terça-feira 10 2012

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Moradores de rua encontram R$ 20 mil e os entregam para a PM


09/07/2012 15h45 G1


Dois moradores de rua em São Paulo, um homem e uma mulher, encontraram sacos plásticos com R$ 20 mil em dinheiro numa calçada durante a madrugada desta segunda-feira (9) e os entregaram à Polícia Militar. O caso está sendo registrado no 30º Distrito Policial, no Tatuapé, na Zona Leste da capital paulista. A informação foi divulgada nesta segunda pelo Bom Dia São Paulo.
Segundo a PM, os moradores de rua passavam pela Radial Leste quando ouviram o alarme de uma empresa de ferragens disparar. Em seguida, foram verificar do que se tratava e encontraram um malote e um saco plástico de lixo repletos de envelopes com dinheiro. Eram cerca de R$ 17 mil em notas e R$ 3 mil em moedas.
De posse do dinheiro, os moradores de rua procuraram um segurança da empresa e pediram para ele chamar a PM.
O morador de rua que junto com a esposa encontrou a quantia contou que se lembrou da mãe ao decidir acionar a polícia para devolver o dinheiro. "A única coisa em que eu pensei foi ficar ali e acionar o 190. Quando os policiais chegaram e viram a quantia não acreditaram que eu estava devolvendo o dinheiro. Eu parei para pensar no que minha mãe falou para mim, para nunca roubar nada que é dos outros", disse ao Bom Dia São Paulo.
Em seus dez anos de profissão como policial militar, o tenente disse à equipe de reportagem que nunca havia presenciado a devolução de tanto dinheiro. Os donos do restaurante japonês roubado foram até o 30º DP onde agradeceram ao casal que encontrou o dinheiro do estabelecimento comercial

Moradores de rua que devolveram R$ 20 mil têm oferta de emprego


G1 
09/07/2012 18h08 
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Foto: g1/Reprodução
Casal que encontrou e devolveu R$ 20 mil













Os proprietários do restaurante japonês que foi furtado na madrugada desta segunda-feira (9) ofereceram emprego para o casal de moradores de rua que encontrou, e devolveu, os R$ 20 mil levados pelos ladrões. O crime aconteceu no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo.
O casal estava sob um viaduto da Radial Leste quando ouviu o alarme de uma empresa de ferragens disparar. Em seguida, os dois foram verificar do que se tratava e encontraram um malote e um saco plástico de lixo repletos de dinheiro. Eram cerca de R$ 17 mil em notas e R$ 3 mil em moedas. De posse do dinheiro, os moradores de rua procuraram um segurança da empresa e pediram para ele chamar a Polícia Militar.
Um dos sócios do restaurante invadido, Miguel Kikuchi, de 42 anos, disse não ter acreditado quando a polícia ligou e o informou que o dinheiro havia sido encontrado e devolvido. “Pensei que era trote”, afirmou. “É inimaginável que alguém faria uma coisa dessas. Difícil de acreditar.”
O casal, que trabalha catando material reciclável nas ruas da capital e vive há mais de um ano na rua, aceitou na hora a proposta de emprego. “Vou ganhar treinamento para me capacitar e aprender alguma coisa”, disse Rejaniel de Jesus Silva Santos, de 36 anos. “Da limpeza até a cozinha, posso trabalhar onde quiserem.” O homem contou que era auxiliar de limpeza antes de ir morar na rua. “Eu perdi o emprego e tive que vender minha casa, na Divineia, região de São Mateus [Zona Leste].”
Depois de devolver o dinheiro, Santos e a mulher, Sandra Regina Domingues, também com 36 anos, foram levados até o restaurante japonês e fizeram uma refeição bem brasileira: bife, arroz, feijão e batata frita. “Uma vez na vida eu me lembrei que sou gente. Há tanto tempo eu não me sento para ter uma refeição tão boa.”
Rejaniel contou que ganha, em média, R$ 100 por mês. Com esse “salário”, para juntar os R$ 20 mil teria que trabalhar mais de 16 anos e meio, sem gastar nada. “Melhor ter o seu dinheiro suado do que usar um dinheiro roubado”, afirmou.
Apesar de estar feliz com a proposta de emprego, Sandra disse que se sente apreensiva. “Me ameaçaram depois que devolvi o dinheiro.” Por questão de segurança, o casal não voltará para o viaduto que usava como lar nos próximos dias. “Não quero voltar nunca mais para lá”, completou a mulher.

Vereador terá de marcar presença com digital ou íris



Bom dia, gente Querida!

Bom... Vou falar...
Esses Vereadores...Deveriam tomar Um Chazinho da Cueca deste Morador de Rua, que em um Ato de Verdadeira MORAL... Devolveu o Dinheiro ACHADO. Não ROUBADO! Imagina, eles vivem em um estado de EXTREMA DIFICULDADE...Moram debaixo de VIADUTO.PASSAM por toda sorte de contratempo...FRIO...Esse ATO deles, Simplesmente, MOSTRA a PORCARIA de POLÍTICA que temos de Muitos POLÍTICOS... Como já disse o RICARDO BOECHAT, vai se gastar uma fortuna para se ter controle da PRESENÇA dos Marmanjões em seus Compromissos na Câmara... VERGONHA!!!


Depois da denúncia do jornal O Estado de S.Paulo, a Câmara Municipal de São Paulo vai mudar todo o sistema de marcação de presença dos vereadores. As senhas serão substituídas por identificação biométrica - parlamentares serão reconhecidos apenas pela digital ou íris.
O polêmico terminal de presença ao lado do elevador será retirado e o prazo de quatro horas para registrar o comparecimento - mesmo após o término da sessão - também será abolido. "É um mecanismo simples e um avanço consistente", anunciou Police Neto, na reunião com a Mesa Diretora.
O presidente da Casa avaliou que as mudanças são a única forma de evitar que o trabalho dos vereadores no segundo semestre, perto das eleições, volte a ser questionado. Na mesma reunião, o vice-presidente da Mesa, vereador Claudinho (PSDB), propôs que os parlamentares passem a "bater ponto" para mostrar que estão na Casa, mesmo não estando em plenário.
A marcação de presença na entrada da Câmara também seria feita por identificação biométrica. "É muito pequeno avaliar o trabalho do vereador apenas pela presença nas sessões. Eu, por exemplo, estou trabalhando agora e não estou em plenário", disse Claudinho.
O vereador Carlos Apolinário (DEM) também defende a aprovação de um projeto de sua autoria que corta o ponto do vereador que deixar o plenário após registrar presença. Outros líderes da bancada governista apoiam as medidas anunciadas pela presidência como forma de afastar qualquer crise do Legislativo. Dos 55 parlamentares paulistanos, 53 vão tentar a reeleição em outubro.
Ressalva
Ítalo Cardoso (PT), primeiro-secretário da Mesa Diretora, é contra as mudanças e pediu a suspensão da decisão anunciada pela presidência até terça-feira, quando haverá nova reunião.
O petista argumenta que precisam ser ouvidos todos os líderes de bancada antes de qualquer medida a ser tomada. "Pela própria transparência e ética dos atos, precisamos ouvir a opinião de todas as bancadas. Não são mudanças pequenas, estamos falando em normas que vão mudar a vida legislativa da Casa", argumentou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo