sexta-feira 24 2014

Vitamina D

Veja.Com



queijos
Atualmente existe uma epidemia mundial de deficiência de vitamina D (calciferol). Pesquisadores no mundo todo estudam os benefícios da vitamina para a saúde. Pesquisas brasileiras mostram que mesmo em países tropicais como o Brasil, a hipovitaminose D é prevalente. Um estudo realizado pelos pesquisadores Silva, B.C.C, Camargos, B.M. e colaboradores, publicado em 2008 na revista Arq Bras Endocrinol Metab, avaliou 180 pacientes atendidos em ambulatório de endocrinologia em Belo Horizonte e os pacientes tiveram os níveis de 25(OH) VD mensurados. Os autores encontraram a prevalência de insuficiência de vitamina D na população estudada = 42.4%, o que serviu para um alerta sobre a importância de políticas de prevenção. Como a síntese de vitamina D é dependente da exposição solar, países mais frios e com período de verão mais curto apresentam maior prevalência de deficiência, comparados com países tropicais.
Quais as principais funções da vitamina D?
-  A participação no metabolismo do cálcio. A forma ativa da vitamina D, 1.25(OH)₂D estimula a transcrição gênica dos receptores de ligação do mineral cálcio, contribuindo com a saúde óssea, aumentando a densidade óssea.
-  Estimula o sistema imune, participa na diferenciação de células precursoras de monócitos e linfócitos.
-   Ação anticancerígena (modulação de proliferação celular)
-  Tem influência na secreção de insulina, melhora a função das células ß (beta) e a tolerância à glicose, favorecendo o controle glicêmico de pacientes que apresentam diabetes.
-  Exerce influência na função muscular (aumento da força e redução de dores).
-  Atua na síntese e secreção de hormônios da tireoide.
Quais os fatores de risco para a deficiência de vitamina D?
- Pouca exposição à luz solar (UVB), confinamento em locais onde não há exposição à luz UVB
- Deficiência alimentar
- Envelhecimento (idosos apresentam menor eficiência na síntese cutânea)
- Doenças que alteram o metabolismo da vitamina D (fibrose cística, doenças do trato gastrointestinal, síndrome de má absorção, hematológicas, renais, insuficiência cardíaca, imobilização)
- Países de pouca insolação (alta latitude)
- Pouca penetração da luz UVB durante o inverno na atmosfera
- Uso de bloqueadores solares
E as consequências dessa deficiência para o organismo?
Crianças: O raquitismo é uma doença comum na infância e é caracterizada por uma deposição insuficiente de fosfato de cálcio na matriz óssea, deixando os ossos fracos
Adultos: A deficiência de vitamina D pode resultar em osteomalácia, osteoporose e contribuir para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer (mama, cólon, próstata, pâncreas), depressão, infecções, problemas respiratórios
Quais as fontes alimentares de vitamina D?
Manteiga, queijos gordurosos, nata, gema de ovo, fígado, óleo de fígado de peixes. Vale lembrar que a vitamina D não está presente em quantidades suficientes em muitos alimentos. Dependendo da estação do ano, as concentrações de vitamina D nesses alimentos acima podem ser alteradas, sendo menores no inverno.
A fortificação de alimentos com vitamina D pode ser uma solução para as populações com risco de deficiência, como crianças e idosos. É importante o cuidado para que a ingestão de alimentos não ultrapasse os limites fixados de vitamina D.
Qual a dosagem necessária de vitamina D ?
A dosagem da vitamina sofrerá variação conforme a idade, o estado fisiológico (gestantes, lactantes) e status nutricional. Assim, torna-se necessária uma avaliação bioquímica associada ao estilo de vida  para determinar a necessidade da suplementação e dosagem correta.
Qual a melhor suplementação nutricional?
Sugere-se que a suplementação seja necessária para se evitar a deficiência da vitamina D. No entanto, a quantidade, forma de suplementar deverá ser fornecida após consulta com o seu médico e/ou nutricionista, objetivando manter os níveis sanguíneos adequados.
E o tratamento da hipovitaminose D?
É realizado através da reposição oral de vitamina D, o que o torna fácil e barato. No entanto, a quantidade, forma de suplementar deverá ser fornecida após consulta com o seu médico e ou nutricionista, objetivando manter os níveis sanguíneos adequados. No Brasil, a exposição solar ocorre praticamente durante todo o ano, entretanto, com o aumento da incidência de câncer de pele, os médicos dermatologistas têm recomendado a utilização de protetores solares com fatores de proteção muito altos, que podem limitar a biodisponibilidade da vitamina D. Por esse motivo, é recomendável a avaliação de um médico dermatologista quanto às orientações de exposição solar (melhores horários, uso de protetor solar)
O consumo excessivo pode ser tóxico?
A vitamina D pode ser tóxica. Ingestões excessivas resultam em hipercalcemia, levando a depósitos do mineral cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões. Por essa razão a suplementação deve ser cautelosa e com acompanhamento.
Referências: Suplementação Funcional Magistral (dos nutrientes aos Compostos Bioativos). VP editora, 2009. Biodisponibilidade de Nutrientes. COZZOLINO, S. Ed Manole, 2012. SILVA, B.C.C, CAMARGOS, B.M. e colaboradores. Revista Arq Bras Endocrinol Metab, 2008; 52/3: 482-488. PREMAOR, M.O., FURTANETTO, T.W.  Hipovitaminose D em adultos: Entendendo Melhor a Apresentação de Uma Velha Doença. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; 50/1:25-37.

