sábado 20 2016

Quem se opõe à CPMF precisa sugerir remédio melhor, diz Picciani - Tira dos privilégios dele e dos demais CORRUPTOS... Saqueiam no Rio e querem Saquear o Brasil Inteiro também!!!

Notícia Publicada em 18/02/2016 20:51 


A O Financista, deputado reitera compromisso para enfrentar desajuste fiscal e com governabilidade
Picciani: "Não tenho nenhuma relação de rivalidade, nem de disputa, nem de inimizade com Cunha" (Flickr)Picciani: "Não tenho nenhuma relação de rivalidade, nem de disputa, nem de inimizade com Cunha" (Flickr)
SÃO PAULO – Um dia após vencer Hugo Motta na disputa pela liderança do PMDB da Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani reforçou seu compromisso de levar adiante o ajuste fiscal e de garantir a governabilidade do país.
Em entrevista a O Financista, o peemedebista carioca considerou a CPMF como uma das alternativas para que o governo Dilma Rousseff alcance o reequilíbrio fiscal.
“A CPMF é o remédio que está sendo apresentado como proposta para solucionar esse problema. Quem for contra precisa sugerir remédio melhor”, afirma.
Apontado como um dos rivais do presidente da Casa, Eduardo Cunha, Picciani disse que eles mantêm uma relação cordial, mas sem proximidade.
Leia, a seguir, a entrevista de O Financista com Leonardo Picciani: 
O Financista: O senhor acredita que, se a economia der novos sinais de fragilidade, o PMDB pode rachar de vez?
Leonardo Picciani: Evidentemente que a crise da economia tensiona o ambiente político, assim como o contrário também acontece. Eu creio que é preciso encontrar caminhos para estabelecer a melhora da economia e sinto que o governo está focado nisso.
O Financista: Duas propostas do governo ganharam destaque nos últimos dias: a reforma previdenciária e a aprovação da CPMF. De que maneira o senhor vai agir e como vai se empenhar para que essas medidas sejam aprovadas na Casa?
Leonardo Picciani: A reforma da previdência é uma reforma estrutural para o país. É mais do que nítido que precisa ser feita, basta vermos a situação dos estados, dos municípios e da União, que apresentam um déficit crescente.
É preciso que o governo envie, como já anunciou que fará nos próximos 60 dias, a proposta para que a gente discuta não apenas a tese da reforma da previdência, mas também os pontos específicos a serem alterados pela proposta.
No interior do PMDB, faremos um debate a partir dessa proposta para firmar uma posição da bancada; entender qual é a posição majoritária da bancada. Até o momento, todos concordamos com a tese apresentada pelo governo. Precisamos muito de um ajustamento.
É importante que as propostas preservem os direitos adquiridos dos trabalhadores e criem uma regra de transição para aqueles que estão no mercado de trabalho.
O Financista: E a CPMF?
Leonardo Picciani: Com relação à CPMF, a bancada também se reunirá para chegar a um consenso. O que eu tenho trazido à reflexão da bancada é que vivemos um momento de desajuste fiscal. A fragilidade fiscal acaba por afetar a política monetária e o desempenho da economia.
A CPMF é o remédio que está sendo apresentado como proposta para solucionar esse problema. Se nós formos contrários à CPMF, é preciso sabermos qual é o remédio que se coloca no lugar, o que se substitui a CPMF.
Porque evidentemente não encontrar uma forma de reequilibrar o setor fiscal me parece que não atende aos interesses do país.
O Financista: Então o senhor está inclinado à aprovação da CPMF?
Leonardo Picciani: É preciso uma discussão prévia antes de ser a favor ou contra. Quem for contra, precisa apresentar um caminho melhor.
O Financista: O senhor acredita que enfrentará dificuldades de cumprir compromissos com o governo, já que há uma ala do PMDB contrária a Dilma?
Leonardo Picciani: Não há nenhum compromisso específico com o governo. Nosso compromisso é dialogar e auxiliar na governabilidade, é dar nossa opinião quando for necessária, ouvir as ponderações do governo. Vamos dialogando de modo a aprovar as propostas que sejam melhores com o país.
O Financista: Diante dessa divisão interna em relação ao governo, o senhor teme algum desembarque do PMDB durante a convenção do partido?
Leonardo Picciani: Não. Não existe a possibilidade desse tema ganhar corpo na convenção. O compromisso do partido é com a governabilidade.
O Financista: Como o senhor acredita que será a composição da comissão especial do impeachment na Câmara? Como dividirá as vagas dentro do PMDB?
Leonardo Picciani: Chamaremos a bancada para conversar. Vamos identificar as posições e contemplaremos, na composição dos membros do PMDB na comissão, todas as correntes de pensamento de forma proporcional.
O Financista: Houve algum acordo envolvendo o presidente Michel Temer para garantir a sua vitória na disputa pela liderança do partido?
Leonardo Picciani: Não, não houve nenhum acordo dessa natureza.
O Financista: O senhor teme alguma represália por parte de Eduardo Cunha?
Leonardo Picciani: Não tenho nenhuma relação de rivalidade, nem de disputa, nem de inimizade com o presidente da Câmara. De modo que não há espaço para procedimentos dessa natureza. Evidentemente temos nossas diferenças políticas, mas não passam disso. Minha relação com ele tem sido cordial como sempre, mas não somos próximos. É mais protocolar.
O Financista: O que fez com que ele demonstrasse descontentamento com sua vitória?
Leonardo Picciani: Na medida em que ele apoiou o deputado Hugo Motta, ele demonstrava que torcia pela vitória dele. A derrota não deve tê-lo deixado satisfeito. Em uma disputa, se ganha e se perde. Acredito que ele entenda isso.
O Financista: Se o senhor estivesse no Conselho de Ética, votaria pela cassação do mandato de Cunha?
Leonardo Picciani: Para minha sorte, eu não estou (risos). Não tenho condição de fazer essa análise porque eu não participei das discussões do Conselho de Ética, não li a representação na sua integralidade, não li a defesa na sua integralidade. Não posso manifestar opinião a esse respeito. O princípio de legalidade da ampla defesa eu defendo com bastante veemência.
O Financista: Com a visibilidade que o senhor conseguiu ao longo dos últimos meses, quais são suas aspirações daqui para frente?
Leonardo Picciani: Estou no meu quarto mandato como deputado federal. Sempre figurei entre os mais votados. Estou bastante contente com minha carreira política e pretendo cumprir bem essa tarefa, tanto como deputado federal quanto como líder do PMDB na Casa. No futuro, se tiver a possibilidade de disputar eleições majoritárias no Rio de Janeiro, eu gostaria. Mas é um projeto para o futuro, nada especifico para este momento.

