domingo 13 2013

Idosos bilíngues têm cérebro mais "eficiente"


Cognição

Idosos que falam mais de um idioma têm mais facilidade em alternar de uma tarefa cognitiva para outra do que idosos que falam apenas uma língua

Falar mais de um idioma desde a infância pode estar relacionado à menor degeneração da atividade cognitiva em idosos(Thinkstock)
Idosos que falam duas línguas desde a infância têm mais facilidade em alternar de uma tarefa cognitiva para outra do que pessoas da mesma faixa etária que falam apenas um idioma. Essa é a conclusão de um estudo publicado nessa quarta-feira no periódico The Journal of Neuroscience. A pesquisa também mostra que os indivíduos bilíngues apresentam padrões de atividade cerebral diferentes de seus pares monolíngues ao alternar as atividades.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Lifelong Bilingualism Maintains Neural Efficiency for Cognitive Control in Aging

Onde foi divulgada: periódico The Journal of Neuroscience

Quem fez: Brian T. Gold, Chobok Kim, Nathan F. Johnson, Richard J. Kryscio e Charles D. Smith

Instituição: Universidade de Kentucky, nos EUA

Dados de amostragem: 110 participantes

Resultado: Os idosos bilíngues completaram a tarefa de modo mais rápido e mais eficiente, o que significa que tiveram menos gasto de energia no córtex frontal (área envolvida na mudança de tarefas) para cumprir o mesmo teste. Dentre os adultos, porém, o fato de ser bilíngue não influenciou o desempenho no cumprimento do teste, nem a atividade cerebral dos participantes.
Conforme uma pessoa envelhece, a flexibilidade cognitiva, ou seja, habilidade de se adaptar a circunstâncias inesperadas, se torna mais restrita. Estudos recentes sugerem que falar duas línguas ao longo da vida pode reduzir essa perda, devido ao fato do indivíduo alternar o idioma falado com frequência.
Pesquisa — Para estudar como a habilidade de falar mais de uma língua desde a infância afeta o funcionamento neural, pesquisadores da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, monitoraram a atividade cerebral de 110 participantes por meio de ressonância magnética funcional (procedimento que detecta atividade cerebral associada a mudanças no fluxo sanguíneo) durante a realização de um teste cognitivo.
A atividade consistia em descrever a cor ou a forma de figuras, que podiam ser círculos ou quadrados, azuis ou vermelhos, conforme era solicitado. O mesmo teste foi aplicado a dois grupos distintos. O primeiro, composto por 30 idosos (de 60 a 68 anos), sendo 15 bilíngues e 15 monolíngues e o segundo, por 20 adultos monolíngues, 20 adultos bilíngues, 20 idosos bilíngues e 20 idosos monolíngues.


Para a realização desse estudo, o termo 'bilíngue' correspondeu a uma pessoa que fala inglês e outro idioma diariamente, desde os dez anos de idade ou menos.
Os resultados mostraram que tanto os indivíduos bilíngues quanto os monolíngues completaram a tarefa de forma correta. Os bilíngues idosos, porém, o fizeram de modo mais rápido e mais eficiente, o que significa que tiveram menos gasto de energia no córtex frontal (área envolvida na mudança de tarefas) para cumprir o mesmo teste.
Dentre os adultos, porém, o fato de ser bilíngue não influenciou o desempenho no cumprimento do teste, nem a atividade cerebral dos participantes.
Para Brian Gold, integrante do grupo de pesquisadores, esses resultados sugerem que o bilinguismo pode, ao longo dos anos, causar benefícios no funcionamento das regiões frontais do cérebro durante o envelhecimento. 