Broto de alfafa é aliado para emagrecer e manter músculos



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Os brotos de alfafa são alimentos naturais e saudáveis, ricos em proteínas e corrigem as carências decorrentes da agitação da vida moderna.
Conheça alguns benefícios:
1) Alto valor nutricional — a planta oferece vitaminas do complexo B, C, D, E, K, ácido fólico, magnésio e pró vitamina A, minerais como o cálcio, potássio, ferro e fósforo e aminoácidos.
2) Efeito revigorante e revitalizante –  combate a fadiga. Os minerais responsáveis por essa ação são o fósforo e o potássio.
3) Complemento alimentar de uma alimentação insuficiente.
4) Tem ação diurética, aumenta a filtro glomerular e a excreção urinária.
5) A alfafa também tem ação hipocolesterolemiante contribuindo com a melhora do perfil lipídico (colesterol).
6) O consumo regular do broto também auxilia a manter níveis adequados de glicose sanguínea, por causa da ação hipoglicemiante que possui.
7) É um alimento que exerce ação destoxificante, contribuindo na eliminação de substâncias tóxicas do organismo.
8) Ajuda a controlar a pressão arterial por causa do mineral magnésio que exerce esse papel.
9) Contribui com a manutenção da massa muscular e força, isso por oferecer aminoácidos e potássio.
10) Baixo valor calórico e sabor agradável e refrescante. A fibra ajuda na saciedade. É uma excelente alternativa para compor dietas de emagrecimento ou favorecer a manutenção de peso.
Aprenda essa:
Antes de consumir, coloque os brotos em uma vasilha com água filtrada e mexa cuidadosamente até as cascas se soltarem. Não é preciso retirar toda casca, pois são fibras e fazem bem à saúde.
Não se deve cozinhar ou refogá-los, deve-se consumir os brotos crus. Caso queira acrescentá-los numa preparação quente, deve-se incluir somente no momento da refeição.
Sugestão de consumo:
Sanduíches: Inclua os brotos junto com os recheios (queijo branco ou cottage, ricota fresca, cenoura ralada, frango temperado), trazendo fibras e crocância ao sanduíche.
Saladas: Inclua os brotos na sua salada, além de enriquecê-la com vitaminas, minerais e fibras, enfeita a preparação.
Sopas: Coloque os brotos no fundo da cumbuca ou do prato da sopa, e acrescente a sopa ou o caldo.
Chás: É possível preparar chás a partir da folha seca, o efeito é revigorante.
O seu consumo deve compor parte de uma dieta nutricionalmente equilibrada.
Fonte consultada: KALLUF, L. Fitoterapia Funcional – dos Princípios Ativos à prescrição de Fitoterápicos – Editora VP, 2008.

