quinta-feira 10 2013

Pole dance emagrece, fortalece os braços e deixa a barriga chapada


Uma hora de aula promove o gasto de até 700 calorias

POR MANUELA PAGAN - PUBLICADO EM 08/10/2013
 O pole dance é uma dança ou um exercício físico? Os adeptos dos movimentos feitos ao redor da barra vertical de metal dizem que a modalidade deixou de ser um ícone da sensualidade e passou a ser uma ótima estratégia para quem quer deixar o corpo em forma. Afinal, é preciso muita força para conseguir sustentar o corpo todo apenas pelo contato das mãos ou das pernas no poste.

Uma aula inclui giros ao redor da barra, mas também abdominais com apoio no poste. Tudo de acordo com o condicionamento físico do praticante, o que torna o pole dance um exercício físico bom para qualquer pessoa. Mas desde que não tenha restrições médicas, como a labirintite ou hérnias de disco, por exemplo. A seguir listamos as vantagens da modalidade, empolgue-se e vá girar!

Fortalece o corpo todo de uma vez só

Segundo a instrutora de Pole Dance Cristina Longui, de São Paulo (SP), a atividade fortalece todos os músculos de uma vez só. "O próprio praticante percebe isso no dia seguinte à prática, quando todos os músculos terão aquela dor característica do pós-exercício no corpo inteiro", explica. Afinal, a atividade é uma verdadeira luta contra a gravidade. A educadora física Grazzy Brugner, instrutora de pole dance em Curitiba (Paraná), explica que para se manter preso à barra, o praticante deve realizar isometria de praticamente todos os músculos do corpo, ou seja, eles terão que se manter contraídos para que o movimento seja bem executado e compense a gravidade. Não entendeu? Imagine, por exemplo, executar um giro: o corpo é que ditará o trajeto e a velocidade com que ele será feito ao redor da barra, além, claro, da beleza do movimento. O resultado equivale a muita musculação: o corpo todo ficará tonificado após aproximadamente três meses do início da prática.

Braços firmes

Por fortalecer todos os músculos do corpo, o pole dance é considerado uma atividade completa, mas existem dois grupos musculares que ganham destaque no exercício. O primeiro deles é composto pelos músculos do braço, principalmente o tríceps (o famoso músculo do tchau) e o bíceps (localizado próximo ao ombro, é o músculos mais visível do braço). O foco nesses músculos provém da forma como os exercícios são executados: a maioria deles pede o apoio das mãos na barra para que o corpo seja sustentado.

"É importante que o praticante direcione essa força aos braços, que são mais fortes que os antebraços, evitando lesões como tendinites na região", explica Grazzy Brugner. Os antebraços servem apenas como apoio, sem descarga de peso, enquanto a musculatura do braço faz contração máxima.

Barriga Chapada

O segundo grupo muscular que ganha destaque é composto pelos músculos abdominais: abdominal reto, oblíquos, infra abdominais e até o transverso do abdômen, que é mais profundo.

"A contração do abdômen é o que mantém o corpo em equilíbrio, caso ele esteja relaxado o corpo não será sustentado no ar", explica Grazzy Brugner. Além disso, as aulas de pole dance contam com exercícios para ganho de massa muscular na região, justamente para facilitar a execução dos movimentos. Um deles é o abdominal aéreo, em que o praticante segura-se à barra com os braços e eleva as pernas, trabalhando abdômen e braços ao mesmo tempo.

Queima calorias e emagrece

Além de todo o fortalecimento dos músculos, o pole dance também gasta uma boa quantidade de calorias. Segundo a educadora física Grazzy Brugner, cada hora de aula gasta entre 400 e 700 calorias, de acordo com a intensidade do exercício. Isso torna o pole dance um exercício que fortalece, usando o peso do próprio corpo, e emagrece ao mesmo tempo. Ou seja, você pode trocar duas horas entre musculação e esteira por uma hora de pole dance.

Dá flexibilidade

"Para executar os movimentos de maneira cada vez mais bonita, as praticantes são estimuladas a atingir uma amplitude de abertura de braços e pernas cada vez maior", explica Grazzy Brugner. Dessa forma, o alongamento está presente em praticamente toda aula. Além disso, os movimentos também envolvem flexibilidade de tronco, pois diversos movimentos pedem a inclinação do tronco para frente, para trás e para os lados.

Eleva a autoestima

O exercício não é dos mais fáceis, mas quem persiste sente os benefícios por dentro e por fora. "O pole dance desenvolve a autoconfiança do praticante, uma vez que ele consegue realizar movimentos que não imaginava ser capaz", explica Grazzy Brugner. "Além disso, acompanhado de bons hábitos - como a alimentação equilibrada  -, o pole dance pode transformar seu corpo". Segundo Cristina Longui, o pole dance é um exercício que, por si só, é sensual. Para algumas mulheres ele pode trazer à tona uma nova visão sobre o próprio corpo. "Ela se vê numa situação diferente do cotidiano, é um momento de autoconhecimento".

O treino é individualizado

As aulas de pole dance geralmente são feitas em grupos pequenos, o que permite que o professor fique atento a você e recomende exercícios adequados ao seu estágio, habilidades e limitações, diminuindo também os riscos de lesões. As aulas evoluem gradualmente: "o exercício com pole dance começa com a adaptação ao poste e os giros, em seguida vêm as primeiras escaladas - subidas na barra- e depois os exercícios mais complexos, como o giro de costas", explica Cristina Longui.

Dormir mais aos finais de semana não compensa o sono perdido nos outros dias

Sono

Segundo pesquisa americana, o hábito pode, por exemplo, diminuir a sensação de sonolência, mas não é capaz de reverter os possíveis danos à saúde causados pela privação do sono

Fragmentar uma noite de sono, com perturbações durante o fase profunda, pode prejudicar a consolidação das memórias do dia
Cientistas provam: não adianta tentar recuperar o sono perdido no final de semana (Thinkstock)
Dormir mais aos finais de semana não é suficiente para reparar todos os danos causados à saúde pelas poucas horas de sono durante o restante da semana. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism. Segundo os autores da pesquisa, o hábito pode até diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não é capaz de evitar problemas causados pela privação do sono, como dificuldade de concentração.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Effects of recovery sleep after one work week of mild sleep restriction on interleukin-6 and cortisol secretion and daytime sleepiness and performance

Onde foi divulgada: periódico American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism

Quem fez: Slobodanka Pejovic, Maria Basta, Alexandros N. Vgontzas, Ilia Kritikou, Michele L. Shaffer, Marina Tsaoussoglou, David Stiffler, Zacharias Stefanakis, Edward O. Bixler e George P. Chrousos

Instituição: Universidade de Penn State, EUA

Dados de amostragem: 30 adultos saudáveis

Resultado: Os pesquisadores descobriram que dormir horas a mais em alguns dias para tentar compensar a falta de horas de sono de outros não é capaz de reverter todos os efeitos da privação de sono no organismo
No artigo, os autores explicam que há uma série de explicações para o fato de dormir pouco estar relacionado a danos à saúde e até a uma menor expectativa de vida. Segundo os pesquisadores, um sono insuficiente pode, por exemplo, elevar os níveis de moléculas no corpo que estão relacionadas a quadros de inflamação, além de aumentar a quantidade de cortisol, um hormônio secretado em situações de stress, e desregular as taxas de açúcar no sangue. 
Testes — No novo estudo, cientistas da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, conduziram, durante 13 dias, uma série de testes com 30 adultos saudáveis. Nas primeiras quatro noites do experimento, os voluntários puderam dormir durante oito horas; nos outros seis dias, eles dormiram apenas seis horas por noite; e, nos últimos três dias do estudo, puderam dormir até dez horas por noite. 
No decorrer do experimento, os participantes foram submetidos a uma série de exames que analisaram a atividade cerebral durante o sono, além de seus níveis de hormônios e outras substâncias no sangue sanguíneas. Os voluntários também realizaram um teste que avaliou a capacidade de concentração e de realizar tarefas de cada um. Nele, foram orientados a apertar um botão toda vez que um ponto aparecia em uma tela.
Não compensa — Os resultados dos testes revelaram que as dez horas de sono por noite foram suficientes para diminuir a sonolência e o stress dos voluntários, causados pelas poucas horas de sono dos dias anteriores. O desempenho dos participantes no teste de atenção, porém, foi o mesmo tanto após uma noite de sono mal dormida quanto após dez horas de sono. 
Para os autores do estudo, a descoberta é relevante para se pensar melhor sobre profissões que não permitam desvios de atenção, como médicos, pilotos de avião e motoristas. Os pesquisadores acreditam que mais testes são necessários para definir quais são os efeitos a longo prazo do ciclo de restrição e recuperação de sono nos indivíduos. 

