terça-feira 12 2013

Aproveite o verão para melhorar a sua alimentação


Pode prestar atenção: o verão já está quase aí e agora todo mundo fica preocupado em iniciar (ou manter) uma alimentação mais balanceada, saudável e até refrescante. A ideia é exibir saúde e boa forma.
Aproveite o verão para melhorar a sua alimentação
Nossas nutricionistas prepararam um material com informações importantes e dicas para melhorar a qualidade dos alimentos e das bebidas que ingerimos.
Acredite: comer bem é fácil e o resultado pode ser notado por todos à sua volta.
Então vamos lá: descubra uma atividade física agradável para perder calorias e siga as recomendações das nutricionistas do Einstein.
  • Estabeleça uma rotina na alimentação
  • Não esqueça de manter adequada a ingestão de água (cerca e 2 litros/dia) para uma boa hidratação do corpo e um bom funcionamento intestinal
  • Tenha horários regulares e não esqueça de fracionar as refeições em porções menores
  • Abuse das saladas (folhas, frutas e legumes)
  • Prefira assados, grelhados e cozidos ao invés de frituras e empanados
  • Evite doces e guloseimas
  • Prepare os sanduíches sem maionese, molhos cremosos ou queijos gordurosos
  • Substitua o sorvete cremoso por picolé de frutas
  • Abuse das frutas, que são uma boa opção durante o intervalo das refeições principais
  • Dê preferência ao óleo de girassol ou de canola e, para o tempero de saladas, utilize azeite de oliva extravirgem
  • Inclua na alimentação diária alimentos ricos em fibras, como milho, aveia, feijão e outras leguminosas (ervilha, lentilha, grão de bico), palmito, ameixa seca, frutas na forma natural, verduras e legumes

HidrataçãoHidratação

Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, nosso corpo perde mais líquido – por meio do suor – e nossa necessidade de repor água, vitaminas e sais é bem maior.
Principalmente nessa época do ano, devemos aumentar a ingestão de líquidos, evitando tomar água apenas quando estivermos com sede. A sede já é um sinal de que o nosso corpo está desidratado e, possivelmente, com o funcionamento das células e dos órgãos prejudicado.
Alguns alimentos precisam aparecer em maiores quantidades e frequência no verão – como frutas, legumes e verduras, pois são ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras alimentares.
Frutas, assim como verduras, possuem maior quantidade de água, são mais refrescantes e fáceis de ser digeridas. As mais indicadas são: abacaxi, melão, melancia, laranja, pêssego, uva e coco verde, em razão do alto teor de líquidos e da capacidade de repor eletrólitos (principalmente sódio e potássio).
Além de água, também podemos tomar chás e sucos. Vale lembrar que os sucos são ótimas fontes de vitaminas e minerais, porém alguns são altamente calóricos. Então, o ideal é não acrescentar açúcar. Em relação aos chás, prefira os claros (de ervas), que são mais hidratantes.

Saladas

Aumente o consumo de saladas cruas – ótimas fontes de vitaminas e fibras – e evite acrescentar produtos como maionese, queijos cremosos e molhos industrializados, devido ao alto valor calórico e à quantidade de gordura que apresentam. O ideal é que estes molhos sejam substituídos por limão, azeite de oliva extravirgem e ervas, como manjericão, hortelã e alecrim.

Comida de praia

O melhor é evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes. Eles geralmente apresentam condições higiênico-sanitárias inadequadas e estão em má conservação, levando à contaminação por bactérias.
Alimentos como pastel, outros salgados e frituras apresentam em sua composição gordura, sal e carboidratos refinados que são prejudiciais à saúde. O ideal é levar de casa frutas de fácil manuseio e pouca manipulação, como banana, pêra, pêssego, ameixa e maçã (em utensílios que mantenham uma temperatura adequada).
Biscoitos de polvilho também são uma boa opção e água é fundamental. Se preferir comprar algo na praia, escolha o coco verde. Ele ainda é "a melhor pedida".
Sucos também são bons, por serem fontes de vitaminas e minerais, além de bem refrescantes e ótimos para hidratação.
Fonte:
Silvia Piovacari - Coordenadora da Nutrição Clínica
Fabiana Carvalho - Nutricionista do Serviço de Nutrição Clínica
Camilla Bruno - Tecnóloga em Gastronomia

