domingo 22 2013

Excepcional currículo do menino do Lula no STF

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24 de janeiro de 2010


Toffoli, o antigo (será?) advogado do Presidente Lula, foi indicado por ele para Ministro do STF. Apesar de não ter nenhuma publicação, nenhum livro, nem mesmo um mestrado e ter sido reprovado duas vezes em concursos para juíz estadual - e, vale lembrar, a Constituição exige "notório conhecimento jurídico" para o cargo de ministro do STF - Toffoli foi empossado como ministro do Tribunal Excelso no dia 23 de outubro. Afinal, parece que o que vale não é a Constituição, mas sim ser amigo do Presidente Lula e advogado do PT, inclusive em casos escandalosos como o Mensalão; o que vale são os pais parentes do Toffoli darem beijinhos no Lula [foto], os mesmos beijinhos de Judas que o Lula dá no Brasil. O Delegado Dr. Rafael Vitola Brodbeck e a Procuradora Regional da República Janice Ascari já discorreram largamente sobre os motivos de Toffoli NÃO poder ser Ministro, o que agora não adianta mais, nessa orgia vagabunda que se tornaram os Três Poderes do Brasil...
Mas, é interessante que vocês confiram o currículo do "menino do Lula". Esse currículo mostra como Toffoli realmente merece (sic!) ao cargo de ministro do STF, apesar de suas ligações... "íntimas" com o PT.
Sabem o que há no currículo de Toffoli até agora, dia 24 de janeiro, três meses depois de sua posse?
NADA!
N-A-D-A... NADA! 
Absolutamente NADA!
Eu imprimi a página, antes que tirem do ar. Segue abaixo. Confiram a data no pé da imagem.
É esse o tipo de ministro que o Sr. Lula coloca no Tribunal Supremo deste país, para advogar em prol de suas sandices totalitárias!
Em que país estamos, meu Deus...

Garantismo tem limite, diz ex-chefe do MP Claudio Fonteles - Sobre Mensalão

Entrevista

"O indivíduo precisa ser defendido? Sempre. Mas, neste momento histórico, quem está mais fragilizada é a comunidade", diz ex-procurador-geral da República, para quem parte do STF encastela-se em uma "torre de marfim"

Laryssa Borges, de Brasília
Claudio Fonteles, ex-procurador-geral da República
Fonteles: "Nos dias que correm, não é tanto a pessoa que está tendo seus direitos desrespeitados, como nas ditaduras. Hoje quem está fragilizado somos nós, a sociedade" (Wilson Dias/ABr)
Ao acolher a validade dos chamados embargos infringentes, que darão aos mensaleiros um novo julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) se aferrou ao garantismo, superdimensionou o direito individual e deu as costas aos anseios legítimos da sociedade por justiça. A avaliação é do ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles.
Fonteles ocupou por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva o posto máximo do Ministério Público Federal, de 2003 a 2005, e integrou a Comissão Nacional da Verdade no governo Dilma Rousseff. Em entrevista ao site de VEJA, ele diz que a ala dos ministros que aceitou reexaminar as condenações dos réus encastelou-se 'em uma torre de marfim'.
O STF deve ser uma corte garantista? O garantismo ganhou força na Itália, no pós-guerra, em defesa da pessoa contra o sistema avassalador do Estado, contra um sistema penal extremamente repressivo. Isso funciona muito bem quando saímos de regimes ditatoriais, em que o abuso é muito caracterizado, com a violação dos mais comezinhos direitos individuais. O Brasil não vive um regime ditatorial há muito tempo. É uma democracia que está buscando se consolidar. E o que se sente hoje, como outrora se sentiu a violação dos direitos individuais, é a violação dos valores sociais. Nos dias que correm, não é tanto a pessoa que está tendo seus direitos desrespeitados, como nas ditaduras. Hoje quem está fragilizado somos nós, a sociedade. E a sociedade está fragilizada porque lideranças se mostraram corruptas.
É possível flexibilizar o garantismo? Sim, o garantismo tem limite. Ele foi válido em um momento histórico. E não vamos aboli-lo. O indivíduo precisa ser defendido? Sempre. Mas, neste momento histórico, quem está mais fragilizada é a comunidade. Está provado que líderes políticos, empresariais e do sistema financeiro comandaram o esquema do mensalão. Essas pessoas precisam ser punidas pelo que praticaram. E para não incentivar outros a fazer o mesmo.
O julgamento do mensalão, em 2012, marcou uma mudança no STF? O julgamento do mensalão marcou para o STF um novo momento. Especialmente cinco ministros - Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e os aposentados Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto - foram eloquentes ao se alinhar a uma visão de direito penal aplicado.
E no caso do acolhimento dos embargos infringentes? Alguns ministros se fixaram em uma visão que superdimensionou o direito individual. Respeito a decisão do STF, mas, neste momento histórico, superdimensionar a visão pessoal é como encastelar-se em uma torre de marfim.
Rejeitar os embargos teria significado violar direitos fundamentais, como alegam os advogados que atuam no mensalão? Não. Alguns ministros, como Cármen Lúcia, lembraram que, no caso dos infringentes, há uma lei posterior que regulamentou totalmente a matéria e, portanto, a norma regimental cede diante dela. E esse raciocínio casa com a necessidade de defendermos a sociedade. É possível casar uma visão jurídica coerente e embasada com a necessidade da sociedade de se proteger dos maus gestores, dos maus servidores que conspurcaram o pacto social. Isso não significa abrir mão de direitos fundamentais.
O STF devia ter dado mais atenção aos anseios da sociedade neste caso? Eles poderiam ter olhado mais a sociedade e enfatizar juridicamente o raciocínio da preponderância da lei sobre a norma regimental - ou seja, o raciocínio de que não cabem embargos infringentes. Existem bons fundamentos dos dois lados do debate sobre os infringentes, e aí vem a sensibilidade. Nesse momento histórico o STF vai privilegiar a defesa do corpo social ou vai continuar privilegiando a pessoa individualmente considerada?


