segunda-feira 30 2012

Aos 33 anos, Brizola Neto é o ministro mais jovem do governo Dilma

Neto ex-governador Leonel Brizola, novo ministro nasceu em Porto Alegre e está no seu segundo mandato como deputado federal

Agência Brasil
Aos 33 anos, Carlos Daudt Brizola, cujo nome político é Brizola Neto, é o mais jovem ministro do governo da presidenta Dilma Rousseff . Neto do ex-governador Leonel Brizola (morto em 1994), ele nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e está no seu segundo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.


Foto: Divulgação Deputado Brizola Neto (PDT-RJ)
“O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho, com progresso para nosso povo. Defender este país é ser nacionalista; defender este povo é ser trabalhista. E lutar por isso a vida inteira, sem jamais esmorecer, é ser Brizola”, define-se o parlamentar em uma autobiografia publicada em seu blog na internet.
Mesmo sem vencer as últimas eleições parlamentares, em 2010, Brizola Neto voltou à Câmara dos Deputados como suplente do deputado Sergio Zveiter (PSD). Ligado ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), Zveiter deixou a Câmara para assumir a Secretaria de Trabalho e Renda do Rio, cargo que anteriormente era ocupado por Brizola Neto.
Em 2009, Brizola Neto foi líder do PDT na Câmara. Na sua trajetória política, exerceu ainda o cargo de vereador pelo município do Rio de Janeiro, em 2004. No seu blog, ele diz que começou sua vida política, aos 16 anos, ao lado do avô.
Brizola Neto dedica boa parte dos textos publicados na internet para defender as investigações de irregularidades envolvendo o empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Cachoeira, o Carlinhos Cachoeira. Além disso, ele apoia a candidatura do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, à reeleição e critica a imprensa, a qual considera tendenciosa.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-04-30/aos-33-anos-brizola-neto-e-o-ministro-mais-jovem-do-governo-dilm.html

Killing Me Softly - Roberta Flack(Legendado)

Presidência anuncia Brizola Neto como novo ministro do Trabalho


Deputado do PDT-RJ ficará no lugar do interino Paulo Roberto Pinto.
PDT cobrava nomeação desde a saída de Carlos Lupi, no fim de 2011.


 
Brizola Neto (PDT-RJ), anunciado como novo ministro do Trabalho (Foto: Agência Câmara)

A Presidência da República anunciou nesta segunda-feira (30) o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) como o novo ministro do Trabalho. A nomeação era cobrada pelo PDT e pelas centrais sindicais e saiu na véspera do Dia do Trabalho, 1º de maio.

O anúncio foi feito pela ministra da Comunicação Social, Helena Chagas. A posse deve ocorrer nesta quinta-feira (3).

O nome, que era o preferido da presidente Dilma Rousseff para o cargo, foi definido após reunião de Dilma com o presidente do PDT, Carlos Lupi (PDT-RJ), que comandou a pasta por mais de quatro anos e deixou o cargo em dezembro do ano passado, após uma série de denúncias de corrupção na pasta. Desde então, o secretário-executivo da pasta Paulo Roberto Pinto estava interinamente no comando do ministério.

Em nota - veja no fim da reportagem -, a presidente Dilma "manifestou confiança" de que Brizola Neto "prestará grande contribuição ao país".

"A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos", diz a nota.

Brizola Neto será o ministro mais jovem da equipe da presidente Dilma. Ele tem apenas 33 anos e é neto do fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que morreu em 2004.

Nesta segunda, o vice-presidente do PDT, deputado André Figueiredo (CE), afirmou que Brizola Neto não era o preferido da legenda. “É uma decisão pessoal da presidenta. Dentro do partido não é o que agrada mais”, afirmou. Também eram cotados Manoel Dias, secretário-geral do PDT e o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), nome de preferência da bancada do PDT na Câmara.

Em março, em meio à crise do governo com a base aliada, Figueiredo chegou a criticar, em discurso no plenário da Câmara, a demora da presidente Dilma em indicar um nome apoiado pelo partido para o Ministério do Trabalho.

Saída de Lupi
Em dezembro do ano passado, Lupi encerrou no Trabalho uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.

Ao deixar o cargo, Lupi diz que sofreu "perseguição política e pessoal da mídia".

As denúncias contra o ministro Lupi começaram no começo de novembro do ano passado, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.

Em 12 de novembro, reportagem da revista "Veja" informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não foi esclarecido quem pagou pelo avião.

Além disso, surgiu denúncia de que Lupi teria trabalhado, durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, como funcionário-fantasma na Câmara. A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos, em tese, é crime.

Como ministro do Trabalho, Lupi tinha por costume dar declarações polêmicas. Após as denúncias, disse que só sairia do cargo "abatido à bala", o que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. No dia seguinte, se desculpou com a presidente Dilma Rousseff. "Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo", declarou na ocasião.

Veja nota sobre anúncio do novo ministro do Trabalho.

"Nota à Imprensa

A presidenta da República, Dilma Rousseff, convidou hoje o deputado Brizola Neto para assumir o Ministério do Trabalho e Emprego. A presidenta manifestou confiança de que Brizola Neto, ex-Secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal pelo PDT, prestará grande contribuição ao país.

A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República"

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Katia Flavia

‘CPMI do Cachoeira será explosiva’, afirma Marco Maia


29.abril.2012 | 11:30
Em  Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a rede de influência comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nas esferas pública e privada do País, devem ser concluídos até agosto. A informação é de Marco Maia, presidente da Câmara, em conversa durante o Fórum de Comandatuba, na Bahia, organizado por João Doria. “Quatro meses de CPI são suficientes, se o processo for bem conduzido”, avalia Maia. De acordo com ele, a pauta dos trabalhos deve ser apresentada pelo relator Odair Cunha na próxima quarta-feira.
Mas apesar da previsão otimista relativa ao término das investigações, Maia se revela preocupado com o andamento da CPMI. “Será explosiva”, acredita.
“Uma coisa são essas pessoas (os acusados) dando depoimento à Polícia Federal, que é uma coisa fechada, outra é uma investigação a portas abertas, como no Congresso. Vai haver contradições, perguntas de todos os lados e detalhes que não estão nas investigações serão revelados.”
Segundo o parlamentar, a principal dificuldade relativa aos trabalhos será o montante de dados a analisar e de suspeitos a ouvir. “É tanto nome que o jeito seria colocar em um pote e, aleatoriamente, sortear um”, brinca. “Vamos conduzir os trabalhos em duas linhas, a dos negócios em si e a dos contatos e de seus impactos nas esferas pública e privada.”
Maia, porém, faz uma ressalva: a falta de foco pode tirar a eficiência da comissão. “Atirar para tudo quanto é lado é um bom jeito para que a CPI não dê em nada.”
http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/cpmi-do-cachoeira-sera-explosiva-afirma-marco-maia/ 

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Com Cachoeira, Demóstenes combina 'bater' em Gurgel, um 'sem vergonha'


Em conversa com contraventor, parlamentar diz ser importante atacar procurador-geral, que arquivou representações da oposição contra Palocci