Culinária japonesa – benefícios e cuidados


sushi
A culinária japonesa tornou-se paixão nacional. É possível encontrar sushis até nos restaurantes a quilo.  A comida japonesa é procurada por muitos que seguem uma dieta com menor teor de gordura, mas é importante conhecer os alimentos usados e preocupar-se com a quantidade ingerida (principalmente nos rodízios). Alguns alimentos são benéficos e outros são bem calóricos.
-  Pescados (salmão, atum): são ricas fontes do ácido graxo poli-insaturado ômega 3, com potente ação antioxidante. Combatem a  ação dos radicais livres.  Também têm ação anti-inflamatória e melhoram o sistema imunológico.
Cogumelos (shiitakes e shimeji): ricos em proteínas, eles ajudam a dar a sensação de saciedade e favorecem o sistema imunológico.
-  Algas: presentes em algumas preparações, elas oferecem fibras, proteínas, além de algumas vitaminas.
-  Soja: encontrada na sopa missoshiru. A soja oferece o composto bioativo isoflavona. Tem efeitos benéficos para a saúde: é antioxidante, antinflamatório, favorece a redução do colesterol e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.
-  Gengibre: encontrado em conserva e em alguns molhos. O gengibre (Zingiber officinalis) oferece princípios bioativos benéficos à saúde. Tem ação benéfica no trato gastro intestinal, efeito antinflamatório, expectorante sobre o trato respiratório, melhora os sintomas da tensão pré-menstrual, melhora a imunidade, além da ação antioxidante.
-  Chá verde (camellia sinensis): oferece o princípio ativo denominado catequina. Tem ação termogênica (aumenta o gasto energético), favorece a redução do peso corporal e auxilia no tratamento da obesidade. Ajuda a reduzir a glicemia sanguínea, o que favorece o tratamento da diabetes, além de favorecer o sistema nervoso central, protegendo contra doenças neurodegenerativas. O consumo de chá verde favorece a memória e concentração. Também tem ação antioxidante, antinflamatória e favorece a redução do colesterol.
-  Legumes (cenoura, pepino, nabo): são utilizados como enfeites dos pratos e na composição de algumas preparações. Sempre que possível devem ser incorporados na refeição, para melhorar a oferta de nutrientes (fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes) benéficos à saúde.
Cuidados:
- Verificar a procedência do restaurante (higiene da cozinha, qualidade dos produtos utilizados, frescor dos pescados).
- Gestantes e pessoas que apresentam imunidade baixa devem evitar o consumo de pescados crus.
- Indivíduos que apresentam diabetes ou  pré-diabetes devem consumir sushi com moderação, não somente pelo teor de carboidratos (arroz), mas porque  o arroz utilizado na elaboração do sushi é temperado com açúcar.
- Evite excesso de frituras, à milanesa, empanados (alguns sushis, temakis, tempurás, harumakis, guioza);
- Evite ingredientes que aumentam o valor calórico (requeijão, maionese, cream cheese);
- Atenção especial ao consumo de molho shoyu (rico em sódio), especialmente por indivíduos que apresentam restrição de sódio na dieta ou retenção hídrica (inchaço e edema);
- Deve-se evitar sobremesas (flambadas, caramelizadas, tempurás). Frutas da estação são as melhores opções para não aumentar o valor calórico da refeição;
- A culinária japonesa não deve ser vista como “pouco calórica”. Confira:
AlimentoQuantidadeValor Calórico
Sashimi de atum5 fatias73 calorias
Temaki de salmão1 unidade170 calorias
Guioza1 unidade80 calorias
Sushi de salmão2 unidades97 calorias
Sushi de atum2 unidades86 calorias
Sashimi de salmão5 fatias91 calorias
Harumaki de carne1 unidade132 calorias
Hot roll1 unidade90 calorias

A culinária japonesa pode oferecer preparações saudáveis e deve ser apreciada com moderação.

