quinta-feira 23 2014

Bombas na Cracolândia

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP


Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

Policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Policia Civil, fizeram uma operação nesta quinta-feira, 23, sem comunicar a Prefeitura nem a Polícia Militar, na Cracolândia, região central de São Paulo, palco da Operação Braços Abertos, aposta do prefeito Fernando Haddad para reabilitar os dependentes de crack.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

Por volta de 15h, cerca de dez viaturas cercaram os dependentes de crack que não estão inseridos no programa assistencial e estavam concentrados na Rua Barão de Piracicaba. Os policiais civis atiraram balas de borracha e jogaram diversas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo na multidão, que correu a esmo e revidou jogando pedras. O quarteirão estava lotado de dependentes.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

Agentes da Secretaria de Saúde e de Assistência Social, que também não sabiam da ação, ficaram no fogo cruzado. A ação ocorreu pouco tempo depois de policiais civis à paisana terem feito uma prisão de um dependente no local. Nesta primeira ação, uma dependente acabou ferida na cabeça com bala de borracha.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

A avaliação inicial da Prefeitura é que o programa Braços Abertos, que contava justamente com a ausência de repressão dos dependentes, foi prejudicado e terá dificuldades para prosseguir.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

A reportagem estava no local na hora da ação e viu a surpresa de guardas-civis, oficiais da PM e até do próprio secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto. Hoje completa uma semana que os dependentes que aderiram ao programa começaram a trabalhar e a equipe estava fazendo um balanço do período.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

Foi possível testemunhar a prisão de ao menos cinco pessoas que foram também agredidas pelos policias civis ao serem obrigadas a entrar na viatura.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

Entre os dependentes, o clima foi de revolta. Muitos gritavam desesperados, chorando diante da ação surpresa. 'Que hotel, que nada! Eles querem é matar a gente', disse uma dependente grávida que corria da polícia.

Polícia Civil reprime dependentes em ação surpresa na região central de SP - 1 (© J. F. Diorio Estadão)

A reportagem tentou contato com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, que ainda não se manifestou.

Dormir pouco - ou muito - aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes

Sono

Nova pesquisa mostra que pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia podem desenvolver uma série de doenças crônicas

Sono
Segundo pesquisadores, poucas horas de sono costumam causar problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão, além de favorecer a obesidade. Isso pode acarretar em uma série de doenças crônicas (iStockphoto)
Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos encontrou uma relação entre o pouco ou muito tempo de sono e uma série de problemas crônicos de saúde. Segundo os cientistas, pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia têm maiores chances de desenvolver doença coronariana, diabetes, AVC, ansiedade e obesidade. O estudo foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, agência responsável por realizar pesquisas de saúde pública que possam embasar decisões do governo, e publicado na revista SLEEP.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sleep Duration and Chronic Diseases among US Adults Age 45 Years and Older: Evidence From the 2010 Behavioral Risk Factor Surveillance System

Onde foi divulgada: periódico SLEEP

Quem fez: Janet Croft, entre outros

Instituição: Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Estados Unidos

Dados de amostragem: 54.000 americanos com 45 anos ou mais

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam menos de seis ou mais de dez horas por noite tinham maiores chances de apresentar sofrimento mental ou obesidade, o que aumentava suas chances de desenvolver diabetes, AVC e doença coronária
Uma série de pesquisas já tentou medir a relação entre os problemas de sono e doenças como AVC e diabetes. Dessa vez, no entanto, os pesquisadores pretenderam analisar como os dois maiores problemas causados pela falta de sono — obesidade e ansiedade — poderiam se relacionar com uma série de doenças crônicas que atingem a população. "Algumas das relações que existem entre o sono não saudável e as doenças crônicas podem ser parcialmente explicadas pelo sofrimento mental frequente causado por esse problema, além do ganho de peso que costuma acontecer entre esses pacientes", diz Janet Croft, pesquisadora do CDC e uma dos autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, os cientistas analisaram a saúde de 54.000 americanos com 45 anos ou mais. Quase um terço dos participantes (31%) afirmaram que dormiam poucas horas por dia, ou seja, que não costumavam ter mais de seis horas de sono. Mais de 64% dos participantes afirmaram que tinham um sono ideal e apenas 4% disseram que dormiam demais — mais de dez horas por noite.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os voluntários que dormiam poucas horas registravam um índice maior de obesidade e sofrimento mental, caracterizado por um período grande de ansiedade, stress e depressão. Além disso, eles possuíam uma maior prevalência de doença coronariana , AVC e diabetes do que os indivíduos com horas normais de sono.
Já os voluntários que dormiam muito tiveram índices semelhantes de obesidade e sofrimento mental em comparação aos que dormiam pouco, mas apresentaram quantidades ainda maiores de doença coronária, AVC e diabetes. “Dormir mais não significa necessariamente que você está dormindo bem. É importante entender que tanto a quantidade quanto a qualidade de sono impactam a saúde", afirma Safwan Badr, presidente da Academia Americana para Medicina do Sono.  "Um estilo de vida saudável e equilibrado não se limita a dieta e exercícios; quando e como você dorme é tão importante quanto o que você come ou como se exercita."
Os pesquisadores sugerem que os pacientes que sofrem de alguma dessas doenças crônicas procure, além do tratamento adequado, um médico que possa avaliar seus padrões de sono. "É fundamental que os adultos busquem ter de sete a nove horas de sono por noite para receber seus benefícios de saúde, mas isso é especialmente verdadeiro para aqueles que possuem alguma dessas condições crônicas. Doenças comuns do sono — incluindo a apneia e insônia — ocorrem com frequência entre essas pessoas e podem dificultar sua capacidade de dormir tranquilamente", diz Badr.

