quarta-feira 28 2015

O Medo à Liberdade e a Alma Humana ● Leandro Karnal [HD]











O Medo à Liberdade e a Alma Humana ● Leandro Karnal [HD]











Líder do PT se descontrola e ameaça grupo pró-impeachment

Manifestantes abrem faixa ''Fora Dilma'' durante sessão no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF) - 27/10/2015
Manifestantes abrem faixa ''Fora Dilma'' durante sessão no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF) - 27/10/2015(Pedro Ladeira/Folhapress)
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), é conhecido nos corredores do Congresso pelas barbaridades que costuma falar aos quatro cantos. A mais recente delas foi a afirmação de que a agência americana CIA estaria por trás das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff que tomaram as ruas do país neste ano. Mas, nesta terça-feira, a reação do líder petista passou dos limites. Mais do que reclamar de um ato a favor do impeachment nas galerias da Câmara, Sibá ameaçou agredir os manifestantes. "Eu vou juntar gente e vou botar vocês para correr daqui da frente do Congresso. Bando de vagabundos, vocês são vagabundos. Vamos para o pau com vocês agora", disse, aos berros, da tribuna da Casa, para representantes do Movimento Brasil Livre - que estenderam uma faixa com dizeres 'Fora,Dilma'. Os jovens estão acampados em frente ao Congresso para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a aceitar dar seguimento ao pedido de impeachment. Após a confusão, os jovens foram retirados do plenário. (Marcela Mattos, de Brasília)

7 atitudes de pessoas hiperprodutivas no trabalho

Homem olha para relógio, com papéis na mesa
Profissional olha no relógio: quem é produtivo não cede às urgências, diz especialista
São Paulo - Quando o assunto é produtividade, um desafio é universal: realizar tarefas dentro do prazo.
Mas, embora o dia tenha 24 horas para todo mundo, algumas pessoas parecem fazer o tempo render duas ou três vezes mais do que outras - até quando estão sob pressão ou precisam tocar diversos projetos simultaneamente.
Ter uma rotina proveitosa e rentável, porém, não exige necessariamente mais suor ou horas extras: basta que você trabalhe de maneira mais inteligente. 
Em artigo no LinkedIn Pulse, o consultor Travis Bradberry, autor do best-seller "Emotional Intelligence 2.0" (TalentSmart, 2009) afirma que pessoas "hiper produtivas" são aquelas que aproveitam ao máximo o tempo no trabalho sem qualquer esforço adicional. 
Para o especialista, os passos que esses profissionais seguem são bastante simples e também podem ajudar a sua rotina a se tornar mais eficaz. Veja a seguir 7 deles:
1.Não tocar duas vezes na mesma tarefaPessoas extremamente produtivas têm um hábito em comum: resolvem os problemas por completo assim que eles aparecem.
Por isso, a dica é não adiar telefonemas, reuniões e tarefas de que você pode cuidar agora. Assim, você não gasta energia e tempo duas vezes com a mesma atividade.
2. Não sair do escritório sem programar o dia seguinteTem tarefas inacabadas? Permaneça no trabalho até concluí-las, se for possível.
Pessoas com rotinas altamente eficazes terminam suas atividades e organizam o próximo dia antes de ir embora, diz Bradberry. Essa prática garante que a próxima jornada seja produtiva.
3. Não sucumbir à urgênciaGastar muito tempo resolvendo problemas urgentes não é garantia de que o trabalho renda.
De acordo com o especialista, o importante é saber distinguir e priorizar qual "incêndio" realmente vale a pena ser apagado e qual só vai atrasar a sua agenda.
4. Delegar tarefasProfissionais especialmente produtivos não têm problemas em passar o trabalho adiante.
Em outras palavras, eles sabem que não são os únicos funcionários competentes da empresa e confiam no potencial dos colegas para que possam se concentrar em seu próprio trabalho.
5. Fazer uma coisa de cada vez Segundo uma pesquisa recente da Stanford University, desempenhar várias funções é menos produtivo que realizar uma por vez. Isso porque quem é bombardeado por várias fontes de informação não presta atenção no que está fazendo e tem mais dificuldades de memorização.
Evitar o "multitasking", portanto, é essencial para render no trabalho, já que o cérebro não consegue executar duas tarefas com excelência ao mesmo tempo.
6. Dizer "não"Essa palavra é poderosa na hora de aumentar sua produtividade. Segundo Bradberry, quanto maior a dificuldade em dizer "não", maiores são as chances de sofrer por estresse e esgotamento.
Mas fique atento: "não" é "não". Evite falar frases como “não acho que posso”, “não estou certo se”, “não tenho certeza”.
7. Conferir e-mails de forma estratégicaEntrar na caixa de entrada do e-mail a cada mensagem que chega é uma interrupção desnecessária.
Para evitar essa perda de tempo, use a tecnologia a seu favor: organize suas mensagens em grupos de interesse, crie alertas para contatos importantes e configure uma resposta automática em casos específicos.

