quinta-feira 27 2013

REUNIÃO DE EMERGÊNCIA Só para Descontrair...



Teste de vacina contra diabetes tipo 1 é bem-sucedido

Diabetes tipo 1

Pesquisadores encontraram uma forma segura de 'ensinar' o sistema imunológico do paciente a não atacar as células produtoras de insulina, problema que caracteriza a doença. Uso clínico da vacina, porém, pode demorar

Meningite B: a vacina 4CMenB será a primeira usada na prevenção da doença
Pesquisadores encontram caminho para tornar possível uma vacina que ajude pessoas com diabetes tipo 1 (Thinkstock)
Uma equipe de pesquisadores parece ter conseguido desenvolver uma vacina capaz de domar o sistema imunológico de uma pessoa de forma a evitar que ele passe a atacar e destruir as células que produzem insulina – quadro que caracteriza o diabetes tipo 1. Ainda em testes iniciais, a vacina, caso prove ser eficaz e segura em estudos futuros, poderá ser a solução para retardar ou até mesmo evitar a doença. As descobertas foram publicadas nesta quarta-feira no periódico Science Translational Medicine.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Plasmid-Encoded Proinsulin Preserves C-Peptide While Specifically Reducing Proinsulin-Specific CD8+ T Cells in Type 1 Diabetes

Onde foi divulgada: periódico Science Translational Medicine

Quem fez: Bart O. Roep,Hideki Garren, Lawrence Steinman e outros

Instituição: Universidade Leiden, Holanda; Universidade de Washington, EUA; Universidade Stanford, EUA, e outras

Dados de amostragem: 80 pessoas maiores do que 18 anos

Resultado: A vacina desenvolvida parece ter preservado células produtoras de insulina em pacientes com diabetes tipo 1. Ao mesmo tempo, reduziu o número de células do sistema imunológico que atacam as células produtoras de insulina em pessoas com a doença.
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, que ocorre quando o sistema imunológico do paciente passa a atacar o próprio organismo. No caso dessa condição, o sistema de defesa reconhece como inimigo e ataca células que produzem a insulina, hormônio que ajuda a glicose a sair da corrente sanguínea e entrar nas células, controlando a taxa de açúcar no sangue. Pessoas com essa doença precisam controlar seus níveis de glicose várias vezes ao dia, além de repor a insulina no organismo.
A busca por uma vacina que consiga controlar o sistema imunológico e evitar que ele ataque essas células não é algo recente. Segundo esse novo artigo, cientistas estudam uma forma de tornar isso possível há mais de 40 anos. Na maioria das tentativas, o que ocorreu foi que a terapia atacou todo o sistema de defesa do indivíduo, fragilizando a saúde do paciente e o tornando mais propenso a outras doenças, como o câncer, por exemplo.
Ação específica — A nova pesquisa foi feita por especialistas de instituições como a Universidade Leiden, na Holanda, e a Universidade Stanford, Estados Unidos. Segundo os autores, a vacina desenvolvida por eles é feita a partir de um pedaço de DNA geneticamente modificado para conter a resposta imunológica à insulina. A vacina foi criada para destruir apenas as células do sistema imunológico que são prejudiciais, deixando o restante do sistema de defesa intacto.
Segura e eficaz — O teste da vacina envolveu 80 pessoas maiores do que 18 anos com diabetes tipo 1 que faziam tratamento com injeções de insulina. Parte delas recebeu doses dessa vacina e o restante, de placebo. Após 12 semanas recebendo uma dose de vacina ou placebo semanalmente, os pacientes do grupo da vacina ativa apresentaram sinais de que seu corpo estava preservando algumas das células produtoras de insulina no pâncreas sem efeitos adversos. Além disso, a nova vacina diminuiu o número de células do sistema de defesa responsáveis por matar as produtoras de insulina.
Lawrence Steinman, um dos autores do estudo, admite que a vacina está longe de ser comercializada, mas acredita que esses resultados são suficientes para que um estudo maior em torno do tratamento seja realizado futuramente. A ideia é que a vacina seja testada em 200 pessoas com diabetes tipo 1 para avaliar se ela pode parar a progressão da doença em pacientes jovens antes mesmo de a condição ter causado um dano maior à saúde.

