segunda-feira 11 2013

Sérgio Buarque de Holanda – Raízes do Brasil


Sergio Buarque de Holanda
"Não se deve confundir 'cordialidade' com 'boas maneiras'. (...) O 'homem cordial' não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva, inclusive suas manifestações externas, não necessariamente sinceras nem profundas, que se opõem aos ritualismos da polidez."


São Paulo, 11 de julho de 1902 — São Paulo, 24 de abril de 1982. Jornalista, sociólogo e historiador nascido em São Paulo, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, que tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de se tornar historiador e escrever, foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (1921) e participou ativamente do Movimento Modernista (1922).
Sergio Buarque de Holanda
Formou-se em Direito (1925), pela extinta Universidade do Brasil, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e presenciou a ascensão do nazismo na Alemanha. De volta ao Brasil (1936), passou a ensinar História Moderna e Contemporânea na então Universidade do Distrito Federal e publicou o seu clássico Raízes do Brasil(1936). Distraído, emotivo e irônico, Sérgio Buarque lia em seis línguas, cantava tango em alemão e samba em latim. Em suas conversas nunca se sabia onde ia parar: Roma, Estados Unidos, Idade Média ou Brasil Colônia. Foi diretor do Museu Paulista, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, das Universidades de Roma, Harvard, Columbia, Yale e outras.
Prestigiado internacionalmente, foi para a Itália (1952) e fez parte da cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma, durante dois anos. Tornou-se catedrático de História da Civilização Brasileira, USP (1958), onde permaneceu até requerer sua aposentaria como professor (1969), em solidariedade aos colegas afastados pela ditadura. Foi casado com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, a Memélia, com quem teve sete filhos: Heloísa Maria (Miucha), Sérgio Filho (Sergito), Álvaro Augusto, Francisco (Chico), Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina, e faleceu na cidade de São Paulo. Dentre as suas obras merecem ainda destaque Cobra de Vidro (1934), Monções (1945) e Visão do Paraíso (1958).


HOLANDA, SÉRGIO BUARQUE DE (1902 - 1982)
Comentário crítico*
Embora mais conhecido como historiador, Sérgio Buarque é também importante crítico literário, tendo atuado em revistas modernistas e militado em vários suplementos e rodapés literários. Certamente essas duas facetas da produção intelectual de Sérgio Buarque não aparecem de modo tão radicalmente separadas e, volta e meia, pode-se reconhecer na produção ensaística do historiador a presença do estudioso da literatura e vice-versa. Basta lembrar sua tese de cátedra, Visão do Paraíso, as associações imaginárias e projeções do Novo Mundo com o encontro do paraíso terreal.
Sergio Buarque de Holanda, por Bertoni
Como nota Walnice Nogueira Galvão, nesse "livro, embora ninguém possa negar que se trata de um marco na historiografia, a contribuição dos estudos literários é enorme [...]". É sabido também que suas concepções sobre o Brasil expostas em sua obra mais conhecida, Raízes do Brasil, vêm a encontrar repercussão em contribuições decisivas da crítica literária brasileira para a cultura, como um clássico estudo de Antonio Candido (1918) sobre Manuel Antonio de Almeida (1831-1861) (Dialética da Malandragem) e os de Roberto Schwarz (1938) sobre Machado de Assis (1839 - 1908).
A atuação de Sérgio Buarque como crítico literário antecede o modernismo , com a publicação de artigos e crônicas nos anos de 1920 a 1922, nas páginas do jornal Correio Paulistano e das revistas A Cigarra e Fon-Fon, nos quais já se opõe ao repertório da velha crítica, externando convicções antipassadistas, que seriam abraçadas pelo futuro movimento. Sergio Buarque abre, assim, o caminho dos novos e estabelece uma primeira medida crítica que funciona como referência estética aos propósitos de ruptura modernista. No primeiro informe sobre o grupo paulistano, alerta para o embate que se anuncia entre os que, na ocasião, chama de beletristas e seus adversários futuristas.
Com a repercussão da Semana de 22, Sérgio vai fortalecer suas convicções antipassadistas e dar provas de sua cumplicidade na avaliação do ideário estético modernista, divulgando as manifestações dos integrantes da Semana, em notas e comentários publicados no periódico Mundo Literário e colaborando para as revistas modernistas como Klaxon e Terra Roxa. De acordo com Antonio Arnoni Prado, "não foi pequena a contribuição intelectual de Sérgio Buarque de Holanda nessa etapa da trajetória de 22. O diálogo iniciado com Blaise Cendrars (1887 - 1961), a criação da revista Estética, com Prudente de Moraes Neto (1895 -1 961), a revelação das fontes poéticas de Manuel Bandeira (1886 - 1968), a valorização precoce da estrutura sem unidade do João Miramar de Oswald de Andrade (1890 - 1954), o reconhecimento de um complexo arte-crítica-pesquisa em expansão na obra de Mário de Andrade (1893 - 1945)" são alguns dos exemplos a serem citados.
Sergio Buarque de Holanda
Toda sua produção crítica, incluindo os ensaios juvenis, é recolhida postumamente em dois volumes organizados por Arnoni Prado, sob o título de O Espírito e a Letra: Estudos de Crítica Literária (1948-1959). Mas, ainda em vida, Sérgio Buarque publica parte desses estudos em dois livros: Cobra de Vidro e Tentativas de Mitologia. Surpreendem nesses estudos a erudição e a abrangência temática, incluindo notícias de lançamentos, como é próprio dos rodapés literários. Tais estudos vão desde as análises detidas de poemas (nos seus aspectos temáticos e formais) até a consideração de questões mais amplas, como o romantismo ou o americanismo. A gama variada de autores e obras abordadas inclui nomes nacionais e estrangeiros, como Franz Kafka (1883-1924), Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987), Ezra Pound (1885-1972), Lima Barreto (1881 - 1922), Gilberto Freyre (1900 - 1987), André Gide (1869-1951), João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999) e Thomas Hardy (1840-1928), entre muitos outros, sem falar no insistente diálogo com os modernistas.
Arnoni Prado considera como contribuições definitivas desse conjunto impressionante de artigos e ensaios a discussão inovadora de método e funções, com bibliografia atualizadíssima; a concepção da literatura como forma privilegiada de conhecimento; e a fidelidade aos deveres do crítico, ao acompanhar e questionar tudo o que cada geração vai sucessivamente realizando em literatura. No diagnóstico das principais tendências poéticas e críticas do período, surpreende o debate em torno dos ideais dos new critics e da recepção dessa corrente crítica norte-americana no Brasil. Como nota, mais uma vez, Arnoni Prado, a "discussão da teoria literária de língua inglesa" promovida por Sérgio Buarque, "como um contraponto da influência francesa que nos subjugava", resulta em "uma das mais fecundas avaliações do new criticism jamais feitas no Brasil".
Sergio Buarque de Holanda
Ao longo dos anos 1940 e 1950, Sérgio Buarque produz também vários capítulos para uma projetada obra sobre o barroco e o arcadismo que deixa inacabada e também só é publicada postumamente, com o título de Capítulos de Literatura Colonial. A pedido da viúva de Sérgio Buarque, Maria Amélia Buarque de Holanda, esse volume póstumo é organizado por Antonio Candido, que esclarece no prefácio a procedência do material aí reunido. Salvo um escrito panorâmico sobre a literatura colonial, feito talvez para palestra ou curso e recolhido em apêndice, as partes elaboradas ou rascunhadas destinam-se com certeza ao volume Literatura Colonial, que seria o 7º volume da História da Literatura Brasileira planejada no início dos anos 1940 por Álvaro Lins (1912-1970) para a Livraria Editora José Olympio, com a colaboração de importantes nomes como Roberto Alvim Correia, Astrojildo Pereira (1890-1965), Aurélio Buarque de Holanda (1910-1989), Alceu Amoroso Lima (1893-1983) e Otávio Tarquínio de Souza (1889-1959). Do planejado, entretanto, só são publicados dois volumes: o de Lúcia Miguel-Pereira (1901-1959), sobre a prosa de ficção, e o de Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), sobre a literatura oral.
Sérgio Buarque continua a escrever e reelaborar os capítulos e chega a anunciar, em edições de outros de seus livros, uma obra em preparo com título de A Era do Barroco no Brasil (Cultura e Vida Espiritual nos Séculos XVII e XVIII) em três volumes, que deveriam incluir tais capítulos, mas não chegam a ser concluídos e lançados em vida. Na publicação póstuma, esses capítulos compreendem estudos sobre a poesia épica do período colonial (tratando do ideal heróico, das epopéias sacras, do mito americano e da Arcádia heróica), sobre o ideal arcádico e sobre Cláudio Manuel da Costa (1729-1789). Em apêndice, Candido inclui, além do Panorama sobre a Literatura Colonial, um estudo inacabado sobre Pe. Antonio Vieira (1608-1697).
Na apreciação de conjunto desses capítulos, o organizador chama a atenção para a maneira independente de conceber o período na sua relação com as literaturas matrizes e o relevo dado a certas obras e autores. Em termos metodológicos, Sérgio Buarque obedece a um sentido de continuidade vertical dos estilos de época, sem se amarrar ao corte horizontal das divisões de período (barroco, arcadismo...). Segundo Antonio Candido, "Sérgio acha que o Arcadismo e seu humanismo inovador foi um fato isolado, que nem repercutiu imediatamente, nem cortou o florescimento das tendências ligadas ao Barroco tardio". As análises inovam, também, ao demonstrar, na produção literária do período colonial, a profunda influência do poeta italiano Giambattista Marino (1569-1625), sobretudo, de sua obra La Strage degli Innocenti.
Sergio Buarque de Holanda, por (...)
A parte mais extensa do livro póstumo é um capítulo de mais de 250 páginas sobre Cláudio Manuel da Costa, considerado o mais profundo e original da crítica brasileira pelo organizador, que define o método empregado como "pesquisa da constituição do texto". E explica: "Não se trata da análise típica, voltada para dentro [...], mas de uma análise que parte do texto e se expande para fora dele, procurando vincular as suas expressões, os seus temas, a sua visão do mundo a fontes e análogos, de maneira a situá-lo num vasto tecido de cultura que mostra, ao mesmo tempo a sua singularidade e a sua integração em contextos gerais.
Para Candido, Sérgio demonstra que a literatura brasileira da Colônia é parte, ou seja, se integra à perspectiva mais ampla das literaturas do ocidente da Europa, apesar de apresentar alguns traços distintivos que lhe são peculiares. Esse olhar, por sua vez, se opõe e desconstrói um "nacionalismo estratégico" adotado pela crítica literária como forma de afirmação da identidade brasileira pós-independência.
No mesmo período em que se encontra envolvido com os estudos sobre a literatura colonial, Sérgio Buarque elabora uma conhecida antologia da produção poética do período (Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Colonial), que é parte do projeto realizado pelo Ministério da Educação, ao qual pertencem também as duas organizadas por Manuel Bandeira (sobre a poesia do romantismo e a do parnasianismo) e uma por Andrade Muricy (1895-1984) (sobre o simbolismo).
Sobre a qualidade estilística da prosa ensaística (historiográfica ou crítico-literária) de Sérgio Buarque de Holanda, nota Walnice Galvão: "Característica que perpassa a obra de ponta a ponta é a perícia estilística: estamos diante de um verdadeiro escritor, sem prejuízo dos méritos científicos daquilo que escreve. Em suma, um mestre da prosa, com certo pendor castiço e até clássico, ou classicizante, como que absorvendo a atmosfera linguística das fontes primárias que tanto prezava".
*Fonte: Enciclopédia literatura brasileira - Itaú Cultural. 


