terça-feira 26 2013

Em mulheres, dor no peito não é suficiente para diagnosticar infarto

Cardiologia

Segundo pesquisa, exames adicionais são necessários para confirmar o ataque cardíaco

Mulher com dor no peito
Problemas como ansiedade e refluxo gastrointestinal também podem causar dor no peito (Thinkstock)
Dor no peito é o sinal que mais costuma levar pessoas com suspeita de infarto ao hospital — nove entre dez vítimas de ataque cardíaco apresentam o sintoma. Mas entre as mulheres o quadro clínico pode ser um pouco diferente: esse desconforto não indica, necessariamente, infarto. É o que revela um estudo suíço publicado nesta segunda-feira no periódico JAMA Internal Medicine
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sex-Specific Chest Pain Characteristics in the Early Diagnosis of Acute Myocardial Infarction

Onde foi divulgada: periódico JAMA Internal Medicine

Quem fez: Maria Rubini Gimenez, Miriam Reiter, Raphael Twerenbold, Tobias Reichlin, Karin Wildi, Philip Haaf, Katharina Wicki, Christa Zellweger, Rebeca Hoeller, Berit Moehring, Seoung Mann Sou, Mira Mueller, Kris Denhaerynck, Bernadette Meller, Fabio Stallone, Sarah Henseler, Stefano Bassetti, Nicolas Geigy, Stefan Osswald e Christian Mueller             

Instituição: University Hospital Basel, na Suíça

Dados de amostragem: 800 mulheres e 1 700 homens com dores severas no peito

Resultado: Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, ao contrário do que acontece com os homens, não é possível realizar um diagnóstico de infarto em mulheres com base em características da dor no peito da paciente
Segundo os pesquisadores, em mulheres, não é possível diferenciar a dor no peito decorrente do infarto daquela originada por problemas como ansiedade ou refluxo gastrointestinal. Para fechar o diagnóstico, são necessários exames a exemplo do eletrocardiograma, que mede a atividade cardíaca, e o de sangue, à procura de troponinas, proteínas liberadas na corrente sanguínea quando o músculo cardíaco sofre dano. Além disso, deve-se verificar a presença de outros sintomas associados a infartos, como náuseas, vômitos e dores nas costas, no pescoço e na mandíbula. 
Pesquisa — Para o trabalho, os cientistas reuniram 800 mulheres e 1 700 homens que chegaram ao hospital com dores severas no peito. Apenas 18% delas e 22% deles estavam realmente tendo um infarto. Nos homens, porém, ao contrário do que aconteceu com as mulheres, foi possível realizar o diagnóstico apenas com base nas características das dores, sem a necessidade de exames adicionais. 
Os pesquisadores deixam claro que, mesmo assim, as mulheres não devem ignorar o sintoma. A recomendação médica ao sentir dor no peito continua sendo a de procurar um hospital o mais rápido possível.  