Homens preferem mulheres com características físicas semelhantes às suas


Comportamento

Pesquisa mostra que os homens preferem mulheres com traços parecidos aos seus. A razão disso, no entanto, ainda não está explicada

Casais têm 'ilusão positiva' sobre parceiros, diz estudo
Cientistas mostraram que os casais têm mais semelhanças físicas entre si do que duas pessoas escolhidas ao acaso(Noel Hendrickson/ThinkStock)
O que faz uma mulher ser bonita? Inúmeras pesquisas já foram realizadas para determinar que características fazem mulheres serem fisicamente atraentes. A maioria dos estudos tentava ligar a beleza física às taxas de hormônios e a características relacionadas à fertilidade, como a largura dos quadris e tamanho dos seios. No entanto, os pesquisadores têm tido dificuldade na hora de avaliar a preferência por outras características corporais, que pouco têm a ver com fertilidade, como cor dos olhos e cabelos. Agora, uma nova pesquisa publicada na revista PLOS ONE mostrou que os homens também são atraídos por mulheres que se parecem com eles.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Men’s Preference for Women’s Facial Features: Testing Homogamy and the Paternity Uncertainty Hypothesis

Onde foi divulgada: revista PLOS ONE

Quem fez: Jeanne Bovet e Julien Barthes

Instituição: Universidade de Montpellier (França)

Dados de amostragem: 345 homens, a quem eram apresentados os retratos de duas mulheres. Eles deveriam escolher a mais bonita.

Resultado: Depois que cada um dos voluntários realizou o teste 20 vezes, os pesquisadores descobriram uma tendência de os homens escolherem mulheres com características físicas semelhantes às suas, principalmente cor dos olhos, dos cabelos, grossura dos lábios e sobrancelhas e covinhas no queixo.
No estudo, os cientistas buscaram avaliar duas hipóteses evolutivas. A primeira é a homogamia, um fenômeno observado em várias espécies de animais que faz com que alguns indivíduos tenham a tendência em buscar parceiros que lhes sejam geneticamente próximos, ou, em outras palavras, que se pareçam com eles.
A segunda hipótese é a "incerteza de paternidade". Os homens teriam uma tendência a preferir (inconscientemente, claro) traços recessivos nas mulheres, uma vez que isso facilitaria o reconhecimento de seus traços genéticos nos filhos do casal. Assim, um homem preferiria os olhos azuis ou os lábios finos, que são características recessivas em relação aos olhos marrons e aos lábios grossos.
Para estudar essas hipóteses, os pesquisadores pediram a 345 homens para escolher entre fotos de dois rostos femininos qual mais lhes atraíam. Os resultados mostraram que os homens escolhem geralmente os rostos com os quais eles compartilham alguns traços,


 principalmente cor dos olhos, dos cabelos, grossura dos lábios e sobrancelhas e a presença de covinhas no queixo.
Os pesquisadores também analisaram as fotos de casais reais, com pelo menos um filho, para determinar se estas preferências genéticas influenciam a escolha do parceiro. Os resultados mostraram, de novo, que os casais têm mais traços em comum do que dois indivíduos escolhidos ao acaso. Nada, porém, confirmou a hipótese da "incerteza de paternidade".
A equipe agora pretende continuar estudando a importância da homogamia na escolha de um parceiro sexual, incluindo a hipótese de um casal geneticamente parecido gerar filhos com alguma vantagem evolutiva. Os pesquisadores também pretendem descobrir se o fenômeno é local, único ao Ocidente, ou se pode ser observado em outras culturas.
(Com Agência France-Presse)

Olhos castanhos garantem aparência 'mais confiável'


Psicologia

Avaliação sobre a confiabilidade de alguém não leva em conta apenas cor dos olhos, mas também formato do rosto

olhos castanhos
Os voluntários analisaram 80 fotografias de pessoas diferentes. No geral, as que tinham olhos castanhos pareceram ser mais confiáveis (Thinkstock)
Os seres humanos são guiados por fatores pouco racionais na hora de avaliar se os outros são dignos de confiança. É o que mostra uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira na revistaPLOS ONE. Segundo os pesquisadores, as pessoas com olhos castanhos costumam parecer mais confiáveis do que as de olhos azuis. Na verdade, os olhos castanhos não são tão importantes nessa avaliação, mas sim o formato do rosto que costuma vir junto com essa característica.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Trustworthy-Looking Face Meets Brown Eyes

