que eles ensinam aos filhos ao longo dos anos, quase não afeta seu futuro. Quando pequenas, elas se parecem bastante com a família adotiva e com os pais biológicos que não conheceram. À medida que crescem, há a reviravolta: a semelhança com os pais biológicos continua, mas a com os pais adotivos quase desaparece.


Pais gostam de achar que sua educação é decisiva para a inteligência dos rebentos. A preocupação é tão grande que há quem coloque CDs de Mozart para tocar durante a gravidez. Só que, a longo prazo, a criação tem um efeito mínimo sobre o QI dos filhos. Em 1975, o Colorado Adoption Project estudou 245 crianças adotadas, suas mães biológicas e adotivas. E comparou com 245 bebês que cresceram com pais biológicos. Aos 12 anos, os garotos que cresceram em lares de alto QI não eram mais inteligentes do que os demais. Os exames foram confirmados quatro anos depois. Estudos mostram que isso vale também para a longevidade e sucesso financeiro.


Claro que a criação exerce um impacto sobre os filhos. Mas a maior parte se restringe aos primeiros anos. À medida que os garotos crescem, a influência vai sumindo. Isso acontece até com os valores e hábitos que o casal tenta transmitir. Veja o caso da religião. Pais têm alto impacto sobre o rótulo religioso das crianças: se seus pais são católicos, imagino que você dirá que é católico também. Ok, mas aposto que eles tiveram pouca influência sobre o seu comportamento religioso. Você não vai à missa toda semana só porque seus pais vão. Se for filho biológico, é pouco provável que vá à missa como eles. Se for adotivo, é menos provável ainda.


Portanto, os pais têm razão ao pensar que estão dando um começo brilhante aos filhos. O erro é pensar que esse começo vai durar para sempre. O que devem fazer? Relaxar e curtir mais o tempo com os pequenos. Falo por experiência própria. Sou pai de um bebê e dois gêmeos idênticos de 8 anos. Imponho limites e disciplina, mas procuro me divertir com eles - inclusive com games e Simpsons.


Muita gente acha que as crianças são como a argila, que pode ser moldada para sempre. Na verdade, elas são como um plástico que responde à pressão - e retorna à forma original quando a força é liberada. Os pais devem parar de pensar que podem moldar seus filhos e apenas aproveitar a jornada.


* Bryan Caplan é economista da George Mason University e autor do livro Selfish Reasons to Have More Kids: Why Being a Great Parent Is Less Work and More Fun Than You Think (sem edição em português).
Os artigos aqui publicados não representam necessariamente a opinião da SUPER.

Cola para corações partidos


Na permanente busca por soluções capazes de melhorar as condições de vida da população, os pesquisadores anunciam mais uma opção que pode ajudar a salvar pessoas com problemas cardíacos. Dessa vez um uma supercola, que pode estancar sangramentos no coração.
Desenvolvida por estudiosos do Hospital Infantil de Boston, ligado à Escola de Medicina de Harvard, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o produto é biodegradável e promete funcionar em poucos segundo, além de suportar a pressão do órgão. Até o momento é utilizado um tipo de cola que fecha os ferimentos, em vez de pontos ou grampos, mas incapazes de suportar o bombeamento das câmaras cardíacas ou dos grandes vasos sanguíneos.
A pesquisa foi publicada pela revista Science Translational Medicine e, segundo seus autores, o produto testado em camundongos e porcos ainda será submetido a mais testes antes de estar disponível para os humanos. O gel batizado como “adesivo hidrófobo ativado por luz”.
O primeiro grupo foco dos estudos é formado por crianças nascidas com defeitos congênitos que impedem ou atrapalham que suportem intervenções invasivas, pois seus tecidos internos são mais frágeis. Jeffrey Karp, da Divisão de Engenharia Biomédica do Hospital Infantil de Boston responsável pelo artigo publicado com o relato do estudo, diz que cerca de 40 mil bebês nascem com defeitos cardíacos congênitos nos EUA.
A nova cola também evitará intervenções sucessivas que são necessárias atualmente para substituição dos atuais produtos empregados e que não crescem junto com as crianças. A intenção é de ampliar o público até alcançar os adultos à medida em que a “cola” se mostre eficaz.
O produto, asseguram os estudiosos, consegue se fixar mesmo em superfícies com umidade, não é tóxico, e utiliza polímeros resistentes tanto a água quanto ao sangue.
É, sem dúvida um excelente notícia que fica no grupo daquelas que nos dá esperanças de uma vida com qualidade cada vez maior. Quanto menos agressivas forem as soluções encontradas para minimizar ou curar as doenças menor é o sofrimento da população.
Os pesquisadores fazem seus papéis, investigam, observam, encontram soluções. Mas temos que fazer também nossas partes. E, nesse caso, quando tratamos de saúde, o fundamental é nos prevenirmos.  Uma boa alimentação com produtos saudáveis, exercícios físicos e visita regular ao médico é o caminho. Quanto mais seguirmos este roteiro menos precisaremos utilizar das descobertas que os pesquisadores a toda hora nos oferecem.
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Rapaz é baleado por PMs em protesto; Dilma convoca reunião de emergência