Em 27 de abril de 2012 | 22h 30

Alana Rizzo e Fábio Fabrini
Investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) chamou o procurador-geral, Roberto Gurgel, de "sem vergonha" durante o escândalo do caso Palocci, em 2011. Áudios obtidos pelo Estado mostram que, em conversa com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o parlamentar afirmou que tinha de "bater" em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo.
Segundo a Polícia Federal, a interceptação foi feita na manhã seguinte a um pronunciamento no Senado em que Demóstenes criticava a atuação do procurador-geral, que arquivou a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci, por enriquecimento ilícito a partir de consultorias supostamente prestadas por sua empresa, a Projeto. A representação foi feita pelos partidos de oposição. Na ocasião, o senador foi um dos maiores críticos à postura de Gurgel.
"Se não der nele, ele (Gurgel) começa a pegar a gente também, você entendeu? Agora, se ele está cumprindo obrigação do governo, agora ele inocenta o governo e depois pega um da oposição. Isso é sem vergonha. Se não bater nele, ele anima", disse Demóstenes, em conversa às 10h06 do dia 7 de junho de 2011. Cachoeira elogiou o discurso do parlamentar e ressaltou que o procurador ficou "desmoralizado" depois da fala do senador.
Na época em que Demóstenes criticava Gurgel, a PF já havia remetido ao procurador peças do inquérito da Operação Vegas, que demonstravam a proximidade entre o senador e Cachoeira. Nos grampos, o parlamentar pede dinheiro ao contraventor para pagar suas despesas. Contudo, mesmo de posse do material desde 2009, o procurador só pediu autorização ao STF para investigá-lo em 2012, após a crise provocada pela Operação Monte Carlo.
Na quarta-feira, dia da primeira sessão da CPI do Cachoeira no Congresso, o senador Fernando Collor (PTB-AL) propôs a convocação de Gurgel, mas o requerimento foi rejeitado. Questionado pela imprensa sobre por que não pediu autorização para investigar Demóstenes em 2009, Gurgel afirmou que o inquérito daquele ano dependia de informações que só viriam a ser obtidas na Monte Carlo, deflagrada há dois meses.
‘Fumaça’. As interceptações mostram que o senador e Cachoeira cogitavam representar ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a recondução de Gurgel ao cargo. O procurador teria, segundo Demóstenes, deixado de cumprir sua obrigação funcional. "Seria uma ótima representar contra ele no Conselho," diz o senador, animado com a proposta de Cachoeira de fazer um ato contra a recondução de Gurgel ao cargo.
Em 3 de agosto, durante a sabatina para a recondução, Demóstenes voltou a questionar o procurador sobre o arquivamento no caso Palocci. "Causou estranheza porque, para se iniciar uma investigação, bastam indícios, que são fumaças, e o que nós imaginávamos é que (ele) iria abrir um processo de investigação. Vossa excelência teve documentos a que nós não tivemos acesso, que são sigilosos, e há algumas situações muito estranhas. O Supremo já admitiu investigação a partir de matérias de jornal", afirmou o senador.
Na época, Gurgel afirmou que não via indícios de crime e, por isso, decidiu arquivar as representações. "Não é possível concluir pela presença de indício idôneo de que a renda havida pelo representado (Palocci) como parlamentar ou por intermédio da Projeto adveio da prática de delitos, nem que tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública."
Nesta sexta-feira, 27, a Procuradoria-Geral da República não comentou as críticas de Demóstenes relacionadas à atuação de Gurgel. Por meio de seu advogado, o senador informou que não comentaria os áudios da Monte Carlo.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,com-cachoeira-demostenes-combina-bater-em-gurgel-um-sem-vergonha,866275,0.htm 

Inca identifica 19 tipos de câncer que podem estar relacionados ao trabalho


Além dos vilões já conhecidos como amianto, radiação solar e agrotóxicos, o estudo inclui 112 substâncias cancerígenas no ambiente de trabalho, como poeiras de cereal e de madeira

30 de abril de 2012 | 15h 13
Agência Brasil
O levantamento Diretrizes de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho, divulgado nesta segunda, 30, pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), identificou 19 tipos de tumores malignos que podem estar relacionados ao trabalho.
Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza: profissão que apresenta alto risco de câncer - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza: profissão que apresenta alto risco de câncer
Além dos vilões já conhecidos como amianto, radiação solar e agrotóxicos, o estudo inclui 112 substâncias cancerígenas identificadas no ambiente de trabalho, como poeiras de cereal e de madeira. O estudo mostra também que os casos mais comuns da doença relacionada ao trabalho são leucemia, câncer de pulmão, no nariz, de pele, na bexiga, na pleura e na laringe.
Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza estão entre as ocupações com alto risco de desenvolvimento de câncer, devido ao contato direto com tinturas, formol e outras químicas.
De acordo com a coordenadora do estudo, Ubirani Otero,o documento serve como alerta para a população, sobretudo, os trabalhadores e para as autoridades, que devem reavaliar as políticas públicas hoje existentes. Ela explicou que a relação câncer e trabalho no Brasil está subdimensionada, o que prejudica o plano de ação de enfrentamento ao câncer.
"É importante que o médico pergunte sobre o tipo de ocupação do paciente com câncer e que as pessoas prestem mais atenção a que tipo de substâncias estão expostos no seu dia a dia e que informem aos seus médicos sobre isso".
De acordo com o estudo, cerca de 46% dos casos de câncer relacionados ao trabalho não são notificados por falta de mais informação a respeito. Dos 113,8 mil benefícios de auxílio-doença por câncer dados pela Previdência Social, apenas 0,66% estavam registrados como tendo relação ocupacional.
Em países com mais pesquisas sobre o tema e políticas públicas voltadas para o câncer relacionado ao trabalho, como Espanha e Itália, casos de câncer ocupacional variam entre 4% e 6% do total de canceres e na maioria das estimativas dos países industrializados esse tipo de câncer corresponde a uma média de 5% dos casos da doença.
Ainda segundo a pesquisadora, a crescente inserção de mulheres em certos setores do mercado de trabalho, antes exclusivos dos homens, apontam para a necessidade de novas políticas voltadas para a saúde da mulher.
"Hoje há muitas mulheres trabalhando em postos de gasolina, com maior exposição ao benzeno; na construção civil, trabalhando com telhas de amianto, cimento; como mecânicas, ou seja, em várias novas situações de risco".
Para o o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, a publicação é inédita e mostra o tamanho do desafio para os trabalhadores, gestores do Sistema Único de Saúde, do Ministério do Trabalho, da Previdência no diagnóstico, na prevenção, assistência e vigilância nessa área.
"Esse documento permite que organizemos integradamente [governos e órgãos de saúde]os conjuntos de ações para combater o câncer relacionado ao ambiente de trabalho. Hoje, as medidas são muito pontuais. Além de nos dar suporte técnico, mostra uma dívida [do Estado] com a sociedade, que deve ser prontamente sanada".
Guilherme Netto lembrou ainda que após o boom industrial da década de 70, somente agora casos de câncer antes incomuns estão aparecendo e que é fundamental diagnosticar esses casos, notificar e prevenir para que novos casos não aconteçam. Segundo ele, os sindicatos têm um papel vital principalmente no processo de prevenção.
"Ninguém do mercado vai apresentar uma lista dos problemas que um empregado pode ter em função de determinado trabalho. O papel do sindicato, por exemplo, é muito importante nesse sentido para alertar os trabalhadores sobre essas substâncias", completou Netto.
 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,inca-identifica-19-tipos-de-cancer-que-podem-estar-relacionados-ao-trabalho,867217,0.htm

domingo 29 2012

Celine Dion & Andrea Bocelli - The Prayer (Live In Boston Taking Chances...

Pavarotti & Barry White - My first, my last, my everything

Celine Dion & Luciano Pavarotti - I hate you then I love you

Celine Dion and Barbra Streisand - Tell him

Céline Dion & Andrea Bocelli - The Prayer (Live NYC Central Park 2011)

Celine Dion - Because You Loved Me (Live in Las Vegas 2011) HQ

10 dúvidas sobre silicone nos seios

Tempo de MulherKapo - Vales Mágicos
Como funciona a cirurgia?

A cirurgia normalmente é realizada com anestesia local e sedação, mas, em alguns casos, usa-se anestesia geral ou peridural. A duração é de uma hora a duas, aproximadamente. Um detalhe é que, no mesmo dia, a paciente já pode ser liberada desde que seguindo as recomendações pós-cirurgia.

10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)
 
Como é o pós-operatório?
A mulher chega a sentir dor nas primeiras 48 horas. Um dreno é colocado com o objetivo de evitar o acúmulo de secreções e retirado no mesmo período. Dentro de quatro ou cinco dias, a mulher já consegue voltar para o trabalho, desde que não faça esforço ou exercício físico (podem ser retomados após 2 meses). O inchado das mamas será natural e levará cerca de dois meses para desaparecer. O resultado definitivo do seio só aparece em torno de 6 meses após a cirurgia.



 

Deixa cicatrizes?
São inevitáveis, mas são pequenas e ficam escondidas. Segundo o cirurgião Alexandre Barbosa, o corte para colocar a prótese pode ser feito sob a mama (no sulco entre o seio e o tórax), ao redor da aréola ou axila. 'Para uma prótese de 260 ml, por exemplo, a cicatriz costuma medir cerca de 4 cm', explica o médico.

Qual o momento ideal para colocar uma prótese nos seios?
Os especialistas recomendam a idade mínima de 17 ou 18 anos, uma vez que a mama já está bem desenvolvida. Além disso, as mulheres que pretendem engravidar não deve fazer a cirurgia porque o formato da mama pode mudar depois.