A ressentida e a vigarista Rose Noronha = Lula e Miriam Dutra = FHC Olha a diferença entre um FHC e um Lula

Rose - Miriam 2
“Não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba, eu quero falar e fechar a página”, disse Mirian Dutra para justificar a punhalada desferida nas costas de Fernando Henrique Cardoso, com quem teve um caso amoroso quando trabalhava na TV Globo em Brasília e o ex-presidente era ainda senador. O romance durou seis anos. Durou quase 30 o silêncio quebrado nesta semana por duas entrevistas. O pote até aqui de mágoa, esse vai durar para sempre, avisa o caótico desfile de denúncias contraditórias, acusações explícitas ou insinuadas, fatos e fantasias irrompendo de braços dados, cobranças indevidas e cachos de queixumes. Tudo somado, está claro que Mirian Dutra é uma prisioneira do ressentimento.
Não há cura para esse oitavo pecado capital. Primo da ira, do orgulho e da cobiça, o ressentimento costuma ser equivocadamente confundido com a inveja, da qual é irmão. As diferenças superam as semelhanças.Invejar, por exemplo, pode ser intransitivo; a inveja frequentemente dispensa objetos diretos. Ressentir (que segundo os dicionários significa “sentir novamente”) é verbo necessariamente transitivo. É sempre conjugado contra alguém, alguma coisa, alguma entidade. No caso de Mirian Dutra, os alvos do ressentimento são FHC, que responsabiliza por não ser feliz, e a TV Globo, que obstruiu os caminhos que a levariam ao sucesso profissional.
“A memória do ressentido é uma digestão que não termina”, constatou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O ressentido pensa todo o tempo no ajuste de contas. E invariavelmente acredita que sua infelicidade resultou de erros cometidos por outros. A mulher ressentida precisa acreditar que seu único erro foi amar demais. Aos 55 anos, segue enxergando no espelho uma jovem ingênua apaixonada pelo sedutor desalmado que, depois de induzi-la a dois abortos, tratou de afastá-la do país quando o filho Tomás nasceu, para manter em segredo um pecado que, descoberto, colocaria em risco o projeto presidencial acalentado desde criancinha. Com a cumplicidade da Globo, que ampliou a sequência de erros com a decisão de não renovar o contrato vencido em novembro.
As estações do calvário impostas pela emissora de TV são de espantar o mais cruel legionário romano. Redesenhada pela memória de uma ressentida juramentada, a vida mansa em capitais europeias virou desterro, o expediente curto ficou com cara de menoscabo e o salário de milhares de dólares tornou-se um quase nada se comparado ao tamanho do talento sufocado. “Sou a última exilada”, comunicou a desterrada de araque. Haja conversa fiada. Até o gramado do Congresso sabia da relação extraconjugal entre o senador e a jornalista. Em 1994, Ruth Cardoso foi informada pelo próprio marido do que ocorrera. E Mirian reiterou anos a fio que um biólogo era o pai do menino que FHC sempre tratou como filho.
Além das quantias em dinheiro com que foi contemplado desde o dia do parto, o fruto do romance malogrado ganhou do ex-presidente um apartamento avaliado em 200 mil euros. Em 2009, Fernando Henrique assumiu publicamente a paternidade de Tomás. Meses depois, dois exames de DNA atestaram que o pai biológico era outro. Amparado nos laços afetivos, FHC não mudou de ideia. “Ele sempre será meu filho”, explicou. Mirian contestou a autenticidade dos exames, afirmou que a admissão de paternidade nunca foi oficializada, culpou FHC pela fragilidade dos vínculos que unem Tomás à mãe e acusou o objeto do ressentimento de ter forjado contratos com uma empresa com braços no exterior para consumar as remessas de dinheiro.
“Mas os recursos sempre saíram da renda dele”, ressalvou. Foi o que ressaltou o ex-presidente na nota divulgada no mesmo dia da entrevista publicada pela Folha. Com a elegância possível, a vítima do acesso de cólera dissipou as zonas de sombra produzidas pela entrevistada, rebateu as acusações, declarou-se pronto para outros testes de DNA e deixou claro que, por mais constrangedoras que tenham sido as declarações, não tem motivos para preocupar-se com o que diz a ex-namorada. De novo, FHC fez o contrário do que Lula faz. Mas o PT reagiu à providencial reaparição de Mirian Dutra com a euforia dos colonos de velhos faroestes que, entrincheirados no círculo de carroções atacados por índios, ouvem o clarim que anuncia a chegada da cavalaria americana.
Apavorados com as evidências de que as bandalheiras no sítio em Atibaia e no triplex do Guarujá anteciparam a morte política de Lula, alguns devotos da seita agonizante se empoleiraram na manifestação de ódio da ex-amante sem esperança para convencer o país de que nada do que o chefe fez é mais grave do que FHC foi acusado de fazer. Como no PT não há limites para o cinismo, nem para o ridículo, querem que o ex-presidente seja investigado pela Operação Lava Jato. Se houver algo a apurar sobre Fernando Henrique, que venham as investigações. Mas que sigam adiante, e em ritmo menos exasperante, os inquéritos e processos que cuidam dos crimes cometidos por Lula e sua amante Rosemary Noronha. O Brasil decente exige que seja concluído o que a Operação Porto Seguro começou em 23 de novembro de 2012.
Faz três anos e três meses que o país que presta aguarda o desfecho do escândalo em que o chefe supremo se meteu ao lado de Rose ─ e a punição dos delinquentes que embolsaram milhões de reais com o tráfico de influência e o comércio de pareceres pilantras. Faz três anos e três meses que os que cumprem as leis são afrontados pela mudez malandra do farsante que promoveu uma gatuna de quinta categoria a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo. Faz três anos e três meses que o Estado Democrático de Direito é desafiado pelo poço de arrogância que nunca deu um pio sobre a chanchada pornopolítica que estrelou em dupla com a Segunda Dama.
Abalroado pela divulgação parcial das patifarias desvendadas pela Operação Porto Seguro, o reizinho enfim destronado reprisou o ritual a que obedece quando pilhado em encrencas de bom tamanho: emudeceu, evadiu-se da cena do crime e foi para o exterior esperar que a poeira baixasse. Três semanas depois, recuperou a voz para dizer que nada tinha a dizer sobre “assuntos íntimos”. De lá para cá, não recitou uma única e escassa palavra aproveitável sobre o caso de polícia que apresentou ao país, além da Primeiríssima Amiga, os bebês de Rosemary.
Foi o primeiro escândalo que Lula não pôde terceirizar. Não houve intermediários entre os parceiros de alcova. Não há bodes expiatórios a mobilizar. É compreensível (e intolerável) que fuja como o diabo da cruz de pelo menos 20 perguntas sem resposta:
1. Onde e quando conheceu Rosemary Noronha?
2. Como qualifica a relação que manteve com Rose durante pelo menos 12 anos?
3. Por que escolheu uma mulher sem experiência administrativa para chefiar o gabinete presidencial em São Paulo?
4. Por que pediu a Dilma Rousseff que mantivesse Rose no cargo?
5. Por que Rose foi incluída na comitiva presidencial em mais de 20 viagens internacionais?
6. Por que Rose usava passaporte diplomático?
7. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
8.  Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
9. Por que Marisa Letícia e Rose nunca foram incluídas numa mesma comitiva?
10. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
11. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
12. Por que nomeou a pedido de Rose os irmãos Paulo e Rubens Vieira para cargos de direção em agências reguladoras? Conhecia os nomeados?
13. Por que Rose tinha direito ao uso de cartão corporativo da Presidência ?
14. Por que foram mantidos em sigilo os pagamentos feitos por Rose com o cartão corporativo ?
15. Como se comunicava com Rose? Por telefone? Por e-mail?
16. Sabia das reuniões promovidas por Rose no escritório da presidência? Depois das reuniões, era informado sobre o que fora decidido pelos integrantes da quadrilha?
17. Por que os honorários dos advogados de Rose são pagos por Instituto Lula?
18. Encontrou-se com Rose nos últimos 3 anos e 3 meses?
19. Nunca soube de nada?
20. O que foi que disse em casa?
Sem medo da sordidez do PT, FHC replicou imediatamente ao que disse a ex-amante ressentida. Favorecido pela tibieza da oposição oficial, Lula jamais comentou o que fez a concubina vigarista.