Acompanhe os protestos pelo país

Fortaleza - Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Fortaleza na tarde desta quinta-feira (27), antes da partida entre Espanha e Itália nas proximidades do estádio do Castelão

  1. Com a redução das tarifas de transporte público nas principais cidades do país e a rejeição da Câmara à PEC 37 – proposta que pretendia tirar poderes de investigação do Ministério Público –, os protestos nesta quarta-feira deram sinais de fadiga e não incorporaram novos temas.
    Houve depredações e confrontos em Belo Horizonte, confirmando as previsões da polícia mineira. As manifestações terminaram com 26 detidos e nove pessoas feridas. Apesar das cenas de vandalismo – pelo menos duas concessionárias de carros foram incendiadas -, a polícia conseguiu impedir que um grupo de marginais encapuzados chegasse ao estádio do Mineirão, palco do jogo da seleção brasileira pela Copa das Confederações.
    O cardápio de reivindicações da passeata em Minas Gerais teve dois temas centrais, que predominaram nas ruas do país nesta quarta: o fim da corrupção no país - em Brasília, também houve pedido de prisão aos mensaleiros – e a apuração dos gastos do governo federal com obras de infraestrutura e construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014.
    Nas demais capitais, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro,  as passeatas foram esvaziadas e com temas difusos, como a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a “importação” de médicos estrangeiros. Em Florianópolis, manifestantes ainda reclamam pela redução do preço das passagens de transportes.
    Em nenhum canto do país, entretanto, foram notados  cartazes, faixas ou pedidos por um plebiscito para promover uma reforma política no Brasil, um dos pilares do pacto nacional apresentado pela presidente Dilma Rousseff para chacoalhar o país.
  2. 21:20 - Brasília - Manifestantes lançaram rojões contra a polícia em frente ao Congresso Nacional, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo, dispersando o protesto.
  3. 21:05 - Belo Horizonte - A polícia consegue dispersar os vândalos que tentavam depredar lojas no centro da capital mineira.
  4. 20:42 – Belo Horizonte – Em entrevista à Rádio Itatiaia, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), fez comentários sobre as manifestações: "Entre 300 e 500 manifestantes agiram agressivamente nesta quarta-feira em Belo Horizonte. Uma coisa é manifestação pacífica, e outra são as cenas de barbárie a que assistimos (...) A PM agiu corretamente para evitar desdobramentos ainda mais negativos. Preservamos os manifestantes pacíficos que estavam no meio”.
  5. 20:40 - Belo Horizonte - De acordo com o Governo de Minas Gerais, aumentou para 26 o número de pessoas detidas por vandalismo durante o protesto desta tarde na capital mineira. Nove pessoas ficaram feridas.
  6. 20:37 – Brasília – PM estima que 5.000 pessoas protestam em frente ao Congresso Nacional na noite desta quarta-feira. Mais cedo, um homem foi preso por estar com um um facão e uma máscara de gás.
  7. Itamaraty tem segurança redobrada: PM e Exército
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  8. 20:29 – São Paulo – Avenida Paulista e Rua da Consolação são liberadas após manifestação.  A Estrada de Itapecerica da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, tem a pista no sentido centro interrompida por 300 manifestantes.
  9. 19:45 – Belo Horizonte - Segundo o Governo de Minas Gerais, 25 pessoas foram encaminhadas à central de flagrantes por vandalismo durante os protestos. No total, oito pessoas ficaram feridas, de acordo com registros do governo mineiro. Um jovem de 21 anos caiu do viaduto José Alencar e sofreu múltiplos traumas - ele está internado em estado grave no Hospital João XXIII.
  10. 19:54 – Brasília – Quinze refletores do Congresso Nacional foram direcionados para o gramado em frente ao prédio. A ideia da polícia é facilitar a identificação de eventuais vândalos. A Polícia Legislativa da Câmara disponibilizou todo o efetivo de 225 agentes para reforçar a segurança. Por enquanto, nenhuma ocorrência foi registrada.
  11. 19:40 – Vitória – Segundo a Polícia Militar, cerca de 4.000 pessoas tomam as ruas do centro da capital capixaba nesse instante. Os manifestantes se reuniram na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e seguiram para a Assembleia Legislativa. No momento, eles caminham em direção à sede da prefeitura. A principal reivindicação do movimento é anular o pedágio cobrado na ponte que liga Vitória a Vila Velha. Por enquanto, não houve registro de ocorrências.