10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)
 

Impede de amamentar?
Não impede, uma vez que a prótese é colocada sob o músculo ou entre o musculo e a glândula mamária. Por isso, não interfere no crescimento do seio durante a gravidez e na amamentação. Mas, após amamentar, em algumas mulheres mudam de tamanho.



10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)
 

Quais sinais indicam problemas?
A mulher deve procurar um médico quando perceber uma perda nos resultados estéticos como a assimetria das mamas. 'Isto é, uma fica mais dura ou mais alta ou quando há sinais de nódulos, caroços e dores', reforça o cirurgião. Mas o silicone causa alguma doença ou câncer?
Um estudo, realizado em 2000 pelo Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos, acompanhou mais de 13 mil mulheres e concluiu que a prótese não tem nenhuma relação nem aumenta o risco de tumores nem atrasa o diagnóstico. Outra questão: qual o perigo de vazar o silicone? 'Ele pode provocar uma inflamação crônica nos tecidos vizinhos que pode levar até à perda dos tecidos', diz o cirurgião.



10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)

 
O silicone impede o diagnóstico de câncer?
'Não, mas se a paciente tiver casos de câncer de mama na família, o médico pode preferir colocar a prótese sob o músculo para facilitar a visualização de um possível tumor', observa o cirurgião plástico.


10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)
 

Qual a validade da prótese?
Os médicos, explica o cirurgião plástico, não estipulam um prazo específico para realizar essa troca. As mais antigas precisam de acompanhamento médico após dez anos. As mais modernas duram mais, de 15 a 20 anos. Mas como deve ser este acompanhamento? 'A mulher pode acompanhar a situação da prótese por meio de exames de rotina como ultrassom e mamografia. Quando há dúvidas, o melhor é a ressonância magnética', explica o médico.



10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)

 
Há risco de rejeição da prótese?
Segundo Alexandre Barbosa, a rejeição envolve a formação de anticorpos, algo que não ocorre com um material inerte como o silicone, portanto, não há rejeição.


10 dúvidas sobre silicone nos seios - 1 (© Se não forem substituídas no momento correto, podem se romper e trazer malefícios à saúde.)

 
O que é retração ou contratura da cápsula?
Quando o silicone é colocado, o organismo desenvolve uma espécie de cápsula de cicatriz com o objetivo de isolar o que é considerado um corpo estranho. 'Trata-se de uma reação normal, mas, em alguns casos, essa cápsula fica excessivamente dura, o que ocasiona dor e pode alterar o formato da mama', alerta o especialista. Não, não se trata de rejeição e não se sabe exatamente o porquê algumas mulheres têm este tipo de reação. Caso isso ocorra, é necessário realizar uma nova cirurgia para corrigir o problema e trocar a prótese.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/beleza-e-saude/fotos.aspx?cp-documentid=33337313#image=12

No Brasil, mulheres e petróleo formam uma mistura poderosa

Por Simon Romero, The New York Times News Service/Syndicate
Maria das Graças Silva Foster(NYTimes)
Rio de Janeiro – A indústria petroleira mundial há tempos tem sido um bastião masculino, representado na imaginação popular por xeiques de verdade do Golfo Pérsico e fanfarrões como J.R. Ewing em "Dallas". Porém, uma exceção à regra surgiu no Brasil, a emergente potência petroleira da América Latina, onde mulheres agora ocupam as posições mais poderosas no florescente setor de energia do país.
Em questão de semanas neste ano, Maria das Graças Foster, engenheira química tarimbada, assumiu o maior posto da Petrobras, estatal brasileira do petróleo, e Magda Chambriard foi indicada para dirigir a Agência Nacional do Petróleo, a qual regula o setor no Brasil.
Colocar mulheres nessas posições de comando é uma prioridade da presidente Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o Brasil. Rousseff, que visitou os Estados Unidos em abril, é ex-ministra das Minas e Energia e chefiou o conselho diretor da Petrobras por sete anos durante o governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ela conhece muito bem o setor e sabe ser extremamente exigente", Foster disse em entrevista sobre Rousseff, economista cujas histórias sobre intimidação dos subordinados viraram lenda, dando aos humoristas brasileiros um vasto material para esquetes. "Quando ela liga, preciso ter a resposta na ponta da língua."
Não existem muitos exemplos de mulheres em altos postos no setor da energia. Na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Diezani Alison-Madueke, ministra do petróleo da Nigéria, é mulher. Nos EUA, Lynn Elsenhans foi a CEO da Sunoco durante quatro anos antes de sair neste ano. A CEO da Pertamina, empresa petroleira da Malásia, e a diretora da Schlumberger Asia, divisão da empresa de serviços para campos de petróleo, também são mulheres.
Porém, comandar a Petrobras, encarregada da exploração de campos profundos ao largo da costa, é outra coisa. A empresa, criada há 58 anos e presidida nos primeiros anos por Walter Link, um geólogo norte-americano, está investindo, segundo estimativas após o ajuste da inflação, mais do que a NASA para levar o homem à Lua nos anos 60, para produzir petróleo a partir de reservas encontradas sob quilômetros de água, pedra, areia e sal.

Dilma Rousseff(Agência Brasil)
"O programa lançado pela Petrobras é crítico para o Brasil e o mercado global", disse Daniel Yergin, autor de "The Quest", novo livro sobre a indústria internacional da energia. "Ela vê o cenário como um todo e, ao mesmo tempo, presta bastante atenção aos detalhes", ele comentou acerca da nova diretora. "Ela logo será conhecida como uma das pessoas mais importantes do mundo do petróleo e, certamente, a mulher mais importante e influente no mundo dos negócios."
Se a Petrobras conseguir atingir as metas ambiciosas de produção na próxima década, o Brasil ultrapassaria as potências petroleiras da América Latina, México e Venezuela, tornando-se um dos maiores produtores globais. Empreendimentos da Petrobras já estão fazendo a economia do Rio efervescer, com montes de estrangeiros ligados ao segmento elevando os aluguéis em bairros exclusivos de frente para o mar, como Ipanema e Leblon.
Foster, por sua vez, ainda mora num apartamento em Copacabana, região menos brilhante cercada por grandes prédios de apartamentos e favelas nas encostas de morros. Ela se destaca como uma anomalia no setor, não apenas como mãe de dois filhos adultos, mas também porque prefere nem ter carro. Os taxistas de Copacabana costumam elogiá-la de "a dona do combustível", tentando tê-la como passageira.
Ela nasceu há 58 anos, na época em que a Petrobras foi criada para reduzir a dependência brasileira do petróleo estrangeiro. Na década de 50, seus pais se mudaram do interior do vizinho estado de Minas Gerais para o Rio, onde residiram no Morro do Adeus, região pobre que agora faz parte do Complexo do Alemão, um conjunto de favelas ocupadas pelas forças de segurança nacionais.
Aos oito anos de idade, ela ajudava o minguado orçamento familiar trabalhando como recicladora de lixo, catando latas e papéis descartados. Ela também conta ter ganhado dinheiro escrevendo e lendo cartas para os vizinhos, uma família de imigrantes portugueses.
Depois de frequentar escolas públicas, ela se tornou estagiária da Petrobras enquanto cursava engenharia química na Universidade Federal Fluminense. A seguir, ela foi atraída pela pós-graduação em engenharia nuclear, durante um período no qual o Brasil desenvolvia sua capacidade no setor. Porém, ela não aceitou a perspectiva de morar cinco anos na Alemanha para se aprofundar mais na área, então voltou à Petrobras. Após o regresso, ela nunca mais saiu, escalando uma série de postos administrativos e fazendo MBA na Fundação Getúlio Vargas, uma universidade de elite brasileira.


