segunda-feira 15 2015

O juiz é louco? O juiz do caso Eike – aquele que andava no Porsche do ex-bilionário pelas ruas do Rio de Janeiro...

Uma passeio inesquecível pelas ruas do Rio
Uma passeio inesquecível pelas ruas do Rio
O juiz do caso Eike – aquele que andava no Porsche do ex-bilionário pelas ruas do Rio de Janeiro – é louco? Muita gente apostava nisso – até sua própria defesa acreditava ser essa uma possibilidade.
Os advogados do juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do caso Eike Batista e da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, entraram no início de abril no Tribunal Regional Federal (leia mais aqui) com um pedido para que o magistrado fizesse um exame de sanidade mental.
O TRF acaba de negar que o exame seja feito. Ou seja, o TRF avalia que Flávio de Souza pode ser tudo – maluco é que não é.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/judiciario/o-juiz-do-caso-eike-e-louco-veja-o-quie-o-tribunal-regional-federal-decidiu-sobre-isso/

Endividamento das famílias é o maior em dez anos, diz BC


Segundo Banco Central, o volume de dívidas das famílias passou de 46,2% para 46,3%, o maior porcentual da série histórica

Dinheiro - Nota Real
Endividamento das famílias por compra de imóveis puxou a alta do indicador (Istockphoto/Divulgação)
As famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas com o sistema financeiro nos últimos 10 anos como agora, aponta levantamento feito pelo Banco Central divulgado nesta segunda-feira. De março a abril, o volume de dívidas passou de 46,2% para 46,3%, o maior porcentual desde janeiro de 2005, quando a instituição começou a fazer o cálculo. Até então, a taxa mais elevada havia sido registrada em fevereiro, de 46,24%. O estudo leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.
Os dados do BC revelam que o segmento responsável pela elevação foi o de imóveis. Isso porque o total de endividamento das famílias, excluindo-se as dívidas com o setor habitacional, apresentou leve baixa de março (27,73%) para abril (27,61%). Esta é a terceira desaceleração consecutiva do indicador e revela que é o patamar mais baixo desde janeiro de 2009, quando estava em 27,37%. Na época, as economias do Brasil e do mundo sentiam os efeitos da crise financeira internacional iniciada em meados de 2008.
Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 21,98% em abril - praticamente estável em relação à taxa de 21,97% verificada no mês anterior e de 21,98% de fevereiro. O dado é ajustado sazonalmente.
O BC destaca que, desde março, tanto essa série quanto a de comprometimento de renda foram recalculadas para incorporar as alterações na série da Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD), do IBGE. As séries também passaram a considerar as mudanças promovidas pela própria autarquia na nota de crédito.
(Com Estadão Conteúdo)

'Não fizemos nada de ilegal ou imoral', diz Marcelo Odebrecht


Executivo afirmou se "sentir irritado" com críticas sobre empréstimos recebidos do BNDES para obras em Cuba e em Angola

Marcelo Odebrecht, diretor presidente da Odebrecht S/A
Marcelo Odebrecht, diretor presidente da Odebrecht S/A(Julio Bittencourt/VEJA)
O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, se queixou nesta segunda-feira das críticas ao financiamento de obras de infraestrutura no exterior pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em especial para os trabalhos executados em Cuba, Venezuela e Angola. "Não fizemos nada de ilegal ou imoral. Estou irritado por estarmos na linha de fogo do embate político", afirmou o executivo, que partipava de um seminário sobre exportações em São Paulo.
Segundo o BNDES, que passou a divulgar em seu site detalhes sobre as operações no exterior, as obras executadas pela Odebrecht receberam 70% do crédito ofertado pelo banco para obras no exterior, o equivalente a 8,2 bilhões de dólares. Os juros das operações variaram de 2,87% a 8,61% ao ano e os prazos de pagamento, de 120 a 186 meses - condições melhores do que as praticadas em operações no Brasil. "Revelaram que o BNDES nos emprestou 8 bilhões de dólares. É pouco, pois trouxemos 20 bilhões de dólares para o Brasil", rebateu Odebrecht.
O executivo também afirmou que as suspeitas levantadas sobre os contratos que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Odebrecht, que é investigada na Operação Lava Jato, não têm fundamento. "Não se fala de outra coisa nos jornais desde sexta-feira. Sou favorável a que se abram os dados, porque não temos nada a esconder".
Na sexta-feira passada, reportagem do jornal O Globo revelou que o Itamaraty tentou impedir a divulgação do conteúdo dos contratos, porque eles poderiam causar constrangimento para o ex-presidente. Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores recuou e decidiu divulgar as informações.
"O que há de errado em o governo dar o apoio a empresas que atuam no exterior?", questionou Odebrecht, ressaltando que é a favor da abertura dos dados, inclusive da abertura de uma CPI sobre o tema. Em seguida, no entanto, mudou de ideia, dizendo acreditar que uma investigação no banco poderia interromper as suas atividades. "Eu acho que essa CPI vai acabar paralisando o país", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)