Sérgio Buarque de Holanda acompanhado de seus filhos: Álvaro, Francisco, Sérgio Filho, Maria do Carmo, Heloísa Maria, sua esposa Maria Amélia, sua neta Isabel Oliveira Gilberto (Bebel) no colo de Maria Cristina, Ana Maria e sua irmã Cecília, em sua residência à Rua Buri, por ocasião das comemorações de seu Aniversário.São Paulo, 11/07/1974. (foto Acervo SBH/UNICAMP)
CRONOLOGIA
1902 - Nasce Sérgio Buarque de Holanda, em 11 de julho, em São Paulo, filho de Christovam Buarque de Holanda, professor de botânica, e Heloisa Gonçalves Buarque de Holanda.
O menino Sergio Buarque de Holanda
1902/1920 - A infância é vivida em diversos endereços tradicionais da cidade, com constantes mudanças. A primeira escola na qual ingressa é o Colégio Progresso Brasileiro. Em seguida, estuda no Caetano de Campos. A maior parte do ginásio é cursada no Colégio de São Bento, onde um de seus amigos é Alcântara Machado (1901 - 1934). Tem a dança entre os seus principais divertimentos, e frequenta os clubes Paulistano, Trianon e outros em Campinas, além de varar a noite em maratonas de dança.
1911 – Sua primeira obra é uma valsa, aos 9 anos, compõe Vitória Régia, publicada pela Revista Tico-Tico.
1918/1920 - Convive com colegas imersos em assuntos culturais, como o jornalista e poeta Guilherme de Almeida (1890 - 1969), o jornalista, escritor e professor Antonio Carlos Couto de Barros (1896 - 1966) e o historiador e bibliófilo Rubens Borba de Moraes (1899 - 1986). Os encontros se dão na confeitaria Fazzolli, na rua São Bento, com participação de Sérgio Milliet (1898 - 1966). Nessa época, Holanda inicia amizade com Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954).
1920 - Sai seu primeiro artigo no Correio Paulistano, por interferência do escritor e historiador Afonso de Taunay (1876 - 1958).
1921 - Sua família muda-se definitivamente para o Rio de Janeiro e se fixa na Gávea. Matricula-se na faculdade de direito da Rua do Catete. Na faculdade torna-se amigo do jornalista e escritor Prudente de Morais Neto (1904 - 1977) e do ensaísta, historiador, jurista e político Afonso Arinos de Mello Franco (1905 - 1990).
1922 - É nomeado pelo grupo modernista de São Paulo como representante da Revista Klaxon no Rio de Janeiro.
Sérgio Buarque de Holanda, autografando o livro
"Velhas Fazendas do Vale do Paraíba", 
na Fazenda do Pasin. Roseira(SP), 1975.
1924/1926 - Com Morais Neto e Graça Aranha (1868 - 1931), funda a revista modernista Estética, de curta existência, com apenas três números. É apresentado por Américo Facó (1885 - 1953) à Agência Havas, onde produz matérias sobre o Brasil para a imprensa internacional. Transfere-se para a United Press, e se torna amigo de Múcio Leão (1898 - 1969) e Austregésilo de Ataíde (1898 - 1993). Ao mesmo tempo colabora com O Jornal, dirigido por Assis Chateaubriand (1892 - 1968). Conhece Alceu Amoroso Lima (1893 - 1983), o Tristão de Athayde. Em Minas Gerais, a serviço de O Jornal conhece a geração modernista mineira: Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987), Pedro Nava (1903 - 1984), Emilio Moura (1902 - 1971) e João Alphonsus (1901 - 1944). Em 1925, Bacharelou-se em direito pela Universidade do Brasil.
1927 - Aceita a proposta de dirigir o jornal O Progresso, em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo.