O juiz deve pensar na sociedade ao aplicar o direito penal? Um juiz tem que ser sensível a tudo aquilo que acontece no corpo social porque ele é um servidor da sociedade. Não é se deixar levar por ela - mas ele também não pode se colocar em uma torre de marfim e usar uma expressão que é antiga, mas que é perigosa: 'julgar segundo sua ciência e sua consciência'. O juiz julga segundo sua ciência e sua consciência, mas tendo ciência e consciência de que ele faz parte da sociedade e deve dialogar com a ela também.

De palhaço, médico combate o crack

Por BRUNO PAES MANSO, estadao.com.br
Psiquiatra usa fantasia para se aproximar dos usuários e convencê-los a buscar tratamento



De palhaço, médico combate o crack
"Médico se aproxima dos usuários"
O sol começava a sair de trás das nuvens, por volta das 10h de anteontem, quando o psiquiatra Flavio Falcone, de 33 anos, formado pela Universidade de São Paulo (USP), abriu a porta do banheiro da Unidade De Braços Abertos, na Rua Helvetia, no coração da Cracolândia, centro de São Paulo. Com um nariz de bola vermelha e o rosto maquiado, usando uma cartola branca, terno de tecido grosso e uma gravata feita com gaze, ele já havia incorporado o palhaço Fanfarrone.
Pela décima vez nos últimos dois meses, Falcone repetia o ritual das últimas sextas-feiras. Fantasiado, aborda os usuários de crack nas ruas lotadas da Cracolândia para ganhar a confiança deles e convencê-los a iniciar um tratamento que possa livrá-los de uma das drogas mais consumidas no País. Um em cada três (35%) consumidores de drogas ilícitas nas capitais do País usa crack, conforme pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz, divulgada na quinta-feira.
As vestimentas do médico são inspiradas em Zé Pelintra, entidade da umbanda que, segundo uma versão sobre sua morte, bebia demais e foi atropelado depois de adormecer na linha de trem. "O palhaço ajuda a estabelecer uma relação horizontal, de igual para igual, com o povo daqui. De médico, imediatamente se cria uma hierarquia que eu prefiro desconstruir", diz. Depois dos primeiros passeios, um pandeiro também passou a fazer parte dos acessórios da peregrinação. Quando os usuários viam o palhaço, muitos o rodeavam e começavam a cantar com ele.
Logo nos primeiros passos, Fanfarrone é abordado por uma mulher de cerca de 30 anos, magra, cabelos castanhos, envelhecida pela droga, que vem conversar sobre astrologia. Ela pergunta o signo do palhaço, que responde ser de escorpião. A moça conta a história do marido do mesmo signo, que consome crack com ela. "Eu fumo para ficar na brisa, para ouvir música, para fazer amor. Ele fuma e fica violento, fala bobagens, me bate. Quando escorpião dá para ser ruim, sai de baixo", diz a moça.
Uma liderança da cena local começa a acompanhar Fanfarrone, depois de comunicada de que haveria fotos e que o repórter iria junto. Pardal, de 50 anos, foi com um chapéu verde-amarelo, segurando um acessório de penas coloridas. Usa óculos sem lentes para "passar uma imagem de respeito", que ele tira durante os bate-bocas com outros frequentadores.
Pardal estava agitado na manhã de sexta, sob o efeito da pedra. Contou que a Escola de Samba Tom Maior havia sido criada em sua casa, na zona sul, e depois se emocionou ao falar do filho que foi preso aos 15 anos e só agora havia saído da prisão. Assumiu com o palhaço o compromisso de participar de um grupo de música para o bairro, projeto ainda a ser apresentado ao poder público.