BIOGRAFIA DE FERNANDA MONTENEGRO

Fernanda Montenegro é a grande dama da dramaturgia brasileira. A atriz é uma referência no teatro, no cinema e na televisão nacional.
Fernanda começou sua carreira aos 15 anos, como redatora, locutora e radioatriz da Rádio MEC. Seu primeiro trabalho no teatro foi aos oito anos, em uma peça na igreja de seu bairro. Sua estreia profissional aconteceu em dezembro de 1950, na peça "3.200 Metros de Altitude", ao lado de Fernando Torres que, além de companheiro de profissão, se tornou seu marido.
Na Tupi, a atriz participou de cerca de 80 peças exibidas nos programas "Retrospectiva do Teatro Universal" e "Retrospectiva do Teatro Brasileiro", no decorrer de dois anos.
Em 1954, Fernanda se mudou para São Paulo com Fernando Torres e lá o casal formou sua própria companhia, o Teatro dos Sete com Sergio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli e Alfredo Souto de Almeida. A estreia do grupo aconteceu em dezembro de 1959, com a peça "O Mambembe", no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
De volta ao Rio, a atriz voltou para a Tupi e atuou em mais de 160 peças do Grande Teatro Tupi, de 1956 a 1965. Foi na TV Rio que fez sua estreia nas novelas, em 1963, em "Pouco Amor Não é Amor". Em 1965, participou do programa "4 no Teatro" (1965), na recém criada TV Globo. No ano seguinte, atuou na novela "Calúnia", na Tupi.
Em 1967, fez sua estreia na TV Excelsior na novela "Redenção". A trama teve 596 capítulos e se tornou um marco na história da televisão brasileira. A atriz ficou na Excelsior durante três anos e depois se afastou da televisão por nove anos. Durante esses anos, ela atuou em apenas dois trabalhos: no teleteatro "A Cotovia" (1971), da Tupi, e num "Caso Especial da TV Globo, Medéia" (1973).
Sua volta à TV foi em "Cara a Cara" (1979), na TV Bandeirantes. Fernanda estreou nas novelas da Globo em "Baila Comigo" (1981), de Manoel Carlos. No mesmo ano, trabalhou em "Brilhante", de Gilberto Braga.
Um de seus maiores sucessos na televisão foi na primeira versão de "Guerra dos Sexos" (1983). A atriz protagonizou cenas hilariantes e inesquecíveis ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio. Pela novela, Fernanda ganhou o prêmio de Melhor Atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Estreou no cinema com "A Falecida", que lhe deu o prêmio de Melhor Atriz na I Semana do Cinema Brasileiro (Festival de Brasília). Com o longa "Central do Brasil" (1999), Fernanda foi a primeira brasileira indicada ao Oscar e também recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim, entre outros prêmios.
Em 1999, Fernanda Montenegro foi condecorada pela Presidência da República com a maior a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, pelo reconhecimento de seus trabalho nas artes cênicas brasileiras. Na época, foi realizada uma exposição no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz.
Em 2013, depois de três aos afastada das novelas, Fernanda voltou ao ar no remake de "Saramandaia". A última trama que a atriz tinha participado era "Passione", em 2010.
Confira os trabalhos de Fernanda Montenegro
Televisão
  • "Vitória" (1964)
  • "Redenção" (1966)
  • "A Muralha" (1968)
  • "Sangue do Meu Sangue" (1969)
  • "Medeia" (1973)
  • "Cara a Cara" (1979)
  • "Baila Comigo" (1981)
  • "Brilhante" (1981)
  • "Guerra dos Sexos" (1983)
  • "Cambalacho" (1986)
  • "Sassaricando" (1987)
  • "Riacho Doce" (1990)
  • "Rainha da Sucata" (1990)
  • "O Dono do Mundo" (1991)
  • "Renascer" (1993)
  • "O Mapa da Mina" (1993)
  • "Incidente em Antares" (1994)
  • "A Comédia da Vida Privada" (1995)
  • "A Próxima Vítima" (1995)
  • "A Comédia da Vida Privada" (1996)
  • "Zazá" (1997)
  • "O Belo e as Feras" (1999)
  • "O Auto da Compadecida" (1999)
  • "As Filhas da Mãe" (2001)
  • "Pastores da Noite" (2002)
  • "Esperança" (2002)
  • "Um Só Coração" (2004)
  • "Hoje É Dia de Maria" (2005)
  • "Hoje É Dia de Maria 2" (2005)
  • "Belíssima" (2005)
  • "Queridos Amigos" (2008)
  • "O Natal do Menino Imperador " (2008)
  • "Som & Fúria" (2009)
  • "Passione" (2010)
  • "As Brasileiras" (2012)
  • "Guerra dos Sexos" (2012) - remake
  • "Doce de Mãe" (2012)
  • "Saramandaia" (2013)
Cinema
  • "A Falecida" (1965)
  • "Em Família" (1970)
  • "Pecado Mortal " (1970)
  • "Minha Namorada" (1970)
  • "A Vida de Jesus Cristo" (1971)
  • "Marília e Marina" (1976)
  • "Tudo Bem" (1978)
  • "Eles Não Usam Black-Tie" (1981)
  • "A Hora da Estrela" (1985)
  • "Trancado por Dentro" (1986)
  • "Fogo e Paixão" (1988)
  • "Veja Esta Canção" (1994)
  • "O Que É Isso, Companheiro?" (1997)
  • "Central do Brasil" (1998)
  • "Traição" (1998)
  • "Gêmeas" (1999)
  • "O Auto da Compadecida" (2000)
  • "O Outro Lado da Rua" (2004)
  • "Olga" (2004)
  • "Redentor" (2004)
  • "Nem Que a Vaca Tussa" (2004)
  • "Casa de Areia" (2005)
  • "Love in the Time of Cholera" (2007)
  • "As Aventuras de Agamenon, o Repórter" (2012)
  • "A Dama do Estácio" (2012)
  • "O Tempo e o Vento" (2013)
  • "Boa Sorte" (2013)
  • "A Igreja do Diabo" (20013)
  • "A Primeira Missa" (2013)
  • http://www.purepeople.com.br/famosos/fernanda-montenegro_p2997