Argentina anuncia redução de imposto para a classe média


Anúncio ocorre em meio à pressão sindical por aumentos salariais e sob um quadro de inflação que chegou a 30% em 2015 e foi de 3,6% em janeiro

O presidente argentino Mauricio Macri em sua primeira foto oficial em seu gabinete na Casa Rosada
O presidente argentino Mauricio Macri(Presidência da Argentina/VEJA.com)
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta quinta-feira a redução de um imposto sobre os salários, uma medida reivindicada pelos sindicatos que beneficia especialmente a classe média. O anúncio é feito em meio à pressão sindical por aumentos salariais diante de uma inflação que chegou em 2015 a 30% e foi de 3,6% em janeiro, segundo medições privadas.
A medida anunciada por Macri é retroativa a janeiro e eleva de 20.000 a 30.000 pesos (2.000 dólares) o piso a partir do qual se cobra o tributo pago por 1,1 milhões de assalariados. "Agradeço-lhes pela flexibilidade. Muitos achavam que tinham que dar mais, mas são etapas", disse Macri diante de ministros, governadores e sindicalistas na Casa de Governo.
Na semana passada, o tema tinha sido abordado na primeira reunião que manteve Macri com representantes sindicais desde que assumiu em 10 de dezembro. "É um avanço, mas faltam muitos temas", destacou, após o ato, Hugo Moyano, titular de uma das cinco centrais operárias que faziam várias greves nos últimos anos para pedir a eliminação do imposto.
Os sindicatos pedem que sejam revistas as escalas para a aplicação do imposto, que tem um cálculo escalonado com uma alíquota máxima de 35%. Estima-se que essas mudanças tenham feito parte de um projeto de lei que será enviado ao Congresso a partir de 1º de março, quando começarem as sessões ordinárias.
Moyano indicou que, apesar do anúncio, os sindicatos manterão sua reivindicação de conseguir aumentos salariais em torno de 32% e considerou "desatualizado" o piso a partir do qual será pago o imposto.
"O clima das paritarias (negociações salariais entre sindicatos e empresas) é o mesmo, o piso é 32% de aumento", disse Moyano sobre o peso do anúncio ao lembrar que aqueles trabalhadores que não são beneficiados pelas mudanças "tiveram um efeito muito duro da inflação" sobre seus salários.
O governo estabelece uma meta inflacionária de 20% a 25% para este ano e pretende que as discussões salariais se enquadrem nessa faixa. Macri anunciou, ainda, uma ampliação da ajuda do Estado para os salários mais baixos.
(Com AFP)

Julieta Venegas & Marisa Monte - Ilusión



POR QUE OS BRASILEIROS VÃO A PORTUGAL E NÃO QUEREM MAIS VOLTAR?