1928 - Volta ao Rio e retoma os trabalhos na agência United Press e em O Jornal, assinando reportagens e uma crônica diária.
1929 - Vai para a Alemanha, Polônia e Rússia, como enviado de O Jornal, por Chateaubriand. Em setembro vai à Polônia. Regressando a Berlim, a Embaixada o indicou para trabalhar na Revista "Duco", redigida em alemão e português e especializada nas relações comerciais teuto-brasileiras. Depois, recomendado pelo consulado, traduziu scripts de vários filmes da Ufa. Entre eles, o Anjo Azul. Sem muito compromisso, assiste a aulas com o professor Friedrich Meinnecke de história e ciências sociais na Universidade de Berlim.
1930 - Regressando a Berlim, a Embaixada o indicou para colaborar na Revista Brasilianische Rundschau, do Conselho do Comércio Brasileiro de Hamburgo. Depois, recomendado pelo consulado, traduziu scripts de vários filmes da Ufa. Entre eles, o Anjo Azul. Sem muito compromisso, assiste a aulas com o professor Friedrich Meinnecke de história e ciências sociais na Universidade de Berlim.
Sergio Buarque de Holanda
1931/1935 - No Rio, retoma o jornalismo e o trabalho nas agências telegráficas Havas, Agência Brasileira, United Press. É diretor de sucursal do Jornal de Minas, fundado e orientado por Virgílio de Mello Franco (1897 - 1948) e Afonso Arinos. Entre seus escritos, surge um conto na Revista Nova: Viagem a Nápoles (1931). Em 1935 na Revista Espelho, Holanda publica “Corpo e Alma do Brasil” um estudo no qual despontam algumas das proposições que seriam apresentadas no seu primeiro livro Raízes do Brasil.
1936 - É assistente dos professores Henri Hauser (1886 - 1946), na cadeira de história moderna e econômica, e de Henri Tronchon, na cadeira de literatura comparada na Universidade do Distrito Federal, Rio de Janeiro. Colabora em "Em Memória de Antonio Alcântara Machado". Colabora no volume em homenagem aos 50 anos de Manuel Bandeira. Publica Raízes do Brasil, inaugurando a série Documentos Brasileiros, dirigida por Gilberto Freyre (1900 - 1987), pela Editora José Olympio.
1937 - Após a partida dos professores franceses, assume as cadeiras de história da América e de cultura luso-brasileira. Convidado por Gustavo Capanema (1900 - 1985), faz parte da Comissão de Teatro do Ministério da Educação. Transfere-se da United para a Associates Press, como redator-chefe. Nasce em 30 de novembro sua filha Miucha (Heloisa Maria).
1939 - Extinta a Universidade do Distrito Federal, Buarque de Holanda passa a trabalhar no Instituto Nacional do Livro - INL, recém-fundado no Ministério da Educação, a convite de seu diretor, Augusto Meyer, assumindo a Seção de Publicações. No Instituto, trabalhavam, entre outros, com Mário de Andrade, Américo Facó, Liberato Soares Pinto, Chico Barbosa, Eneida e José Honório Rodrigues, Souza da Silveira e Manuel Said Ali. Desliga-se da Associated Press. Escreve o prefácio de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811 - 1882), edição do Ministério da Educação. Começa a Guerra.
1940 - Principia a seção de crítica literária no Diário de Notícias. Estreita sua grande amizade com Octavio Tarquinio de Sousa e Lúcia Miguel Pereira. Muda-se para o apartamento do Lido e logo nasce seu filho Sergio (Sergito) em 20 de abril.
1941 - Traduz Memórias de um Colono no Brasil, do suíço Thomas Davatz. A convite do State Departament, viaja para os Estados Unidos, visita Nova York, Washington, Chicago e faz palestras na Universidade de Wyoming.
Sergio Buarque de Holanda
1942 - Nasce seu filho Álvaro Augusto, em 3 de janeiro. Inicia relações pessoais com Caio Prado Jr. (1907 - 1990) e publica a tradução de Etnologia Sul-Americana: Círculos Culturais e Estratos Culturais na América do Sul, de Wilhelm Schmidt (1868 - 1954).
1943 - Viaja para Belo Horizonte, em grupo organizado por Vinicius de Moraes (1913 - 1980), a convite do futuro presidente da república Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), então prefeito da cidade. Estada em São Paulo coincidindo com a de Octávio Tarquinio e Lúcia. Em almoço oferecido pelo editor José de Barros Martins, quando conhece o jovem Antonio Candido (1918), de quem se torna amigo.
1944 - Nasce seu filho Chico Buarque (Francisco) compositor e escritor, em 19 de junho. Holanda trabalha na Biblioteca Nacional, dirigindo a Divisão de Consultas, sob a direção geral de Rodolfo Garcia. Publica o livro Cobra de Vidro e organiza a coleção História do Brasil (didático) em colaboração com Octávio Tarquínio (1889 - 1959), publicado pela Editora José Olympio. Prefacia “Diários de Viagem” de Francisco José Lacerda e Almeida, publicado pelo Instituto Nacional do Livro.
1945 - Lança Monções pela Casa Estudante do Brasil. Toma parte no 1º Congresso de Escritores em São Paulo, sendo signatário da conhecida Declaração de Princípios contra a ditadura do presidente da república, Getúlio Vargas (1882 - 1954). Em seguida, é eleito presidente da seção carioca da Associação Brasileira de Escritores, promotora do congresso. Prefaciou "Poesias de Américo Elísio" (José Bonifácio), pelo Instituto Nacional do Livro.
1946 - Depois de uma ausência de 25 anos, retorna a São Paulo e assume a direção do Museu Paulista, no Ipiranga. Consegue a ampliação das atividades do museu, cria as seções de história, de etnologia, numismática e lingüística. Permanecendo a frente da direção do Museu, até fins de 1956. Publica "Monções" no curso de Bandeirologia. Publica prefácio ao 1º volume das obras completas de José Bonifácio no Ministério da Educação. Crítica Literária no "Diário de Notícias" até 1950. Nasce sua filha Maria do Carmo em 5 de novembro.
Sergio Buarque de Holanda
1948 - Leciona história social e história econômica do Brasil na Escola de Sociologia e Política. Publica A Expansão Paulista do Século XVI e Começo do Século XVII, pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo – USP. Nasce Ana Maria, sua filha em 12 de agosto.
1949 - É publicado o ensaio Índios e Mamelucos na Expansão Paulista, nos Anais do Museu Paulista. Escreve Crítica Literária no "Diário de Notícias". Prefacia a tradução de Fausto, do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749 - 1832). Participa do 2º Congresso Paulista de Escritores, em Jaú, São Paulo. Viaja para França e Itália, faz palestras na Sorbonne e participa de um comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em Paris.
1950 - Assume a seção de crítica literária no Diário Carioca e na Folha de S. Paulo. É eleito, novamente, presidente da Associação Brasileira de Escritores, seção de São Paulo. Viaja para os Estados Unidos para participar do 1º Colóquio de Estudos Luso-Brasileiros, em Washington. Participa, também de um seminário na Universidade de Colúmbia. Nasce sua filha Maria Cristina em 23 de dezembro.
1951 - Museu - Escola de Sociologia - Crítica Literária.
1952 - Publica "Antologia de Poetas Brasileiros na Fase Colonial" (Ministério da Educação). Crítica Literária no "Diário Carioca". Duas traduções em revistas do Museu Paulista. Aparecida e Paulo Mendes de Almeida festejam os 50 anos de Sérgio, promovendo um grande jantar na Maison Suisse.
1953 - Licencia-se no Museu Paulista e assume a cadeira de estudos brasileiros, criada na Universidade de Roma. Colabora, igualmente, no Instituto de Studi Brasiliani. Envia, irregularmente, correspondências para o Diário Carioca e a Folha de S. Paulo.
1954 - Fixando-se em Roma, viaja por quase toda a Itália e pela França. Na Suíça, toma parte nas Rencontres Internationales de Genève, e apresenta a conferência sobre o Brasil na Vida Americana, dentro do tema L'Europe et le Nouveau Monde. Em Veneza, participa do Congresso da Société Européenne de Culture. Faz palestra no Campidoglio, publicada em L'Illustrazione Nazionale. Organiza um volume da revista Ausonia, dedicado ao Brasil, e colabora com o artigo Apporto Italiano nella Formazione del Brasile. Raízes do Brasil é publicado em italiano (Alle Radici del Brasile).
Sergio Buarque de Holanda e ...