  12. 19:35 - Rio de Janeiro - O Rio tem protestos isolados nesta quarta-feira. No Centro, o "Ato contra o Estatuto do Nascituro e contra a Cura Gay" reúne cerca de 500 pessoas, segundo a PM. Parte da Avenida Rio Branco foi interditada para a passeata. Em Santa Cruz, na Zona Oeste da capital, a segurança foi reforçada nas estações do BRT Transoeste também em razão de um novo protesto. Há também mobilização em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde cerca de 300 pessoas fazem uma manifestação pacífica. Nenhum incidente foi confirmado até o momento nestes locais.
  13. 19:36 – Brasília – O primeiro morteiro é atirado contra policiais no protesto. Aumenta o número de manifestantes e começam a ser ouvidos gritos contra o excesso de gastos na Copa do Mundo.
  14. 19:24 - São Paulo - A Avenida Paulista está bloqueada da Consolação até a Pamplona no sentido Paraíso por dois grupos de manifestantes. O maior, composto por cerca de 300 pessoas, segue em direção ao Parque do Ibirapuera. Esses manifestantes protestam contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). O segundo grupo, com cerca de 50 profissionais de saúde, permanece na região da Praça do Ciclista. O clima é pacífico.
  15. 19:23 – Brasília – Bombas de efeito moral comeam a ser disparadas na frente do Congresso Nacional. Depois que parte dos manifestantes deixou o Estádio Nacional Mané Garrincha, o protesto volta a se concentrar na frente do parlamento. No trajeto, um policial foi atingido por um carro e ficou ferido.
  16. 19:16 – Brasília – Manifestantes foram recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e por um grupo de senadores. A reunião ocorreu instantes após o Senado aprovar projeto que transforma o crime de corrupção em hediondo. Eles não apresentaram uma pauta de reivindicações aos parlamentares e devem voltar ao Congresso para novos debates nesta quinta-feira.
  17. 19:12 – Pelotas –Três menores foram apreendidos durante os protestos realizados na região central do município. Segundo a Polícia Militar, eles se desvincularam dos demais manifestantes e quebraram a vidraça de uma loja de eletrodomésticos. Os policiais o capturaram em flagrante e não houve o registro de nenhum saque no local. Cerca de 5.000 pessoas participam da mobilização. 
  18. 19:11 – São Paulo – Um grupo formado por 300 pessoas, segundo a Polícia Militar, bloqueia todas as faixas da Avenida Paulista, sentido Paraíso, na altura da Rua Haddok Lobo. O manifesto contra o deputado Marco Feliciano (PSC) e o projeto apelidado de “cura gay” começou no fim da tarde na Praça do Ciclista. Outro protesto contrário à '"importação" de médicos estrangeiros para o Brasil, composto por cem pessoas, entre elas profissionais da saúde, interdita a Rua da Consolação, sentido bairro, na região central da cidade.  
  19. 19:10 – Brasília – Manifestantes tentam promover um “abraço simbólico” no Estádio Nacional Mané Garrincha e driblar o cerco policial em volta da arena. Pacificamente, as pessoas caminham de mãos dadas ao redor do estádio mais caro da Copa das Confederações.
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  21. Manifestantes rodeiam o estádio em Brasília
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  22. 18:53 – Brasília – Na frente do Congresso, a polícia usa spray de pimenta para conter manifestantes que discutiam com policiais. Mais cedo, a Polícia Militar prendeu um homem por porte de maconha. Ele foi preso e encaminhado à delegacia.
  23. 18:45 – Recife – Três pessoas foram detidas durante os protestos que acontecem na capital pernambucana. Segundo a Polícia Militar, eles carregavam rojões na mochila e lançaram pedras contra policiais. Os arruaceiros foram encaminhados para a Delegacia de Santo Amaro, próxima ao local, onde cerca de 500 manifestantes se concentram no momento.  
  24. 18:44 – Brasília – Parte dos manifestantes segue em direção ao Estádio Nacional, em Brasília, apontada como a arena mais cara feita para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo. Muitas pessoas protestam com o rosto coberto.
  25. 18:43 - Belo Horizonte - A Polícia Militar informa que apreendeu dois menores por terem ateado fogo nas concessionárias da Kia e da Hyundai. De acordo com a PM, eles também apreenderam uma câmera que contém vídeo dos jovens colocando fogo nas lojas. Na avenida Abrahão Caram, que dá acesso ao estádio Mineirão, um grupo de policiais está escondido em um terreno de uma escola, atirando contra manifestantes.