Onde foi divulgada: revista PLOS ONE

Quem fez: Karel Kleisner e Lenka Priplatova

Instituição: Universidade Carolina de Praga, na República Tcheca

Dados de amostragem: 105 voluntários que avaliaram a confiabilidade de 80 pessoas

Resultado: As pessoas de olhos castanhos foram vistas como mais confiáveis. Em um segundo teste, que trocou a cor dos olhos de todos os rostos avaliados com um softwarre, os voluntários deixaram de levar essa característica em conta na hora da avaliação. Segundo os cientistas, isso aconteceu porque o importante na avaliação não era a cor dos olhos, mas o formato de rosto associado a ela.
A pesquisa foi conduzida por cientistas de Universidade Carolina de Praga, na República Tcheca, que buscavam entender que tipos de fatores poderiam levar alguém a parecer mais confiável. Eles selecionaram 40 alunos homens e 40 mulheres, e tiraram fotografias de todos. Em um segundo momento, juntaram 105 voluntários e pediram para que eles avaliassem as pessoas nas fotos de acordo com o grau de confiança que transmitiam. A maioria dos participantes avaliou as faces com olhos castanhos como mais confiáveis do que as com olhos azuis, tanto entre os rostos masculinos quanto femininos.
Análises sobre o formato das faces mostraram, no entanto, que havia uma grande correlação entre a cor dos olhos e o formato do rosto. Os homens de olhos castanhos, por exemplo, costumavam ter faces com bocas e narizes maiores, queixos mais largos e sobrancelhas mais proeminentes e posicionadas mais próximas umas às outras.
Para descobrir se a percepção de confiabilidade era mais influenciada pelo formato do rosto ou pela cor dos olhos, os pesquisadores tiveram de realizar um segundo teste. 


Usando softwares de edição de imagens, eles trocaram a cor de todos os olhos e repetiram a experiência anterior com outros 106 voluntários. Dessa vez, os olhos masculinos deixaram de ter qualquer importância na avaliação, e o formato do rosto se tornou a principal característica. Entre as faces femininas o resultado foi parecido, mas com menor intensidade e os pesquisadores não consideraram o resultado estatisticamente significante.
Ao analisar o resultado, os cientistas concluíram que não é exatamente a cor castanha dos olhos que influencia a avaliação sobre a confiabilidade de determinada pessoa, mas sim as características faciais que costumam estar associadas a eles.

Peso normal, mas barriga saliente, aumenta risco de doença cardiovascular


Coração

Pessoas com muito acúmulo de gordura na região da barriga correm um risco até 2,75 vezes maior de morrer por problemas cardiovasculares do que pessoas obesas

Barriga
Gordura acumulada na região do abdome pode significar alto risco cardíaco a pacientes com IMC considerado normal(Thinkstock)