Magda Chambriard(Agência Brasil)
Em 1998, enquanto trabalhava para um setor da Petrobras envolvido num gasoduto para importar gás natural da Bolívia, ela conheceu Rousseff, então uma obscura autoridade do setor de energia do Rio Grande do Sul. Foster, eleitora do esquerdista Partido dos Trabalhadores, que está no poder no Brasil desde 2002, se identificou ideologicamente com Rousseff, que na juventude foi guerrilheira marxista; agora, ambas estão comprometidas a dar as boas-vindas ao investimento estrangeiro na indústria petroleira do país e a expor a Petrobras a forças de mercado.
Quando o ex-presidente Lula indicou Rousseff como ministra das Minas e Energia, ela nomeou Foster uma de suas principais auxiliares em Brasília. Depois de dois anos nesse cargo, ela preferiu voltar a ter uma participação mais ativa na Petrobras.
Segundo ela, "meu negócio é petróleo e gás".
As ações da Petrobras se elevaram quase quatro por cento no dia em que ela foi indicada presidente, em janeiro substituindo o economista José Sérgio Gabrielli. Contudo, importantes desafios a esperam.
Ela já está enfrentando o escrutínio da imprensa brasileira, possivelmente a mais combativa da América Latina, ao questionar as estruturas de poder em grandes empresas como a Petrobras. O jornal "Folha de S. Paulo" noticiou em 2010 que a empresa controlada pelo marido de Foster, Colin Foster, britânico que há muito tempo mora no Brasil, ganhara diversos contratos, a partir de 2007, no valor de centenas de milhares de dólares para fornecer equipamento eletrônico para a Petrobras.
A Petrobras negou qualquer delito, alegando que nenhuma das aquisições foi efetuada pela unidade de gás e energia, comandada por Maria das Graças Foster.
Além disso, em relação a esses contratos, um porta-voz da companhia respondeu por escrito que a Petrobras havia feito apenas "pequenas aquisições" entre 2005 e 2010 da empresa de Colin Foster.
As ações da empresa despencaram mais de 30 por cento no último ano enquanto persistiam preocupações quanto a uma série de questões, de atrasos na compra de navios de estaleiros nacionais para as operações costeiras da Petrobras aos custos ligados à venda de gasolina a preços relativamente baixos e à importação de produtos refinados.


Dilma Rousseff e Maria das Graças Silva Foster(Agência Brasil)
O maior desafio da Petrobras deve ser cumprir a expectativa de aumentar a produção de 2,3 milhões barris diários para estimados 4,5 milhões de barris por dia. Para tanto, a Petrobras, maior empresa da América Latina, deverá passar por gargalos de equipamentos, pelo desenvolvimento de novas tecnologias complexas de perfuração e preocupações quanto a vazamentos nos campos ao largo da costa.
"Estamos trabalhando para chegar lá", Foster declarou a respeito das metas de produção da empresa.
Indicar Maria das Graças Foster para comandar a Petrobras é só mais um exemplo do ímpeto de Rousseff para colocar mulheres nos cargos mais elevados do governo desde que assumiu o posto ano passado. Seu gabinete de 38 membros inclui dez mulheres em postos ministeriais, incluindo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e Ideli Salvatti, que gerencia as delicadas relações do governo com um Congresso de lealdades incertas.
Enquanto Rousseff mantém um índice de aprovação superior aos 70 por cento, as reações às suas indicações foram variadas. Líderes cristãos evangélicos recentemente criticaram Eleonora Menicucci, da secretaria de Políticas para Mulheres, quanto a seu apoio ao aborto em casos de estupro ou nos quais a saúde da mulher corre riscos. E, em 2011, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, questionou Salvatti, ministra das Relações Institucionais, classificando-a como "muito fraca" em comentários publicados pela imprensa. Rousseff reagiu rapidamente tirando Jobim do posto e o substituindo pelo ex-chanceler Celso Amorim.
Foster disse ter plena ciência dos desafios que a aguardam como mulher presidindo uma petroleira com 82.100 funcionários num setor dominado pelos homens. Ela disse estar aberta a certo grau de confronto, mesmo se ocorrer na suíte executiva.
"As melhores pessoas para trabalhar comigo são as que me interrompem e até me questionam. Se estou falando em voz alta, fale mais alto ainda. Quando se discute, temos um ambiente mais intenso e entusiasmado no qual se chega às melhores soluções para a empresa."
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times._NYT_

http://nytsyn.br.msn.com/negocios/no-brasil-mulheres-e-petr%C3%B3leo-formam-uma-mistura-poderosa-1?page=4 

I Believe (Il Divo & Celine Dion) legendado português

I Believe in You - Il Divo and Celine Dion

Celine Dion & Barbara Streisand - Tell Him

When U Say Notting at All - Notting Hill

Titanic On Ice

Sérgio Cabral diz que não sabia de laço entre Delta e Cachoeira



Folha Vitória
Agência Estado
Redação Folha Vitória
Rio - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou hoje, por meio de nota, que "jamais imaginou" que a Delta Construções - que faturou R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo estadual em cinco anos - "fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro". A declaração foi divulgada pela assessoria de imprensa do governo no segundo dia em que o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou imagens em seu blog que mostram momentos de intimidade entre Cabral e o dono da Delta, Fernando Cavendish.

As ligações entre a construtora e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foram reveladas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal .

No filme publicado por Garotinho, Cabral e a primeira-dama, Adriana Ancelmo, sugerem uma data de casamento aos então namorados Cavendish e Jordana Kfouri - que morreu, no ano passado, na queda de um helicóptero que seguia para resort na Bahia, onde seria comemorado o aniversário do empresário. Também fazem parte do encontro o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, e a mulher dele, Verônica. No post, Garotinho escreve que não sabe dizer se o "suntuoso restaurante" em que houve o encontro fica em Paris ou em Montecarlo.

A publicação das novas imagens levou o governador a se pronunciar pela primeira vez de forma mais direta a respeito do envolvimento de Cavendish com Cachoeira. "Nunca neguei minha amizade com o empresário Fernando Cavendish. Jamais imaginei e, muito menos tinha conhecimento, que a sua empresa fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro. Nunca na minha vida misturei amizade com interesse público".

A nota compara ainda os valores recebidos pela Delta nos governos Rosinha Garotinho e Cabral. "Levantamento feito pela Secretaria de Fazenda demonstra que no governo anterior ao nosso, os investimentos totais foram de R$ 4 bi e 985 milhões. E a Delta recebeu por obras realizadas R$ 402 milhões. Já no nosso governo, os investimentos totalizaram R$ 14 bi e 754 milhões. E a empresa recebeu R$ 1 bi e 176 milhões. Isso significa que a empresa teve no governo anterior uma participação de 8,07% no total investido. E, no nosso Governo, de 7,98%. A diferença é que mais do que triplicamos o valor investido pelo Estado".

Ontem, o deputado Anthony Garotinho já havia publicado fotografias em que Cabral, Cavendish, Côrtes e outros secretários de governo apareciam confraternizando em viagem internacional. Em uma das fotos, o dono da Delta aparece abraçado ao secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, destacado para realizar uma auditoria nos contratos da empreiteira com a administração estadual depois que a Operação Monte Carlo da Polícia Federal revelou a ligação da empresa com Cachoeira.
 http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2012/04/cabral-diz-que-nao-sabia-de-laco-entre-delta-e-cachoeira.html

Suspeito de ligações com Cachoeira, Perillo cancela encontro com empresários na BA


Governadores e deputados se dizem ‘surpresos’ com suposta rede ilegal de empresário
Raphael Hakime, do R7 em Comandatuba (BA)*
No início a semana passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), confirmou presença em um fórum de empresários, que acontece neste feriado no sul da Bahia, mas não apareceu no primeiro dia do evento, que vai até segunda-feira (30).

Ontem, o jornal Folha de S.Paulo trouxe uma reportagem com base em escutas da Polícia Federal em que o empresário Carlinhos Cachoeira supostamente manda um de seus assessores entregar dinheiro a um funcionário de Perillo e diz que é “para o governador”.

Os políticos da oposição que estavam no encontro pediram profundidade na investigação para desvendar o esquema que, segundo investigações da Polícia Federal, envolvia de jogos ilegais de azar a repasse de dinheiro para políticos e empresas em troca de favores pessoais.

Marco Maia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que “todos aqueles que são citados nas gravações, todas as pessoas que de alguma medida se relacionaram com o Carlinhos Cachoeira, precisam ser investigadas e ter o direito de se defender das acusações”.

O líder do Democratas na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse esperar que, “independente de qual partido vai atingir, [a CPI] possa desvendar todo o esquema de corrupção que foi montado em torno de Cachoeira e do seu esquema”.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PPS), afirmou não querer prejulgar ninguém e lembrou que Perillo solicitou à “Procuradoria Geral da República que abrisse um processo e apuração para que ele tivesse a oportunidade de esclarecer isso”.


— O Congresso já abriu uma CPI, a imprensa está acompanhando e quem tiver explicações corretas a dar vai superar. Se ele não tiver explicações, vai ter que ser tratado na forma da lei. Até o momento, [no entanto], não vi absolutamente nada que não tivesse sido explicado.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também ressaltou a atitude do governador goiano de pedir uma investigação isenta do caso à PGR.