Tire suas dúvidas sobre o Prêmio Nobel

Perguntas & Respostas

Líderes da UE se reúnem para a cerimônia do Prêmio Nobel da Paz em Oslo
Líderes da UE se reúnem para a cerimônia do Prêmio Nobel da Paz em Oslo (Heiko Junge/AFP)
1. Quando o prêmio foi criado?
O prêmio foi instituído no testamento do sueco Alfred Nobel, químico inventor da dinamite. O cientista morreu em 1896, deixando a maior parte de sua fortuna à premiação de grandes feitos em diversas áreas do conhecimento. A escolha dos merecedores de um naco dessa herança foi atribuída a entidades como o Instituto Karolinska, a Academia Sueca, a Real Academia Sueca de Ciências e o Comitê Norueguês do Nobel. A primeira edição da homenagem foi entregue em 1901.

2. O que é a Fundação Nobel?
A Fundação Nobel, criada em 1900, é a instituição que administra e fiscaliza a entrega dos prêmios. Entre suas atribuições está, por exemplo, elaborar a lista de indicados e encaminhá-la às entidades que atribuem o prêmio.

3. Qual o objetivo da premiação?
A premiação homenageia grandes realizações nas áreas de Física, Química, Medicina/Fisiologia e Literatura. Também reconhece iniciativas que promovem a paz. Existe ainda o chamado Nobel de Economia. Idealizado pelo Banco Nacional Sueco, ele foi instituído apenas em 1969. Na época, o banco fez uma grande doação à Fundação Nobel, que, em troca, passou a eleger, por meio da Academia Real Sueca de Ciências, os homens dignos do prêmio.

4. Como são escolhidos os indicados?
Todo ano, cada uma das entidades que concedem o prêmio pede a milhares de pessoas - entre eles acadêmicos, professores universitários, cientistas e políticos - de vários países sugestões de nomes. Desse mar de sugestões, sai a lista de indicados, que deve ter representantes de diversas organizações e países.

5. Como são escolhidos os vencedores?
Parte da aura do Nobel se deve ao mistério que cerca seu processo de escolha. Da lista de indicados à decisão final, os procedimentos são um verdadeiro segredo. Sabe-se apenas que quem os realiza são acadêmicos escandinavos: os membros da Academia Real Sueca de Ciências condecoram as realizações nas áreas de Física, Química e Economia; os do Instituto Karolinska, pesquisas no ramo da Medicina e da Fisiologia; e os da Academia Sueca, grandes obras da Literatura. Já o Nobel da Paz fica a cargo dos cinco membros do Comitê Norueguês do Nobel, todos escolhidos pelo parlamento da Noruega. Alguns critérios também se fizeram evidentes depois de sucessivas edições do prêmio: ele pode ser ganho por até três pessoas ao mesmo tempo e, se não for concedido num determinado ano, permite a concessão de dois prêmios numa mesma categoria no ano seguinte.

6. O que eles ganham?
O valor da premiação do Nobel foi fixado ano passado em oito milhões de coroas suecas (1,260 milhão de dólares). O vencedor é agraciado também com uma medalha de ouro e um diploma. O prêmio é entregue anualmente. O valor em dinheiro, porém, não foi assim substancioso desde o início da premiação. Na edição inaugural, em 1901, a quantia corresponderia a cerca da metade do que é hoje. Para o idealizador do prêmio, dar aos vencedores, além de reconhecimento, dinheiro, seria uma forma de ajudá-los a dar continuidade a suas atividades com independência.

7. Cogita-se aumentar o número de áreas contempladas?
Não. Mas como o prêmio, para se manter atual e importante, precisa destacar o avanço do conhecimento, percebe-se que suas escolhas são sempre muito sintonizadas com as tendências.