“Tem vindo bastante peixe”, diz Moro sobre prisões preventivas


Juiz da Lava Jato diz que medidas se devem à excepcionalidade do escândalo e minimizou efeitos do fatiamento do processo

Sérgio Moro durante evento realizado pela revista The Economist no Hotel Grand Hyatt em São Paulo
Sérgio Moro durante evento realizado pela revista The Economist no Hotel Grand Hyatt em São Paulo (Vanessa Carvalho/Folhapress)
O juiz federal Sérgio Moro reagiu com humor às críticas de que lança mão, em excesso, de pedidos de prisões preventiva no âmbito da Operação Lava Jato, nesta terça-feira, em São Paulo, durante evento da revista britânica The Economist. Instado a comentar a grande quantidade de suspeitos "pescados" nas diversas fases da investigação, brincou que "tem vindo bastante peixe", arrancando risos da plateia. Moro reconhece que o recurso de prisão preventiva não deve ser a regra, mas ressaltou que todos os pedidos foram feitos dentro da lei.
"Minha percepção é de que, embora a prisão preventiva seja um mecanismo excepcional - a regra é que se responda em liberdade --, o caso, em si, é investido de excepcionalidade", disse. Para ele, não há como fechar os olhos e cogitar que tudo que os envolvidos dizem é verdadeiro. No entanto, Moro não arriscou a dizer se a Lava Jato será um caso excepcional ou se tornará regra no Judiciário. "É difícil saber no presente momento. Temos que esperar alguns anos", disse, ressaltando a importância de instituições fortes e eficientes.
Ao comentar o fatiamento da Lava Jato, Moro disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) teve razões jurídicas para tomar a decisão de enviar à Justiça de São Paulo parte da investigação, referente a supostos desvios no Ministério do Planejamento. "Não é matemática, não tem respostas certas e erradas para todos os casos. (O fatiamento) provoca discordâncias entre juristas, mas não afeta o remanescente do caso, que continua em Curitiba", afirmou.
Questionado sobre os principais desafios do Judiciário, Moro enfatizou o problema da lentidão. "Precisamos ter um Judiciário mais eficiente, menos moroso, que aplica com melhor regularidade as leis. No criminal, há um problema adicional, em que a morosidade gera o sentimento de impunidade."
O juiz também saiu em defesa do projeto do PLS (Projeto de Lei do Senado) 402-2015, do relator Ricardo Ferraço (PMDB-ES), o que classificou como uma "mudança fundamental para o sistema processual". A proposta prevê, em casos de crimes graves, a prisão a partir de julgamento em segundo grau de apelação. Perguntado sobre a lentidão no Congresso, em meio à crise política, o juiz disse que o processo é naturalmente demorado. "Espero que o Senado tenha a sensibilidade para aprovar esse projeto. Temos que confiar nisso".
O juiz também fez breves comentários sobre a nova fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira, em que foram feitas buscas no escritório de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio. Moro disse que acompanhou pelo jornal os novos desdobramentos do escândalo de corrupção no Carf, órgão ligado à Receita Federal, e elogiou a juíza que está à frente do caso, Célia Regina. "É muito competente", disse.
Apesar de reconhecer e classificar o apoio da opinião pública como fundamental no avanço das investigações da Lava Jato, Moro terminou sua exposição descartando quaisquer chances de se candidatar a algum cargo político. "Não tenho pretensão política. Seria problemático, pois meu próprio trabalho como juiz seria questionado."