— O próprio Marconi Perillo já pediu para ser investigado. Então eu acho que precisa ser investigado e ser esclarecida essa questão da construtora, dos jogos, enfim, sou totalmente favorável [à investigação].


 http://noticias.r7.com/brasil/noticias/suspeito-de-ligacoes-com-cachoeira-perillo-cancela-encontro-com-empresarios-na-ba-20120429.html

Governo lança plano na tentativa de reduzir doenças e acidentes de trabalho


Objetivo é integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente profissional; em 2010, cerca de 2,7 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho

27 de abril de 2012 | 15h 36

Agência Brasil
O governo federal lançou nesta sexta, 27, o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho com o objetivo de integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente e nas relações de trabalho. As iniciativas serão conduzidas pelos ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde.
A área da construção civil vai receber atenção especial em razão do grande crescimento do setor - Clayton de Souza/AE
Clayton de Souza/AE
A área da construção civil vai receber atenção especial em razão do grande crescimento do setor

O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Rinaldo Marinho, lembrou que o governo já conta com ações nessa área e que a novidade do plano está na organização dessas ações, com a definição de responsáveis e de prazos para implementação.

“Essas ações também estão mais articuladas com os três ministérios. No lugar de cada um ter o seu plano setorial independente, agora, essas ações estão todas articuladas em um plano só”, disse. Outra inovação, segundo ele, é que o plano foi definido de forma tripartite - governo, empregadores e trabalhadores.

O pacote de ações foi dividido em tarefas de curto, médio e longo prazo, além de ações de caráter permanente. Entre os oito objetivos definidos pelas pastas estão a harmonização da legislação trabalhista, sanitária e previdenciária relacionadas à saúde e segurança do trabalho; a integração das ações governamentais para o setor; a adoção de medidas especiais para atividades de alto risco de doença e acidentes; e a criação de uma agenda integrada de estudos em saúde e segurança do trabalho.

Dados do Ministério da Previdência Social indicam que, de 2008 a 2010, houve uma redução de 7% no número absoluto de acidentes de trabalho. No período de 2003 a 2010, foi registrada queda na taxa de mortalidade em acidentes de trabalho - de 11,5 óbitos para cada 100 mil trabalhadores para 7,5 óbitos.

Em 2010, cerca de 2,7 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho. A ocupação onde mais são registrados acidentes é a de motorista de caminhão.

No mesmo ano, a Região Sudeste foi a que teve o maior número de acidentes de trabalho notificados (378.564), seguida pela Sul (156.853), Nordeste (89.485), Centro-Oeste (47.374) e Norte (29.220).

Para o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, a área de construção civil não é a que mais preocupa, mas merece atenção especial em razão do grande crescimento do setor.

“Os serviços na construção civil são sempre grandes obras e empreendimentos, envolvem trabalhos em altura, manuseio de equipamentos pesados. É importante a gente acompanhar de perto”, ressaltou.
 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,governo-lanca-plano-na-tentativa-de-reduzir-doencas-e-acidentes-de-trabalho,866174,0.htm

sexta-feira 27 2012

Whitney Houston - Bridge Over Troubled Water (Big Break 1990, feat. Nata...

Whitney Houston & Natalie Cole - Say A Little Prayer

My best friend's wedding - I say a little prayer

My Best Friend's Wedding

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Oh Happy Day

Aretha Franklin - I Say A Little Prayer (Rare)

Aretha Franklin - I say a little prayer ( Official song ) HQ version , P...

Roberta Flack - Killing Me Softly With His Song

Collor na CPI do Cachoeira


Por ramalhino
Um prato para se comer frio...
Do Tribuna Hoje
Collor vai para o ataque 20 anos após o impeachment

Collor vira membro de CPI 20 anos depois do impeachment
O ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) partiu para o ataque nesta quarta-feira assim que assumiu como membro da CPI que vai investigar o elo do bicheiro Carlos Cachoeira com políticos.

 Antes no banco dos réus, quando sofreu o processo de impeachment e renunciou à Presidência, agora Collor assume o papel de juiz e disse hoje que vai combater a “vileza política” e não vai deixar que a CPI seja “um campo fértil de desrespeito aos direitos constitucionais dos homens públicos e de qualquer cidadão brasileiro”.

Ex-presidente deixou cargo em 1992 após denúncias de corrupção em seu governo e Cássio Cunha Lima foi alvo da Lei da Ficha Limpa

iG São Paulo |
Após a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar Carlinhos Cachoeira, a atenção se volta para a escolha dos 16 senadores e 16 deputados que integrarão o colegiado. Entre os nomes confirmados pelo Senado, está a indicação do ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), que deixou a Presidência após denúncias de corrupção avolumarem-se contra seu governo.
Foto: AE O senador Fernando Collor é um dos integrantes da CPI do Cachoeira
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que também faz parte da comissão, teve em 2009 seu mandato de governador cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a acusação de ter distribuído R$ 3,5 milhões em cheques de um programa social da Paraíba. Chegou a ser barrado no Senado depois de eleito em 2010, mas assumiu o cargo depois que o Supremo Tribunal Federal considerou que a Lei da Ficha Limpa não valeria para o último pleito.
Nesta sexta-feira, o senador Vital do Rêgo (PMDB) afirmou que foi indicado pelo seu partido para presidir a CPI que investigará as ligações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com servidores públicos e privados. Ele aceitou o convite feito oficialmente na tarde de quinta pelo senador Renan Calheiros.


Com a maior bancada no Senado, cabia ao PMDB a prerrogativa de indicar o presidente da comissão, assim como cabe ao PT a escolha do nome para a relatoria, devido à maioria na Câmara dos Deputados.
As lideranças do Senado confirmam alguns de seus integrantes. Além de Cássio Cunha Lima, o bloco da minoria já apontou os nomes de Alvaro Dias (PSDB-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e Jayme Campos (DEM-MT). Vicentinho Alves (PR-TO) é o outro senador que junto a Collor representará o bloco União e Força.
Também foram indicados Ciro Nogueira (PP-PI), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), sendo que esses três últimos devem entrar como suplentes em vagas cedidas pela minoria. A indefinição maior fica por conta do PT, já que o líder do partido, senador Walter Pinheiro (BA) ainda não apresentou os nomes.
Segundo a presidenta interina do Congresso Nacional, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), os líderes tem até às 19h30 de terça-feira para definir seus integrantes.
A CPMI do Cachoeira foi criada na manhã de quinta-feira em sessão conjunta do Congresso Nacional. Ela contará com 16 deputados e 16 senadores e será instalada na próxima semana, provavelmente na terça-feira. São 15 membros de partidos maiores e um de legenas menores de cada uma das casas que, pelo tamanho das bancadas, não teriam vaga na comissão.
O foco de investigação da CPI são as relações entre Cachoeira, políticos e empresários. O bicheiro é alvo da Operação Monte Carlo que investiga o jogo ilegal no País e está preso desde fevereiro. Esta semana, ele foi transferido do Presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

 Com Agência Senado
 http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-04-20/cpi-do-cachoeira-tera-collor-e-fichasuja-entre-integrantes.html

Grampos: Cachoeira cita pagamentos ao governo de GO

Política

Em gravações obtidas pela PF, o contraventor fala em pagamentos a Perillo e integrantes do governo em troca de nomeações e vitórias em licitações