Estudo mostra que falta de sono pode causar danos cerebrais

Neurologia

Pesquisadores suecos indicam que noites mal dormidas levam ao aumento de duas moléculas associadas a lesões no cérebro

Sono e diabete
Dormir menos de oito horas pode causar degeneração (Jupiterimages/Thinkstock)
Um estudo de cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, divulgado nesta terça-feira no periódico Sleep, indica que uma noite de sono mal dormida pode causar danos cerebrais. Os pesquisadores dividiram quinze homens jovens e de boa saúde em dois grupos: uma parte dormiu oito horas, outra parte menos tempo. Entre aqueles que não descansaram o mínimo recomendado, foi constatado um aumento de cerca de 20% de duas moléculas presentes no cérebro, a enolase neurônio-específica e a proteína S-100B. O número dessas moléculas aumentam no sangue sempre que ocorrem lesões cerebrais. 
"A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração, enquanto uma boa noite de sono poder ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro", afirmou Christian Benedict, autor da pesquisa. 
O estudo segue a linha de outra pesquisa publicada recentemente na revista Science, feita por especialistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Os pesquisadores da instituição concluíram que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro, entre elas a beta-amilóide que, cumulativamente, provoca Mal de Alzheimer. 
(Com informações da AFP)

Golfinhos usam toxina liberada por peixe como um tipo de droga

Comportamento animal

Comportamento foi flagrado por câmeras camufladas durante gravação de um documentário da BBC

A toxina utilizada pode ser mortal, mas os animais parecem saber liberá-la na quantidade certa
A toxina utilizada pode ser mortal, mas os animais parecem saber liberá-la na quantidade certa (Chris McGrath/Getty Images)
Câmeras movidas por controle remoto, disfarçadas de tartarugas marinhas ou de peixes, captaram um novo comportamento entre jovens golfinhos: utilizar uma substância liberada por uma espécie de tetraodontídeo (conhecido como baiacu ou peixe-balão) como um tipo de entorpecente. Imagens feitas pelas câmeras mostram os animais passando o peixe uns para os outros, e agindo de forma estranha em seguida.
A toxina liberada por esses peixes pode ser mortal em quantidades elevadas, mas os golfinhos parecem ter descoberto uma forma de fazer a presa liberar apenas a quantidade necessária para produzir o efeito narcótico.
Rob Pilley, zoológo que acompanhava a equipe, disse ao jornal inglês The Sunday Times que, após ingerir a substância, os animais apresentam um comportamento peculiar, flutuando com o bico na superfície da água, como se estivessem fascinados com o próprio reflexo. Esse comportamento foi capturado pelos produtores de um documentário da BBC, Dolphins - Spy in the Pod, que tem a estreia prevista para 2 de janeiro.