Oito motivos para incluir frutas oleaginosas nas ceias



nuts
As ceias de fim de ano são repletas de alimentos apetitosos, calóricos e gordurosos. Nos períodos de Natal e Ano Novo, no meio das delícias da época, as frutas oleaginosas também aparecem com maior frequência nos supermercados e nas mesas. Elas são riquíssimas em nutrientes, a qualidade da gordura é boa (monoinsaturada) e são capazes de trazer benefícios para a saúde cardiovascular. Mas como também são ricas em calorias, o consumo deve ser controlado. A boa notícia é que é possível incluir frutas oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas, macadâmias) com moderação nas festas acrescentando nutrientes e reduzindo o impacto calórico. Entenda como:
1) Ricas em nutrientes antioxidantes: fontes de selênio, vitamina E, zinco – nutrientes que combatem os radicais livres, responsáveis pelo stress oxidativo do organismo, contribuindo assim para a prevenção de algumas doenças e do envelhecimento precoce.
2) Fonte de resveratrol: é um fitonutriente com propriedades anti-inflamatórias e atividade anticarcinogênica.
3) Ricas em ácidos graxos monoinsaturados: contribui com a ação anti-inflamatória e reduz o risco de doenças cardiovasculares.
4) Favorecem o controle do peso: excelente alternativa para os lanches intermediários (lanche da manhã ou tarde), aperitivos nas ceias. Dão sensação de saciedade  (reduzem o excesso calórico da refeição).
5) Reduzem a compulsão por doces: As frutas oleaginosas são fontes de cobre, micronutriente com importante papel na redução da compulsão por doces. O que poderá ajudar a controlar a quantidade de sobremesas.
6) Favorecem o bom controle glicêmico: a glicemia pós-prandial é melhor controlada. Um estudo publicado em 2007 na revista Metabolism, por Josse A.T. e Colaboradores, observou a glicemia pós-prandial reduzida em 58%, na adição de 90 gramas de amêndoa em uma dieta de alto índice glicêmico (com a oferta de pão).
7) Reduz a pressão arterial: uma porção de meia xícara ou 40 gramas de castanhas, de quatro a cinco vezes por semana, é o recomendado para reduzir a pressão arterial.
8) Redução de marcadores de inflamação: o perfil nutricional das frutas oleaginosas ajuda a reduzir o stress oxidativo da refeição e do organismo, protegendo à saúde.
As frutas oleaginosas são ricas em nutrientes e devem fazer parte de uma dieta nutricionalmente equilibrada e, desde que haja rodízio e moderação no seu consumo, podem trazer benefícios à saúde.
Fontes consultadas:  Metabolism. Josse At et al Almonds and post-prandial glycemia – a dose-response study. 2007:56:400-4

A importância do fracionamento das refeições

frutas secas
Fracionar a dieta pode ajudar a emagrecer e manter a massa muscular
Fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e incluir lanches intermediários (no meio da manhã e tarde) favorecerá a o emagrecimento e a manutenção do equilíbrio físico e emocional. Nosso organismo necessita de um contínuo fornecimento de energia e nutrientes, que são oferecidos exclusivamente por meio dos alimentos, por isso é fundamental realizar pequenas refeições a cada 2,5 – 3 horas.
Priorizar o fracionamento pode ajudar a eliminar os quilos extras, além de trazer outros benefícios, entenda como
1) Manutenção da massa muscular e fortalecimento do organismo – Intervalos menores entre as refeições favorecem a utilização da proteína de maneira adequada, beneficiando a manutenção da massa muscular, produção de hormônios, enzimas digestivas e imunoglobulinas, que atuam na imunidade e defesa do organismo.
2) Controle da saciedade e emagrecimento – O oferecimento de energia ao longo do dia, favorece uma melhor glicemia (açúcar no sangue), o que traz equilíbrio para o organismo, controlando a vontade de comer, evitando compulsões alimentares, contribuindo com dietas de emagrecimento.
3) Melhores escolhas alimentares – Quando o corpo está devidamente equilibrado e nutrido, as escolhas nas próximas refeições são mais saudáveis, contribuindo com o controle do peso.
4) Aumento do metabolismo – O fornecimento contínuo de energia favorece a manutenção da massa muscular, que é um tecido metabolicamente ativo. A massa muscular favorece o aumento do metabolismo, o que é benéfico para o controle do peso.
5) Prevenção do envelhecimento precoce – O jejum prolongado leva ao aumento dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce; por esse motivo é fundamental incluir frutas nos intervalos que sejam ricas em nutrientes antioxidantes (vitamina C, A e E), que ajudam a combater o stress oxidativo.
6) Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis – O combate aos radicais livres por meio do fornecimento de nutrientes é muito importante na prevenção de doenças crônicas. A pesquisadora A. K., do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) publicou em 2011 um estudo no periódico Free Radical Biology & Medicine. Concluiu que ratos sob regime de  jejum  produziam quatro vezes mais radicais livres comparado aos ratos com dieta controlada. A pesquisadora concluiu que ficar muito tempo em jejum pode resultar em alterações no metabolismo (a sensibilidade do hormônio insulina ficou comprometida) e aumentar a produção de radicais livres, condições que podem levar ao desenvolvimento de diabetes.
7) Controle do humor – Incluir frutas fontes de vitamina C (melancia, melão, goiaba, pêssego, entre outras) nos intervalos ajudam a combater a ansiedade, fadiga, indisposição e melhora o humor.
8) Memória e saúde cognitiva -  O jejum prolongado resulta em queda da glicemia (açúcar no sangue), o que pode resultar na redução do fornecimento adequado de energia cerebral (que precisa de glicose), o que  interfere negativamente no foco, atenção, concentração e memória.
9) Controle do stress – O fornecimento de energia ao longo do dia, além de evitar fome acumulada no período da noite, contribui com o manejo do stress e ajuda a equilibrar a ansiedade.
10) Saúde intestinal – O jejum prolongado pode provocar a alteração da permeabilidade intestinal, o que pode resultar no desequilíbrio na microbiota intestinal. Isso ocorre porque as células intestinais precisam de energia para a renovação celular, e na ausência de energia, essa renovação é prejudicada, bem como a permeabilidade intestinal. Isso resulta em má absorção de nutrientes.
O que consumir nos intervalos das refeições?
Algumas sugestões:
- Frutas oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, nozes)