Carlinhos Cachoeira, depõe ao Conselho de ética da Câmara, em Brasília Carlinhos Cachoeira, depõe ao Conselho de ética da Câmara, em Brasília (José Varella/CB/D.A Press)
Novas gravações obtidas pela Polícia Federal durante a Operação Montecarlo flagraram o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e seus aliados falando em pagamentos ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e integrantes do primeiro escalão do governo em troca de vantagens em negócios públicos. As conversas, que citam diretamente o nome do governador, complicam ainda mais a situação do tucano, que deve ser alvo de investigação da CPI instalada no Congresso sobre as ligações do bicheiro com políticos.
De acordo com as gravações, obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a organização do contraventor, acusado de chefiar um esquema de jogos ilegais no país, se valia dos repasses para emplacar nomeações, abocanhar obras e vencer licitações tocadas pelo governo estadual em diversas áreas. Os diálogos mostram que Cachoeira "emprestou" 600.000 reais ao presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, um dos principais aliados de Perillo, ex-tesoureiro de sua campanha em 2010. A assessoria do governador não quis comentar o caso.
O pagamento é relatado pelo próprio Cachoeira numa ligação de 1.º de agosto de 2011. Do outro lado da linha, o então diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, responde que é preciso "tirar proveito da situação", conforme relatos que constam na investigação da PF.
Onze dias depois, Abreu diz a Cachoeira que está em segundo lugar em três licitações e que, se Wladimir Garcez - ex-vereador do PSDB que, segundo a PF, atuava como elo entre a quadrilha e o governo - negociasse com sucesso a saída de concorrentes melhor colocados do páreo, ganharia recompensa. "Quero o lote 18. Se o Wladimir conseguir com o Marconi e com Jayme que o cara arranque a proposta dele e eu entre com a minha proposta, assino o contrato e eu dou 50.000 reais para ele", promete.
Em outra conversa, fica claro que o empréstimo de 600.000 reais a Rincón teria rendido ao grupo de Cachoeira a nomeação de um parente na Agetop.
Em outro telefonema, interceptado pela PF em 27 de abril do ano passado, Cachoeira se mostra irritado com Garcez. Ele reclama do desempenho do secretário de Infraestrutura, Wilder Morais, ao nomear desafetos para cargos no Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO).
"Um b... consegue emplacar um cara que a gente estava boicotando! Vai falar que é competência de quem? Dele, né? Porque não deu um centavo para o Marconi", queixa-se o contraventor ao ex-vereador.
Os grampos mostram o apetite da organização por obras de outras áreas. Em 26 de abril de 2011, Cachoeira ouve de um aliado, identificado como "Júlio", que Perillo construiria escolas. Em seguida, o interlocutor diz que o titular da Secretaria de Educação facilitaria a entrada no negócio: "É o Thiago Peixoto. É nosso, 100% nosso. Precisa ligar para o Marconi, não. Wladimir vai falar com ele". Em nove de julho de 2011, Garcez fala para Cachoeira sobre recapeamento asfáltico: "É aquilo que o Marconi, você lembra que falou lá na casa do Edivaldo (Cardoso ex-chefe do Detran) para nós dois?", questiona.
(Com Agência Estado)
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/em-audio-cachoeira-fala-em-pagamento-a-perillo 

quinta-feira 26 2012

Cotas, aborto de anencéfalos, casamento gay, marcha da maconha, coligações, uso do Twitter… Tribunais Superiores estão solapando prerrogativas do Congresso. Isso não é bom! Já há uma primeira reação na Câmara

É, senhores… As coisas vão tomando um rumo não muito bom. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou ontem, por unanimidade, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite ao Congresso alterar decisões do Poder Judiciário se considerar que elas exorbitaram o “poder regulamentar ou os limites da delegação legislativa”. A proposta é de um deputado do PT chamado Nazareno Fonteles, do Piauí. Não sei quem é. Nem vou procurar para que não me sinta desestimulado a dizer o que acho que tem de ser dito. Eu adoraria estar aqui, neste momento, a escrever um texto esculhambando as pretensões do deputado Nazareno e de quantos se alinhassem com tal intento. Mas, infelizmente, não vou fazer isso, não! O STF, lamento, ocupa de tal sorte a cena política, e com tal protagonismo, que alguém terá de lembrar que o tribunal que ele não existe para a) reescrever a Constituição; b) criar leis — e isso vale também para o Tribunal Superior Eleitoral. Numa democracia, nenhum Poder é soberano. Infelizmente, vejo o Judiciário tentando exercer essa soberania sob a justificativa de que o Poder Legislativo não cumpre a sua parte. Ainda que não cumprisse, indago: o que dá ao Judiciário o poder de legislar? Infelizmente (repito o advérbio), ativismo judicial está virando discricionariedade.