1955 - Retorna ao Brasil e reassume a direção do Museu Paulista. É eleito vice-presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, cargo que ocupa durante os próximos 6 anos. Sua conferência "Le Brásil dans la Vie Américaine" é publicada em Neufchatel no volume "IX Rencontre Internationale de Genève". Prefacia livro de Karl Oberacker "Das Deutsche Betrag gum..."
1956 - Leciona história do Brasil na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba, São Paulo. Raízes do Brasil é publicado em espanhol (Raices del Brasil), pelo Fondo de Cultura Economica, no México.
1957 - Assume a cátedra de história da civilização brasileira, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP. Lança “Caminhos e Fronteiras”, pela editora José Olympio. Muda-se para a rua Buri 35, Pacaembu.
1958 - Recebe o grau de mestre em ciências sociais na Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Presta concurso para a cátedra, apresentando, como tese sua obra Visão do Paraíso. Recebe o Prêmio Edgard Cavalheiro por Caminhos e Fronteiras, como o melhor livro de ensaio de 1957. Publica “Trajetória de uma Poesia” - Introdução à Poesia e Prosa de Manuel Bandeira.
1959 - Participa do 2º Colóquio de Estudos Luso-Brasileiros, em Salvador. Publica Visão do Paraíso, com tiragem limitada, pela José Olympio. E cria o Instituto de Estudos Brasileiros - IEB, na USP.
1960 - Organiza e dirige os sete primeiros volumes da obra História Geral da Civilização Brasileira, composta de 11 volumes - dois dedicados à época colonial, cinco ao Brasil monárquico e quatro ao Brasil republicano. Recebe do governo francês a condecoração de Officer de l'Ordre des Arts et des Lettres. Participa do 1º Simpósio dos Professores de História na Faculdade de Marília.
1962 - Assume a presidência do conselho organizador do IEB, do qual é eleito diretor, por indicação do Dr. Antonio de Barros Ulhôa Cintra, Reitor da USP.
1963 - Preside as comissões organizadoras do Instituto de Pré-História, do Museu de Arte e Arqueologia, do Museu de Arte Moderna (depois Contemporânea) e da Comissão de Bibliotecas, na USP. A convite da Universidade do Chile vai a Santiago dar cursos e organizar seminários sobre história do Brasil. Sua 1ª aula é publicada em espanhol num volume intitulado "Tres Leciones Inaugurales - Buarque , Romano, Savelle". Na volta passa em Buenos Aires prefacia "As Minas Gerais e os Primórdios do Caraça" de José Ferreira Carrato. É publicado o 1º volume da série Brasil Monárquico: "Processo de Emancipação", na História Geral da Civilização Brasileira, pela Editora Difel.
1964 – É publicado o 2º volume do Brasil Monárquico: "Dispersão e Unidade". E no Chile, em espanhol, a "História de Nicolas I Rei do Paraguai", com prefácio de Sérgio. Participa de um curso de História do Brasil na Universidade de Brasília, onde o Reitor é Zeferino Vaz. Vai ao Rio Grande do Sul.
... e Sergio Buarque de Holanda
1965 - Viaja para os Estados Unidos a convite do governo norte-americano, por interferência de Georg Boehrer, adido cultural do Rio. Para realizar conferências e participar de seminários nas Universidades de Columbia, Harvard e Los Angeles. É professor visitante na universidade de Indiana, Bloomington, e na New York State University (Stony Brook). Participa do 6º Colóquio de Estudos Luso-Brasileiros nas Universidades de Harvard e Columbia. Faz uma palestra no Queen's College, em Nova York. Prefacia as Obras Econômicas de J.J. da Cunha de Azeredo Coutinho e Relação dos Manuscritos da Coleção J. F. de Almeida Prado, organizada por Rosemarie E. Horch e publicada pelo Instituto de Estudos Brasileiros da USP.
1967 - Termina o curso em Stony Brook e profere uma palestra na Universidade de Princeton. Na volta dos EUA, passa pela Europa, visitando a França, a Espanha e Portugal, onde efetua pesquisas no Arquivo Ultramarino e na Biblioteca Nacional (Reservados e Coleção Pombalina). Vai a Cuiabá, onde permanece uma quinzena, pesquisa os documentos do Arquivo. Convidado pela UNESCO, participa das reuniões do Comitê de Estudo das Culturas Latino-Americanas, em Lima, Peru. Apresenta a conferência “Elementos Básicos da Nacionalidade - O Homem”, na Escola Superior de Guerra. É publicado o 3º volume do Brasil Monárquico: "Reações e Transações".
1968 - Participa do Congresso Teuto-Brasileiro, no Recife. Novamente convidado pela UNESCO, vai a San José, Costa Rica, participar do Comitê de Estudo das Culturas Latino-Americanas. No dia 30 de abril, pede aposentadoria na USP, em solidariedade aos professores aposentados pelo Ato Institucional nº 5 - AI-5, no dia anterior. Viaja ao Paraguai, tentando pesquisar os documentos relacionados com o Brasil. Prefacia "A Amazônia para os Negros Americanos" de Nícia Vilela Luz. Prefacia "A Baleia no Brasil Colônia" de Myriam Ellis. Prefacia "Cristãos Novos, Jesuítas, Inquisição" de J. G. Salvador. Colabora em volume de Homenagem a Rodrigo Melo Franco de Andrade. Colabora com o capítulo "Die Geschite Eines tablen Kontinentes" (A História de Meio Continente), no livro "Brasilien" da Atlantis Verlag A. G. - Zurique.
1970 - Passa a trabalhar com pesquisas e ensaios em sua casa.
1971 - É publicado o 4º volume da Série Brasil Monárquico: "Declínio e Queda do Império".
1972 – É publicado o 5º volume da Série Brasil Monárquico: "Do Império à República", sendo este último volume da série totalmente escrito por Sérgio Buarque de Holanda. Prefacia "Imigração Italiana em São Paulo (1880-1889)" de Lucy Maffei Hutter. E inicia-se a publicação da História do Brasil didática, da Editora Nacional, sob supervisão e organização de Sérgio Buarque de Holanda.
1973 - Vai à Europa, visitando a Itália, a Grécia, a Turquia, a Hungria, a Áustria, parte da Alemanha, a Holanda, a Inglaterra e a França.
Toquinho, Vinicius de Moraes e Sérgio Buarque de Holanda
1974 - Participa novamente do Comitê de Estudo das Culturas Latino-Americanas, desta vez no México. A convite do governo venezuelano, vai a Caracas para a instalação da Biblioteca Ayacucho. Publica "Vale do Paraíba - Velhas Fazendas", com ilustrações do Tom Maia. Prefacia "A Escravidão Africana no Brasil", de Maurício Goulart. Prefacia "O Fardo do Homem Branco" de Maria Odila Silva Dias.
1976 - Prefacia "O Barão do Iguape" de Maria Thereza Schoerer Petrone. Prefacia "Tudo em cor de Roda" de Yolanda Penteado. Vai à Europa, visitando a Itália, a Tchecoeslováquia, Berlim e Paris, aqui pesquisando e trazendo material do Quai d`Orsay.
1977 - Recebe do Governo do Estado de São Paulo o Prêmio Governador do Estado, na categoria literatura. Toma parte na fundação do Centro Brasil Democrático, assumindo o cargo de vice-presidente. Prefacia "Escravidão Negra em São Paulo", de Suely Robles de Queiroz. Prefacia "Milicia Cidadã", de Jeanne Berrance de Castro. Prefacia "Cultura e Sociedade no Rio de Janeiro", de Maria Beatriz Nizza da Silva. Prefacia o "Livro do Tombo do Mosteiro de S. Bento em S.Paulo". Publica 2ª edição, ampliada, de "Cobra de Vidro", na Editora Perspectiva.
1979 - Colabora em volume de homenagem a Antonio Candido: Esboço de Figura. Escreve uma carta-prefácio e seleciona poesias para antologia de Vinicius de Moraes (1913 - 1980). Publica Tentativas de Mitologia, uma seleção de estudos antigos e recentes, Editora Perspectiva. Prefacia "O Atual e o Inatual em Leopold von Ranke". Recebe os prêmios Juca Pato e Jabuti.
1980 - Inscreve-se como membro fundador do PT (Partido do Trabalhador). Recebe o troféu Juca Pato de intelectual do ano de 1979, concedido pela União Brasileira de Escritores e pela Folha da Manhã S.A. e o Prêmio Jabuti, na categoria ensaio, concedido pela Câmara Brasileira do Livro.
1981 - Grava um depoimento para o Museu da Imagem e do Som de São Paulo -MIS/SP.
1982 - Morre no dia 24 de abril, em São Paulo.
2001 - O cineasta Nelson Pereira do Santos (1928) dirige um documentário, em duas partes, intitulado Raízes do Brasil - Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Holanda.