Brazil and Portugal flags at Porto street, Portugal

1. PORTUGAL É UM PAÍS LINDÍSSIMO

Portugal é um país que oferece belezas diversas e para todos os gostos. O país possui uma arquitetura histórica muito admirada, com ruínas, castelos e prédios históricos com beleza singular e um toque bem português. As belezas naturais também não ficam para trás, há de tudo um pouco: belíssimas praias – tanto ao Norte quando às mais famosas ao Sul, no Algarve; rios e natureza ciliar únicos – como do Rio Tejo e do Rio Douro; paraísos verdes muito bem preservados e líderes em green tourism como nas Ilhas dos Açores e da Madeira; isso sem falar no charme e na história imbutida dentro das cidades como Sintra e Guimarães, por exemplo.
Lisboa. Foto: Sean Pavone / iStock
Gosta de um ambiente urbano mais moderno e agitado? Lisboa também oferece. Mesclado ao charme histórico, a capital portuguesa tem também clima de cidade grande e arquitetura que mescla as belezas do passado com o melhor da arquitetura moderna.

2. COME-SE E BEBE-SE MUITO BEM POR LÁ

A gastronomia portuguesa é muito variada e saborosa. Conhecemos muito pouco da comida portuguesa aqui no Brasil, não vamos muito além do conhecido bacalhau. Aliás, come-se muito bacalhau por Portugal, eles têm inúmeras receitas com esse peixe, cada uma mais gostosa que a outra, mas não se resume à isso. Há iguarias que só se encontram por lá, e muitas delas não são lá muito light – por isso são especialmente deliciosas.
Foto: richard_cheles / iStock
Come-se alheira – um embutido preparado com pão e carnes de galinha, peru, vitela e coelho e temperado com alho, que é maravilhoso; come-se francesinha – um sanduíche típico da cidade do Porto com muitas carnes, coberto de queijo e molho de cerveja bem picante- também é sem igual; sem esquecer da feijoada portuguesa, das entremeadas, são muitas as delícias e poderíamos fazer uma postagem só sobre a comida de lá.

2. COME-SE E BEBE-SE MUITO BEM POR LÁ

moraremportugal

A gastronomia portuguesa é muito variada e saborosa. Conhecemos muito pouco da comida portuguesa aqui no Brasil, não vamos muito além do conhecido bacalhau. Alías, come-se muito bacalhau por Portugal, eles têm inúmeras receitas com esse peixe, cada uma mais gostosa que a outra, mas não se resume à isso. Há iguarias que só se encontram por lá, e muitas delas não são lá muito lights – por isso são especialmente deliciosas. Come-se alheira – um imbutido preparado com pão e carnes de galinha, peru, vitela e coelho e temperado com alho, que é maravilhoso; come-se francesinha – um sanduiche típico da cidade do Porto com muitas carnes, coberto de queijo e molho de cerveja bem picante- também é sem igual; sem esquecer da feijoada portuguesa, das entremeadas, são muitas as delícias e poderíamos fazer uma postagem só sobre a comida de lá.
E os doces? Como não mencionar os pastéis de nata? São deliciosos e a combinação perfeita para um café. Em Lisboa, encontra-se os famosos pastéis de Bélem, uma marca dos pasteis de nata, que são definitivamente maravilhosos. E Portugal tem muitos outros doces para se provar, a maioria deles à base de nata. É entrar em uma confeitaria e se fartar de tanto comer.
Não poderíamos deixar de mencionar os vinhos. Portugal é um dos maiores produtores de vinho do mundo, possui vinhos notáveis, vencedores de prêmios que são verdadeiras relíquias. E vale lembrar o Vinho do Porto, aquele vinho aperitivo típico da cidade nortenha e famoso no mundo todo. E o melhor: paga-se muito barato por vinho em Portugal e sua população tem costume de beber muito vinho.

3. PORTUGAL É DOS PAÍSES MAIS BARATOS DA EUROPA PARA SE VIVER

O custo de vida de Portugal é consideravelmente inferior ao dos principais países da Europa Ocidental. É possível viver bem gastando pouco em terras portuguesas, por isso é admirável que muitas pessoas consigam viver ganhando o salário mínimo do país – o que é impensável no Brasil. Mesmo na capital e no Porto, as duas maiores cidades de Portugal, não é preciso muito dinheiro para viver. Para se ter uma ideia, o custo de vida de Lisboa é semelhante ao custo de vida em São Paulo, e em Porto é 14% mais barato. Considerando a qualidade de vida oferecida em terras portuguesas, o custo de vida é barato.