FHC é eleito para a Academia Brasileira de Letras | Agência Brasil

Por Agência Brasil, Agência Brasil



Paulo Virgílio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Com 34 dos 39 votos possíveis, o sociólogo, professor e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi eleito na tarde de hoje (27) para ocupar a cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Vai assumir a vaga aberta com a morte do jornalista João de Scantimburgo, em 22 de março deste ano. Votaram 24 acadêmicos presentes à sede da academia, no centro do Rio, e 14 por carta. Houve uma abstenção.
Presidente da República em dois mandatos sucessivos, de 1995 a 2002, Fernando Henrique Cardoso, nascido no Rio de Janeiro em 18 de junho de 1931, é doutor em sociologia e professor emérito da Universidade de São Paulo (USP). Foi também professor em várias universidades e instituições estrangeiras, entre elas Stanford, Berkeley e Brown, nos Estados Unidos; Cambridge, no Reino Unido; Paris-Nanterre e Collège de France, na França, e Ipes/Cepal, em Santiago do Chile.
Intelectual com atuação política, Fernando Henrique teve seus direitos políticos cassados em 1964 pelo regime militar e exilou-se na Europa e no Chile. De volta ao Brasil, participou da luta pela redemocratização do país, ingressou no então MDB e foi eleito senador por São Paulo. Nos anos 80, foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do qual é presidente de honra. Antes de ser eleito presidente, foi ministro das Relações Exteriores e da Fazenda no governo Itamar Franco (1992-1994).
De acordo com o acadêmico Marcos Villaça, ex-presidente da ABL, 'a eleição de Fernando Henrique Cardoso é um ato de respeito à inteligência brasileira. A sua obra de sociólogo e cientista dá ainda mais corpo à academia'.
Com a eleição de FHC, a Academia Brasileira de Letras passa a contar com dois ex-presidentes da República entre seus 40 membros. O outro é José Sarney, ocupante da cadeira 38, desde 1980.
O novo membro da ABL é autor ou coautor de 34 livros, 23 deles de sociologia, e mais de cem artigos acadêmicos. Uma de suas obras, Dependência e Desenvolvimento, escrita em coautoria com Enzo Falletto e publicada originalmente em espanhol, em 1969, é considerada marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento. O livro teve dezenas de edições, em 16 idiomas.
Os livros mais recentes de Fernando Henrique Cardoso são voltados à análise de sua atuação como político e as memórias: O presidente e o sociólogo (1998); A arte da política (2006); The accidental presidente of Brazil (2006); Cartas a um jovem político (2008) e A soma e o resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos.
Edição: Beto Coura
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Manifestações refletem insatisfações da 'velha nova classe média', diz ministro | Agência Brasil

 Por Agência Brasil, Agência Brasil

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- O ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, avaliou hoje (27) que os protestos que tomaram o país nos últimos dias podem estar refletindo mais uma insatisfação da 'velha nova classe média' do que dos pobres com os serviços públicos.
'Uma possibilidade é que essa nova classe média seja a 'velha nova classe média'. Ela vem ascendendo há dez anos, são 40 milhões de pessoas que, talvez, queiram outras coisas além do ganho de renda e do trabalho, como educação de qualidade e de saúde', disse o ministr
Segundo Neri, os avanços da última década aceleraram a queda da desigualdade. A renda dos brasileiros 10% mais pobres, por exemplo, cresceu 550% mais rápido que a dos 10% mais ricos. Já o rendimento de uma família chefiada por analfabeto subiu 88,6%, no período. 'Não está claro quem são [os manifestantes], mas suspeito que não seja mulher negra de periferia', disse.
Edição: Fábio Massalli
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Deputado Donadon não se entrega e PF realiza buscas

Justiça

Homens do núcleo de inteligência da PF estiveram no apartamento do deputado na noite desta quarta-feira em Brasília; Polícia monitora estradas e aeroportos