O caso das cotas
Comecemos por ontem. O voto supostamente doutíssimo do ministro Ricardo Lewandowski, negando provimento a uma das ações contra as cotas, traz em si o ovo da serpente — e vocês hão de me perdoar uma metáfora que já é quase um clichê. Acho certa graça em manifestações que me chegaram acusando a minha “ignorância” em direito… É mesmo? De fato, não sou especialista na área. Atenho-me a lidar com a lógica e a proclamar uma verdade que me parece universal: as palavras fazem sentido. Critiquei a consideração que o ministro fez sobre a tensão sempre existente entre a “igualdade normativa”, expressa no Artigo 5º da Constituição, e a “igualdade material”. Não porque não a reconheça, santo Deus! Se procurarem nos arquivos, encontrarão dezenas de textos tratando justamente dessa questão, que vai nos remeter à Grécia Antiga. Isso não é novo. O que rejeito, e rejeito de forma peremptória, é que se suprimam direitos de alguns para supostamente reparar injustiças de que outros foram vítimas. Isso não é expressão da igualdade material. É arbítrio.
Se a Constituição garante que todos são iguais perante a lei e se essa igualdade não pode ser exercida em razão de condicionantes sociais, históricas ou de outra natureza qualquer, recorre-se, então, ao estoque de alternativas da chamada “discriminação positiva” para efetivar essa igualdade. Vejamos: homens e mulheres têm tempos distintos de aposentadoria. Em regra ao menos (com exceções, pois), elas têm uma dupla jornada de trabalho. A igualdade, nesse caso, implica viver, na prática, uma desigualdade. Deficientes físicos contam hoje com uma legislação que lhes garante o acesso a edifícios públicos e privados porque, sem esse direito especial, o seu direito mais geral estaria sendo subtraído. Faz sentido? Faz, sim! Mas as cotas? Deem-me uma só razão para que um branco pobre, eventualmente mais bem colocado num exame de acesso a uma universidade púbica, seja preterido por um negro — pouco importando, nesse caso, se rico ou pobre. Ou ainda: deem-me uma só razão para que um negro que tenha tido condições de estudar goze, então, do que passa a ser um privilégio.
Um dos enfurecidos que vieram aqui lamentar a minha “ignorância jurídica” me lembra que todos as normais constitucionais têm o mesmo peso (não me diga!) e que deve valer o princípio da “dignidade humana”. Ora, no caso do estudante que teve o seu direito individual subtraído, de que “dignidade” se cuida exatamente? Quanto à questão mais geral, a ser assim, nenhum direito mais está assegurado quando um dos lados da contenda é um alguém reconhecido como “vulnerável”. Abre-se a porta, por que não — e é mera questão de tempo — para que se questione o direito à propriedade. A Constituição o assegura, claro (como assegura a igualdade todos perante a lei), mas, sabem como é, se a dignidade estiver ameaçada…
Mais: garantem-se privilégios — sim, a palavra é essa — e suprimem-se direitos sem levar em conta os indivíduos em si, suas particularidades. Cria-se uma categoria com base exclusivamente na cor da pele. Nem mesmo se procura amenizar o caráter racialista da medida com um segundo filtro, que seria o social. E não se faz isso porque os militantes da causa não permitem. As cotas, entendem eles, significa uma admissão necessária de culpa dessa tal “sociedade”. Mas quem arca com essas culpas no caso do Brasil? O descendente pobre de imigrantes italianos que vieram trabalhar nas lavouras de café ou na indústria nascente têm de arcar pessoalmente com o peso dessa desculpa? Por quê? Mesmo os brancos descendentes dos primeiros colonizadores carregam a culpa do, sei lá, modelo mercantislista no qual o Brasil estava inserido?
Que notável hipocrisia a desses amantes da reparação histórica, não? As escolas fundamental e média oferecidas aos pobres são um lixo miserável. Negros, quando ricos — e os há — fazem o que fazem os brancos ricos: colocam seus filhos nas melhores instituições de ensino privadas. Há muito mais pobres brancos no Brasil, em quantidade, do que negros pobres ou mestiços pobres. A razão é simples: os brancos são em maior número. O truque de considerar “negros” os mestiços é outra das fantasias racialistas. E estes brancos pobres? Terão quais privilégios? Nenhum! São, afinal de contas, pobres culpados pela… colonização! Não só lhe é negado o privilégio como direitos lhes são cassados.
É um insulto à inteligência e ao bom senso. Esse tipo de coisa só prospera porque, afinal, um grupo que se organizasse para garantir os direitos dos brancos pobres seria logo tachado de racista. “E com razão”, diria o apressadinho. Por quê? Brancos pobres formam, por acaso, alguma categoria necessariamente reacionária?
O caso do aborto de anencéfalos
A Constituição brasileira garante o direito à vida, e o Código Penal — que só pode ser mudado pelo Congresso — prevê a interrupção da gravidez no caso de estupro e se a mãe corre o risco de morrer. Se os ministros acham legítimo, humano, decente — escolham aí palavras que só designem coisas boas — o aborto de fetos anencéfalos, isso é lá com eles. Uma coisa é certa: as excelências legislaram e reescreveram, na prática, a Constituição e o Código Penal. Com base em qual fundamento? Mais uma vez, o da “dignidade humana”, que tem sido pau para toda obra. Ora, se o aborto de anencéfalo pode, por que não o de fetos com outras anomalias? Que máximo — ou mínimo (tanto faz?) — de vida fora do útero se considera como referência para que o aborto seja considerado conforme a lei? Conforme exatamente qual lei?
Notem que nem estou entrando no mérito — vocês sabem que sou contrário à tese. O meu ponto aqui não é esse e nada tem a ver com religião. Eu estou dizendo que o Supremo, ao descriminar o aborto de anencéfalos, está usurpando uma prerrogativa que é do Congresso. Ponto! E rejeito de pronto a tese segundo a qual o Judiciário faz o que o Legislativo se nega ou tarda a fazer. Ora, é o que faz o policial justiceiro quando decide ele mesmo aplicar o corretivo num bandido pego em flagrante, não? “Ah, esse vai acabar se dando bem na Justiça, sem punição. Então deixem que eu me encarrego de lhe aplicar uma pena”. Comparação grotesca? De jeito nenhum! Em essência, é a mesma coisa.
De resto, não havia vazio legal nenhum nessa área. A sociedade, por meio de seus canais de representação, disse o que aceita e o que não aceita. Se querem mudar a lei, que sigam, então, os trâmites que a própria lei prevê para a sua mudança. É assim no estado de direito.
O caso do casamento gay
Legislou o Supremo também no caso do casamento gay. A Constituição não é omissa ao disciplinar a união civil. Ao contrário: é explícita. É aquela celebrada entre homem e mulher. “Mas e a igualdade do Artigo 5º, Reinaldo?” Tendo todos os princípios constitucionais o mesmo peso, então vigora, como é mesmo?, o “princípio da dignidade humana”. Entendi. Esse tal princípio, no caso das cotas, serve para garantir, a negros, direitos especiais não previstos em lei e para suprimi-los de alguns brancos — isso é matéria de fato, não de gosto. E serve também para, na prática, ignorar um artigo da Constituição.
À diferença do que pensam alguns tontos, eu estou pouco me lixando para a questão em si. O que as pessoas fazem na cama não é problema meu. Se o João quer ficar com o João, e a Maria, com a Maria, que sejam felizes! Mas entendo que o Supremo não tem o direito de votar contra a letra explícita da carta. Sem que uma emenda constitucional altere a especificação da união civil, a decisão é obviamente arbitrária.
O caso da marcha da maconha
Fazer a apologia do crime é crime, como está no Código Penal. Assim, a apologia do uso de drogas está devidamente tipificado no Código Penal. O Supremo liberou as marchas da maconha porque decidiu que se trata apenas de exercício da liberdade de expressão. Como não há uma lei, e não há, especificando que isso só vale para o caso das drogas, há de se perguntar: de quais outros crimes se pode, igualmente, fazer a apologia? “Ah, mas era apenas a defesa da descriminação!” Trata-se, como sabem os marchadeiros, de uma mentira escandalosa.
Estamos vivendo uma era de arbítrio desses doutos senhores. Ora, o Código Penal não prevê o aborto de anencéfalos — tampouco o autoriza a Constituição. O Supremo, então, vai lá e preenche essa lacuna. A Constituição e a legislação infraconstitucional não permitem que direitos novos sejam garantidos ou direitos consolidados, solapadas, a depender da cor da pele do cidadão. O Supremo, então, vai lá e preenche essa lacuna. A Constituição é EXPLÍCITA ao definir o que é união civil. Ah, mas isso deixaria a união civil gay de fora. O Supremo, então, vai lá e age como a banda sandinista da suprema corte nicaraguense e passa a tesoura na parte da Constituição que não serve. E ainda temos de ouvir: “Pô! O Congresso não age!” Então é assim? Ou o Congresso faz o que querem esses 11 superlegisladores, ou eles fazem por conta própria?
O fato é que nunca se sabe…
O fato, meus caros, é que já não sabemos mais o que pode sair da Corte. Em qualquer democracia do mundo, tribunais superiores são garantias de estabilidade. A máxima “ainda há juízes em Berlim” significa que a lei vale para o déspota esclarecido e para o moleiro. No Brasil, estamos começando a experimentar a sensação da instabilidade. A qualquer momento, o TSE, por exemplo, pode tomar uma decisão sobre eleições que vira o planejamento dos partidos de cabeça pra baixo. Há dias, decidiu que pré-candidatos não poderão tratar de eleições em seus respectivos perfis no Twitter porque isso caracterizaria propaganda antecipada — embora partidos e grupos organizados na Internet façam proselitismo eleitoral abertamente.

Critiquei aqui outro dia o ministro Ayres Britto, presidente da Corte, segundo quem um juiz tem de decidir com o “pensamento” e com o “sentimento”. Por que o meu destino, o seu e o de milhões teriam de depender dos sentimentos dos 11 da República? A ser assim, se é para termos 11 superlegisladores sentimentais, então por que não contar com 594 contendores (513 deputados e 81 senadores)? A proposta, até onde entendi, não busca mudar sentenças, mas reverter decisões que eventualmente avancem sobre prerrogativas do Legislativo.
Um amigo me mandou um e-mail alertando-me para os riscos. É claro que é arriscado! É claro que não sou exatamente um entusiasta da ideia. Mas não podemos ter um supercongresso formado por 11 pessoas, especialmente quando uma cláusula pétrea da Constituição, como é Artigo 5º, é tratada como uma mera formalidade e quando, confessadamente, estamos sujeitos a “sentimentos”.
Na democracia, no que concerne ao estado, só devemos estar sujeitos às leis.  A PEC aprovada na CCJ é sintoma de um problema: a hipertrofia do Poder Judiciário. Juízes aplicam leis, não fazem leis. E só a interpretam quando ela não é clara o suficiente na sua letra e nos seus propósitos.  Ou fazem feitiçaria judicial. O juiz substitui o arbítrio ao invés de ocupar o seu lugar.
PS - Só para lembrar: uma emenda precisa ser aprovada por três quintos dos deputados (308)  e três quintos dos senadores  (49) em duas votações em cada Casa. É claro que a chance de uma proposta assim prosperar é pequena. Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado do PSOL, que deve andar contente com o STF porque, afinal, os ministros têm feito o que o PSOL gostaria de fazer — mas não pode porque não tem voto (aliás, os ministros também não) — ironizou a proposta e disse que “Mantesquieu deve estar se agitando na tumba”, referindo-se ao teórico da separação entre os Três Poderes da República. Huuummm… Caso se ocupasse do Bananão, o que diria o espírito do iluminista francês vendo os nossos juízes se comportando como deputados e senadores?
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cotas-aborto-de-anencefalos-casamento-gay-marcha-da-maconha-coligacoes-uso-do-twitter-tribunais-superiores-estao-solapando-prerrogativas-do-congresso-isso-nao-e-bom-ja-ha-uma-primeira-reacao/ 

Na plateia do filme, José Dirceu, José Genoino, Agnelo Queiroz…

Por Vera Rosa, Tânia Monteiro e Rafale Moraes Moura, no Estadão:

Mesmo depois de escancaradas suas diferenças com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à conveniência da CPI do Cachoeira e à escolha do relator da comissão, a presidente Dilma Rousseff negou ontem que tenha divergências com o padrinho político. Ao lado de Lula, que desembarcou ontem em Brasília para conversar com a herdeira em meio ao tiroteio da CPI, Dilma procurou encerrar o assunto.
 ”Não tem diferença entre nós. Nunca vai ter”, disse a presidente, em tom taxativo. Bem-humorado, Lula afirmara, antes, que tinha diferença, sim, com sua sucessora. “É que ela pode fazer mais, fazer melhor. Se continuar assim, ela vai chegar a 87% no próximo mês”, emendou, numa referência à popularidade de Dilma.
Os dois fizeram os comentários depois de assistirem à sessão de estreia do documentário “Pela Primeira Vez”, no Museu Nacional. Dirigido por Ricardo Stuckert, o filme de 32 minutos mostra o último dia de Lula no Planalto e a passagem da faixa presidencial para Dilma.
Na plateia estavam réus do processo do mensalão, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e o ex-deputado José Genoino. Também estavam o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) — suspeito de envolvimento com o contraventor Carlos Cachoeira.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/na-plateia-do-filme-jose-dirceu-jose-genoino-agnelo-queiroz/ 

Câmara aprova novo Código Florestal

Congresso

Deputados deram aval ao texto que alterou proposta aprovada no Senado, apesar da orientação contrária do governo. Líder Chinaglia criticou resultado

Gabriel Castro
Deputados aprovam novo Código Florestal Deputados aprovam novo Código Florestal (Folhapress)
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o novo texto do Código Florestal. Os deputados ratificaram as alterações feitas pelo relator Paulo Piau (PMDB-MG) à proposta aprovada pelo Senado. Os parlamentares rejeitaram ainda a maior parte dos destaques apresentados pelo PT. De forma geral, as propostas aumentavam as exigências para os agricultores que buscam a regularização.