Laudo conclui que Genoino não precisa de prisão domiciliar

Mensalão

Cinco cardiologistas atestaram que o ex-presidente do PT não possui cardiopatia grave e pode voltar a cumprir pena no Complexo da Papuda

Laryssa Borges, de Brasília
José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo
José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Renato Ribeiro Silva/Futura Press)
Laudo médico elaborado a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirma que a prisão domiciliar “não é imprescindível” para o tratamento médico do ex-presidente do PT José Genoino. O estado de saúde do petista foi analisado por uma equipe de cardiologistas no último final de semana. Os médicos concluíram que Genoino é "portador de cardiopatia que não se caracteriza como grave”, o que permite que ele seja tratado normalmente no sistema prisional. As conclusões médicas serão utilizadas para que Barbosa decida se atenderá ou não ao pedido da defesa do mensaleiro para cumprir pena em casa.
Nesta terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, admitiu que a Casa enviou médicos, sem a autorização do Supremo, para produzirem um laudo paralelo destinado a embasar o pedido de aposentadoria por invalidez do deputado licenciado.
Hipertenso há três décadas, Genoino foi levado para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal na quinta-feira passada após ter passado mal no Complexo da Papuda, onde cumpre pena em regime semiaberto, pelo crime de corrupção ativa. Há poucos meses, ele se submeteu a uma cirurgia para corrigir uma dissecção na aorta, o que, segundo o laudo médico, não impede que o petista cumpra pena normalmente, fora do ambiente domiciliar.
“Passado o período crítico pós-operatório, naturalmente que se faz necessário seguimento ambulatorial periódico pós-cirúrgico de pouca frequência anual para a verificação evolutiva do quadro clínico-cirúrgico, como de hábito, não sendo imprescindível, para tanto, a permanência domiciliar fixa do paciente acometido”, diz o documento, assinado por cinco cardiologistas. O diagnóstico médico, segundo o documento, foi feito por unanimidade, sem controvérsias entre os profissionais.
“O conceito de cardiopatia grave não se aplica no presente caso”, conclui o laudo. Para os médicos, embora Genoino não precise necessariamente de prisão domiciliar, ele deve manter a pressão arterial controlada por meio de medicamentos e deve seguir uma dieta balanceada com pouco sal, além de seguir restrições de atividade física pesada e situações de estresse.
“O exame clínico geral e especializado realizado pela junta médica demonstrou um paciente (...) em bom estado geral, cônscio, comunicativo, levemente ansioso, mas tranquilo em sua comunicação (...) e com expressão de cansaço ao falar”, afirma trecho do laudo. No exame de tórax do deputado, os cardiologistas concluíram que a área cardíaca estava “normal”. Depois da cirurgia, segundo os médicos, Genoino apresenta “excelente condição clínica atual, sem expectativa em qualquer prazo futuro de eventual insucesso cirúrgico ou complicação”.

Vamos ajudar a presidente Dilma a redigir o decreto do indulto para tirar os petistas da cadeia? Vamos! Que hora tão feliz!