8. Quem foram vencedores ilustres?
Se escritores como Vladimir Nabokov, Marcel Proust e James Joyce passaram despercebidos, o Nobel, por outro lado, não deixou de condecorar autores como Thomas Mann, William Faulkner, Ernest Hemingway e Gabriel-García Márquez. Premiou também físicos como Niels Bohr, por sua pesquisa sobre a estrutura e a radiação do átomo, e Albert Einstein, não por sua contribuição mais famosa e importante - a Teoria da Relatividade - e sim por seus estudos sobre o efeito fotoelétrico. Linus Pauling é outro nome de destaque entre os vencedores do Nobel. Levou o prêmio de química em 1954, pelo estudo da natureza das ligações químicas, e o da Paz em 1962, por sua oposição à bomba de hidrogênio.

9. Algum brasileiro já foi premiado?
Não. Mas, na literatura, três nomes foram muito cotados para levar o prêmio: o do baiano Jorge Amado, o do mineiro Carlos Drummond de Andrade e do pernambucano João Cabral de Melo Neto. Herbert de Souza, o Betinho, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, e o indigenista Orlando Villas-Boas também tiveram grandes chances de levar o Nobel da Paz. Na Física, quem chegou mais perto foi Cesar Lattes. Na Medicina, Carlos Chagas. Os maiores vencedores do prêmio são os americanos. Dos quase 500 prêmios concedidos nas categorias científicas (Química, Física e Medicina/Fisiologia), eles abocanharam mais de 200.

10. Alguém já se recusou a receber o Nobel?
Sim. Um dos casos mais famosos de recusa do prêmio é o do filósofo, escritor e intelectual francês Jean-Paul Sartre. O autor de A Náusea e Crítica da Razão Dialética rejeitou o Nobel de Literatura de 1964. Em carta endereçada à fundação, disse não aceitar ser submetido a julgamentos.

11. Qual a importância do Nobel?
O Nobel é, sem dúvida, uma das maiores premiações concedidas a cientistas e escritores. O que não impede, porém, que algumas de suas escolhas sejam criticadas. O que se diz, pelo menos no caso da literatura, é que os critérios tendem a ser mais políticos do que propriamente literários. Foi o que aconteceu em 2007, quando o crítico americano Harold Bloom definiu a escolha da escritora britânica Doris Lessing como "pura correção política". Outros escorregões, como premiar ideias que mais tarde foram absolutamente desacreditadas, também abalaram sua reputação. É o caso do português Antonio Egas Moniz. Ele foi premiado por ter inventado a lobotomia, a intervenção cirúrgica no cérebro que mutilou milhares de pessoas. De qualquer forma, a premiação segue muito prestigiada, muitas vezes ditando os rumos da ciência.

12. Como é a cerimônia de entrega?
Os vencedores do Nobel costumam ser anunciados no mês de outubro. Cada categoria num dia diferente. Já a entrega ocorre no dia 10 de dezembro, data de aniversário de seu criador. O da Paz é concedido em Oslo, pelo rei da Noruega, e os demais em Estocolmo, pelo rei da Suécia.

Escritora canadense Alice Munro ganha Nobel de Literatura

Prêmio Nobel

Autora de 82 anos é uma das mais importantes contistas da língua inglesa contemporânea - e a 13ª mulher laureada com o prêmio da Academia Sueca

A escritora Alice Munro
A escritora Alice Munro (Divulgação)
A escritora canadense Alice Munro, de 82 anos, é a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2013, anunciou nesta quinta-feira a Academia Sueca. Alice é a 13ª mulher a vencer o Nobel e receberá o equivalente a 1,2 milhão de dólares (2,6 milhões de reais). A autora é uma das mais importantes contistas da língua inglesa contemporânea. Sem nenhum proselitismo feminista, sua ficção examina com doses iguais de delicadeza e argúcia a vida angustiada de protagonistas femininas em grotões provincianos. 

