sexta-feira 15 2013

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES




Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

Cientistas encontram evidências de antigo lago em Marte


Espaço

Análise mostrou que minerais encontrados em cratera de 92 km de diâmetro e 2,2 km de profundidade foram formados por meio da interação com a água

As imagens feitas pelas câmeras da Mars Reconnaissance Orbiter e análises feitas pela Nasa indicam que os minerais (apontados pelas setas) que formam a cratera tiveram contato com água no passado.
As imagens feitas pelas câmeras da Mars Reconnaissance Orbiter e análises feitas pela Nasa indicam que os minerais (apontados pelas setas) que formam a cratera tiveram contato com água no passado. (NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona)
Uma sonda espacial americana que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago alimentado por águas subterrâneas, o que respalda as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida.

CONHEÇA A PESQUISA

PUBLICAÇÃO: Nature Geoscience
QUEM FEZ: Joseph R. Michalski, Javier Cuadros, Paul B. Niles, John Parnell, A. Deanne Rogers e Shawn P. Wright
INSTITUIÇÃO: Planetary Science Institute e Nasa Johnson Space Center 
RESULTADO: Cratera pode ter abrigado lago alimentado por água subterrânea com condições propícias à vida 
Informações obtidas pelo espectrômetro da sonda, chamada Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, que tem 92 quilômetros de diâmetro e 2,2 quilômetros de profundidade.
"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informou a NASA sobre as descobertas, publicadas na edição online da revista Nature Geoscience.
"Algumas pesquisas propõem que o interior da cratera podem ter sido ambientes úmidos e hábitats potenciais", disse a agência espacial americana. "A cratera carece de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas.

Asteroide passará 'raspando' a Terra nesta sexta-feira



Espaço

Chamado de 2012 DA14, o asteroide ficará a uma distância de apenas 27.700 quilômetros do planeta, a menor já registrada. Ele não será visível no Brasil

O asteroide 2012 DA14 é o pequeno ponto ao centro, indicado pelas marcas em vermelho. As manchas brancas são imagens de estrelas, borradas porque o telescópio acompanhava a movimentação do asteroide.
O asteroide 2012 DA14 é o pequeno ponto ao centro, indicado pelas marcas em vermelho. As manchas brancas são imagens de estrelas, borradas porque o telescópio acompanhava a movimentação do asteroide. (D. Herald)
Um asteroide de 130.000 toneladas passará nesta sexta-feira a 27.700 quilômetros da Terra, o mais próximo que um objeto cósmico perigoso esteve de nosso planeta, segundo a agência espacial americana NASA. A passagem vai ocorrer quando o dia ainda estiver claro no Brasil, mas em outras partes do mundo, como a Europa e a Ásia, será possível avistá-lo como um pequeno ponto de luz que viaja do norte ao sul.
A rocha espacial, do tamanho de meio campo de futebol, denominada 2012 DA14, foi detectada por astrônomos na Espanha há um ano, quando se encontrava a 4,3 milhões de quilômetros da Terra. Ela se aproxima a uma velocidade de 28.100 quilômetros por hora.

Saiba mais

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ASTEROIDE, METEORITO E METEORO?
Asteroides são corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Meteoritos são pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Meteoros são os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente reconhecidos como estrelas cadentes.
A primeira detecção do 2012 DA14 aconteceu em 23 de fevereiro de 2012 por astrônomos filiados ao observatório de Sagra, na cidade espanhola de Mallorca, e desde então várias agências espaciais do mundo passaram a acompanhá-lo e fizeram projeções de sua possível trajetória. Nesta sexta-feira, às 17h24 de Brasília, o asteroide de 45 metros de largura passará sobre a ilha de Sumatra (na Indonésia) e ficará cerca de 8.050 quilômetros abaixo dos quase 400 satélites artificiais em órbita. A NASA sustenta que não há probabilidade do asteroide cair na Terra e os astrônomos projetaram o itinerário do  2012 DA14 com tanta precisão que têm certeza de que ele não se aproximará a menos de 27.520 quilômetros.

Ameaça constante – A Terra recebe constantemente uma chuva de asteroides que, em sua maioria, são de tamanho pequeno e são destruídos ao entrar na atmosfera. A agência espacial americana lembrou que em 1908 um asteroide, com provavelmente 40 metros de largura, caiu sobre a Sibéria e incinerou as florestas em uma área de 2.140 quilômetros quadrados. O caso é conhecido como o 'incidente Tunguska'.
Se o 2012 DA14 estivesse em curso de colisão com a Terra, explodiria na atmosfera com uma potência de 2,5 megatons, equivalente a 157 vezes a energia liberada pela primeira bomba atômica detonada sobre Hiroshima (Japão) em 1945. A explosão destruiria uma ampla área, mas não seria uma ameaça para a vida no resto do planeta.
Em sua próxima passagem, o 2012 DA14 não voltará a se aproximar da Terra. Mas a aproximação desta sexta-feira vem cheia de promessas para os astrônomos, que estão ansiosos para estudar a composição dos asteroides. Os cientistas da NASA usarão o Radar Goldstone de Sistemas Solares, instalado no Deserto de Mojave (Califórnia), para continuar a observação do asteroide após sua aproximação.
Os analisas calculam que uma passagem tão próxima – o 2012DA14 estará muito mais perto da Terra que a Lua – de um objeto de tal tamanho ocorre aproximadamente a cada quatro décadas e o impacto na Terra uma vez a cada 1.200 anos.
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(Com Agência EFE)