4. O CLIMA DE PORTUGAL É MUITO AGRADÁVEL

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Com as 4 estações bem definidas, o clima de Portugal é invejado pela maioria dos demais países da Europa. Isso porque o país, em sua maior parte, não apresenta temperaturas extremas. Ao sul de Portugal, a temperatura média é mais alta, especialmente no interior, ficando na casa dos 30 graus no verão, e em alguns pontos até alcançando os 40. Mas a maior parte do país tem temperaturas médias amenas. E o melhor: o verão é seco, chove pouco então pode-se aproveitar muito as praias, rios e piscinas. No inverno, a temperatura é baixa – principalmente para a maioria dos brasileiros que está acostumada com calor – mas poucos são os locais onde a temperatura cai do 0ºC. O inverno é chuvoso e dura os 3 meses que devem durar, sem fazer frio extremo como em países próximos. A primavera é quente, mas não muito e o outono é friozinho, com muito vento, muita neblina e a troca das folhas, um cenário lindo. Um clima fácil de se adaptar e onde se pode aproveitar todas as estações.

5. A LÍNGUA FACILITA A ADAPTAÇÃO

Facilita, mas não é exatamente a mesma não! Muita gente acha que vai chegar em Portugal e vai entender tudo o que os portugueses dizem. Na realidade, o português do Brasil e o português de Portugal são bastante diferentes. Entende-se bem, mas é preciso um esforço para entender o sotaque, principalmente porque o povo português fala muito depressa, quando eles falam devagar, entendemos bem (em sua maioria). Não é só o sotaque, são muitas as palavras que são diferentes para designar a mesma coisa, por isso é comum em Portugal eles dizerem que nós falamos “brasileiro” e não português. Só para se ter uma ideia: Açogue em Portugal? Chama-se talho. Ponto de ônibus? Paragem de autocarro. Carona? Boleia. Chopp? Fino, e por aí vai, as diferenças são muitas. Mas ainda é muito mais fácil adaptar-se ao português de Portugal do que a um idioma completamente diferente, isso não há dúvidas. Com pouco tempo no país já se adapta ao sotaque a às palavras novas. Ah, e há tantos brasileiros morando em Portugal que eles já entendem a maior parte das nossas palavras.

6. A EDUCAÇÃO PÚBLICA É DE QUALIDADE

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É claro que há lugares do país onde a educação é melhor do que em outros, como é natural, mas de uma forma geral, a educação pública de Portugal não deixa a desejar, sendo muito melhor do que a brasileira.  O ministério da Educação de Portugal investiu muito em projetos de progressão do ensino no país e os resultados já são sentidos na população pois tem subido nos rankings mundiais em qualidade de ensino, se aproximando dos países europeus com ensino mais desenvolvido. Os maiores investimentos foram em formação de professores, nos edifícios escolares, na introdução de tecnologias no ensino e  no apoio acrescido aos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem. As escolas oferecem aos alunos bibliotecas escolares e laboratórios para o ensino das ciências. Isso fez com que a educação pública portuguesa desse um salto de qualidade nos últimos 10 anos. Além disso, todas as crianças começam a aprender inglês aos 8 anos e uma segunda língua estrangeira a partir dos 12. Portanto, a maior parte da população portuguesa adulta e jovem tem o domínio intermediário de pelo menos um idioma estrangeiro. E o que é o melhor de tudo: um estudante não precisa estudar em escolas particulares para entrar nas Universidades Públicas. Ah, e as Universidade públicas portuguesas figuram nos rankings das mais bem conceituadas da instituições de ensino da Europa, por isso muitos brasileiros vão estudar por lá.

7. NÃO HÁ PREOCUPAÇÃO COM A SEGURANÇA

Segundo o site Numbeo, o nível de segurança durante o dia em Portugal é considerado muito alto. Durante a noite é considerado alto. Imagina só não andar na rua olhando para os lados e desconfiando de todo mundo? Parece irreal não é? Mas é possível.
É claro que isso não quer dizer que não haja insegurança ou criminalidade no país, há mas em proporções muito menores que no Brasil. Os crimes contra o cidadão mais comuns são os furtos, não se vê alguém dizer que foi assaltado à mão armada, é muito raro. Mesmo com a crise, a criminalidade continua a descer. O maior problema em relação à segurança no país é a  violência doméstica.

8. A SAÚDE PÚBLICA FUNCIONA BEM, APESAR DE NÃO SER GRATUITA

Paga-se pela saúde pública? Sim. Isso é estranho para nós brasileiros que estamos acostumados a ter o SUS, que é totalmente gratuito,  ter planos de saúde pagos ou atendimento particular. Em Portugal funciona da seguinte maneira: toda e qualquer consulta, exame ou cirurgia que você faz no serviço público de saúde, você paga uma quantia. Não é alto, para uma consulta no posto de saúde com um clínico geral, paga-se 5 euros (equivalente a 20 reais). Para chamar uma ambulância? Paga-se 20 euros (80 reais). Um exame raio X no pronto-socorro pode ser gratuito se você não se importar de esperar pelo atendimento, numa clínica privada sai em torno dos 15 €. É dessa forma pois a população em geral tem ordenados suficiente para conseguir pagar por elas, e assim a saúde pública consegue funcionar bem. Por mais que haja dias em que a espera por atendimento seja mais longa, está longe de ser um sistema caótico de saúde. É melhor que todos paguem uma quantia pequena para ter acesso médico do que não pagar nada e ter que dormir na fila para pegar senha, certo? Os mais ricos pagam para ter acesso planos de saúde privados, mas a maior parte da população faz uso do serviço público.