Azeite, um aliado do coração


Conhecido há mais de cinco mil anos, o azeite era considerado por Hipócrates, o Pai da Medicina, não só alimento, mas um poderoso remédio. Na época, ele utilizava o óleo para tratar ferimentos e aliviar dores – o que sinalizava uma propriedade anti-inflamatória. Mas, nas últimas décadas, a substância oleosa extraída das azeitonas ganhou o status de aliada do coração.
Azeite, um aliado do coraçãoOs alimentos ricos em gorduras saturadas e trans são altamente prejudiciais porque aumentam as chances do desenvolvimento da aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração e do cérebro, podendo levar a infarto e derrame.
"O consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele que prejudica o coração", explica o dr. Raul Dias Santos, cardiologista, consultor do Centro de Medicina Preventiva Einstein e professor livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O azeite também é rico em antioxidantes, como os polifenois, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. O benefício? Efeito protetor contra uma série de doenças degenerativas, entre as quais a cardíaca.
O consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele que prejudica o coração
Outra vantagem é a grande concentração de gordura monoinsaturada – a mais benéfica para o coração – por capturar o excesso de colesterol ruim em circulação no sangue. Se comparado a outros óleos, o azeite ganha disparado na quantidade dessa gordura: ela é responsável por 77% de sua composição contra 24% presentes no óleo de soja, um dos mais utilizados no Brasil.

Tipo extravirgem: o melhor

O campeão nas vantagens para a saúde é o azeite extravirgem. Pesquisas recentes identificaram mais uma qualidade sua: a possibilidade de aumentar o colesterol bom (HDL).
“As pesquisas mostram que o consumo usual ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no sangue, ou seja, enquanto diminui o ruim, aumenta o bom”, explica o dr. Raul.
"Um atributo importante para determinar a qualidade do azeite é o grau de acidez, considerado um índice de qualidade em legislações como a da Anvisa", explica Rosana Raele, nutricionista do Centro de Medicina Preventiva Einstein. A relação é simples: quanto menor a acidez, maior a pureza e, por consequência, os benefícios à saúde.
O extravirgem é o mais puro dos azeites, com grau de acidez não superior a 1% para cada 100g. O tipo virgem chega a 2% de acidez por 100g e os que apresentam grau de acidez superior a 2% passaram por mais etapas durante a elaboração e, em geral, são misturados a outros óleos, como o de soja, o que diminuiu sua qualidade.

Consumo diário

Nos países do sul europeu, na região do Mediterrâneo, o azeite é a base da cozinha. Lá, esse ingrediente é utilizado no preparo de toda refeição – que contempla verduras, legumes, frutas e peixes – e não só para temperar as saladas, como acontece no Brasil.
As pesquisas mostram que o consumo usual ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no sangue, ou seja, enquanto diminui o ruim, aumenta o bom
"Do ponto de vista médico, essa é a dieta mais saudável por ser livre de gorduras prejudiciais ao organismo e, principalmente, por privilegiar alimentos benéficos como o peixe, o azeite e o vinho", defende o dr. Raul. Uma prova disso é a longevidade dos habitantes da região, que ultrapassam os 80 anos com baixos índices de problemas cardíacos.
Nesses países o consumo de azeite equivale a duas colheres de sopa por dia por habitante – que é a recomendação do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulamentador americano, do setor alimentício e de medicamentos.
Um dos fatores que colabora para o consumo é a produção local. Boa parte do azeite consumido em todo o mundo vem de países como Espanha, Portugal e Itália. "Como não temos produção nacional, no Brasil o preço é alto e o azeite é deixado em segundo plano no nosso cardápio", comenta o cardiologista.