- Sementes (girassol, abóbora)

- Frutas secas (damasco, uva passa, ameixa, figo, etc.)

- Frutas desidratadas (maça, banana, abacaxi, etc.)

- Fruta in natura (banana, pera, maça, ameixa, nectarina, salada de frutas, etc)

- Iogurte, coalhada

- Água de coco, sucos de frutas naturais (diluídos)

- Chá com torradas integrais com queijo branco

- Chá com biscoitos sem açúcar

- Barras de cereais ou sementes

SP: 77% das jovens têm propensão a distúrbios alimentares

Saúde

Quase metade das meninas de 10 a 24 anos acredita que mulheres magras são mais felizes

Distúrbios alimentares: Maioria das jovens de São Paulo gostariam de ficar magras da noite pro dia
Distúrbios alimentares: Maioria das jovens de São Paulo gostariam de ficar magras da noite pro dia (Thinkstock)
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revela que 77% das jovens em São Paulo apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia, bulimia e compulsão por comer. Entre as garotas abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso.
O estudo, feito por profissionais da Casa do Adolescente, envolveu 150 pacientes de 10 a 24 anos que foram atendidas no ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas e do hospital estadual Pérola Byingto.
Entre as participantes, 85% disseram acreditar que existe um padrão de beleza imposto pela sociedade; 46% afirmaram que mulheres magras são mais felizes; e 55% adorariam simplesmente acordar magras.
"É preocupante esta porcentagem tão alta de jovens com propensão a distúrbios alimentares. Um adolescente se preocupar com a aparência é normal, mas quando isso é exagerado precisamos tomar cuidado", diz Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente.

Balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Saúde apontou que a cada dois dias, em média, uma pessoa é internada por anorexia ou bulimia nos hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em São Paulo. Somente nos primeiros sete meses do ano passado, foram 97 internações devido a distúrbios alimentares.


(Com Estadão Conteúdo)

Reportagem do JN mostra que a PM já pensa como boa parte dos jornalistas. E quem sofre é o povo pobre. Ou: Por que o Centro de SP não merece o mesmo tratamento do Centro do Rio?