Fanfarrone segue pela Helvetia em direção à Rua Dino Bueno, onde fica "o fluxo", termo usado para definir o movimento de venda e consumo intenso da pedra. Ganha um boneco de pelúcia de presente de uma moça, que pede que ele guarde o bichinho com cuidado. Metros adiante, Fanfarrone perde o boneco, levado de seu bolso por um homem.
A rua está agitada às 10h30. Barraquinhas de roupas velhas ficam na calçada, num comércio de objetos sem valor para fazer dinheiro para manter o consumo da pedra. Em outro, são vendidos carrinhos de plástico quebrados e muitos restos de equipamentos eletrônicos. Um jovem branco, de cabelos claros e compridos, tenta vender uma bela jaqueta preta, no meio do fluxo, para obter recursos e comprar mais pedra.
Fanfarrone segue decidido, passando em meio à multidão efervescente. Para a reportagem, ele diz que a escolha do palhaço não foi gratuita. "O palhaço, na verdade, deu sentido para minha vida. Aqui, eu também busco a minha cura", conta. Criado em Piracicaba, no interior de São Paulo, ele sempre foi uma criança tímida. Seus pais eram donos de uma escola de balé. Desde os 4 anos, ele assistia, discretamente, a quase todas as aulas. Depois, repetia as coreografias escondido.
Sonho. Aos 14 anos, sonhou que estava tratando de dependentes químicos. Foi quando decidiu ser psiquiatra. Sempre teve facilidade com os estudos e ingressou na USP. Junto com a Medicina, passou a fazer aulas de palhaço e conseguiu se livrar da depressão que o perseguia. "O palhaço lida com as sombras. Ele revela o lado ridículo de situações que, às vezes, levamos muito a sério. Eu sempre fui uma pessoa tímida. Passei a rir de mim mesmo, o que foi mais eficiente do que qualquer terapia. Parece que, hoje, renasci e vivo em outra encarnação", diz.
A sombra dos frequentadores da Cracolândia, para o palhaço, é o potencial muitas vezes desperdiçado daquelas pessoas. Fanfarrone continua andando no meio da confusão, com gente de olhos arregalados por todos os lados, cachimbos de aço sendo acesos, discussões e dedos em riste, quando, de repente, um cego de roupa social aparece, tentando passar no meio do fluxo com a ajuda da bengala. Tudo pode parecer muito triste, mas Fanfarrone acredita no poder terapêutico de transformar em riso a miséria humana.
Nos primeiros dois meses de atividade, ele calcula ter conseguido "construir vínculos" com 30 pessoas. Um deles era HIV positivo. Depois de saber que tinha a doença, decidiu "morrer na Cracolândia". Fanfarrone disse que hoje pessoas com aids podem sobreviver por anos, desde que medicadas. Ao saber disso, o jovem começou a se tratar. Mas permanece na Cracolândia.
Fanfarrone evita arriscar um palpite sobre quanto tempo a região ainda vai conviver com a cidade. Mas arrisca uma definição sobre o local: "a Cracolândia é a sombra da cidade de São Paulo".

Leandro Karnal - O mal primordial: o orgulho nosso de cada dia - cpfl cu...

Arruda (Quase) em campanha


Arruda: defesa pronta
José Roberto Arruda já tem preparado o discurso de volta. A quem o visita, Arruda mostra três pastas com um material de defesa. Tudo escrito em linguagem jornalística, sem juridiquês. Um deles, leva o título de Quatorze Mitos e Verdades. Se deixar, Arruda é capaz de falar duas horas sobre o caso que o levou a ser apeado do governo do Distrito Federal.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/arruda-e-o-arsenal-de-defesa-preparado/

Leandro Karnal:O pecado envergonhado a inveja e a tristeza sobre a felic...



Maravilha!!