Como utilizar

Mas como utilizar o azeite na alimentação? "Uma boa dica é colocá-lo nas preparações frias e nas que têm aquecimento brando, como refogados e ensopados", ensina a nutricionista Rosana. O ingrediente não deve nunca ficar muito tempo no fogo. "Ao utilizar o azeite para cozinhar, alguns componentes importantes como os antioxidantes podem ser alterados, o que diminui seus benefícios", completa.
Confira uma saborosa receita regada a azeite:
Bruscheta de pão integral com azeitonas, berinjelas e nozes.
Ingredientes
  • 6 fatias de pão de forma integral ou multigrãos
  • 1 colher (chá) de alho picado
  • ½ cebola picada
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1 tomate sem pele nem sementes picado
  • 1 berinjela pequena picada
  • 1 folha de louro
  • 1 colher (sobremesa) de orégano
  • Sal a gosto
  • Nozes picadas
Preparo
  • Corte as fatias de pão com o auxílio de um vazador redondo e reserve.
  • Aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola, acrescente o tomate, a berinjela, o louro, o orégano e o sal.
  • Refogue bem até que os ingredientes fiquem um pouco desmanchados.
  • Disponha as rodelas de pão numa assadeira e coloque-as no forno por aproximadamente 5 minutos.
  • Retire-as do forno e distribua sobre elas o refogado, leve ao forno novamente por aproximadamente 3 minutos (forno pré-aquecido a 180ºC), até que fiquem firmes.
  • Retire-as do forno, reguem com um pouco mais de azeite e polvilhe com bastantes nozes picadas.
  • http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/azeite.aspx

Cálcio para a vida toda


Além de participar da formação e manutenção dos ossos e dos dentes, o cálcio é fundamental para o crescimento, atua na coagulação sanguínea, na contração e relaxamento muscular, na transmissão de impulsos nervosos e ainda tem atuação no ritmo cardíaco. Frente a tantas funções, esse mineral torna-se indispensável na alimentação diária, da infância à terceira idade.
Cálcio para a vida todaExistem diversos alimentos que suprem a necessidade diária de cálcio. Entre os quais estão os produtos lácteos, que possuem grande quantidade e apresentam mais facilidade de absorção, em razão da lactose e da vitamina D. Um adulto precisaria tomar quatro copos de leite de 200ml – que contém 250mg do mineral – para suprir a necessidade diária de cálcio. “O laticínio é boa fonte de cálcio, porém algumas pessoas não toleram o leite puro, então a alternativa é optar pelos derivados, como queijo e iogurte”, indica Silvia Piovacari, coordenadora da Nutrição Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Há também outros alimentos com altos teores de cálcio, que podem ser incluídos no cardápio: verduras verde-escuras, gergelim, algas, amêndoas, feijão, leguminosas, marisco, tofu (queijo de soja), ovos e nozes.
Mais do que consumir alimentos que são fonte de cálcio, é preciso ingerir aqueles que aumentam a absorção do mineral no organismo. A vitamina D – obtida principalmente por meio da luz solar – auxilia o processo de aproveitamento e fixação do cálcio por meio da regulação dos níveis do mineral na corrente sanguínea. Outra maneira de fixar o cálcio nos ossos é praticando atividades físicas aeróbicas, como caminhada, corrida etc.

Ladrões de mineral

Assim como existem alimentos que ajudam a fixar o cálcio no organismo, há os que prejudicam a absorção da substância, conhecidos como “ladrões de cálcio”. O vilão nesse caso é o ácido oxálico, que prejudica a capacidade do organismo de absorver o mineral. O ácido está presente na beterraba, no espinafre e na acelga. Portanto, evite combinar numa mesma refeição esses vegetais com fontes de cálcio, pois prejudicam a absorção do mineral.
O consumo excessivo de carnes vermelhas ou brancas – a proteína animal – estimula a eliminação do cálcio pela urina. Dessa forma, quem come menos carne, tem menor necessidade de cálcio. O mesmo ocorre com o sódio: quem consome sal e produtos em conserva em excesso, precisa ficar atento, pois isso pode causar deficiência do mineral no organismo. “Quem tem uma dieta pobre em proteína e sódio pode precisar apenas de 500mg de cálcio para suprir a necessidade diária”, afirma a nutricionista.
A cafeína e o ferro também contribuem para a retirada do cálcio dos ossos. Assim, fique atento às doses diárias de café. Investir numa alimentação equilibrada continua sendo a receita ideal para manter a saúde em dia.