"Não creio que o brasileiro seja fundamentalmente bom.
Quem lê meus livros de história percebe isso."
- Sergio Buarque de Holanda


CONDECORAÇÕES E PRÊMIOS
1957 - Recebe o prêmio Edgard Cavalheiro do Instituto Nacional do Livro, pela publicação de "Caminhos e Fronteiras".
Diploma de Direito de Sérgio Buarque de Holanda
1960 - Recebe do governo francês a Condecoração de Officer de l'Ordre des Arts et des Lettres.
1967 – Recebe do Governo do Estado de São Paulo, o Prêmio Governador do Estado, na seção de literatura.
1979 – Recebe o Troféu Juca Pato, Prêmio Intelectual do ano, concedido pela União Brasileira de Escritores e pela Folha da Manhã S.A.
1980 - Recebe o Troféu "Jaboti" na categoria de Ensaios, concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

 sobre os Livros:
“Eles me deram o sentido da história. São a vida em comprimidos."
Sergio Buarque de Holanda


OBRAS 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. (Coleção documentos brasileiros, 1). Prefácio: Gilberto Freyre. Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 1936.
______ . Cobra de Vidro. Livraria Martins Editôra, São Paulo, 1944, pag. 121.
______ . Monções. Casa Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1945. pag. 255, ilustrado (Estudos brasileiros, série A, n. 3). E 1976, pela Editora Alfa-Omega.
______ . Expansão Paulista em Fins do Século XVI e Princípio do Século XVII, Editora da Faculdade de Ciências Econômicas da USP. São Paulo, 1948, pag. 23.
______ . Índios e Mamelucos na Expansão Paulista. (Separata do tomo XIII dos Anais do Museu Paulista) Editora: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, ano 1949, pag. 177-290.
O jovem Sergio Buarque de Holanda
______ . Antologia dos poetas brasileiros na fase colonial. Ministério da Educação e Saúde/Instituto Nacional do Livro, 1952-1953. 2 vol. /e São Paulo: Perspectiva, 1979. 512 p.
______ . Caminhos e fronteiras. Rio de Janeiro, Editora José Olympio, 1957. 334 p. il. (Coleção documentos brasileiros, 89).
______ .Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. (Apresentado originalmente como tese para a cátedra de História da Civilização Brasileira, USP: São Paulo, 1958), Editora José Olympio, 1959.
______ . Trajetória de uma poesia.(introdução a Poesia e Prosa de Manuel Bandeira), Editora: Aguilar, 1958.
______ . Livro dos prefácios [edição póstuma]. Editora: Companhia das Letras, 1996. pag. 432.
______ . Vale do Paraíba: velhas fazendas. (com desenhos de antigas fazendas feitos a bico de pena pelo artista Tom Maia), Companhia Editora Nacional, 1975.
______ . Tentativas de Mitologia. São Paulo, Editora Perspectiva, pag. 284, 1979.
______ . O Extremo Oeste [edição póstuma]. São Paulo, Editora Brasiliense - São Paulo, pag. 172, 1986.
______ . Sérgio Buarque de Holanda: história. (Org.) DIAS, Maria Odila Leite da Silva. (Coleção grandes cientistas sociais, 51). São Paulo, Ática, pag. 208, 1985.
______ . Capítulos de literatura colonial. [edição póstuma]. (Org.) CANDIDO, Antônio. São Paulo: Ed. Brasiliense, pag. 465, 1990.
______ . Livro dos prefácios [edição póstuma]. São Paulo, Editora Companhia das Letras, 1996.
______ . O espírito e a letra. [estudos de crítica literária I - 1920-1947 e II 1948-1959.] 2 vols. (Org.) PRADO, Antonio Arnoni. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
______ . Sérgio Buarque de Holanda - Escritos coligidos. 2 vols. (Org.) COSTA, Marcos. (“textos alemães”, originalmente publicados no exterior. Também estão presentes nesta coletânea as primeiras versões de textos que posteriormente seriam incluídos em suas obras clássicas), Editora: Unesp/Fundação Perseu Abramo, 2004.
______ . A Viagem a Nápoles [Conto]. Publicado originalmente em 1931 pela Revista Nova, é a única obra de ficção do autor. Nesta edição traz desenhos de Vallandro Keating. Editora Terceiro Nome, pag. 77, 2008.






A 1ª obra de Sérgio Buarque de Holanda, uma valsa Vitória Régia, que compõe aos 9 anos, 
publicada na Revista Tico-Tico - (Acervo SBH/UNICAMP).
OBRAS EM PARCERIA OU SOB DIREÇÃO E ORGANIZAÇÃO
ABRAMO, Livio; BONOMI, Maria; CHAVES, João Luis & HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.). Álbum Brasil. São Paulo, Estúdio Gravura, 1961.
HOLANDA, Sérgio Buarque de; SOUSA, Otávio Tarquínio. História do Brasil [3ª série]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1944.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org.), História do Brasil: estudos sociais. (didática). São Paulo - Editora Nacional, ano 1971-1972.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org.) História da Civilização: área de estudos sociais. (didática). São Paulo - Editora Nacional, 1974.
HOLANDA, Sérgio Buarque de; (Dir. e Org.) História geral da civilização brasileira.HOLANDA, foi assistido por CAMPOS, Pedro Moacyr., para os períodos "Colonial e Monarquico", e por FAUSTO, Boris., para o período "Republicano". (participação de diversos autores). São Paulo, Difusão Européia do Livro, (anos 1960-1984). [Este conjunto de ensaios em 11 (onze) volumes, dividido em III tomos (Colônia, Monarquia e República), é possivelmente a obra contemporânea mais completa sobre a formação do país. Sua principal qualidade é a abrangência, tanto de assuntos como de posições — já que cada capítulo foi escrito por um especialista, com liberdade para colocar seu ponto de vista].
Sérgio Buarque de Holanda organiza e dirige os “sete primeiros volumes da obra História Geral da Civilização Brasileira”, composta de 11 volumes - dois dedicados à época colonial, cinco ao Brasil monárquico e quatro ao Brasil republicano:
- A época colonial: do descobrimento à expansão colonial. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1960. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo I, vol. 1).
- A época colonial: administração, economia, sociedade. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1960. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo I, vol. 2).
- O Brasil monárquico: o processo de emancipação. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, pag. 184, 1963. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 1).
- O Brasil monárquico: dispersão e unidade. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1964. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 2).
- O Brasil monárquico: reações e transações. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1967. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 3).
- O Brasil monárquico: declínio e queda do Império. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1971. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 4).
- O Brasil monárquico: do Império à República. São Paulo, Editora Difusão Européia do Livro, 1972. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5).

História para Sérgio Buarque de Holanda:
"Efetivamente quem diz história, diz movimento e diz mudança. Não é um puro espetáculo, para sempre imobilizado em Molduras fixas, o que nos oferece o passado e ainda menos uma espécie de modelo ideal e invulnerável.[...]"

"A missão do historiador consiste pois, não só em estudar o passado como tal, mas ainda em preparar-nos para melhor conhecermos nosso tempo, as nossas necessidades, nossas possibilidades[...]"

"É através da consideração do passado que aprendemos, por outro lado a examinar o caráter e as peculiaridades de cada povo sem destacá-lo da comunidade dos povos, mas, ao contrário, frizando o que há de necessário no seu convívio[...]"

- Sergio Buarque de Holanda, em trechos da "Conferência Le Brésil Dans La Vie Américaine" Genebra, Suíça, 1954.

Sérgio Buarque de Holanda (1978) sobre os Estados Unidos e a América Latina:
“todas essas considerações não servem para atenuar o fato real da existência de um abismo entre os Estados Unidos e a América Latina. Apenas, conforme notou o Lewis Hanke em artigo recente, esse abismo é feito principalmente de incompreensões mútuas, e para vencê-lo é preciso antes de tudo explorar cautelosamente o terreno, examiná-lo sem pontos de vista preconcebidos e definitivos, sondar os obstáculos reais ou ilusórios, e verificar até onde poderão resistir a um esforço bem dirigido”


ANAIS, CONFERÊNCIAS E AFINS.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. "Le Brésil dans la Vie Americane" (Conferência dentro do tema "L'Europe et le Nouveau Monde") em 3 de setembro de 1954. Publicado posteriormente em Neufchatel, vol. IX Rencontre Internacionale de Genève. [Também publicado no Jornal La Tribune de Geneve, em 04-05 set. 1954].
______ . Tres lecciones inaugurales: Buarque, Romano, Savelle. (conferência). Editora da Universidad de Chile, 1963.
______ . Elementos básicos da nacionalidade: o homem. Rio de Janeiro: Estado Maior das Forças Armadas/Escola superior de Guerra, 1967. 23 p. (Reservado CI - 10 - 67).
______ . Die Geschite Eines tablen Kontinentes. (em Brasilien). Artigo publicado: Atlantis Verlag A. G. – Zurique, Alemanha, 1969.
______ . A Contribuição Italiana para a Formação do Brasil. (Org. e trad.) GUERINI, Andréia. Edição bilíngüe. Florianópolis, NUT/NEIITA, 2003.