Novo golfinho de água doce é descoberto no Brasil

Biodiversidade

O boto-do-Araguaia representa a quinta espécie desses animais conhecida no planeta, e pode estar ameaçado de extinção

Boto-do-Araguaia: Crânio e mandíbula da nova espécie descoberta
Boto-do-Araguaia: Crânio e mandíbula da nova espécie descoberta (Hrbek et al)
Cientistas brasileiros identificaram uma nova espécie de golfinho de água doce na região da Amazônia. Batizado como boto-do-Araguaia, ele representa a quinta espécie desse tipo de animal conhecido no planeta. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus, foi publicada nesta quarta-feira, no periódico Plos One.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A New Species of River Dolphin from Brazil or: How Little Do We Know Our Biodiversity 

Onde foi divulgada: periódico Plos One

Quem fez: Tomas Hrbek, Vera Maria Ferreira da Silva, Nicole Dutra, Waleska Gravena, Anthony R. Martin e Izeni Pires Farias

Instituição: Universidade Federal do Amazonas e outras

Resultado: Os pesquisadores descobriram uma nova espécie de golfinho de água doce no Brasil, o boto-do-Araguaia
Os autores descobriram um pequeno grupo de golfinhos na bacia do rio Araguaia – também conhecidos como botos no Brasil – que se distinguiam das demais populações. A realização de testes genéticos confirmou se tratar de espécies diferentes, uma das quais ainda não havia sido identificada.
O boto-do-Araguaia, que recebeu o nome científico Inia araguaiaensis, representa a primeira descoberta de um golfinho de água doce em quase 100 anos. O último caso ocorreu em 1918, quando os cientistas descobriram o golfinho branco chinês ou bajii (Lipotes vexillifer), que foi considerado extinto depois de uma missão de busca feita em 2006 não ter encontrado nenhum desses animais.

Os dois são muito parecidos fisicamente, com exceção do número de dentes desses animais e seu tamanho – a espécie do Araguaia é menor. As razões que possibilitaram a separação entre duas espécies são principalmente genéticas. Segundo Tomas Hrbek, principal autor do estudo, as diferenças entre eles são maiores do que entre outras espécies de golfinhos.Parentes próximos – 
O estudo mostrou que os botos-do-Araguaia se separaram das outras espécies de botos da América do Sul há mais de dois milhões de anos. Os pesquisadores acreditam que a nova espécie é derivada do boto-cor-de-rosa, presente na Amazônia, apesar de ter se distanciado dele há muito tempo.
Ameaça – Os pesquisadores brasileiros afirmam terem visto aproximadamente 120 botos-do-Araguaia durante as 12 semanas de duração do estudo, e estimam que existam, no total, cerca de 600 a 1 000 desses animais na região. Eles alertam para o fato de que o novo boto já pode estar seguindo o caminho de seu parente chinês, pois os golfinhos de água doce são comumente mortos para evitar que atrapalhem pescarias.
"Os golfinhos de água doce são um dos animais mais raros e mais ameaçados dentre os vertebrados", escrevem os pesquisadores no artigo. Três das quatro espécies de golfinhos de água doce conhecidas até então estão na lista de animais ameaçados da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), e os pesquisadores acreditam que o boto-do-Araguaia deve ser classificado, pelo menos, como "vulnerável".
"Desde a década de 1960 a bacia do rio Araguaia tem sofrido a pressão causada pela presença humana, com o desenvolvimento de indústrias, agricultura e pecuária e a construção de hidrelétricas, que têm efeitos negativos sobre o ecossistema", escrevem os pesquisadores.

Visão positiva da velhice melhora a saúde de idosos

Terceira idade

Pessoas que encaram melhor a terceira idade têm menos problemas com realizar tarefas do cotidiano, como tomar banho ou vestir-se, diz estudo

Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudo
Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudo (Thinkstock)
Encarar a velhice de forma positiva pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde. De acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico The Journal of The American Association (JAMA), essa atitude eleva as chances de um idoso readquirir a capacidade de realizar sozinho atividades do cotidiano, como tomar banho ou andar, e também retarda a perda dessa habilidade, problema que ocorre normalmente com o envelhecimento.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Association Between Positive Age Stereotypes and Recovery From Disability in Older Persons

Onde foi divulgada: periódico The Journal of The American Association (JAMA)

Quem fez: Becca Levy, Martin Slade, Terrence Murphy e Thomas Gill

Instituição: Universidade Yale, Estados Unidos

Dados de amostragem: 598 pessoas com mais de 70 anos de idade

Resultado: Idosos que têm opiniões mais positivas sobre a velhice se recuperam mais facilmente da incapacidade de realizar tarefas do cotidiano. Eles também perdem essa capacidade de forma mais lenta do que idosos que são pessimistas em relação à velhice.
O estudo, feito na Universidade Yale, nos Estados Unidos, acompanhou 598 pessoas com mais de 70 anos ao longo de 11 anos. Quando a pesquisa começou, nenhum participante tinha dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. No entanto, durante o período em que o estudo foi realizado, todos eles apresentaram, em algum momento, incapacidade em relação a essas tarefas.
Durante os anos do estudo, os pesquisadores avaliaram a saúde dos participantes e também a visão de cada um em relação à terceira idade. Para isso, a equipe pedia que esses indivíduos falassem a primeira frase ou as primeiras cinco palavras que lhes viessem à mente quando pensavam em velhice. As incapacidades levadas em conta no estudo foram aquelas que impediam que os idosos realizassem, sozinhos, tarefas do dia-a-dia, como tomar banho, vestir-se e andar.