Na dose certa

Se o cálcio não for consumido corretamente ao longo da vida, poderá acarretar diversas deficiências no futuro. Uma das principais, a osteoporose, consiste na perda de massa óssea o que aumenta as chances de fratura. “Devemos lembrar que não é apenas a falta de cálcio que causa essas doenças. A osteoporose, por exemplo, ocorre também por causa de alterações hormonais, hábitos de vida inadequados e fatores genéticos”, alerta a nutricionista.
Se de um lado a falta de cálcio traz complicações, o excesso do mineral no organismo também cria problemas. O mais comum deles é cálculo renal, que algumas vezes está associado ao excesso de cálcio e de ácido oxálico.
Segundo a nutricionista, existe uma quantidade adequada para ingestão de cálcio diariamente, que varia de acordo com a faixa etária. Veja abaixo a tabela que aponta a quantidade certa para cada idade.
0 - 6 meses210 mg/dia
7 - 12 meses270 mg/dia
1 - 3 anos500 mg/dia
4 - 8 anos800 mg/dia
9 - 13 anos1300 mg/dia
14 - 18 anos1300 mg/dia
19 - 50 anos1000 mg/dia
Acima de 50 anos1200 mg/dia

Saiba em que alimentos encontrar o mineral

AlimentoQuantidadeCálcio (mg)
Leite desnatado200 ml250
Iogurte200 ml240
Queijo minas fresco1 fatia205
Tofu¼ xícara430
Aveia de preparo instantâneo100 g392
Ovo de galinha cozido100 g54
Coalhada100 g490
Lentilha seca crua100 g107
Brócolis, flores cruas100 g400
Brócolis, flores cozidas100 g130
Agrião200 g336
Espinafre cozido4 colheres de sopa160
Couve refogada2 colheres de sopa164
Amêndoa200 g508
Gergelim100 g417
Açaí200 g236
Ameixa seca100 g62
Publicada em novembro/2007
Atualizada em abril/2010

Suchá: combinação perfeita de sucos com chás


Tomar um bom chá – seja preto, verde, de ervas, de flores, de frutas ou raízes – é um hábito ligado ao prazer, ao conforto e ao convívio pessoal. E quem não gosta também de um refrescante suco de frutas? Pensando nisso, inventaram uma ótima combinação das duas bebidas: o suchá - perfeito para quem busca benefícios em dobro ao organismo.
O chá é uma das bebidas mais consumidas no mundo, e uma das fontes mais ricas em flavonoides (os compostos bioativos que podem proporcionar inúmeros benefícios à saúde se consumidos com cuidado). “É importante saber quando, quanto e como utilizar os chás”, afirma Ana Paula Noronha Barrére, nutricionista clínica do Einstein.
Os suchás são misturas de sucos de hortaliças ou frutas com a infusão ou a decocção de plantas medicinais. Os suchás podem ser empregados como forma terapêutica ou pelo próprio prazer da bebida, e são fortes aliados para desintoxicar, desinchar e refrescar.
Eles também contribuem com a hidratação do corpo, com a oferta de vitaminas, minerais, fibras e compostos bioativos, que podem apresentar várias atividades de acordo com o alimento e o objetivo de contribuir no aumento da presença de antioxidantes.
“Vale lembrar que é imprescindível a adoção de hábitos alimentares saudáveis para que se obtenham melhores resultados”, ressalta a nutricionista.

Formas de preparo do chá

Os chás são preparados, em geral, por meio de infusões ou decocções da parte da planta que possui mais princípios ativos.
Infusão: é o tradicional “chá” preparado em casa. Na verdade, chá é o nome característico de um tipo de planta, a camellia sinensis, que dá origem ao chá preto, verde e branco. A temperatura ideal da água para o seu preparo é de 80ºC a 100ºC ou quando começam a subir as primeiras bolhas de ar da panela ao ferver a água.
Para preparar a infusão de 1 xícara de chá (150 a 200ml), despeja-se a água fervente em um recipiente juntamente com até 2 colheres de chá de planta seca ou 1 colher de chá da planta fresca. Abafa-se por 5 a 10 minutos.
Decocção: é o processo de cozimento das plantas medicinais que são colocadas em recipiente não metálico. Essa técnica é utilizada para plantas de natureza mais lenhosa como casca, raiz e folhas muito duras.
Para cada xícara de chá (150 a 200ml), utiliza-se 10 partes de planta. Ferver em fogo baixo por 2 minutos para folhas, 7 minutos para raízes ou 10 minutos para a planta toda. Depois deixar em repouso por 10 a 15 minutos.