No meu artigo na Folha de sexta passada, ironizei a ridicularia dos petistas, que se dizem “presos políticos”. Afirmei que, se é assim, então a carcereira é Dilma Rousseff, já que a Constituição lhe faculta o poder de conceder indulto a quem quiser. Basta redigir um decreto instituindo os critérios — que é o que o presidente faz todo ano. Em 2012, foi o 7.873. Vai aí o link com a íntegra. Uma vez tornado públicas as condições que permitem o indulto, a defesa apela ao juiz de execuções penais — no caso dos mensaleiros, é o próprio Joaquim Barbosa — e pronto.
Se Dilma repetir, neste 2013, no mínimo os mesmos critérios do ano passado, José Genoino, por exemplo, pode ficar livre. Aliás, seu advogado deveria pedir licença ao STF (não sei se é possível) para que ignore os embargos infringentes no seu caso, dando a sentença como transitada em julgado. Por quê? Genoino se encaixa na “alínea c” do Inciso X do Artigo 1º da referida lei, a saber:“Art. 1º É concedido o indulto coletivo às pessoas, nacionais e estrangeiras:
(…)
X – Condenadas
(…)
c) acometidas de doença grave e permanente que apresentem grave limitação de atividade e restrição de participação ou exijam cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, desde que comprovada a hipótese por laudo médico oficial ou, na falta deste, por médico designado pelo juízo da execução, constando o histórico da doença, caso não haja oposição da pessoa condenada;
Pronto! Nesse caso, como se nota, não é preciso nem que tenha cumprido uma parte da pena. Genoino certamente se encaixa nessa definição. Mas e os demais petistas? José Dirceu e Delúbio Soares não têm nenhuma grave doença — física, ao menos, parece que não. Se vocês lerem o decreto, eles não se encaixam nos demais quesitos. A lei pode, por exemplo, conceder indulto a quem já tenha completado 60 anos (Dirceu tem 67), mas é preciso que tenha cumprido ao menos um terço da pena — e não é o caso.
Mas isso pode ser corrigido com um pouco de boa vontade. O decreto de 2013 poderia manter intocado o texto do ano passado, apenas acrescentando alguns incisos aos 16 já existentes no Artigo 1º. Sugiro:
Art. 1º É concedido o indulto coletivo às pessoas, nacionais e estrangeiras:
(…)
XVII – que tungaram dinheiro público para fortalecer seu partido e criar um Congresso paralelo que pudesse dar mais agilidade à democracia;
XVIII – que foram vítimas, pobrezinhas (sugiro que Dilma inove os decretos com uma linguagem mais amorosa), do perverso sistema político brasileiro inventado pelas elites, o que acabou contaminando um partido de mulheres e homens probos (é preciso suspender o exílio da palavra “probo”);
XIX – que foram vítimas das ações autoritárias do STF, que se deixou pautar pela mídia golpista;
XX – que só estavam lutando pela soberania do povo brasileiro e o fizeram com tal dedicação que não se intimidaram nem diante das ações que o modelo burguês considera “crimes”;
XXI – que, como diz a Associação Juízes para a Democracia, ocupam o “promontório” das lutas sociais, como é o caso de todos os petistas.
Acho que fica bem assim. E se descarte desde logo que um decreto com esse conteúdo, que servisse de modelo a decretos futuros, seria um incentivo à impunidade, como ousarão acusar alguns. A razão é simples. O texto permitirá que larápios de outros partidos fiquem em cana. O objetivo é livrar a cara de petistas, que sempre pensam no povo, mesmo quando assaltam os cofres públicos.
Logo, por uma questão de lógica elementar, não são ladrões, mas redistribuidores de renda. E gente assim não pode ser presa. Afinal, aprendi com a Associação Juízes para a Democracia, de ultraesquerda a seguinte e gloriosa lição:
“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais”.
Convenham: José Dirceu nada mais fez do que botar o seu “ousio” — tanto o da juventude como o da idade madura — a nosso serviço, certo? 
Texto publicado originalmente às 5h27
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/vamos-ajudar-a-presidente-dilma-a-redigir-o-decreto-do-indulto-para-tirar-os-petistas-da-cadeia-vamos-que-hora-tao-feliz/

Câmara atropela STF e faz perícia para aposentar Genoino

Congresso

Presidente da Câmara manobra para tentar evitar que o mensaleiro enfrente processo de cassação de mandato e perca o direito ao salário vitalício