De acordo com os pesquisadores, os idosos com o ponto de visa mais otimista em relação à velhice apresentaram até 44% mais chances de se recuperar completamente de alguma incapacidade do que os participantes mais pessimistas em relação à terceira idade. Ou seja, eles conseguiram voltar a realizar atividades cotidianas sem a de ajuda de alguém. Essas pessoas também foram mais capazes de atenuar a gravidade da incapacidade e, além disso, apresentaram um declínio mais lento dessas habilidades.
A pesquisa mostra, segundo os pesquisadores, que o ponto de vista de uma pessoa em relação à velhice pode fazer com que ela seja um idoso mais independente e saudável. Eles acreditam que os próximos estudos devam buscar formas de promover o otimismo entre pessoas que estão entrando na terceira idade.

Sentimentos positivos podem reduzir risco de doenças cardiovasculares

Saúde do coração


Pesquisa mostrou que, mais do que a ausência de emoções negativas, otimismo e felicidade contribuem para uma melhor saúde

Emoções positivas: otimisto, sensação de bem-estar e felicidade pode reduzir risco de problemas cardiovasculares(Jacob Wackerhausen/Getty Images/iStockphoto)
Pensamentos positivos reduzem o risco de doenças cardiovasculares, segundo concluíram pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Esse resultado faz parte da primeira grande revisão sobre o assunto, já que várias outras pesquisas apontaram somente para a influência de sentimentos negativos, como depressão, ansiedade e raiva, sobre a saúde. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Psychological Bulletin.
De acordo com Julia Boehm, uma das autoras do estudo, é importante lembrar que a ausência de sentimentos negativos não é a mesma coisa que a presença de emoções positivas. “Descobrimos que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, e isso independe da idade, nível socioeconômico, peso corporal e hábitos, como o tabagismo, de uma pessoa”, diz a pesquisadora.
Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas, mas especialmente o otimismo, proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de serem capazes de retardar o progresso de um problema com esse caso ele venha a ocorrer. “Os indivíduos mais otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as pessoas menos otimistas”, afirma Boehm.
Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bem-estar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado.
Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento para esse tipo de problema.

Otimismo melhora desempenho físico de idosos

Envelhecimento

Estudo mostrou que pessoas acima de 60 anos que encaram a vida de forma mais positiva têm menos problemas para realizar atividades do dia-a-dia

Mente e corpo: otimismo pode ser uma das formas de conquistar boa forma física na velhice
Mente e corpo: otimismo pode ser uma das formas de conquistar boa forma física na velhice (Thinkstock)
Cultivar sentimentos positivos é uma das formas de garantir boa saúde – e diversos estudos já provaram isso. Agora, uma pesquisa britânica mostra que o otimismo está ligado a um envelhecimento mais saudável: segundo o estudo, idosos que encaram a vida de forma positiva têm um desempenho físico em atividades diárias, como andar e se vestir, melhor do que aquelas que costumam ser mais pessimistas. 
Essas conclusões foram publicadas na edição desta semana do periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ).
Participaram do estudo 3.200 pessoas com mais de 60 anos. Elas foram orientadas a dizer o quão se identificavam com afirmações como “eu gosto das coisas que eu faço”, “eu gosto de estar na companhia de outras pessoas” e “eu me sinto cheio de energia durante o dia”. Os pesquisadores também avaliaram o desempenho físico dos voluntários em atividades do dia a dia, como caminhar, tomar banho e se vestir.
Segundo as conclusões, os participantes que demonstraram estar menos satisfeitos com suas vidas foram até três vezes mais propensos a ter problemas em realizar essas atividades. “O nosso estudo fornece ainda mais evidências de que bons sentimentos são relevantes para o desempenho físico e a mobilidade na velhice”, diz Andrew Steptoe, pesquisador da Universidade College London, na Grã-Bretanha, e coordenador do estudo.