ROBERTA FLACK - KILLING ME SOFTLY - LEGENDADO EM PORTUGUÊS BR






JÔ SOARES E SEU SÚBITO ENCANTAMENTO POR DILMA ROUSSEFF



JÔ SOARES E SEU SÚBITO ENCANTAMENTO POR DILMA ROUSSEFF
 Se você eventualmente assiste o programa do Jô Soares já viu o suficiente para saber que ele se tornou, nos últimos meses, um ativista de esquerda e um militante petista.
Com o nível de informação e  formação que tem - ninguém pode qualificá-lo como um retardado ou desinformado - sua recente posição política não podia decorrer de convicção intelectual. Tinha que haver outra razão. Ninguém se apaixona pela presidente Dilma assim, de sopetão. Não agora. Não em 2015.
A explicação me veio por e-mail com prova documental. Jô Soares é diretor da montagem da peça Troilo e Cressida, de W. Shakespeare, que obteve recursos de R$ 1,957 milhões no programa Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura) do Ministério da Cultura. Segundo o próprio Jô, na apresentação do projeto, que pode ser examinado aqui, " a peça tem um caráter político, e apresenta uma discussão ética sob aqueles que detêm o poder. No ponto de vista do diretor o espetáculo dialoga perfeitamente com o nosso tempo". A temporada terá 24 apresentações no Estado de São Paulo.
Agora está tudo explicado.
Recebido há pouco de um leitor, que menciona outras três peças de Jô com recursos da mesma fonte:
Prezado Percival, a respeito do súbito encantamento do Jô Soares por Dilma, verifiquei que a peça que você mencionou - Troilo e Cressida - não é a única peça do Jô financiada com dinheiro público, pois encontrei pelo menos outras três. 1) Três Dias de Chuva - Temporada São Paulo e Viagens. Valor aprovado: R$ 1.393.001,60. Direção: Jô Soares. 2) Histeria. Valor aprovado: R$ 2.260.400,00. Direção: Jô Soares. 3) Os Reis do Riso. Valor aprovado: R$ 1.919.400,00. Direção: Jô Soares. Fontes: 1) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTcwODE3ZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT 2) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTkwODA1ZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT 3) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTg5NjQxZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT

Cunha sobe tom contra PT e diz que seria melhor fim da aliança com o PMDB


Presidente da Câmara diz que partido do governo deveria ter aprovado rompimento com o PMDB. Proposta ficou de fora de documento de congresso petista

Eduardo Cunha, durante o evento ''Mais Mulheres na Política'', em São Paulo - 26/03/2015
Eduardo Cunha, durante o evento ''Mais Mulheres na Política'', em São Paulo - 26/03/2015(Paulo Whitaker/Reuters)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) subiu o tom de suas críticas aos petistas. No Twitter, disparou: "Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte". Em entrevista publicada neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo, o deputado já havia declarado que seu partido não repetirá a aliança com o PT nas eleições de 2018.
Embora muitos petistas fossem favoráveis a um rompimento com o PMDB, o congresso do partido do governo, encerrado sábado em Salvador, decidiu manter a coalizão. A proposta, defendida por muitos petistas, acabou ficando fora do documento final do congresso. Mas mesmo os defensores da aliança admitiram a fragilidade da parceria. "É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 nos elegermos Lula presidente do Brasil", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).
Hostilizado no encontro do PT com gritos de "Fora, Cunha", o presidente da Câmara ironizou, também via Twitter: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá."
Cunha disse ainda que "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente. É por isso que declarei ao Estadão que esta aliança não se repetirá".
(Da redação)