Pessoas com peso considerado normal, mas com acúmulo de gordura na barriga, têm mais riscos de morrer do que pessoas obesas. De acordo com estudo conduzido pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, os riscos de morrer por problemas cardiovasculares são 2,75 vezes mais altos e, por problemas em geral, 2,08 vezes mais elevados, em pessoas com índice de massa corporal normal, mas com acúmulo de peso na região abdominal. O estudo foi apresentado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.
"Estudos anteriores já haviam apontado que uma obesidade na região central do corpo é ruim. A novidade da pesquisa é que a distribuição da gordura é muito importante até em pessoas com um peso normal", diz Francisco Lopez-Jimenez, autor sênior do estudo e cardiologista da Clínica Mayo. "Esse grupo de pessoas tem os índices de morte mais altos — mais altos até que aqueles considerados obesos. De uma perspectiva de saúde pública, essa é uma descoberta significativa."
Pesquisa — Participaram 12.785 indivíduos com 18 anos ou mais, analisados no Terceiro Levantamento Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, que fornece uma amostra representativa da população dos Estados Unidos. Foram registradas medidas corporais como peso, altura, circunferência da cintura e do quadril, assim como condição socioeconômica e comorbidades (doenças relacionadas). A idade média dos participantes era de 44 anos e 47,4% eram homens. O tempo de acompanhamento médio foi de 14,3 anos.
Os voluntários foram divididos em três categorias de IMC: normal (18,5 – 24,9), sobrepeso (25 – 29,9) e obeso (acima de 30). E em duas categorias de circunferência de cintura-quadril: normal (menor que 0,85 para mulheres e que 0,9 para homens) e alta (maior ou igual a 0,85 para mulheres, e que 0,9 para homens). As análises foram ajustadas por idade, sexo, fumantes, hipertensão, diabetes e IMC. Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica e com câncer foram excluídas. Foram registradas 2.562 mortes, das quais 1.138 estavam relacionadas com condições cardiovasculares.
Os indivíduos com IMC normal, mas com obesidade central (definida por um índice de circunferência quadril-cintura elevado) tinham os riscos mais elevados de morrer de todas as causas. O risco de morte cardiovascular era 2,75 vezes mais alto e o de morte por todas as causas era 2,08 vezes maior em pessoas com IMC normal, mas com peso central — comparado com pessoas com IMC e circunferência quadril-cintura normais.
"Esse é o primeiro estudo que avalia estimativas nacionais de morte em obesidade central, mesmo na ausência de obesidade por IMC", diz Karine Sahakyan, cardiologista e pesquisadora da Clínica Mayo. "O alto risco de morte pode estar relacionado com um maior acúmulo de gordura visceral nesse grupo, o que está associado com resistência à insulina e outros fatores de risco."
Segundo Lopez-Jimenez, muita gente hoje tem conhecido do seu IMC. "Mas ter, por si só, um IMC normal não assegura que o risco para doença cardíaca é baixo. Como sua gordura está distribuída pelo corpo pode significar muito, e isso pode ser determinado facilmente, mesmo que seu peso esteja considerado dentro da normalidade."

Ter corpo em forma de pera é tão prejudicial à saúde quanto em forma de maçã


Síndrome metabólica

Estudo mostrou que não é somente a gordura que se acumula no abdome que faz mal à saúde. Ao contrário do que se pensava antes, gordura nos quadris, pernas e glúteos também podem elevar o risco de doenças cardíacas e diabetes

"Mulher pera": Gordura acumulada mais na região dos quadris, pernas e glúteos do que do abdome confere esse formato a uma pessoa. Estudo mostrou que, ao contrário do que se pensava antes, essa gordura também é prejudicial ao organismo
"Mulher pera": Gordura acumulada mais na região dos quadris, pernas e glúteos do que do abdome confere esse formato a uma pessoa. Estudo mostrou que, ao contrário do que se pensava, essa gordura também prejudica o organismo(Thinkstock)
A gordura acumulada no abdome é apontada como um importante fator de risco para síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e diabetes. Por outro lado, acredita-se que pessoas que têm gordura concentrada em outras regiões que não a barriga, como nos braços, pernas, quadris e glúteos, usufruem de certo efeito protetor contra esses problemas. Por esse motivo, considera-se que ter um corpo em formato de "maçã", com a gordura depositada especialmente na região abdominal, pode ser pior para a saúde do que um corpo em formato de "pera", no qual a maior parte da gordura se acumula na região dos quadris e coxas.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Increased Chemerin and Decreased Omentin-1 in Both Adipose Tissue and Plasma in Nascent Metabolic Syndrome

Onde foi divulgada: periódico The Journal of Clinical Endocrinology

Quem fez: Ishwarlal Jialal, Sridevi Devaraj, Harmeet Kaur, Beverley Adams-Huet e Andrew Bremer