9. OS TRANSPORTES PÚBLICOS SÃO EFICIENTES

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O sistema de transportes públicos portugueses funcionam de maneira eficiente. Na maior parte do país, o sistema de transportes é integrado, ou seja: você compra um cartão e pode andar nele nos mais diversos meios de transporte: ônibus, metrô, trens, bondinhos, etc. De um modo geral, os transportes costumam por regra funcionar no horário correto, então os portugueses podem contar com o transporte público caso precisem. E além disso, atingem todas as regiões necessárias. Há horários de pico onde os transportes encontram-se mais cheios, mas nada comparado à “sensação sardinha” que temos no Brasil. E se esse ônibus/metrô está muito cheio, esperamos o próximo, ele passa com uma frequência regular bem aceitável.  Boa parte dos portugueses fazem uso do sistema público de transporte, apesar da maioria ainda gostar de manter um carro particular.

10. TEM UM BOCADINHO DE BRASIL EM PORTUGAL

Se há um país no exterior que é “preparado” para receber brasileiros, é Portugal. Lá, você encontra a maioria das delícias da nossa cozinha: tem churrascarias gaúchas, tem ingredientes para feijoada, pão de queijo, farofa e outras itens essencialmente brasileiros nos supermercados, tem salões de beleza à moda brasileira, e em especial, a comunidade brasileira é muito forte, então você não se sente sozinho caso não consiga se socializar facilmente com o povo português. Eles já se estão bastante acostumados com brasileiros, pois somos muitos por lá. Você encontra diversas lojas e franquias brasileiras em Portugal, como: O Boticário, Hope, Havaianas, Arezzo, Chilli Beans, C&A, CCAA, Casa do Pão de Queijo, e muitas outras. Assim, se você gosta de produtos brasileiros, já está acostumado com eles, não irá sentir falta. E a música? Em Portugal toca-se muita música brasileira, de todos os estilos. Desde a bossa nova ao samba, do pop ao sertanejo, toda a nossa música alcança terras portuguesas, e não são consumidas só pelos brasileiros que lá vivem, o povo português escuta muita música brasileira. Dá pra viver em Portugal tendo um tantinho de Brasil para não ficar com tantas saudades da terra natal.
E então, fala se não dá vontade de morar em Portugal? Dá sim, e é por esses e por outros motivos que muitos brasileiros vão para Portugal e não querem mais voltar.

O TSE tem as provas de que Dilma foi eleita com dinheiro roubado


Dilma Rousseff foi eleita com dinheiro roubado da Petrobras.
Quantas vezes O Antagonista repetiu essa frase? Sessenta vezes? Setenta vezes?
Os documentos encaminhados pelo juiz Sergio Moro ao TSE mostram exatamente isso.
O PT, em 2014, doou 22.045.000 reais a Dilma Rousseff.
Quem repassou o dinheiro à campanha presidencial foi o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, condenado pela Lava Jato por ter abastecido o caixa eleitoral do partido com propina das empreiteiras.
É simples assim. Tudo documentado e provado.
Sim, há as denúncias contra Edinho Silva. Sim, há os depoimentos da Andrade Gutierrez. Sim, há as contas no exterior da Odebrecht. Sim, há as contas no exterior do Feira. Sim, há a VTPB e a Focal.
Mas nada disso é necessário para concluir que Dilma Rousseff foi eleita com dinheiro roubado da Petrobras, doado à sua campanha pelo tesoureiro do PT.
O TSE pode julgar imediatamente Dilma Rousseff. E cassar seu mandato.

Quase duas mil páginas de documentos, encaminhados pelo juiz da Lava Jato ao TSE, indicam o uso de pagamento de propina nas campanhas de Dilma por meio de doações oficiais