Absurdo dos Absurdos!! 
Marcela Mattos, de Brasília
José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo
José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Renato Ribeiro Silva/Futura Press)
Sem o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados enviou na noite desta segunda-feira uma junta médica para avaliar o quadro de saúde do deputado licenciado José Genoino (PT-SP) e acelerar sua aposentadoria por invalidez. Caso obtenha a aposentadoria, o petista se livrará do processo de cassação do mandato e terá assegurado salário vitalício de deputado – atualmente no valor de 26 700 reais.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), admitiu que a perícia médica foi realizada sem autorização do Supremo. Segundo ele, a permissão foi solicitada à Vara de Execuções Penais (VEP), que desde a prisão dos mensaleiros tem irritado o ministro Joaquim Barbosa. O juiz da VEP, Ademar de Vasconcelos, inclusive, foi substituído no final de semana após pressão do presidente do STF. 
“Enquanto o Genoino estava internado, o hospital só autorizava a realização da perícia com ordem judicial. Depois de ter ido para o regime domiciliar, dependeria só da vontade dele e ele concordou”, disse Alves. “O STF mandou fazer a sua perícia como Poder Judiciário. Essa Casa também quer fazer a sua análise como poder Legislativo, são coisas diferentes.”
Na semana passada, o STF liberou Genoino para realizar tratamento médico em um hospital ou em sua casa, provisoriamente, até que uma junta médica emita parecer sobre seu estado de saúde - o que ainda não ocorreu. No domingo, ele deixou o hospital e seguiu para a casa de uma filha em Brasília. 
Licença - Genoino está afastado da Câmara desde setembro por causa de problemas cardíacos. A avaliação da junta médica que atestará se ele tem direito à aposentaria por invalidez seria realizada apenas em janeiro. Apesar de o resultado da perícia médica ser esperado para até esta quarta-feira, o presidente da Câmara pretende levar o caso para a reunião da Mesa Diretora da Câmara, agendada para quinta. No mesmo dia, também está programada a abertura do processo de cassação contra o mensaleiro.
Questionado se a aposentadoria pode ser concedida antes do início do processo de perda de mandato, Alves desconversou: “Não sei. Depende da junta médica. Eu não gostaria de antecipar os acontecimentos. É muito grave uma junta médica declarar uma pessoa inválida para exercer um trabalho e uma profissão, então requer um cuidado e uma imensa responsabilidade”, disse. “Cada dia com sua agonia e sua calma, até porque essa matéria é muito controversa. Há opiniões numa direção, outras em outra direção, então na hora apropriada vamos examinar com muita serenidade.”

834 ações contra políticos tramitam no Supremo

Justiça

Desde a Constituição de 88, só dois deputados foram presos até agora. Há políticos acusados de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e homicídio

Homem caminha próximo ao Congresso Nacional em Brasília, onde será velado o corpo do arquiteto Niemeyer, nesta quinta-feira
Homem caminha próximo ao Congresso Nacional em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
A prisão de condenados no julgamento do mensalão chama a atenção para outras 834 ações ou inquéritos contra políticos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. Em 36% dos casos existem indícios fortes de crimes como lavagem de dinheiro, desvio de recursos, falsidade ideológica e até homicídios envolvendo políticos.

Desde a Constituição de 1988, quando passou a ser foro privilegiado de autoridades, o STF pôs na cadeia dois deputados com mandato - Natan Donadon, que era filiado ao PMDB de Rondônia, acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa do Estado, e o deputado licenciado José Genoino (PT-SP), que agora cumpre pena em regime domiciliar.

Os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), que, como Genoino, foram condenados no escândalo do mensalão, aguardam em casa a ordem de prisão que deve ser decretada pelo presidente do Supremo Joaquim Barbosa, relator da ação penal. Os mandados contra Costa Neto e Henry podem ser expedidos ainda nesta semana.