Que coisa! O Jornal Nacional acaba de mostrar uma reportagem sobre um bando de adolescentes que assalta pessoas no centro do Rio, à luz do dia, com tranquilidade, com desassombro, sem temer nada nem ninguém. A reportagem mostra que policiais militares estão por ali e não fazem nada. Em seguida, os jovens aparecem cheirando solvente, a poucos metros, informa o JN, do Tribunal de Justiça.
O JN foi ouvir a polícia. Uma porta-voz da Polícia Militar resolveu tocar música para os ouvidos politicamente corretos: afirmou que o problema dos jovens não era de segurança, não era de policia, mas um, atenção!, “problema social”, de “saúde pública”. E convidou os assaltados a fazer boletim de ocorrência. É mesmo? Para quê? Observem: a porta-voz da PM esqueceu, em sua fala, que havia pessoas sendo assaltadas. Ao falar, ela se referiu apenas aos assaltantes.
Está acontecendo o pior — e eu mesmo alertei para isso num post desta tarde: as forças policiais estão incorporando o discurso da imprensa, das ONGs, dos politicamente corretos, do governo federal, dos petistas.. “Roubo é problema social”. “Droga é problema social e de saúde”. Ora, se é, polícia para quê?
Os policiais sabem mito bem que, se partirem para a repressão, com ou sem abusos, terão de responder por… abusos! A imprensa cai de pau. O Ministério Público cai de pau. A OAB cai de pau. As ONGs caem de pau. “Nem vem, Reinaldo, isso só acontece quando há violência!” Mentira! Vejam a ação do Denarc na Haddadolândia nesta quinta. Não há evidências de violência, mas o Ministério Público já avisou que quer que a ação seja investigada.
Por que em São Paulo sim?Achei boa e objetiva a abordagem do Jornal Nacional sobre o Centro do Rio de Janeiro. Estava tudo ali, não? Adolescentes fortões, muitos sob o efeito de drogas, assaltando livremente, sem repressão. A população, como a gente viu, fica à mercê da turma.
Pergunto ao JN: e na Cracolândia, em São Paulo? O Centro da maior capital do pais não merece essa mesma abordagem? Ou será que cidadãos comuns podem hoje transitar pela região? O prefeito Fernando Haddad transformou a área numa espécie de zona livre do tráfico e do consumo de drogas. Ou ainda: entendi que, ao se evidenciar que adolescentes estão consumindo droga a poucos metros do Tribunal de Justiça, o que se está a sugerir é que isso deveria ser coibido, não?
Venham cá: se a Prefeitura do Rio passar a hospedar esses jovens — tá, os maiores de idade — em hotéis, fornecendo-lhe comida e moradia gratuitas, além de um salário fixo, que pode financiar o vicio (e talvez desestimular os assaltos), tudo bem? Será que a mesma régua que está sendo usada para medir a desordem no Centro do Rio está sendo usada para avaliar a desordem no Centro de São Paulo, patrocinada por Haddad e sustentada com teoria capenga por Roberto Porto, o buliçoso secretário de Segurança do município?
“Ah, mas, na Haddadolândia, a gente não vê cordões sendo arrancados dos pescoços das mulheres…” Não mesmo! Os cidadãos comuns, não-vinculados às drogas, quase não circulam mais por ali. E os que são obrigados a passar pela região para chegar às suas respectivas casas, já apurei, andam sem relógios, alianças, nada… Os mais jovens evitam usar tênis, que são uma moeda influente entre os consumidores, que pode ser facilmente trocada por droga.
Encerro
Para mim, o que sobra dessa reportagem do JN, além da diferença de tratamento dispensado aos respectivos Centros de São Paulo e Rio, é a postura oficial da Polícia Militar do Rio. Finalmente, o discurso da carência social (e das drogas como um problema médico) chegou aos brasileiros de farda — que já não veem mais razão para agir porque sabem que não há como eles se darem bem no noticiário. Até vagabundos que tentam explodir postos de gasolina são tratados como… carentes. Por que a polícia agiria? A ação do Denarc na cracolândia, na quinta, vai na contramão dessa postura. E o Denarc apanhou da imprensa.
Não age mais. E, como se nota pela reportagem do Jornal Nacional, quem paga o pato não são os mais endinheirados, que nem circulam por ali . Quem paga o pato pela inação da polícia é a população pobre.
Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Frango com creme de queijo