Instituição: Universidade da Califórnia, Davis, Estados Unidos

Dados de amostragem: 45 pessoas com síndrome metabólica e 30 pessoas saudáveis

Resultado: O tecido adiposo dos glúteos produzem quantidades anormais de quemerina, uma proteína que indica um maior risco de síndrome metabólica, pressão alta e resistência à insulina.
A gordura que se acumula na barriga é considerada como a grande "vilã" do organismo porque, ao degradar-se em um processo chamado lipólise, libera substâncias tóxicas, como o ácido graxo, que estão associadas a quadros de inflamação, obesidade, doenças cardíacas e diabetes. “Porém, a gordura periférica, que fica nos braços, pernas, quadris e glúteos, não passa por esse processo de lipólise e, portanto, acreditávamos que ela não liberava substâncias tóxicas. Mas isso não quer dizer que consideramos a gordura periférica como saudável, mas sim menos nociva do que a abdominal”, disse ao site de VEJA Gláucia Carneiro, endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
No entanto, ao menos segundo uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, Davis, nos Estados Unidos, a gordura periférica não é tão inocente quanto se acredita. Isso porque o tecido adiposo dessa região secreta níveis anormais de quemerina, uma proteína recentemente descoberta que também está ligada a quadros de inflamação, obesidade e síndrome metabólica. 



Esse estudo foi publicado nesta quinta-feira no periódico The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

A pesquisa selecionou 45 pessoas com síndrome metabólica e 30 indivíduos saudáveis. Para ser diagnosticado com síndrome metabólica, o paciente deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos. Os autores do estudo, então, recolheram amostras de sangue e realizaram uma biópsia do tecido adiposo do glúteo de todos os participantes e compararam os resultados.
Mudança de paradigma — Observou-se, então, que indivíduos com síndrome metabólica tinham níveis muito mais elevados de quemerina do que os participantes livres do problema. Além disso, os pesquisadores concluíram que maiores quantidades dessa proteína elevam o risco de condições como pressão alta, resistência à insulina e concentração elevada de outra proteína, a C-reativa. Altos níveis da proteína C-reativa ocorrem quando há algum processo inflamatório no corpo, indicando a propensão a eventos cardíacos. Os resultados continuaram equivalentes mesmo após serem ajustados de acordo com idade, índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal dos participantes.
Segundo Ishwarlal Jialal, coordenador do estudo, altos níveis de quemerina no tecido adiposo do glúteo parecem ser um potencial marcador biológico (substância medida para detectar alguma doença ou desequilíbrio no organismo) para a síndrome metabólica. “No entanto, a boa notícia é que, com a perda de peso, é possível reduzir os níveis dessas proteínas e, consequentemente, da síndrome”, diz o pesquisador. Ele considera necessária a realização de outros estudos para quantificar os riscos do acúmulo de gordura e dos altos níveis da proteína.

Suspicious Mind - Elvis Presley


Bom boa tarde, gente!

Santo Limão...vamos aderir mais ainda, agora, no verão


LEIA COM ATENÇÃO

suco de limão + bicarbonato (importante)

Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha
de bicabornato é melhor.
O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus
medica) é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É
10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que isto não é divulgado?
Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão
sintética que lhes permita obter lucros fabusosos. Mas, a partir de
agora você pode ajudar um amigo que precise informando-lhe que deve
beber suco de limão com bicabornato de sódio para prevenir a
doença. Seu sabor é agradável. E, é claro, não produz os efeitos
terríveis da quimioterapia. E se você tiver lugar plante um pé de
limão no seu quintal ou jardim. Todas as partes da árvore são
úteis.
A próxima vez que você quiser beber um suco, peça ou faça-o de
limão natural, sem conservantes.
Quantas pessoas morrem, enquanto este segredo tem sido bem
guardado só para não colocar em risco as utilidades multi bilionárias de grandes corporações?
Como você bem sabe o limoeiro é uma árvore pequena e baixa. Não
ocupa muito espaço. É conhecido pelo nome de limoeiro, pé de
limão, lima (em alguns lugares), llimona (cat) limoiaritz (eusk).
É uma fruta cítrica que vem em diferentes formas. Sua polpa pode
ser consumida diretamente ou é usada normalmente para fazer bebidas,
sorvetes, doces e assim por diante.
O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos
anti-cancerígenos. E embora lhe sejam atribuidas muitas outras
propriedades, o mais interessante sobre ele é o efeito que produz
sobre os cistos e tumores. Esta planta é um remédio comprovado
contra o câncer de todos os tiós e o bicabornato vai mudar o Ph do
seu organismo. alguns dizem que é de grande utilidade em todas as
formas de câncer.
É considerado também como um agente anti-microbiano de amplo
espectro contra infecções bacterianas e fungos que vivem em lugares
ácidos. Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você
altera o Ph do seu organismo; é eficaz contra parasitas internos e
vermes, regula a pressão arterial elevada e é antidepressivo,
combate a tensão e os distúrbios nervosos.
A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores
fabricantes de remédios do mundo, que afirma que depois de mais de 20
testes de laboratório realizados desde 1970, ficou provado que o
extrato:
1 - Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer,
incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de pulmão e do pâncreas ...
2 - Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o
crescimento das células cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica,
normalmente utilizada no mundo.
3 - E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o
extrato do limão e bicabornato, destrói apenas as células malignas do câncer e não
afeta as células saudáveis.
Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street
Baltimore, MD 1201