OBRA DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA PUBLICADA NO EXTERIOR
Alemão
Die Wurzeln Brasiliens [Raízes do Brasil]. Tradução Marlyse Meyer. Frankfurt: Suhrkamp, 1995.

Chinesa
... ?Pequim, Serviço de Difusão Cultural do Ministério das Relações Exteriores1995.

Espanhol 
Raíces del Brasil [Raízes do Brasil]. Tradução Ernestina de Champourcin. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 1955.
Visión del Paraíso: Motivos Edénicos en el Descubrimiento y Colonización del Brasil [Visão do Paraíso: Os Motivos Edênicos no Descobrimento e Colonização do Brasil]. Tradução Estela dos Santos. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1987.

Francês 
Racines du Brésil [Raízes do Brasil]. Tradução Marlyse Meyer. Paris: Gallimard, 1998.

Italiano 
Alle Radici del Brasile [Raízes do Brasil]. Tradução Cesare Rivelli. Roma: Fratelli Bocca, 1954.
Radici del Brasile [Raízes do Brasil]. Tradução Luciano Arcella. Firenze: Giunti, 2000.

Japonês 
Magokoro to Boken - Laten teki Sakai [Raízes do Brasil]. Tradução Míneo Ikegani. Tóquio: Shinsekaisha, 1971.
Brazil-Jin Towa Nanika - Brazil Kokuminsei No Kenkyu [Raízes do Brasil]. Tradução M. Crespo. Tóquio: Ed. Shinsekai, 1976.
Buraziruzin Towa Nanika [Raízes do Brasil]. Tradução Miyakawa Kenzi. Tokyo: Sinsekai Kenkyûzyo, 1993.

Exposição "Centenário do nascimento de Sérgio Buarque de Holanda", realizado: UNICAMP - Campinas/SP, 2002.

"Para o funcionário “patrimonial”, a própria gestão política apresenta-se como assunto de seu interesse particular; as funções, os empregos e os benefícios que deles aufere relacionam-se a direitos pessoais do funcionário e não a interesses objetivos. (...) é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal. E um dos efeitos decisivos da supremacia incontestável, absorvente, do núcleo familiar - a esfera, por excelência dos chamados ‘contatos primários’, dos laços de sangue e de coração – está em que as relações que se criam na vida doméstica sempre forneceram o modelo obrigatório de qualquer composição social entre nós.”
- Sergio Buarque de Holanda


ARTIGOS EM JORNAIS E REVISTAS
Primeiro Artigo de Sérgio Buarque de Holanda, 
publicado no Correio Paulistano
- Acervo SBH/UNICAMP.
HOLANDA, Sérgio Buarque de.Originalidade Literária. (1º artigo) Correio Paulistano, 22/abr/1920.
______ . Ariel. Revista do Brasil, maio/1920.
______ . Viva o imperador. A Cigarra, jun/1920.
______ . A chiméria do monroismo. A Cigarra, jul /1920.
______ .A bandeira nacional. A Cigarra, agos/1920.
______ . O homem máquina. A Cigarra, mar/1921.
______ . O futurismo paulista. FonFon, 10/dez/1921.
______ . Plágios e plagiários. Revista do Brasil, jun/1921.
______ . Manuel Bandeira. FonFon, 18/fev/1922.
______ . Um homem essencial. Estética, set/1924.
______ . Perspectivas. Estética, abril–jun/1925.
______ . Idéias de hoje. Correio da Manhã, 19/jun/1925.
______ . Marinetti, homem político. O Jornal, 13/maio/1926.
______ . O lado oposto e outros lados. Revista do Brasil, 15/out/1926.
______ . Conversando com Pirandello. O Jornal, 11/dez/1927.
______ . Através da Alemanha. O Jornal, 23/agos/1929.
______ . Através da Alemanha. O Jornal, 15/set/1929.
______ . Através da Alemanha. O Jornal, 08/nov/1929.
______ . O Comunismo e a Atualidade Européia. O Jornal, 03/nov/1929.
______ . O Comunismo e a Atualidade Européia. O Jornal, 23/11/1929.
______ .O Marechal Pilsudski e os vícios do Parlamentarismo Polonês. O Jornal, 06/nov/1929.
______ . Um País que ressurge. O Jornal 16/nov/1929.
______ . Um País que ressurge. O Jornal 30/nov/1929.
______ . Um País que ressurge. O Jornal 01/jan/1930.
______ . Um País que ressurge: A Exposição geral polonesa de Poznan. O Jornal, 12/jan/1930.
______ . Um País que ressurge: A Exposição geral polonesa de Poznan. O Jornal, 02/fev/1930.
______ . Um País que ressurge: A Exposição geral polonesa de Poznan. O Jornal, 05/jan/1930.
______ .Thomas Mann e o Brasil. O Jornal, 16/fev/1930.
______ .O Café Brasileiro na Alemanha. O Jornal, 26/jan/1930.
______ . O Café Brasileiro na Alemanha. O Jornal, 29/jan/1930.
______ . O Café Brasileiro na Alemanha. O Jornal, 12/mar/1930.
______ . Diálogo dos grandezas do Brasil: Paraíso dos Bandidos e Eldourado das epidemias! – eis o que somos para a imprensa européia. O Jornal, 20/fev/1930.
______ . As relações entre o Brasil e a Polônia. O Jornal, 25/fev/1930.
______ . Nacionalismo e monarquismo na Alemanha. O Jornal, 28/fev/1930.
______ . Nacionalismo e monarquismo na Alemanha. O Jornal, 26/mar/1930.
______ . Nacionalismo e monarquismo na Alemanha. O Jornal, 02/abr/1930.
______ . Nacionalismo e monarquismo na Alemanha. O Jornal, 12/abr/1930.
______ . A Primeira e a segunda viagem em Zeppelin ao Brasil. O Jornal, 18/jun/1930.
______ . Ainda o incidente Gago Coutinho – Hugo Eckener. O Jornal, 24/out/1930.
______ . Quinze anos depois. O Jornal, 16/nov/1930.
______ . Como repercutiram na imprensa alemã os últimos acontecimentos do Brasil. O Jornal, 26/nov/1930.
______ . Instintos de sabedoria. O Jornal, 23/nov/1930.
______ . As Cartas Chilenas, Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1941, seção 3, p. 13-14.
______ . Ainda as Cartas Chilenas, Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 1941, seção 3, p. 13-14.
______ . História da literatura brasileira – 1870 a 1920. Folha da Manhã, 7 de junho de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Ulisses e José. Folha da Manhã, 20 de junho de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha
______ . Africanos no Brasil. Folha da Manhã, 02 de agosto de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Terroristas e retóricos. Folha da Manhã, terça-feira, 15 de agosto de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Sobre um novo formalismo. Folha da Manhã, 22 de agosto de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Clima e raça. Folha da Manhã, 29 de agosto de 1950. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Guerra Dentro do beco. Folha da Manhã, 03 de maio de 1951. Disponível em:Banco de Dados Folha.
______ . Hermetismo e critica. Folha da Manhã, 08 de maio de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Hermetismo e critica - II. Folha da Manhã, 15 de maio de 1951. Disponível em:Banco de Dados Folha.
______ . Hermetismo e critica - (conclusão). Folha da Manhã, 22 de maio de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . A difícil Alvorada. Folha da Manhã, 29 de maio de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Rito de outono. Folha da Manhã, 06 de junho de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Historia e natureza. Folha da Manhã, 20 de junho de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Ainda um congresso. Folha da Manhã, 26 de junho de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Ainda a labareda. Folha da Manhã, 06 de setembro de 1951. Disponível em:Banco de Dados Folha.
______ . Invenção ou convenção. Folha da Manhã, 12 de setembro de 1951. Disponível em:Banco de Dados Folha.
______ . Introdução a democracia. Folha da Manhã, 18 de setembro de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Teatro Jesuítico. Folha da Manhã, 26 de setembro de 1951. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Sociedade patriarcal - 1ª parte. Folha da Manhã, 10 de novembro de 1951.Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Sociedade patriarcal - 2ª parte. Folha da Manhã, 13 de novembro de 1951.Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ .Sociedade patriarcal - 3ª parte. Folha da Manhã, 23 de novembro de 1951.Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Braga no país das maravilhas. Folha da Manhã, 28 de novembro de 1951.Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Kafkiana I. Folha da Manhã, 18 de setembro de 1952. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Kafkiana II. Folha da Manhã, 24 de setembro de 1952. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Kafkiana III. Folha da Manhã, 30 de setembro de 1952. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Piratininga: 1532-1560. Folha da Manhã, 24 e 25 de janeiro de 1954. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Praia oculta. Folha da Manhã, 08 de agosto de 1960. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . O historiador escreve sobre o seu filho Chico Buarque. Folha da Manhã, 19 de outubro de 1991. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . Texto inédito analisa Império. Folha da Manhã, 19 de abril de 1992. Disponível em: Banco de Dados Folha.
______ . A criação do Instituto de Estudos Brasileiros. Revista do Brasil, ano III, no VI, julho de 1987b.
______ . O senso do passado. Revista do Brasil, ano III, no VI, julho de 1987c.
______ . Novas cartas chilenas. Revista do Brasil, ano III, no VI, julho de 1987d.
______ . Corpo e alma do Brasil (ensaio de psicologia social). Revista Espelho, Rio de Janeiro, março de 1935/ e na Revista do Brasil, ano III, no VI, julho de 1987a. Rio de Janeiro.