Receitas de suchás:

Suchá de hortelã, erva-doce e abacaxi.

Ingredientes
  • 8 folhas de hortelã (grande)
  • 1 colher de café de erva-doce
  • 1 fatia de abacaxi
  • Açúcar a gosto
  • Gelo a gosto
Modo de preparo: fazer a infusão com as folhas de hortelã e erva-doce, coar e reservar; liquidificar o chá com o abacaxi e coar; antes de servir, adoçar a gosto e adicionar gelo se preferir.

Suchá de erva cidreira, gengibre e limão

Ingredientes:
  • 5 folhas de erva cidreira
  • 1colher de café de gengibre ralado
  • Suco de ½ limão
  • Açúcar a gosto
  • Gelo a gosto
Modo de preparo: fazer a infusão com a erva cidreira, coar e reservar; liquidificar o gengibre, o chá e o suco de limão e, depois, coar e adoçar a gosto antes de servir.
Publicado em abril de 2012.

Suchá alia as propriedades emagrecedoras das frutas com os poderes desintoxicantes dos chás naturais


Dois copos da mistura de suco com chá acabam com inchaço, celulite, ansiedade, gula e prometem dar um jeito na sua dieta! Veja a receita

Publicado em 04/10/2013
Amanda Toniazzo - edição MdeMulher

O suchá alia as propriedades emagrecedoras das frutas com os poderes desintoxicantes dos chás naturais
Foto: Getty Images
Você já deve ter ouvido falar em suchá, certo? Descobrimos um jeito de turbinar ainda mais essa mistura. O segredinho para o seu emagrecimento é simples: misture 200 ml de suco de fruta diurética com 50 ml de chá desintoxicante. Tomando dois copos da bebida por dia, você controla a ansiedade e a gula e fica com uma silhueta sequinha e com menos celulite. "As frutas ajudam no combate do inchaço, auxiliam no funcionamento do intestino e dão saciedade. Já os chás aceleram a queima de calorias", diz a nutricionista Ana Paula Souza. O ideal é consumir até 1 litro de suchá por dia a qualquer hora e, para ter um bom resultado, escolha frutas com muita água na composição e chás poderosos.
Curtiu? Veja nosso cardápio especial e saiba como emagrecer até 4 kg por mês!

CARDÁPIO PARA SECAR 4 KG POR MÊS

CAFÉ DA MANHÃ

1 pote de iogurte desnatado + 1 colher (chá) de chia + ½ mamão + canela em pó a gosto

LANCHE DA MANHÃ

250 ml de suchá à sua escolha com raspas de gengibre

ALMOÇO

4 colheres (sopa) de arroz integral + 2 colheres (sopa) de lentilha + 1 prato (sobremesa) de alface, rúcula e tomate-cereja + 1 filé (médio) de peixe grelhado com manjericão + 1 xícara de chá verde quente

LANCHE DA TARDE 1

Suco detox: bata no liquidificador 1 folha de couve, ½ maçã, 1 fatia de abacaxi e 200 ml de água de coco

LANCHE DA TARDE 2

1 fatia de queijo branco com orégano e limão

JANTAR

Legumes cozidos: brócolis, couve-flor, cenoura e acelga + 1 filé (pequeno) de frango + 1 colher (chá) de shoyu

CEIA

250 ml de suchá à sua escolha
Bebidas que secam
A nutricionista Vanessa Portella criou receitas turbinadas. Funciona assim: ferva a quantidade de erva indicada em 50 ml de água. Depois, deixe o chá esfriar na geladeira. Então, bata tudo: chá + fruta + ingredientes da receita no liquidificador e beba. Veja as combinações recomendadas:

Maçã + chá verde

Chá verde (50ml de água + 2 colheres de chá da erva) + 1 maçã com casca + 1 colher (sopa) de linhaça + 250ml de água

Abacaxi + cavalinha

Chá de cavalinha (50ml de água + 1 colher de sobremesa da erva) + 1 fatia de abacaxi + 4 folhas de hortelã + 1 folha de alface + 250ml de água

Laranja com hibisco

Chá de hibisco (50ml de água + 1 colher de sobremesa da erva seca) + 1 folha de couve + 1 cenoura + 1 colher (chá) de levedo de cerveja + suco de 1 laranja + 200 ml de água