O arsenal de Moro


Marcelo Rocha
Na última semana, veio à tona a informação de que o juiz Sérgio Moro enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro, documentos relacionados à Operação Lava Jato a fim de subsidiar o processo na corte que investiga se dinheiro da corrupção na Petrobras abasteceu o caixa eleitoral da presidente Dilma Rousseff. É crime, se comprovada tal suspeita. E motivo suficiente para a cassação da chapa Dilma-Temer. Num ofício de três páginas, Moro destacou que, em uma de suas sentenças, ficou comprovado o repasse de propinas por meio de doações eleitorais registradas, o chamado caixa oficial. E apontou o caminho que o TSE deve trilhar para atestar o esquema, qual seja: ouvir os principais delatores. O que dá força e materialidade às assertivas de Moro são dez ações penais, anexas ao ofício enviado ao TSE, às quais ISTOÉ teve acesso. O calhamaço, com 1.971 páginas, reúne depoimentos, notas fiscais, recibos eleitorais e transferências bancárias. A documentação reforça que as propinas do Petrolão irrigaram a campanha de Dilma e que o dinheiro foi lavado na bacia das doações eleitorais oficiais. De acordo com as provas encaminhadas por Moro, a prática, adotada desde 2008, serviu para abastecer as campanhas de Dilma em 2010 e 2014.
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Sobre a campanha de 2014, constam dos documentos em poder dos ministros do TSE uma troca de mensagens em que Ricardo Pessoa, da UTC, discute com Walmir Pinheiro, diretor financeiro da empreiteira, detalhes sobre a transferência de R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma. As mensagens indicam que as doações da UTC para a candidata à reeleição estavam diretamente associadas ao recebimento de valores desviados da Petrobras, estatal que é tratada por Pinheiro na conversa como “PB”. “RP (Ricardo Pessoa), posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Ta pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5 mm”, questiona o executivo, que foi preso em novembro de 2014 durante a Operação Juízo Final. O dono da UTC concorda: “Ok. Pode”. Na papelada em exame pelo TSE, além das mensagens, há um registro à caneta confirmando os dois repasses de R$ 2,5 milhões à campanha de Dilma em 2014. Em depoimento à Justiça Federal, prestado no ano passado, Pessoa disse que foi persuadido a doar para a campanha à reeleição da presidente, sob pena de ver cancelados contratos milionários da UTC com a Petrobras. Segundo o empreiteiro, diante das pressões, as doações oficiais – via caixa um – para a campanha de Dilma foram acertados em R$ 10 milhões, mas apenas R$ 7,5 milhões foram pagos. A parte restante não foi depositada porque o empresário acabou preso pela Operação Lava Jato em novembro de 2014. Em setembro do ano passado, Pessoa esteve na Justiça Eleitoral para prestar depoimento, mas permaneceu em silêncio em razão das restrições impostas pelo acordo de colaboração firmado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas em petição o PSDB, por meio de seus advogados, insiste para que este material, envolvendo o dono da UTC, seja considerado pelo TSE.
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E AGORA, TSE?
Para Sérgio Moro, tribunal deve ouvir delatores que confirmaram fraude eleitoral
Houve condenação em três das dez ações penais encaminhadas por Moro à Justiça Eleitoral. Especialistas ouvidos por ISTOÉ fazem o seguinte raciocínio: as mesmas provas que serviram para condenar quem pagou propina, e quem intermediou o pagamento, também devem servir para condenar quem se favoreceu do propinoduto. Um dos processos encaminhados por Moro implica severamente a primeira campanha de Dilma e ilustra o funcionamento do esquema. Trata-se do processo em que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a sentença assinada por Moro, comprovou-se que dinheiro ilícito foi lavado pelos acusados na forma de doação partidária. Entre 2008 e 2012, empresa ligada ao Grupo Setal, do delator Augusto Mendonça, repassou R$ 4,25 milhões ao diretório nacional do PT, dos quais R$ 1,6 milhão entre janeiro e julho de 2010, ano em que Dilma foi eleita presidente da República.
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“Augusto Mendonça esclareceu que fez essas supostas “doações”, que eram pagamentos de propina, a pedido de Renato Duque (ex-diretor de Serviços da Petrobras) e com o auxílio de João Vaccari”, afirmaram os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. “Cada pagamento era deduzido do montante de propina devido. O momento das propinas e os valores eram indicados por Renato Duque, enquanto as contas e Diretórios do PT que recebiam os pagamentos eram indicados por João Vaccari.” De acordo com os representantes do Ministério Público Federal, os repasses ao PT ocorrem em datas próximas a pagamentos liberados pela Petrobras aos consórcios Interpar e Intercom, dos quais faziam parte empresas do Grupo Setal. Segundo a documentação enviada pelo juiz da Lava Jato, as doações ao Diretório Nacional do PT foram feitas por empresas controladas por Augusto Mendonça, entre elas a PEM Engenharia.
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Logo depois que a Petrobras efetuou pagamentos ao consórcio de empresas que integravam a Setal, foram realizadas quatro doações nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril de 2010. Há registros de todas elas. Um dos recibos, ao qual ISTOÉ teve acesso, atesta o repasse de R$ 50 mil no dia 7 de abril de 2010 para o Diretório Nacional petista, responsável por centralizar as doações destinadas à campanha de Dilma. Ainda de acordo com o material disponibilizado por Moro ao TSE, “analisando as doações, chama a atenção que, para alguns períodos, eles aparentam ser alguma espécie de parcelamento de uma dívida, como as doações mensais de R$ 60.000,00 entre 06/2009 a 01/2010 ou entre 04/2010 a 07/2010”. Nos anexos da Lava Jato, obtidos por ISTOÉ, há os comprovantes de transferências bancárias pela Setal no valor de R$ 60 mil por meio da modalidade TED.
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As evidências do pagamento de propina à campanha petista por meio de doações oficiais aparecem ainda no processo criminal, anexado por Moro, em que são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro José Dirceu e executivos da Engevix, empreiteira acusada de fazer parte do cartel que fraudou licitações da Petrobras. Em delação premiada, um dos donos da empresa, Gerson Almada afirmou que, a pedido do lobista Milton Pascowitch, ligado a Dirceu, efetuou doações ao PT “nas épocas das eleições ou em dificuldades de caixa do partido”. No conjunto de documentos, em análise pelo TSE a pedido do juiz da Lava Jato, há ainda uma ação em que constam como réus dirigentes da empreiteira Andrade Gutierrez. Nela, os representantes do MPF incluíram um organograma que revela um fluxo de R$ 9 milhões em propina, dos quais R$ 5,29 milhões teriam abastecido as arcas do PT. A iminente revelação das relações do governo petista com a Andrade tira o sono dos auxiliares da presidente. Recentemente, o PSDB, autor de ações contra Dilma na seara eleitoral, ingressou com uma petição no TSE pedindo que o conteúdo da delação premiada dos executivos da Andrade seja enviado à corte eleitoral. Este material promete ser tóxico para o Planalto. É que os executivos da empreiteira prometeram revelar informações sobre pedidos de doações eleitorais para a campanha de Dilma em 2010 e 2014.
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GERENTE DELATOR 
Pedro Barusco, ex-gerente da petrobras, confirmou repasses por meio de Vaccari
Além da ação de impugnação de mandato eletivo, a presidente responde no TSE a duas ações de investigação judicial eleitoral. As acusações atingem a chapa presidencial, incluindo, portanto, o vice, Michel Temer (PMDB-SP). A tendência é a de que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso, reúna tudo num único procedimento. Cabe à ministra decidir também se leva adiante a sugestão do juiz Sérgio Moro de ouvir delatores da Lava Jato. No tribunal, a expectativa é que os delatores sejam chamados a depor. Entre eles, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Augusto Mendonça. Os advogados do PSDB articulam estratégia de recorrer ao plenário, caso a relatora ignore os documentos encaminhados por Moro. A defesa de Dilma contesta a admissibilidade das informações relativas à Operação Lava Jato. Um dos principais argumentos apresentados pela defesa da presidente é de que a sugestão de que colaboradores da Lava Jato sejam ouvidos pelo TSE seria uma tentativa de contaminar o julgamento eleitoral a partir de uma investigação já em andamento na Justiça Criminal. Mera firula jurídica. Entre autoridades em direito eleitoral ouvidas pela ISTOÉ é unânime a avaliação de que é, sim, responsabilidade da Justiça Eleitoral analisar casos em que há indicações de abuso de poder econômico e político na arrecadação de fundos de campanha.
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O ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins de Sousa cita o Artigo 14 da Constituição, que prevê o cabimento da ação de impugnação de mandato eletivo quando apresentadas provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude. “Portanto, diante dos indícios de irregularidades é perfeitamente cabível o manejo da ação referida visando apurar a licitude – ou ilicitude - das doações eleitorais destinadas à campanha da presidente”, afirma. “Não se trata aqui de examinar o aspecto penal envolvido no exame da licitude de tais doações. A discussão busca apurar se tais doações configuram o abuso de poder econômico e político, que autoriza a cassação dos mandatos eletivos. Tal debate não depende do julgamento das ações penais onde também é apurada a ilicitude dessas doações.” A mesma avaliação é feita pelo sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e sócio do escritório Tosto e Barros Advogados, Eduardo Nobre. De acordo com ele, o entendimento adotado pela maioria do TSE ao reabrir a ação do PSDB que pede a impugnação dos mandatos de Dilma e Temer revelou que a Corte entende que é de sua alçada a investigação acerca da origem das verbas eleitorais.
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NOVA FASE 
TSE, que será presidido pelo ministro Gilmar Mendes, deve acatar 
sugestão de Sérgio Moro para ouvir delatores da Lava Jato
Em parecer enviado ao TSE na semana passada, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, rebateu a alegação dos advogados de Dilma e se manifestou favorável ao compartilhamento das informações da Lava Jato. De acordo com Aragão, é fajuto o argumento do PT de que a documentação não pode ser admitida como prova emprestada. Assim que esse arsenal de informações e documentos for admitido e reconhecido pelos ministros do TSE, a chapa Dilma e Temer correrá sérios perigos.
Colaborou Mel Bleil Gallo 
FOTOS: IGO ESTRELA, AFP PHOTO/EVARISTO SA/AFP/EVARISTO SA; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS, LINCON ZARBIETTI/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS; ALAN MARQUES/FOLHAPRESS; AILTON DE FREITAS/AGÊNCIA O GLOBO