Por estadao.com.br
Presidente vai se reunir com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes) para traçar estratégias para evitar que ações cresçam e cheguem ao ápice na Copa


Em um dos protestos mais violentos desde junho, a Polícia Militar de São Paulo baleou neste sábado um manifestante, que foi internado em estado crítico. A tensão gerada pela onda de manifestações pelo Brasil, com atos de depredação e forte repressão por parte da polícia, fez a presidente Dilma Rousseff (PT) tomar, neste domingo, a decisão de se reunir com sua equipe para traçar estratégia para evitar que as ações cresçam e atinjam o ápice durante a Copa do Mundo.
O tema será tratado com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes). De acordo com informação de auxiliares da presidente, ainda em Lisboa, onde desceu de surpresa e pernoitou antes de seguir para Havana, Dilma foi informada de que os protestos contra a Copa feitos no sábado foram violentos, com pessoas feridas, depredações e ondas de vandalismo. A presidente, então, convocou a reunião para a volta ao Brasil.
Cardozo está de férias. De acordo com sua assessoria, ele deve retornar ao trabalho nesta terça-feira. E já encontrará uma série de demandas envolvendo a segurança da Copa, maneiras de evitar que os tumultos se espalhem pelo País e formas de conter a ação violenta contra as manifestações por parte das polícias estaduais. O governo avalia que a radicalização das ruas, em junho, teve como origem a forte repressão feita pela Polícia Militar de São Paulo aos jovens que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus.
Tiros. No sábado, o manifestante Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça, de 22 anos, foi baleado no tórax e na região genital por policiais militares na Rua Sabará, em Higienópolis, região central de São Paulo. De acordo com a PM, por volta das 22h30, dois homens em atitude suspeita foram abordados na Rua da Consolação e um deles correu.
Segundo a versão dada pela PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, onde acharam um artefato explosivo. A corporação afirma que o rapaz, então, tentou fugir. Quando era perseguido, segundo a PM, sacou um estilete que estava no bolso da calça, voltando-se contra os policiais, e acabou baleado. Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital diz que foi preciso remover um dos testículos da vítima por causa dos ferimentos.
Testemunhas afirmam que o rapaz não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em cima da árvore", disse um morador da região, que não quis se identificar.
A família do rapaz afirma que ainda tenta descobrir o que de fato aconteceu. "Ele estava na manifestação, se dispersou. Não sei o que aconteceu, ele ficou com medo e correu", disse o irmão da vítima, Gabriel Chaves. Segundo a polícia, ele seria um adepto da tática black bloc. O irmão de Fabrício diz que ele trabalha como estoquista e que, de fato, frequenta protestos com regularidade. Na página dele do Facebook, entre os perfis preferidos, está a Black Bloc SP.
Apuração. O defensor público Carlos Weis, coordenador de direitos humanos da Defensoria Pública de São Paulo, acompanha o caso de perto. Outro defensor estava no local por acaso e conversou com pessoas que filmaram o rapaz baleado. "Segundo os relatos, havia três policiais contra uma pessoa com arma branca. É evidente que havia outros meios menos letais de resolver a situação."
Segundo os relatos, ele foi resgatado pela própria PM, contrariando resolução do governo do Estado, que veta a prática. O porteiro de um prédio chegou a pedir uma ambulância, que teria chegado minutos após os policias levarem o rapaz ao hospital. O caso está sendo investigado a pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil./ARTUR RODRIGUES, JOÃO DOMINGOS, LAURA MAIA DE CASTRO, MÔNICA REOLOM, RICARDO DELLA COLETTA