LEIA COM ATENÇÃO

suco de limão + bicarbonato (importante)

Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha
de bicabornato é melhor.
O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus
medica) é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É
10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que isto não é divulgado?
Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão
sintética que lhes permita obter lucros fabusosos. Mas, a partir de
agora você pode ajudar um amigo que precise informando-lhe que deve
beber suco de limão com bicabornato de sódio para prevenir a
doença. Seu sabor é agradável. E, é claro, não produz os efeitos
terríveis da quimioterapia. E se você tiver lugar plante um pé de
limão no seu quintal ou jardim. Todas as partes da árvore são
úteis.
A próxima vez que você quiser beber um suco, peça ou faça-o de
limão natural, sem conservantes.
Quantas pessoas morrem, enquanto este segredo tem sido bem
guardado só para não colocar em risco as utilidades multi bilionárias de grandes corporações?
Como você bem sabe o limoeiro é uma árvore pequena e baixa. Não
ocupa muito espaço. É conhecido pelo nome de limoeiro, pé de
limão, lima (em alguns lugares), llimona (cat) limoiaritz (eusk).
É uma fruta cítrica que vem em diferentes formas. Sua polpa pode
ser consumida diretamente ou é usada normalmente para fazer bebidas,
sorvetes, doces e assim por diante.
O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos
anti-cancerígenos. E embora lhe sejam atribuidas muitas outras
propriedades, o mais interessante sobre ele é o efeito que produz
sobre os cistos e tumores. Esta planta é um remédio comprovado
contra o câncer de todos os tiós e o bicabornato vai mudar o Ph do
seu organismo. alguns dizem que é de grande utilidade em todas as
formas de câncer.
É considerado também como um agente anti-microbiano de amplo
espectro contra infecções bacterianas e fungos que vivem em lugares
ácidos. Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você
altera o Ph do seu organismo; é eficaz contra parasitas internos e
vermes, regula a pressão arterial elevada e é antidepressivo,
combate a tensão e os distúrbios nervosos.
A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores
fabricantes de remédios do mundo, que afirma que depois de mais de 20
testes de laboratório realizados desde 1970, ficou provado que o
extrato:
1 - Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer,
incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de pulmão e do pâncreas ...
2 - Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o
crescimento das células cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica,
normalmente utilizada no mundo.
3 - E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o
extrato do limão e bicabornato, destrói apenas as células malignas do câncer e não
afeta as células saudáveis.
Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles StreetBaltimore, MD 1201

Dez anos depois, população pobre do País permanece refém de programas de renda


Atualizado: 13/01/2013 02:07 | Por ROLDÃO ARRUDA , LISANDRA PARAGUASSU , ENVIADA ESPECIAL / GUARIBAS, estadao.com.br
http://www.estadao.com.br/
Implantados há uma década, os planos de combate à miséria dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff...