Ingredientes
·         2 Colher(es) de sopa azeite de oliva
·         1 Unidade(s) cebola cortada em cubos pequenos
·         1 Unidade(s) tomate cortado em cubos pequenos
·         200 Grama(s) ervilha fresca
·         1/2 Quilo(s) peito de frango cozido e desfiado
·         3 Colher(es) de sopa maionese HELLMANN'S
Creme
·         1 Xícara(s) maionese HELLMANN'S
·         100 Grama(s) queijo-de-minas padrão ralado
Para untar
·         Azeite de oliva a gosto

odo de preparo
Modo de Preparo
·         1.Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
·         2.Unte um refratário retangular pequeno (26 x 16 cm) e reserve.
·         3.Em uma panela média, aqueça o azeite e doure a cebola. Junte o tomate, a ervilha, o frango e refogue por mais 5 minutos. Retire do fogo, acrescente a maionese HELLMANN’S e misture até que fique homogêneo.
·         4.Passe para o refratário e alise com as costas de uma colher. Reserve.
Creme
·         1.Em uma tigela, misture a maionese HELLMANN’S e o queijo. Espalhe sobre o frango, cobrindo toda a superfície.
·         2.Leve ao forno por 20 minutos ou até começar a dourar a superfície. Sirva em seguida.
Dicas
·         1.Para cozinhar o frango coloque em uma panela média meio quilo de peito sem osso, 1 colher (chá) de sal e 3 xícaras (chá) de água. Cozinhe em fogo médio com a panela tampada até ficar macio. Retire o frango, desfie e utilize na receita.
·         2.Se preferir preparar porções individuais, monte o prato em 8 tigelas refratárias pequenas (8 cm de diâmetro). Coloque-as em uma assadeira grande (40 x 28 cm) e leve ao forno por 15 minutos. Sirva em seguida.

·         3.A ervilha fresca é encontrada em supermercados e feiras. É de tamanho maior que a ervilha em lata. Pode ser encontrada também congelada nos supermercados.

Baião-de-dois


Ingredientes
·         2 Colher(es) de sopa óleo
·         1 Unidade(s) cebola pequena picada
·         1 Unidade(s) linguiça calabresa defumada cortada em cubos pequenos
·         1 Xícara(s) arroz
·         1 Cubo(s) caldo de bacon e louro KNORR
·         2 Xícara(s) água fervente
·         1 Xícara(s) feijão cozido
·         150 Grama(s) queijo-de-minas padrão cortado em cubos médios
·         2 Colher(es) de sopa salsinha picada

Modo de preparo
Modo de Preparo
·         1.Em uma panela média, aqueça o óleo em fogo médio e doure a cebola. Junte a linguiça e refogue por 3 minutos.
·         2.Acrescente o arroz e refogue por 2 minutos.
·         3.Dissolva o cubo de caldo de bacon e louro KNORR em água fervente e acrescente ao arroz.
·         4.Junte o feijão e cozinhe em fogo médio, com a panela parcialmente tampada, por 15 minutos ou até secar todo o líquido.
·         5.Junte o queijo e a salsinha e misture bem. Sirva em seguida.
Variação

·         1.Se preferir, substitua o queijo-de-minas por queijo de coalho.

Novos remédios revolucionam o combate ao câncer de próstata

Veja.Com

No Brasil, 20% dos diagnósticos de câncer de próstata são feitos em fase avançada. Mas a medicina conseguiu ampliar em 30%, em cinco anos, a taxa de sobrevida dos pacientes