Reportagem polêmica da Record mostra quem é Picciani, um dos principais apoiadores de Dilma





Macri oferece até 40% de aumento a professores na Argentina - ISSO MERECE DESTAQUE, HEIN???

O Governo de Mauricio Macri tem uma prova de fogo imediata de sua capacidade de negociação com os poderosos sindicatos peronistas: o início das aulas em março, quando acaba o verão argentino. 


Governo argentino eleva o salário mínimo para garantir o início das aulas em março


Os professores da rede pública, com suas centrais por trás, ameaçavam um boicote ao início do ano letivo. Macri e sua equipe, em especial o ministro da Educação, Esteban Bullrich, tomaram uma decisão arriscada para evitar essa greve simbólica: ofereceram aos professores um aumento do salário mínimo com validade para todo o país, de 29% no início do ano e de 40% a partir de julho.

Não se trata de um aumento salarial para todos, pois é só no mínimo que se vai mexer, mas sobre ele se estrutura o salário e esse é principalmente um gesto muito claro que vai afetar todas as demais negociações salariais. Macri precisa conter de qualquer jeito a inflação galopante, que se tornou o maior problema político e econômico da Argentina. Para isso está buscando uma certa contenção salarial – que na Argentina se traduz em aumentos abaixo de 30% – mas a mensagem que enviou com os professores não segue essa linha.

Talvez por isso Bullrich se empenhou tão logo terminou a reunião crucial em tentar reduzir a importância da concessão do Executivo. Enquanto os sindicalistas compareciam com um tom de grande satisfação –embora o acordo ainda não tenha sido firmado–, Bullrich pedia à imprensa que não interpretasse mal o gesto do Governo. “Há uma confusão. Não é um aumento salarial. Aumentamos o mínimo para que nenhum professor em todo o país receba menos de 8.500 pesos (2.319 reais) por mês”, insistiu. Bullrich afirma que em algumas províncias há professores recebendo o salário mínimo argentino, de 6.060 pesos (1.670 reais).

“A negociação do aumento total continuará marcada pelo que disse o ministro da Economia, entre 20% e 25% de inflação, que é a previsão para este ano”, insistiu o ministro. Agora resta a negociação mais complexa, a das províncias. A educação não é centralizada e são os governos provinciais que definem o aumento final. O Governo federal também eleva os recursos para compensar o que as províncias com mais problemas não puderem aumentar.

A província de Buenos Aires, a mais rica, povoada e simbólica, está praticamente quebrada e não quer endossar um aumento acima de 30%. Os professores da região ameaçam não dar início às aulas. Mas esse gesto do Governo de Macri facilita o desfecho da negociação e demonstra que o presidente está disposto a aceitar que a inflação se descontrolou muito mais do que o previsto.

No Executivo já há tensões internas entre os que querem aplicar um choque mais duro para reduzir a inflação do jeito que der e os que apostam em ir pouco a pouco para evitar que os sindicatos incendeiem o país e acabe rapidamente o idílio que boa parte dos argentinos parecer manter com Macri. Os professores, por ora, parecem optar pelo pacto. Mas a batalha continua a cada dia.