Maracujá com camomila

Chá de camomila (50 ml de água + 1 colher de chá da erva seca) + polpa de 1 maracujá + 250 ml de água

Alemanha publica lista com 25 quadros do 'tesouro nazista'

Artes Visuais

Seleção divulgada inclui trabalhos de Otto Dix, Marc Chagall, Henri Matisse, Max Liebermann e Auguste Rodin. Origem dos quadros deverá ser investigada

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Franz Marc
A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Franz Marc - Christof Stache/AFP

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Giovanni Antonio Canal

"Canaletto"
Reprodução da obra do pintor Giovanni Antonio Canal "Canaletto" - Christof Stache/AFP

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Henri Matisse
 Reprodução da obra do pintor Henri Matisse - Christof Stache/AFP

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Max LiebermannReprodução da obra do pintor Max Liebermann - Michael Dalder/Reuters

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Ernst Ludwig Kirchner
Reprodução da obra do pintor Ernst Ludwig Kirchner - Michael Dalder/Reuters

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Gustave Courbet
Reprodução da obra do pintor Gustave Courbet - Michael Dalder/Reuters

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique. Reprodução da obra do pintor Marc Chagall
Reprodução da obra do pintor Marc Chagall - Christof Stache/AFP

A polícia alemã recuperou 1 400 quadros entre eles obras de Picasso, Matisse, Chagall e Nolde da casa de um homem de 80 anos, em Munique
Christof Stache/AFP

O governo alemão publicou uma lista com 25 dos 1.400 quadros amealhados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e encontrados escondidos em um apartamento em Munique. A lista foi divulgada no site www.lostart.de após o governo ser pressionado por uma maior transparência em relação aos objetos descobertos.
Na lista de 25 obras, há algumas que cabem dentro do que os nazistas chamavam de "arte degenerada" (como eram chamadas as telas que fugiam aos padrões clássicos, preferidos por Hitler), como duas aquarelas de Otto Dix e telas de Marc Chagall e Henri Matisse. Além disso, há outras obras, como uma gravura de Antonio Canaletto e um desenho de Eugène Delacroix, que não têm nenhum vínculo com esse tipo de arte. Também aparecem na lista obras de Max Liebermann, Auguste Rodin, Carl Spitzweg e Honoré Daumier.
De acordo com a promotoria de Augsburgo, 970 das 1.400 obras achadas deverão ser investigadas para terem sua origem determinada. Entre elas, 380 pertencem à chamada "arte degenerada" e 590 foram expropriadas ilegalmente pelos nazistas.
Os quadros estavam em poder de Cornelius Gurlitt, filho do colecionador Hildebrandt Gurlitt, que, entre 1933 e 1945, recebeu do governo nazista obras da "arte degenerada", os quadros do início do século XX confiscados de museus para serem vendidos no exterior. Gurlitt recebeu parte dessas obras em comissões e também comprou outras do regime, todas por um preço abaixo do mercado. Depois da guerra, ele declarou que sua coleção tinha sido destruída durante os bombardeios aliados a Dresden. Por isso, o achado de Munique surpreendeu o mundo todo.
A descoberta foi mantida em segredo durante um ano e meio, mas foi revelada na semana passada pela revista Focus. Segundo a promotoria de Augsburgo, a notícia não foi divulgada antes por causa do desejo das autoridades de esclarecer a procedência das obras com tranquilidade e sem pressões.
Os especialistas consideram que parte dos quadros achados em Schwabing era de museus alemães e foi expatriada pelos nazistas. Algumas das telas teriam passado a ser propriedade de Gurlitt, um fato que poderia dificultar a sua recuperação por parte dos museus do ponto de vista legal. No entanto, existe a suspeita de que outra parte da coleção de Gurlitt esteja formada por obras de colecionadores judeus que foram desapropriadas ou vendidas por pressões do regime nazista. Neste caso, os proprietários originais dessas obras ou seus herdeiros teriam direito à restituição.
A equipe montada para acelerar o processo de reconhecimento contará com especialistas em determinar a origem de obras de arte e representantes de diversos ministérios, afirma comunicado divulgado nesta segunda-feira.
(Com agência EFE)