Implantados há uma década, os planos de combate à miséria dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff têm registrado sucesso em dois aspectos: a ampliação dos benefícios de transferência de renda à maioria das famílias mais necessitadas, garantindo alívio imediato, e a melhoria de indicadores sociais. Eles patinam, porém, quando se trata de aumentar as oportunidades de inclusão no mercado de trabalho.
Uma das cidades que simbolizam essas políticas, Guaribas, no interior do Piauí, espelha tal realidade, conforme constatou a reportagem do Estado. Foi ali que, em fevereiro de 2003, logo após a posse do presidente Lula, o então ministro do Combate à Fome, José Graziano, formalizou o lançamento do Programa Fome Zero, proposta de campanha de Lula que prometia erradicar a fome no País a partir de uma série de ações coordenadas. A escolha para o lançamento era precisa. Tratava-se da mais miserável das cidades do Piauí, o Estado mais pobre do Brasil.
Após desembarcar na cidade, Graziano distribuiu os primeiros 50 cartões do programa e previu: "Quero voltar aqui em quatro anos e dizer que vocês não precisam mais do cartão (Alimentação) porque a fome acabou." O programa Fome Zero fracassou, mas logo foi substituído pelo bem sucedido Bolsa Família.
Passados dez anos, as melhorias para os 4.401 habitantes são notáveis: Guaribas ganhou água encanada, agências bancárias, uma unidade básica de saúde, mais escolas e ruas calçadas. Os índices de mortalidade infantil e de analfabetismo caíram, o grau de aproveitamento escolar subiu e a fome praticamente desapareceu. Ao contrário do que previu Graziano, porém, a dependência do cartão de benefícios só aumentou.
'Nem pensar'. Guaribas tem 956 famílias pobres vinculadas ao Bolsa Família - o que representa 87% do total da população. O maior temor dos moradores é o fim do programa. "Ave Maria, nem pense numa coisa dessas. A gente ia viver de quê? Todo mundo ia morrer de fome. Eu era uma", diz Márcia Alves, que tem 31 anos, dois filhos, e recebe R$ 112 mensalmente do governo.
O caso de Guaribas não é único. Um estudo encomendado pela Christian Aid, instituição de igrejas protestantes do Reino Unido e da Irlanda que financia organizações não governamentais empenhadas em combater a miséria e reduzir as desigualdades pelo mundo, chegou à seguinte constatação: apesar do avanço no combate à miséria no Brasil, a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres ainda é uma das mais altas do mundo e a oportunidade de mobilidade social ainda é muito reduzida.
O estudo foi realizado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), sob a coordenação de Alexandre de Freitas Barbosa, professor de História Econômica Universidade de São Paulo (USP). Publicado inicialmente em inglês e lançado aqui com o título O Brasil Real: a desigualdade para além dos indicadores, ele relativiza as estatísticas usadas para comemorar os avanços dos governos petistas.
Observa, por exemplo, que quando se fala na elevação do nível de emprego, não se menciona que, de cada dez postos de trabalho que surgem no mercado formal, nove têm remuneração inferior a três salários mínimos.
Os avanços obtidos até agora, segundo o texto, não terão sustentabilidade se não forem acompanhados de uma política industrial capaz de absorver trabalhadores mais qualificados e propiciar elevações reais da renda; e se não criar condições de maior mobilidade nas zonas mais pobres.
Sem iniciativas adequadas, sinaliza o estudo, os programas de transferência de renda podem, em vez de reduzir desigualdades, acentuá-la. Numa cidade do Nordeste, com grande número de dependentes de programas de transferência de renda, os maiores beneficiários serão, por essa avaliação, o comerciante local e as indústrias do Sul e do Sudeste, fornecedoras dos produtos que ele vende.
O assunto começa aos poucos a despertar o interesse dos tucanos, já pensando nas eleições de 2014. Ao analisar os programas de transferência de renda, o cientista político Bolívar Lamounier, ligado ao PSDB, observa: "O modelo atual não tem sustentabilidade. É preciso fortalecer uma classe média baseada na pequena empresa, na produtividade do trabalho, na qualificação profissional".
Dez anos depois do início do já esquecido Fome Zero, as coisas não são as mesmas em Guaribas. Mas a estrada para uma vida melhor continua pedregosa.