Deputado Natan Donadon PMDB/RO
O deputado Natan Donadon. Parlamentar pode se entregar ainda nesta quinta-feira (Rodolfo Stuckert/Agência Câmara)
A Inteligência da Polícia Federal foi acionada nesta quinta-feira para monitorar aeroportos e estradas do país e realizar novas buscas em possíveis endereços do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO). O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira a prisão imediata do deputado, condenado a treze anos, quatro meses e dez dias, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. É o primeiro caso em que um parlamentar no exercício do mandato tem a prisão determinada pelo STF desde a Constituição de 1988. 
Donadon não cumpriu acordo de se entregar na manhã desta quinta-feira à Polícia Federal conforme combinado, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Na noite desta quarta, agentes da PF estiveram no apartamento do parlamentar em Brasília. Em Rondônia, policiais também foram acionados para tentar localizá-lo.
mandado de prisão imediata de Donadon foi expedido pela ministra do STF Cármen Lúcia. Por volta das 17h15 desta quarta, ela encaminhou o ofício para juiz de direito da Vara de Execução Penal da Circunscrição Judiciária de Brasília. Ela também remeteu ofício avisando da medida ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e um mandado de intimação tendo como endereço o gabinete do parlamentar.
Irmão - Horas antes de o STF decidir pela prisão de Natan Donadon, o irmão dele, Marcos Donadon, foi preso em Porto Velho pela Polícia Civil. Deputado estadual pelo PMDB, Marcos Donadon foi condenado a oito anos de prisão pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia Legislativa de Rondônia quando a Casa foi presidida por ele nos anos 90. À época, seu irmão Natan era diretor financeiro da Casa.

Policiais e manifestantes entram em confronto nas proximidades do Castelão

Por Igor Resende e Thiago Arantes, de Fortaleza (CE), para o ESPN.com.br- espn.com.br
Três horas antes de Espanha e Itália entrarem em campo no Castelão, policiais e manifestantes iniciaram um confronto nas redondezas do estádio, na Avenida Dedé Brasil...



Três horas antes de Espanha e Itália entrarem em campo no Castelão, policiais e manifestantes iniciaram um confronto nas redondezas do estádio, na Avenida Dedé Brasil. Cerca de 6 mil pessoas, segundo estimativa da polícia militar, manifestavam-se pacificamente quando um pequeno grupo começou a atacar pedras, rojões e bombas contra a barreira da policia - segundo o comandante Werisleik, da Polícia Militar, dois tipos de artefato foram atacadas contra os oficiais, entre eles bombas produzidas com pólvora e pregos inseridos em bolas de sinuca.
Manifestantes que negociavam com os oficias tentaram conter os ânimos dos mais exaltados, porém, a polícia reagiu e devolveu o ataque com bombas de efeito moral. A partir de então, uma grande praça de guerra tomou conta do local e jornalistas foram expulsos da área.
Após derrubarem as grades de proteção do primeiro bloqueio, manifestantes tentaram se aproximar da segunda barreira, formada por membros do choque, que reagiram para conter o avanço. Um terceiro bloqueio, com a Força Nacional, ficou mais a frente.
Um policial e um manifestante ficaram feridos e foram conduzidos ao hospital.

Cartola - Alvorada



Aliados sinalizaram apoio a plebiscito para reforma política, diz Mercadante

Por atualizado às 15h42, estadao.com.br
Após encontro com partidos da base, ministro da Educação afirma que houve 'convergência' em relação às propostas apresentadas por Dilma para responder às reivindicações das ruas



Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na tarde desta quinta-feira, 27, que a "interpretação amplamente majoritária" dos presidentes dos partidos da base aliada, que se reuniram com a presidente Dilma Rousseff, é de que o plebiscito é o instrumento para a participação popular no debate sobre uma reforma política.