“Para estudar o passado de um povo, de uma instituição, de uma classe, não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples tradição escrita. É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da história e são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história.”
- Sergio Buarque de Holanda

ENTREVISTAS
HOLANDA, Sérgio Buarque de. A democracia é difícil. Entrevista realizada por João Marcos Coelho. Veja, 28 de janeiro de 1976. Disponível em: Edição de aniversário, 24 de setembro de 2003.
______ . Uma entrevista. Entrevista realizada por Richard Graham. Revista do Brasil, ano III, no VI, julho de 1987e.
______ . A revolução subterrânea. Entrevista realizada por BRUNO, Ernani Silva;LAMOUNIER, Bolivar; MELLO E SOUZA, Laura de; PETRONE, Maria Tereza. Novos Estudos Cebrap, no 69, julho de 2004.
______ . Entrevista com "Sérgio Buarque de Holanda - vida e obra", arquivada no Museu da Imagem e do Som (MIS) - São Paulo, 1981.

"No Brasil, sempre foi uma camada miúda e muito exígua que decidiu. O povo sempre está inteiramente fora disso. As lutas, ou mudanças, são executadas por essa elite e em benefício dela, é óbvio. A grande massa navega adormecida, num estado letárgico, mas em certos momentos, de repente, pode irromper brutalmente."
- Sergio Buarque de Holanda, trecho de entrevista "A Democracia é difícil"- Revista Veja, 28.01.1976.


DEPOIMENTO
Sérgio Buarque de Holanda com Chico Buarque
Sérgio Buarque de Holanda - Depoimento sobre “Chico Buarque, seu filho”, escrito em 68 e publicado na Folha de São Paulo em 19 de outubro de 1991.


CORRESPONDÊNCIA ATIVA
- Carta de Sérgio Buarque de Holanda para Mário de Andrade. abril de 1922, Fonte: Instituto de Estudos Brasileiros IEB/USP
- Carta de Sérgio Buarque de Holanda para Mário de Andrade. 02 de dez.1925, Fonte: Instituto de Estudos Brasileiros – IEB/USP
- Carta de Sérgio Buarque de Holanda a Cassiano Ricardo. Set. de 1948. São Paulo. Publicada na revista Colégio, nº 3, daquele ano.

“Dei para escrever com fertilidade e ferocidade inesgotável, bem indigna do autor remido em que iria me transformar.”
- Sergio Buarque de Holanda


CORRESPONDÊNCIA PASSIVA
- Carta de Mário de Andrade para Sérgio Buarque de Holanda. abril de 1922, Fonte: Arquivo Central Unicamp/SIARQ.
- Carta de Mário de Andrade para Sérgio Buarque de Holanda. 20 de julho/1922, Fonte: Arquivo Central Unicamp/SIARQ
- Carta de Tácito de Almeira para Sérgio Buarque de Holanda. 27/06/1922, Fonte: Arquivo Central Unicamp/SIARQ
- Carta de Ribeiro Couto para Sérgio Buarque de Holanda. 14/10/1922, Fonte: Arquivo Central Unicamp/SIARQ
- Carta de Couto de Barros para Sérgio Buarque de Holanda. 03/04/1923, Fonte: Arquivo Central Unicamp/SIARQ
- Carta de Cassiano Ricardo a Sérgio Buarque de Holanda, em julho de 1948, com o título de Variações sobre o “homem cordial”, p. 369.

“cada qual é filho de si mesmo, de seu esforço próprio, de suas virtudes... – e as virtudes soberanas para essa mentalidade são tão imperativas, que chegam por vezes a marcar o porte pessoal e até a fisionomia dos homens.”
- Sergio Buarque de Holanda


Mario Pedrosa, Lélia Abramo e Sergio Buarque de Holanda

TRADUÇÕES REALIZADAS POR SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA
DAVATZ, Thomas(Suíço). Memórias de um Colono no Brasil. [Tradução: HOLANDA, Sérgio Buarque de.]...
SCHMIDT, W. Ethnologia sul-americana. [Tradução: HOLANDA, Sérgio Buarque de.], São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1942.
Tradução de filmes da UFA, como: o Anjo Azul, com Marlene Dietrich.

“Era um sujeito ousado, que escrevia sem se comprometer com os desdobramentos, um verdadeiro aventureiro de espírito”
- Leandro Konder, doutor em Filosofia pela UFRJ e professor da PUC-RJ.


Sergio Buarque de Holanda
RAÍZES DO BRASIL
Raízes do Brasil é uma das obras fundadoras da moderna historiografia e das ciências sociais brasileiras. Tanto no método de análise como no estilo claro e despretensioso da escrita, tanto na sensibilidade para a escolha dos temas como na erudição exposta de forma concisa, revela-se o historiador da cultura e ensaísta crítico com talentos evidentes de escritor. A noção do brasileiro como "homem cordial", aquele que age segundo o "coração" - não no sentido de ser bondoso, mas por pautar suas ações pelo afeto e pela intimidade e ser incapaz de separar vida pública de vida privada -, é um dos conceitos fundamentais expostos nesta obra indispensável para se entender o Brasil. Segundo Antonio Candido, este livro é "um clássico de nascença".

Publicada em 1936, Raízes do Brasil aborda aspectos centrais da história da cultura brasileira. O livro foi escrito na forma de um longo ensaio histórico, tendo sido dividido em sete partes:
1. Fronteiras da Europa
2. Trabalho e Aventura
3. Herança Cultural
4. O Semeador e O Ladrilhador
5. O Homem Cordial
6. Novos Tempos
7. Nossa Revolução

Raízes do Brasil sob a ótica do autor
"Já refutei a tese. Disse então que a cordialidade não permanece imutável no homem brasileiro, particularmente na vida rural, estando fadada a desaparecer, onde não tenha desaparecido de todo. Cordial aí está no sentido etimológico, de coração."
- Sergio Buarque de Holanda


Antônio Cândido escreveu em "O Significado de Raízes do Brasil", título do prefácio para a 13ª edição de Raízes do Brasil, em 1979.
Trechos do prefácio:
“A certa altura da vida, vai ficando possível dar balanço no passado sem cair na auto-complacência, pois o nosso testemunho se torna registro da experiência de muitos, de todos que, pertencendo ao que se denomina uma geração, julgam-se a princípio diferentes uns dos outros e vão, aos poucos, ficando tão iguais, que acabam desaparecendo como indivíduos para se dissolverem nas características gerais da sua época. Então, registrar o passado não é falar de si; é falar dos que participaram de uma certa ordem de interesses e de visão do mundo, no momento particular do tempo que se deseja evocar”.