Adriana Dias Lopes
ROTINA NORMAL - Graças a um dos novos remédios, Fontenele encontrou ânimo para retomar as caminhadas pela praia
ROTINA NORMAL - Graças a um dos novos remédios, Fontenele encontrou ânimo para retomar as caminhadas pela praia      (Alexandre Schneider)
Aos 68 anos, Herbert Fontenele recebeu o diagnóstico de câncer de próstata metastático. O tumor invadira a bexiga, a uretra e os ossos. Era 2009. Pelas estimativas médicas, Fontenele teria apenas um ano de vida. Mas ele não desistiu. Foram doze sessões de quimioterapia e outras 32 de radioterapia. E os efeitos colaterais do tratamento, terríveis — dores fortes na região do abdômen, vômitos constantes e prostração. “O sofrimento era tão grande que cheguei a pensar que deveria ter deixado a doença seguir seu rumo natural”, diz Fontenele. A situação começou a mudar em 2010, quando ele participou das pesquisas finais de um novo medicamento para câncer de próstata metastático, a abiraterona. Em seis meses, seu quadro clínico se reverteu. O PSA, o principal marcador sanguíneo da doença, atingiu uma taxa equivalente à de um homem saudável, de 0,3. Fontenele mantém a terapia com o medicamento e seguirá assim até o momento em que o câncer deixar de reagir à abiraterona — quatro comprimidos diários e nenhuma reação adversa. Hoje, a vida dele é a mesma de antes da doença: trabalha, passeia com os amigos, viaja com a família e faz caminhadas pelas praias de São Luís, no Maranhão, onde mora.
A reviravolta na doença de Fontenele é um excelente retrato da história do tratamento do câncer de próstata metastático. Lançada comercialmente no Brasil em 2012, a abiraterona é um dos quatro novos medicamentos desenvolvidos nos últimos três anos para o combate à doença. Com eles, a taxa de sobrevivência dos doentes aumentou 30%, em cinco anos. Pode parecer pouco, mas não é. A elevação da taxa de sobrevida nos últimos cinco anos de pacientes com tumores avançados de mama girou em torno dos 20%. Dos de intestino, 10%. O tempo a mais que esses remédios proporcionam é como aquele que Fontenele experimenta — sem dores, sem prostração, sem enjoos. Vida normal, portanto. O diagnóstico de câncer de próstata metastático já não significa mais necessariamente uma sentença de morte. “Trata-se do maior impacto já visto em tão pouco tempo no tratamento de qualquer câncer metastático”, diz Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
De todos os cânceres em fase de metástase, o de próstata é o mais controlável. Os novos medicamentos são desenvolvidos a partir de uma tecnologia extremamente sofisticada. A abiraterona, por exemplo, ataca o tumor em duas frentes. Corta a produção na glândula suprarrenal do hormônio testosterona, o combustível para os tumores prostáticos, e diminui a síntese do hormônio dentro das células cancerígenas. Além da abiraterona, há três medicações de ultimíssima geração (veja o quadro abaixo). Algumas delas são de um requinte tecnológico impressionante, como a vacina terapêutica Sipuleucel-T. Feita sob medida para o paciente, ela estimula o sistema imunológico a combater as células tumorais. Um mês de tratamento custa 90 000 reais. Ainda não há previsão de chegada da vacina ao Brasil.
O câncer de próstata está entre os tumores mais indolentes. Ele leva quinze anos para atingir 1 centímetro cúbico. Com esse tamanho, pequeno, o tumor está confinado à glândula, e pode ser tratado com tranquilidade. Quando ele escapa e atinge outro órgão, a coisa muda de figura. “A lentidão, benéfica no início da doença, torna-se um grande problema na fase de metástase”, explica o oncologista Andrey Soares, do Hospital Albert Einstein e do Centro Paulista de Oncologia, ambos em São Paulo. Tumores de crescimento lento são resistentes à quimioterapia, a primeira opção de tratamento nos casos de metástase. Isso porque os quimioterápicos têm como característica atingir o DNA da célula tumoral sobretudo durante a divisão das células. “Quando a divisão é lenta, o efeito da químio é menor, portanto. E é nesse cenário que os novos medicamentos representam uma grande notícia”, diz Gustavo Guimarães, urologista do hospital A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo.
Todos os anos 60 000 homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata no Brasil — é a segunda neoplasia mais comum entre o sexo masculino, depois dos tumores de pele. Quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente, a cura chega a 97%. O problema é que dois em cada dez casos da doença no país são descobertos em fase de metástase. Nos Estados Unidos, esse índice cai à metade. Diz Marcello Ferretti Fanelli, diretor da Oncologia Clínica do A.C. Camargo: “Conseguiremos reverter essa situação com investimentos na prevenção”. Lembre-se aqui do bê-á-bá: homens que pertencem a grupos de risco, como os pacientes negros ou com casos de câncer de próstata na família, devem fazer exames de rotina anuais a partir dos 45 anos. Os que não correm risco, a partir dos 50 anos. Os exames consistem no teste sanguíneo do PSA e no toque retal. Ainda há muito a ser feito — apenas metade dos brasileiros com mais de 45 anos vai ao urologista regularmente.