João Paulo Cunha (PT-SP), o quarto deputado federal condenado no mensalão, ainda terá um recurso analisado antes que sua pena seja executada. Nos últimos anos, outros cinco deputados em atividade chegaram a receber a pena de prisão por cometerem irregularidades no exercício de cargos públicos, mas não há previsão a médio prazo de serem presos - ainda aguardam julgamento de recursos. Ou seja, em boa parte dos casos, já tiveram as penas prescritas pela demora no julgamento das ações penais.

Um dos processos mais antigos contra políticos completa 29 anos. Desde 1984, o inquérito para investigar o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) por desvio de recursos do Banpará passou por diversas instâncias da Justiça. Há nove anos, o STF considerou que havia indícios suficientes para tornar Jader réu, isto é, abrir uma ação penal. Na época, o inquérito contra ele estava perto de prescrever. A ação começou a correr, mas a defesa do senador conseguiu protelar uma decisão final sobre o caso. Jader ainda responde a dois inquéritos (investigação) e a outras cinco ações (acusação formal)."Na minha opinião, os inquéritos e as ações não vão dar em nada", afirma o advogado José Eduardo Alckmin, que defende o parlamentar. "As acusações não têm consistência. Há deduções absurdas, sem provas."
No Senado, 28 parlamentares são investigados no Supremo. A lista inclui praticamente toda a Mesa Diretora da Casa.
Deputados - Um dos deputados com mais investigações no STF, Abelardo Camarinha (PSB-SP), três vezes prefeito de Marília, enfrenta quatro ações penais e sete inquéritos, a maioria por calúnia e injúria. No ano passado, ele foi condenado por uso indevido de dinheiro público durante mandato de prefeito. A pena de prisão de quatro meses foi substituída por multa de 40 000 reais. O deputado sequer abriu mão do dinheiro. O depósito não precisou ser feito porque a pena prescreveu. Ao contrário do que pregam muitos, Camarinha afirma que o foro privilegiado para parlamentares é um "engodo" e reclama que as autoridades não podem recorrer de decisões do STF. Por isso, diz preferir ser julgado pela primeira instância. "Se meus processos fossem para o Tribunal de Justiça, eu poderia recorrer ao STJ."

Há dois anos, o Supremo condenou o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) a três anos, um mês e dez dias de prisão por trocar cirurgias de laqueadura por votos, durante campanha a prefeito de Marabá (PA) em 2004. A pena nunca foi executada. O mesmo ocorreu com o ex-deputado José Fuscaldi Cesílio, o Tatico, do PTB de Goiás. Em 2010, ele foi condenado a sete anos de prisão por não fazer a contribuição previdenciária de funcionários do curtume da família. A defesa de Tatico entrou com embargo declaratório. Joaquim Barbosa chegou a pedir, neste ano, a prisão imediata de Tatico, que não está mais na Câmara, mas continua solto.

Em 2004, o ex-senador e hoje deputado Sebastião Rocha (Solidariedade-AP) apareceu na TV algemado e escoltado por agentes da Polícia Federal. A Operação Pororoca apontou Rocha como participante de um esquema que teria desviado 103 milhões de reais de recursos federais no Amapá. Em 2009, após Rocha assumir a cadeira na Câmara, o processo contra ele subiu para o STF. "Agora, no caso do mensalão, o PT reclama da exposição dos seus condenados. Mas foi o Márcio Thomaz Bastos, na época ministro da Justiça, que mandou a Polícia Federal me algemar. Foi o PT quem inventou essa história de algemas para expor as pessoas no Brasil." 
(Com Estadão Conteúdo)

Os Normais... Os Melhores




Os Normais

Os Normais - Episódio 004 - COMPLETO - Trair é Normal - 1ª Temporada



O dia que a Vani pirou!



Muito Boa!!