“Os homens que estão hoje um pouco para cá ou um pouco para lá dos cinqüenta anos aprenderam a refletir e a se interessar pelo Brasil sobretudo em termos de passado e em função de três livros: Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, publicado quando estávamos no ginásio; Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, publicado quando estávamos no curso complementar; Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Júnior, publicado quando estávamos na escola superior. São estes os livros que podemos considerar chaves, os que parecem exprimir a mentalidade ligada ao sopro de radicalismo intelectual e análise social que eclodiu depois da Revolução de 1930 e não foi, apesar de tudo, abafado pelo Estado Novo. Ao lado de tais livros, a obra por tantos aspectos penetrante e antecipadora de Oliveira Viana já parecia superada, cheia de preconceitos ideológicos e uma vontade excessiva de adaptar o real a desígnios convencionais”.

“E do ponto de vista político, que, sendo o nosso passado um obstáculo, a liquidação das “raízes” era um imperativo do desenvolvimento histórico. Mais ainda: em plena voga das componentes lusas avaliadas sentimentalmente, percebeu o sentido moderno da evolução brasileira, mostrando que ela se processaria conforme uma perda crescente das características ibéricas, em benefício dos rumos abertos pela civilização urbana e cosmopolita, expressa pelo Brasil do imigrante, que há quase três quartos de século vem modificando as linhas tradicionais”.


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"A democracia, que nasceu aqui num mal-entendido, percorreu em nossa história um caminho inusitado – foi murchando aos poucos."
- Sergio Buarque de Holanda



Sérgio Buarque de Holanda acompanhado com seus filhos, em sua
residência à Rua Buri, comemorando seus 75 anos. São Paulo, 
11/07/1977. (Foto Acervo SBH/UNICAMP)
SOBRE SUA FAMÍLIA
"Eu, Maria Amélia e nossos filhos sempre nos tratamos com igualdade, sem relações formais. E, principalmente, não conhecemos a mentira. Não impomos conceitos ou a nossa vontade. Para nós, a mesa nunca foi lugar sagrado de reuniões e nem temos datas de comemorações obrigatórias. Aqui, na casa dos Alvins e dos Buarques de Hollanda, cada um vive como quer e pode. O dinheiro e o sucesso não ocupam lugar em nossa escala de valores. Incentivamos tudo isso e assim demonstramos nossa amizade. Quando eram crianças, assumíamos as atitudes deles para poder conviver, ensinar, brincar, pensar. Quando cresceram, demos apoio em todas as ocasiões. Essa é a chave da amizade entre os pais e seus filhos. É por isso que temos indivíduos capacitados a viver plenamente o seu tempo."
- Sergio Buarque de Holanda


FILMES E DOCUMENTÁRIOS
TítuloRaízes do Brasil - Uma cinebiografia de Sergio Buarque de HolandaTipo: Documentário.
Sinopse: Documentário sobre o historiador Sérgio Buarque de Holanda dividido em dois capítulos. O primeiro se dedica à sua vida íntima, apresentando por meio de entrevistas sua paixão pela pesquisa e a leitura, além da convivência com a família e com os amigos. O segundo traz os apontamentos que redigiu dos fatos mais importantes de sua vida, além de trechos do livro Raízes do Brasil e de outros textos do pensador que é uma das referências para o conhecimento da cultura e da história do Brasil.
Duração: 148 min.
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Marcia Pereira dos Santos
Roteiro: Miúcha, Nelson Pereira dos Santos
Fotografia: Reynaldo Zangrandi
Estúdio: Regina Filmes/ Videofilmes
Distribuidora: Estação Filmes

TítuloGrandes cientistas brasileiros - Sérgio Buarque de Holanda
ProduçãoGlobo Ciência
Duração: 26:34 – data: 15 agos. 2009.

Carta de Monteiro Lobado para Sérgio Buarque de Holanda, Acervo SBH/UNICAMP.


ACERVO DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICO DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA
A Unicamp abriga desde 1983 o Acervo Sérgio Buarque de Holanda composto de documentos, livros, móveis e objetos, devidamente mantidos sob os mais criteriosos procedimentos de preservação. Cerca de 2490 documentos pessoais e 210 fotografias fazem parte do Acervo Permanente do Arquivo Central, e a biblioteca de Sérgio, composta por 8513 livros, 227 títulos de periódicos, 600 obras raras e 74 rolos de microfilme, está na Área de Coleções Especiais da Biblioteca Central.


“Quando estamos num país estrangeiro vemos nosso próprio país com mais interesse, reparamos na diferença, no choque. Certa vez o historiador americano Lewis Hanke me disse para escrever um livro sobre um país não bastaria ter vivido nele por três meses: 'Três meses ou mais de dez anos', ele dizia. Seriam dois livros diferentes, claro. Mas a idéia é que nesses três meses temos o primeiro choque. Depois o contraste vai se perdendo. Digo isso para mostrar como, do estrangeiro, vemos o Brasil de outra maneira. Na Alemanha procurei ver outras coisas do Brasil, confrontar com o que existe lá fora."
- Sergio Buarque de Holanda


Exposição "Centenário do nascimento de Sérgio Buarque de Holanda", realizado: UNICAMP - Campinas/SP, 2002.

INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS -IEB USP/SP
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo, criado por Sérgio Buarque de Holanda, comemorará 50 anos em 2012. O Instituto, que tem como desafio a reflexão crítica sobre a sociedade brasileira por meio da articulação de diferentes áreas de humanidades. As atividades de reflexão e crítica se fazem associadas à preservação dos acervos culturais sob sua guarda. Essa associação entre pesquisa e acervo tem sido responsável pelo permanente e crescente reconhecimento acadêmico do Instituto. No cumprimento de sua missão, o IEB agrega trabalhos desenvolvidos por seu corpo docente e pesquisas de outros professores da USP, bem como de instituições nacionais e internacionais.
Fachada do Instituto de Estudos Brasileiros da USP - Foto: Marcos Santos
Contemplado, em 1995, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade na categoria Preservação de Acervos Culturais Móveis e Imóveis, o IEB tem sob sua responsabilidade vários acervos. Dentre as coleções, se destaca a Brasiliana, de Yan de Almeida Prado, com 10 mil volumes, composta por obras do período colonial e Brasil independente, considerada uma das mais importantes no que se refere às obras de viagens, dos séculos XVI ao XX. O Instituto também possui acervos de escritores como Mário de Andrade(1968), Guimarães Rosa (1973) e Graciliano Ramos (1980, 1984).
Intelectuais e pensadores fundamentais para o estudo da sociedade brasileira tiveram seus acervos incorporados pelo IEB como Caio Prado Jr., Fernando de Azevedo, Pierre Monbeig e mais recentemente Milton Santos. Artistas como Anita Malfatti, Alex Fleming, Bernardino Fricarelli e Camargo Guarnieri e críticos de arte como Theon Spanudis também integram, com parte de suas obras, acervos pessoais e coleções, o patrimônio do Instituto. 



A CASA DA FAMÍLIA BUARQUE DE HOLLANDA NA RUA BURI
Casa da Família Buarque de Hollanda na rua Buri em São Paulo
Construída em 1929, a casa tem valor histórico e cultural para a cidade, porque foi nela que o historiador SergioBuarque de Holanda trabalhou, estudando e escrevendo, durante os últimos 25 anos de vida. Localizado na Rua Buri, 35, no Pacaembu, o imóvel foi declarado de Utilidade Pública pela Prefeitura de São Paulo, no dia 11 de julho de 2002, durante as comemorações do Centenário de Nascimento do Historiador. Na casa, o mestre autor de Raízes do Brasil, escreveu seus textos. Dali saíram, para os festivais de MPB dos anos 60 e 70, os jovens Chico Buarque, Miucha, Cristina e Ana. Ali se reuniram os então jovens talentos. A casa atualmente pertence a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e passa por uma reforma (set.2011), poderá ser transformado em Centro de Estudos de Educação.

"Fui moldado por tantas pessoas e em tantos lugares, não apenas por instituições educacionais e encontros formais, mas também por amizades - tão importantes para nós brasileiros."
- Sergio Buarque de Holanda


REFERÊNCIAS E FONTES DE PESQUISA