"Diria que houve uma grande convergência, companheirismo e atitude solidária em relação à agenda, aos pactos e aos objetivos", afirmou o ministro, ao final do encontro no Palácio do Planalto. Segundo informações do Planalto, participaram da reunião os presidentes do PR, Alfredo Nascimento; do PTB, Benito Gama; do PDT, Carlos Lupi; do PP, Ciro Nogueira; do PSB, Eduardo Campos; do PSD, Gilberto Kassab; do PRB, Marcos Antonio Pereira; do PCdoB, Renato Rabelo; do PT, Rui Falcão; e do PMDB, Valdir Raupp.
Segundo Mercadante, o financiamento das campanhas eleitorais e o sistema de votação foram as duas diretrizes essenciais discutidas na reunião. Ele disse que a presidente continuará a ouvir as lideranças do Congresso para aprofundar a reflexão. "Essa proposta vem no sentido de fortalecer as instituições democráticas", disse.
O ministro disse que, a partir do plebiscito, o Congresso terá de trabalhar nas diretrizes a fim de implantar a reforma política. "Todos aqueles que têm interesse neste debate, terão espaço concreto de atuação", afirmou, ao destacar que não são todos os cidadãos que vão se interessar pela consulta popular.
Mercadante reafirmou que Dilma disse no encontro que é importante ouvir o "sentimento das ruas" e lembrou que o pacto anunciado pela presidente na segunda-feira já começa a ter "resultados importantes". Ele exemplificou essa mudança mencionando a redução das passagens de transporte coletivo e os pedágios, a derrubada pela Câmara dos Deputados da PEC 37, que restringiria o poder de investigação do Ministério Público, e a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a prisão do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado por formação de quadrilha e peculato.
Oposição. Mercadante afirmou ainda que não acredita que haverá dificuldades de diálogo com a oposição sobre o tema. O encontro, segundo ele, será em breve. Os partidos oposicionistas têm defendido o referendo, ao invés do plebiscito, como a melhor forma de consulta popular para debater o assunto.

USP é eleita melhor universidade da América Latina

Por GABRIELA VIEIRA, estadao.com.br
A Universidade de São Paulo (USP) foi eleita pela terceira vez consecutiva a melhor universidade da América Latina...



A Universidade de São Paulo (USP) foi eleita pela terceira vez consecutiva a melhor universidade da América Latina. O ranking feito pelo grupo Quacquarelli Symonds (QS) University Rankings - uma organização internacional de pesquisa educacional - considerou os seguinte critérios: reputação acadêmica, reputação com empregadores, média de artigos por professor, citações por artigo, docentes com pós-doutorado e impacto na internet. A USP lidera o ranking desde a criação da lista latino-americana, em 2011.
Divulgada na última sexta-feira, dia 24, a lista ainda traz outras três universidades brasileiras entra as dez primeiras colocadas: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 3º, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 8º e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 10º lugar. A Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ficaram em 11º e 17º lugar, respectivamente.
No ranking mundial por disciplinas divulgado pelo grupo britânico no início do mês, a USP já tinha se destacado entre as instituições brasileiras, ficando entre as 50 melhores universidades do mundo em cinco disciplinas.

TJ-SP paga R$ 119 milhões a magistrados e servidores

Por FAUSTO MACEDO, estadao.com.br
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pagou em junho R$ 119,2 milhões a seus juízes, desembargadores e servidores...



O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pagou em junho R$ 119,2 milhões a seus juízes, desembargadores e servidores a título de indenizações e restituições trabalhistas. Também foram liberados R$ 22,43 milhões de auxílio-alimentação. Parte do dinheiro caiu na conta da toga dia 12, quando cada magistrado recebeu R$ 38,5 mil.
Os quadros do TJ paulista somam 2, 37 mil magistrados, dos quais 355 desembargadores. É a maior corte estadual, com quase 50 mil servidores, e também o maior volume de processos em todo o País.
A presidência do TJ não se manifestou sobre o pagamento. A quantia é relativa, inclusive, a férias atrasadas, não quitadas a seu tempo. O passivo do Judiciário com os juízes e funcionários é muito grande.
As informações sobre o desembolso global de R$ 141,6 milhões em junho constam do Portal da Transparência do Estado. A fonte dos recursos é o Fundo Especial de Despesa do TJ. Criado para modernização dos fóruns, o fundo tem sido utilizado, sob amparo de legislação, para cobrir despesas com pessoal.
Até 27 de maio, o TJ havia pago R$ 87,092 milhões a juízes e funcionários por auxílio-alimentação e mais R$ 120,7 milhões de "indenizações e restituições trabalhistas" - férias e licença-prêmio acumuladas.
Dados atualizados até 25 de junho indicam que o montante liquidado ao longo de 2013 com as indenizações em favor de toda a família forense saltou para R$ 239,93 milhões - ou R$ 119,2 milhões liberados em um mês.
O montante em alimentação para juízes e servidores pulou para R$ 109,53 milhões, ou R$ 22,43 milhões depositados entre 27 de maio e 25 de junho.
O Grupo Estado insistiu, três dias seguidos, entre 18 e 20 de junho, para que o TJ informasse sobre o pagamento individual de R$ 38,5 mil. Em 21 de junho, a assessoria do presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, comunicou. "O presidente não responderá."
O TJ não informou sobre o período de férias contemplado, nem os índices aplicados para a correção dos valores.
No fim de maio, Sartori negou enfaticamente a informação de que iria pagar R$ 250 mil a cada magistrado, em cinco parcelas sucessivas de R$ 50 mil, a partir de junho. Na ocasião, por e-mail, ele declarou que pretendia quitar "uma parte das férias dos juízes, como vem fazendo com os servidores desde o início da gestão".
"Em relação aos juízes, penso em uma ou duas parcelas e ainda vou ver o valor, dentro das possibilidades orçamentárias", observou, então, o presidente do TJ. Ele disse que os pagamentos "não têm nada de imoral ou ilegal".
"Afinal, todo trabalhador tem suas férias quitadas, se não gozadas. Ressalto, inclusive, que já fiz esses pagamentos no ano passado e não poderia ser diferente este ano", anotou Sartori naquele e-mail.
Segundo ele, "o Fundo Especial de Despesa tem sido usado com parcimônia, quando se trata de indenização de pessoal, autorizada pela Lei 8.876/94, redação das Leis 12.395/06 e 14.943/13, porque deve ser privilegiada a estruturação do Judiciário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comissão da Câmara aprova PEC do voto aberto para cassações