5 receitas de água saborizada e com água de coco

Por Da REDAÇÃO, Tempo de Mulher

5 receitas de água saborizada e com água de coco


5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Da REDAÇÃO
Apesar de cientes da importância da água para o organismo, muitas pessoas têm dificuldades de ingerir a quantidade diária adequada, mesmo nos dias de muito calor. Que tal, então, aprender a fazer 5 receitas vão misturar essa bebida a outras frutas nutritivas? Além do potencial de hidratação, vai garantir refrescância, além de trazer inúmeros benefícios para o organismo e ajudam a manter a saúde do corpo em dia nesses dias de calor.
As três receitas de águas saborizadas ou aromatizadas são dicas da culinarista funcional Lidiane Barbosa. "É uma água mineral acrescida de sabor característico de frutas. Uma ótima saída para o verão e, principalmente, para quem não tem o hábito de tomar água por achar nosso tesouro 'sem graça' ”, indica.
Já as outras duas dicas são da Ducoco Alimentos e Bebidas, que sugere a ingestão de água de coco a qualquer hora do dia, pura ou misturada com frutas em sucos e drinques criativos. "Além de ajudar a hidratar, a água de coco repõem os sais minerais perdidos com a transpiração". 'Smothie de água de coco e iogurte' e 'Ponche de Melancia com água de coco' são as receitas compartilhadas pela empresa. Confira!

5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Receita 1: Água saborizada de l imão siciliano, alecrim e carambola
Ingredientes:
Suco de ½ limão siciliano
1 ramo de alecrim
½ carambola cortada em fatias de 2 centímetros
1 litro de água filtrada
Modo de preparo:
Lave e higienize as frutas e o alecrim. Coloque o suco do limão siciliano e misture ao litro de água. Acrescente as fatias de carambola e o ramo de alecrim e, depois, leve à geladeira. A água deverá ser consumida em até 3 horas devido ao amargor do limão.
“Além de desintoxicar, purificando o organismo, a receita tem alto teor de vitamina C aliviando assim problemas respiratórios. O alecrim, também chamado de erva da alegria, combate a tosse, gripe e asma. Além disso, equilibra a pressão arterial e melhora dores reumáticas, contusões, dentre outros”, lembra a culinarista funcional Lidiane Barbosa.

5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Receita 2: Água saborizada de pepino e hortelã
Ingredientes:
1/3 de pepino japonês cortado em fatias finas
1 ramo de hortelã
1 litro de água filtrada
Modo de preparo:
Lave e higienize bem o pepino e hortelã. Basta cortar o pepino em rodelas fininhas e colocá-las na água. Depois, acrescente o ramo de hortelã e leve à geladeira para servir geladinho.
“A hortelã ou menta é uma das plantas mais utilizadas em todo mundo e tem função calmante, além de respiratória, digestiva e sanguínea por depurar o sangue”, conta a culinarista.

5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Receita 3: Água saborizada de frutas vermelhas, hortelã e cravo da índia
Ingredientes:
½ xícara de mix de frutas vermelhas – mirtilo, morango e framboesa
1 ramo de hortelã
1 colher de chá de cravo da índia
1 litro de água filtrada
Modo de preparo:
Lave e higienize bem as frutas e o ramo de hortelã. Acrescente as frutas na água, o ramo de hortelã e o cravo da índia. Leve à geladeira para servir fresquinha.
'As frutas vermelhas têm alto poder antioxidante, protegendo assim contra os efeitos do envelhecimento. Além disso, possuem ações anticancerígenas, melhoram a visão, a flora intestinal, estimulam a memória, dentre outros benefícios', comenta a culinarista.

5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Receita 4: Smothie de água de coco e iogurte
As 2 dicas a seguir são da Ducoco, que ensina receitas práticas com água de coco para, além de hidratar o corpo, dar um gostinho a mais nas bebidas. Confira!
Ingredientes:
100 ml de água de coco
3 copos de iogurte integral
5 morangos
3 copos (americano) de gelo
Modo de preparo:
É simples! Bata todos os ingredientes no liquidificador - na velocidade máxima - por 2 minutos ou até que a bebida esteja bem espumante. Sirva sem acompanhamento como bebida refrescante ou junto com algum prato muito apimentado. Rende 3 porções.

5 receitas de água saborizada e com água de coco - 1 (© Foto: Thinkstock)

Receita 5: Ponche de Melancia com água de coco
Ingredientes:
1 litro de água de coco
½ melancia sem caroços
Pedras de gelo feitas com água de coco
Frutas de sua preferência cortadas em pequenos cubos
Modo de preparo:
Bata no liquidificador 1 litro de água de coco com ½ melancia cortada sem caroços. Depois, coloque a mistura numa poncheira ou jarra grande, acrescentando pedrinhas de gelo feitas com água de coco e frutas picadas em cubinhos pequenos, como abacaxi, uva, melão e laranja.