Biblioteca

Fugitiva
Carla ouviu o carro chegando antes que atingisse o topo da pequena elevação na estrada que, naquela área, chamavam de morro. É ela, pensou. A sra. Jamieson - Sylvia - de volta das férias na Grécia. Da porta da cocheira - mas recuada o bastante para não ser vista com facilidade - ficou olhando para o caminho pelo qual a sra. Jamieson teria de passar. Sua casa ficava apenas um quilômetro adiante da casa de Clark e Carla, na mesma estrada.
Se fosse alguém pensando em entrar pela porteira deles, já estaria reduzindo a velocidade a essa altura. Mas ainda assim Carla torcia. Tomara que não seja ela.
Era. A sra. Jamieson virou a cabeça uma vez só, bem depressa - o máximo que podia, manobrando o carro em meio às poças e valas que a chuva abrira no cascalho -, mas não tirou nenhuma das mãos do volante para acenar, não viu Carla. Carla vislumbrou um braço bronzeado exposto até o ombro, cabelos num tom mais claro do que eram antes, agora mais brancos que de um louro prateado, e uma expressão decidida e exasperada, mas de quem acha graça da própria exasperação - exatamente do jeito que devia ficar a cara da sra. Jamieson às voltas com uma estrada como aquela. Quando ela se virou, Carla surpreendeu alguma coisa como um lampejo brilhante - de curiosidade, de esperança - que a fez encolher-se.
Autor: MUNRO, ALICE
​Editora: Companhia das Letras.
No Brasil, já lançou os livros de contos O Amor de uma Boa Mulher (2013), Felicidade Demais (2010) e Fugitiva (2006) [leia trecho no box ao lado], pela editora Companhia das Letras, e Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento, pela editora Globo. Em 2009, foi a ganhadora do prêmio Man Booker Prize.
Biografia - A escritora laureada nesta quinta nasceu em Wingham, Ontário, em 10 de julho de 1931. Começou a escrever ainda na adolescência e publicou seu primeiro livro The Dimensions of a Shadow (As Dimensões de uma Sombra, em tradução livre) aos 19 anos.
Favoritos - A eleição de Alice demonstrou, mais uma vez que, embora as listas prévias sejam uma tradição, elas não costumam acertar com frequência, salvo em casos isolados, como o do turco Orhan Pamuk, indiscutível favorito e ganhador em 2006, e do chinês Mo Yann, vencedor em 2012 e que já figurava nas apostas do ano passado. Em sua já centenária história, a Academia Sueca mostrou que também é capaz de escolher nomes inesperados como o da austríaca Elfriede Jelinek ou da alemã Herta Müller.
A canadense não figurava entre os favoritos ao prêmio. Na lista estavam o japonês Haruki Murakami e os americanos Joyce Carol Oates e Philip Roth. Murakami, que desperta mais entusiasmo nos seus inúmeros leitores do que na crítica, aparecia como um dos grandes favoritos a substituir o chinês Mo Yann. O seu nome surgiu com força na imprensa sueca e nas casas de apostas, onde também apareciam expoentes como a argelina Assia Djebar, o húngaro Peter Nadas, o queniano Ngugi wa Thiongo, o tcheco Milan Kundera, o irlandês William Trevor, o israelense Amós Oz e o dramaturgo norueguês Jon Fosse.

Estudantes da USP fazem passeata

Por Redação

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor


Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fizeram uma nesta quarta-feira, 9, partindo do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. O ato seguiu até a Assembleia Legislativa do Estado, no Ibirapuera, na zona sul.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Os estudantes têm entre as reivindicações a mudança do sistema eleitoral da universidade, com eleições diretas para reitor, e a saída da PM dos campi.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

As pautas levaram os manifestantes a ocupar o prédio da administração central do câmpus da zona oeste no dia 1º. Nesta quarta-feira, 9, a Justiça não acolheu o pedido de reintegração de posse feito pela universidade.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Alunos da Universidade de Campinas (Unicamp) engrossaram o ato.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Cerca de 80 pessoas se concentraram no vão livre do Masp desde as 16h para preparar o protesto, reutilizando bandeiras do protesto de segunda-feira, 7.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Os manifestantes fecharam a Avenida Paulista na altura da Fiesp.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Além de mudanças no processo de escolha dos reitores da universidade, os estudantes pedem mais democracia e fim do policiamento dos campi.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

A Avenida Brigadeiro Luís Antônio foi totalmente bloqueada no sentido Ibirapuera por conta da manifestação de estudantes da USP.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Manifestantes partiram do vão livre do Masp rumo à Assembleia Legislativa do Estado, em frente ao Parque Ibirapuera.

Manifestantes querem mudanças nas eleições para reitor - 1 (© Mateus Fagundes Estadão)

Esta foi a primeira manifestação depois que o governo de SP autorizou o uso de balas de borracha pela PM, proibida após protestos de junho de 2013.