O alerta dos ex-ministros

Veja.Com

Palocci: contra a ação no STF
Palocci: contra a ação no STF
O Supremo recebeu hoje um documento assinado por todos os ex-ministros da Fazenda vivos e presidentes de Banco Central sobre o julgamento do processo que opõe poupadores e bancos (Leia mais em Rombo bilionário). FHC, Ciro Gomes, Zélia Cardoso de Mello e Antônio Palocci, por exemplo.
Todos defendem os planos econômicos do passado e afirmam que, caso a decisão seja favorável aos poupadores, há um risco de quebra do país.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/ex-ministros-da-fazenda-enviam-carta-para-o-supremo-alertando-para-risco-da-acao-de-150-bilhoes-de-reais/

Dívida pública atinge maior patamar da história em outubro

Contas públicas

Endividamento do governo dobrou para 2,023 trilhões de reais nos governos Lula e Dilma - recorde da série histórica do Tesouro

Produção de cédulas de notas de 50 reais na Casa da Moeda no Rio de Janeiro
Dívida pública: patamar de 2 trilhões foi ultrapassado em outubro (Marcelo Sayão/EFE)
A dívida federal, que contabiliza os endividamentos do governo nos mercados interno e externo, avançou 1,69% em outubro ante setembro, para 2,023 trilhões de reais, o maior da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. A dívida chegou ao patamar de 2 trilhões apenas uma vez, em dezembro de 2012, segundo a série do Tesouro. Mas ainda ficou abaixo dos 2,02 trilhões verificados em outubro. A série mostra ainda que a dívida pública dobrou entre 2004 e 2013, nos governos Lula e Dilma. 
Segundo o Tesouro, a dívida pública interna cresceu 1,91% em outubro, atingindo 1,934 trilhão de reais — impulsionada pelas emissões de títulos públicos no valor de 18,62 bilhões de reais e pagamento de juros de 17,53 bilhões de reais. Do total das emissões feitas no mês passado, o Tesouro emitiu 2,350 bilhões de reais para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para financiar a redução das tarifas de energia. Já a dívida externa diminuiu de 2,73% em outubro para 88,5 bilhões de reais – contra 91,3 bilhões de reais no mês anterior.
Uma das principais causas do aumento da dívida na última década foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que recebeu 300 milhões de reais em repasses do Tesouro nos últimos quatro anos — na década, a dívida total aumentou em 1 bilhão de reais, ou seja, o BNDES responde por 30% do aumento.
Composição da dívida — Em relação à composição da dívida, os títulos prefixados atingiram 40,74% do total, ante 40,36% em setembro. Os papéis corrigidos pela inflação somaram 35,04% do total, ante 35,10% no mês anterior. Já os títulos atrelados aos juros básicos ficaram em 19,95% do total, menor que os 20,04% no mês anterior.
Entre os detentores dos papéis, a participação dos investidores estrangeiros caiu em outubro para 16,91%, frente 17,22% em setembro.
(Com Reuters)

Fernanda Montenegro vence o Emmy Internacional

Premiação

Atriz foi premiada por seu papel no especial da TV Globo 'Doce de Mãe'

O Brasil, Não é Só Corrupção!!
Fernanda Montenegro recebeu o Emmy Internacional na categoria melhor atriz
Neilson Barnard / AFP (Fernanda Montenegro recebeu o Emmy Internacional na categoria melhor atriz)
Fernanda Montenegro ganhou o Emmy Internacional de melhor atriz em cerimônia realizada na noite desta segunda-feira, em Nova York. A atriz brasileira foi premiada por sua atuação no especial de fim de ano da Rede Globo Doce de Mãe, exibido em dezembro de 2012. O Emmy Internacional contempla produções realizadas fora dos Estados Unidos.

"Gostaria de dividir este Emmy com meus queridos diretores, Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, e com todo o elenco, meus amigos, maravilhosos e estupendos atores do Brasil. Muito obrigado", disse Fernanda em seu agradecimento. Esta não é a primeira vez que a atriz tem o talento reconhecido no exterior. Por seu trabalho em Central do Brasil, de 1998, Fernanda Montenegro venceu o Urso de Prata do Festival de Cinema de Berlim e foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor atriz.

Novela - Outro destaque brasileiro da noite foi a novela global Lado a Lado, vencedora do prêmio na categoria melhor telenovela. Exibida entre setembro de 2012 e março de 2013 na faixa das 18h, a trama de época de Claudia Lage e João Ximenes Braga desbancou a favoritaAvenida Brasil, também da Globo, além da canadense 30 Vies e da angolana Windeck