Por estadao.com.br
Proposta põe fim à votação secreta para processos de cassação de mandato de parlamentares por falta de decoro ou condenados na Justiça



Em mais um aceno à chamada "pauta positiva", que tem o objetivo de responder às reivindicações vindas das ruas, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou na manhã desta quarta-feira, 26, a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece que a perda de mandato parlamentar será decidida por voto aberto.
Veja também:
A autoria da PEC é do senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Antes de ir ao Plenário da Câmara, uma comissão especial ainda precisa ser criada para debater a matéria. O texto já foi aprovado pelo Senado.
A PEC 196 institui o fim da votação secreta para processos de cassação de mandato de parlamentares por falta de decoro e por condenação criminal com sentença final na Justiça.
'Agenda positiva'. Depois da onda de protestos ocorridos no País nas últimas semanas, Câmara e Senado deram início a votações e debates de temas até então emperrados no Congresso. Nessa terça-feira, 25, a Câmara derrubou a PEC 37, que limitava os poderes de investigação criminal do Ministério Público, e aprovou a destinação de recursos dos royalties do petróleo para saúde e educação.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou agenda com ao menos 17 propostas nas áreas de educação, saúde, segurança pública, transparência e combate à corrupção. Segundo ele, o recesso parlamentar pode ser cancelado até que tudo seja votado.

Senado aprova novas regras de distribuição do fundo para Estados

Por Débora Álvares, estadao.com.br
Texto aprovado acata parte de emenda acrescentada ao projeto na votação na madrugada desta quarta; matéria segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff



O Senado aprovou nesta quarta-feira, em votação simbólica, o projeto que estabelece novas regras de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O texto aprovado acata parte de uma das emendas que os deputados acrescentaram ao projeto durante a votação que terminou na madrugada desta quarta. A matéria segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O fundo é formado por 21,5% da arrecadação com Imposto de Renda e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O texto prevê a distribuição a partir dos atuais critérios até 2015. Depois de 2016, cada Estado terá garantido um repasse mínimo igual ao valor recebido em 2015 e o excedente será distribuído de acordo com critérios de população e renda per capita.
Com as modificações ao texto que veio da Câmara, a proposta prevê que desonerações concedidas pelo governo não serão consideradas para efeito de repasse do fundo; incidirão apenas na cota de arrecadação destinada à União.
O Senado rejeitou a emenda que obriga a União a compensar financeiramente os estados que perderem recursos com os novos critérios de rateio previstos no projeto. "São duas propostas aditivas que alteram a estrutura do que votamos", ressaltou o relator ao se justificar por não aceitar as modificações da Câmara ao texto aprovado semana passada pelos senadores.
A pressa em votar o projeto se deve ao prazo estabelecido para o Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o fim desse mês como limite para a aprovação de novas regras de distribuição.
A sessão de votação, que normalmente tem início às 16h, começou por volta de 13h40, adiantada devido ao jogo do Brasil na Copa das Confederações e também à posse do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, na qual o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) esteve presente.