O resultado representa uma derrota para o Planalto. As sugestões de Piau foram aprovadas com 274 votos a favor, 184 contra e duas abstenções. Os deputados podiam optar pela proposta aprovada pelo Senado ou pela proposta do relator (que, embora tenha mantido boa parte do texto enviado pelos senadores, fez 21 alterações). A liderança do governo orientou os deputados da base a votarem pela manutenção da versão do Senado. Mas não adiantou.

Diante da derrota, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o texto aprovado não traz os critérios suficientes para a regularização da situação de todos os agricultores. “Estamos talvez produzindo uma peça que não vai parar em pé facilmente", disse. Já o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), comemorou o resultado – e falou em “independência” “Esse parlamento revela a sua independência, a sua sensibilidade e o seu compromisso com o país.”

A proposta agora segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar itens dos quais discorda. Nesse caso, a discussão sobre esses pontos retornaria à Câmara.

Trâmite – Em maio de 2011, a proposta do Código Florestal foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados e, seis meses depois, recebeu o aval dos senadores. Como o texto foi alterado no Senado, teve de retornar para uma nova votação dos deputados.

O projeto define a parte da vegetação que deve ser recomposta para que sejam regularizados agricultores que desmataram. O projeto também detalha o tipo de atividade permitida nas áreas em que a vegetação foi retirada.

O texto aprovado retira, por exemplo, um item que tornava necessária, na construção de novos ajuntamentos urbanos, a manutenção de vinte metros quadrados de vegetação por habitante. A proposta também dá mais liberdade aos estados para definirem as normas ambientais.

Margens – Mas o relator também teve de recuar. Piau incorporou em seu texto, na última hora, um ponto cuja tentativa de supressão havia causado debate: a necessidade de agricultores manterem uma faixa de vegetação de quinze metros nas margens de rios com menos de dez metros de largura. Piau pretendia retirar a determinação, mas foi impedido depois que a Mesa Diretora considerou que o tópico não poderia ser alterado, pois havia sido aprovado tanto pela Câmara como pelo Senado.

A bancada ruralista não ficou totalmente satisfeita com a versão final do texto. "O relatório do Paulo Piau avançou, mas, sem dúvida alguma, nós perdemos alguns pontos", disse Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chamou de "anomalia" a exigência da recomposição da vegetação às margens dos pequenos cursos d'água. Os ambientalistas também se queixaram do texto em debate. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) protestou: "O espírito que mantém o relatório é o espírito da defesa da propriedade privada sem regulamentação".
(Atualizada às 21h45)
 http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/camara-aprova-relatorio-do-codigo-florestal

quarta-feira 25 2012

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terça-feira 24 2012

Relator da CPI do Cachoeira diz que investigará 'doa a quem doer'

Odair Cunha (PT-MG) foi indicado pela bancada do PT na Câmara.
Deputado afirmou que não é possível controlar alvos de investigação.

Marcelo Parreira e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
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O deputado Odair Cunha (PT-MG), indicado para a relatoria da CPI que investigará as ligações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas, disse nesta terça-feira (24) não ser possível controlar os alvos da investigação que será realizada pela comissão. O nome dele foi indicado mais cedo pela bancada do PT na Câmara, e deve ser oficializado em sessão do Congresso na noite desta terça.
"Nós temos que analisar o que realmente existir de provas, de indícios, e a partir dessas provas ou indícios, produzir uma investigação que pode atingir A ou B. Essa é uma questão que nós não temos controle", afirmou o petista antes de reunião com o líder do PT, Jilmar Tatto. "A partir dos indícios, produziremos uma investigação doa a quem doer", afirmou ainda.

Advogado, Cunha cumpre o terceiro mandato consecutivo como deputado é o vice-líder do governo na Câmara. Cunha é considerado próximo ao Palácio do Planalto, e principalmente da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O deputado minimiza, no entanto, a relação e diz que não haverá qualquer tipo de blindagem ao governo na CPI. "Não há contradição entre o PT e o governo. Todos os assuntos que têm a ver com o fato determinado na CPI serão analisados por nós com tranquilidade", afirmou.
O deputado não quis adiantar os primeiros passos que tomará na CPI, alegando que a discussão precisa ser feita no âmbito da comissão e com os demais integrantes. Ele não descartou, no entanto, a quebra de sigilo de envolvidos com o bicheiro.
"Nós vamos estabelecer um roteiro de trabalho, vamos analisar o que existe a disposição nossa na CPMI, e a partir daí tomar as medidas adequadas. Pode ser inclusive que a gente chegue a pedir quebra de sigilo, mas é uma coisa que nós vamos analisar ao seu tempo."
http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/04/relator-da-cpi-do-cachoeira-diz-que-investigara-doa-quem-doer.html 

Sem consenso na base aliada, Código Florestal será votado na Câmara

PT e PMDB discordam sobre texto final, que pode anistiar desmatadores.
Ainda pela manhã, ministros e líderes se reúnem para tentar alternativa.

Do G1, em Brasília
21 comentários
A Câmara dos Deputados deve colocar em votação na tarde desta terça-feira (24) a proposta da reforma do Código Florestal sem que haja consenso dentro da base aliada, rachada entre PT e PMDB. O principal impasse no texto final, relatado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG), está na ausência de regras fixas para a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) desmatadas em beiras de rio. Por causa da polêmica, não está descartada a votação na quarta (25).
O governo quer que a nova lei mantenha regras aprovadas no Senado, que exige dos produtores recompor matas ciliares, numa faixa que varia de 15 metros a 100 metros ao longo das margens, dependendo da largura do rio. Tal regra foi eliminada do texto por pressão da bancada ruralista. O governo considera que isso poderá resultar em anistia, já que os critérios poderão só ser definidos posteriormente pelos estados.
Ainda durante a manhã desta terça, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, faz nova reunião com líderes da base aliada e com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Mendes Ribeiro, para negociar alternativas ao texto de Piau.
Arte Código Florestal atualizada 24/04/12 (Foto: Editoria de Arte / G1)
Na tarde desta segunda, ainda sem acordo, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não tentará adiar a votação do projeto, mesmo que não consiga construir um acordo em torno do texto. A data foi acertada com a oposição e a base aliada no mês passado para agilizar a votação da Lei Geral da Copa, que estava emperrada na Casa.
"Nós não vamos pedir para não votar. Vamos trabalhar para discutir o conteúdo e vamos defender uma posição. A posição é que seja aprovado na Câmara o que foi aprovado no Senado", afirmou Chinaglia.
O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), que criticou duramente o texto, disse que o partido não cederá. "O governo tem maioria aqui na Casa, então não vai ter derrota. Nós vamos ganhar", afirmou. Segundo ele, "está havendo uma construção coletiva entre os partidos" que deve permitir a aprovação do texto do Senado.
Em maio do ano passado, na primeira votação no plenário da Câmara, a bancada ruralista impôs derrota ao governo. O texto aprovado pela Casa abria caminho para a anistia de pequenos produtores que desmataram áreas de preservação permanente (APPs) e dava aos estados autonomia para regulamentar produções em APPs. O texto seguiu para o Senado, onde foi modificado para prever maiores garantias de proteção ambiental.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/04/sem-consenso-na-base-aliada-codigo-florestal-sera-votado-na-camara.html