domingo 04 2013

Cate Blanchett Woody Allen fala de 'Blue Jasmine' (entrevista)



Woody Allen caiu muito desequilibrado, hesitar e fúria mulheres em seus filmes, mas Cate Blanchett pode jogar o epítome de todos eles em seu último filme, "Jasmim Azul".
O personagem-título é a esposa de um torto financista de Nova Iorque (Alec Baldwin), que, após sua prisão e seu próprio colapso nervoso, se esforça para reiniciar sua vida em San Francisco, onde Jasmine é decididamente downscale irmã Ginger (Sally Hawkins) leva-la dentro
Foi a atriz australiana aclamado 'primeira vez a trabalhar com Allen, que é igualmente famoso por escrever grandes papéis femininos, tendo a escolha dos melhores atores do negócio e, bem, não quer dizer muito para eles uma vez que as câmeras começar a rolar.
"O que eu estava esperando?" Blanchett pergunta retoricamente através de uma ligação de telefone da Austrália, onde ela e seu marido, Andrew Upton executar o Sydney Theatre Company. "Ainda que eu não estava esperando muito do diálogo com Woody, eu acho que talvez eu sou apenas uma pessoa que faz um monte de perguntas. Eu não sei como fazer as coisas diferente para torná-los em conversa com os outros atores eo diretor. Então, eu encontrei ele realmente próxima, na verdade. E você sempre soube que ele não gostava de alguma coisa. "
Trabalho filme de Blanchett incluiu jogando rainha Elizabeth I duas vezes, ganhando um Oscar por sua interpretação de Katharine Hepburn em de Martin Scorsese "O Aviador", e fazendo de tudo, desde filmes de arte graves, como Todd Haynes "Não Estou Lá" de alta dramas tonificado como "O Talentoso Mr. Ripley" e "O Curioso Caso de Benjamin Button", bem como blockbusters como de Peter Jackson "O Senhor dos Anéis" e os filmes "Hobbit" e de Steven Spielberg, "Indiana Jones eo Reino da Caveira de Cristal ".
"Você não vai necessariamente ter a chance de fazê-lo novamente, mas ele gosta de coisas a ser flutuante. Acho que é por isso que seus filmes, mesmo quando eles são assuntos sobre os potencialmente pesados ​​como o divórcio e traição e doença terminal e ruína financeira, há sempre a flutuabilidade para eles, até mesmo o assassinato ", diz ela.
"Blue Jasmine" não vai tão longe. Mas Jasmine está quebrado, bebe demais, tende a olhar para baixo o nariz para qualquer pessoa que não seja membro de sua antiga classe, mentalmente salta para trás e para frente no tempo, fala demais, fala para si mesma em voz alta, encontra-se como um louco e às vezes escapa para um mundo de fantasia que só ela acredita que é real.
Ela também tem o que se pode chamar de uma personalidade abrasiva. No entanto, embora "Jasmine Azul" é, essencialmente, um dos filmes sérios de Allen, Blanchett interpreta seu papel com tal intensidade egocêntrico que o personagem é muitas vezes involuntariamente hilariante.
Temos a certeza que pretende Blanchett.
"É situacional, não é?" ela avalia. "A coisa mais difícil é saber para onde se virar, porque tonalidade, você pensa, este é ao mesmo tempo absurda e trágica, que a maneira é cada cena vai cair Então, o jogo dele é meio estranho e delicado?.
"A coisa mais prazerosa para mim jogar era Jasmine ser um narrador como não confiável. Ela acredita que como toda grande fantasistsà ¯» ¿e todos os bons mentirosos no que ela está dizendo no momento. Não é até depois que saem de sua boca que, em seguida, , ela tem que vê-lo passar, e é aí que o pânico é ".
Uma coisa Blanchett definitivamente acha que é engraçado é que a impressão geral de mídia que "Jasmine Azul" é a versão de Allen de Tennessee Williams. Como alguém que jogou Blanche DuBois em versões teatral de sucesso de "Um Bonde Chamado Desejo", a atriz reconhece certas semelhanças superficiais entre as duas histórias, mas ressalta que suas sensibilidades são mundos separados.
"Nós nunca discutimos diretamente isso", diz Blanchett. "Se há algum ponto de referência para o personagem, uma mulher de outrora grande fortuna agora desapareceu chega a irmã de uma classe totalmente diferente para pedir sua ajuda, ea irmã é uma parceria com um homem da mais variedade animal do que ela é usado para -. bem, OK, a configuração é muito semelhante, mas a forma como ele evoluiu, você não pode esperar para colocar Blanche DuBois em um filme de Woody Allen.
"Você poderia dizer que Tennessee Williams em 'bonde' descreve o momento da morte de poesia na América. No Woody Allen universo, que a poesia ainda existe? Qual é o valor da poesia? É definitivamente mais uma espécie de angústia existencial. Para se ter tentei jogar Blanche nesse ambiente teria sido um pouco de suicídio criativo, eu acho. "
Como cerca de Ruth Madoff? Allen negou que o escândalo Bernie Madoff era de forma alguma uma inspiração para "Jasmine Azul". Blanchett admite que, bem, talvez um pouco.
"Olha, há uma outra imagem inteira para ser feita no traição épica que constituiu a queda de Bernie Madoff", diz ela. "Mas acho que, como qualquer outra pessoa no planeta, eu segui a história. É apenas no éter, e é na parte de trás de sua mente, mas não é algo que você conscientemente retirar. Eu não estou jogando Ruth Madoff , mas há um grande número dessas mulheres que se encontravam a trabalhar na loja de calçados proverbial, que caíram em desgraça, foi afastado de seus amigos e de seu círculo social, e à deriva por causa de atos chocantes de seus maridos ".
Desempenho plena explosão do Blanchett em "Jasmine azul" constitui um retorno ao cinema depois de alguns anos com foco em trabalho de palco e elevar seus três filhos. Ela vai ser visto na II Guerra Mundial arte dramática resgate de George Clooney "Os monumentos Men" no final deste ano e não tem certeza se seu Elf Rainha Galadriel fez o corte para o segundo "Hobbit" filme ou vai aparecer em terceiro do ano que vem .Ela é igualmente no mar sobre o que ela vai fazer na tela, se alguma coisa, uma vez que o diretor Terrence Malick notoriamente indeciso termina cortando os dois recursos programados Ela atirou com ele.
A parte em live-action de "Cinderela", da Disney, dirigido por Kenneth Branagh, está em sua agenda, pois é um reteaming com Haynes.
"Eu odeio, odeio isso", Blanchett diz com uma risada sobre o trabalho do filme. "Estou arrastado, chutando e gritando o tempo todo, mas eu tenho que gostar dele, porque eu continuar fazendo isso."



Cate Blanchett Talks Woody Allen's 'Blue Jasmine'



THE YOUNG VICTORIA trailer



The Young Victoria (A Jovem Rainha Vitória (título no Brasil) ou A Jovem Vitória (título em Portugal)) é um filme britânico de 2009, dirigido por Jean-Marc Vallée. Foi indicada à três Oscar's no Oscar 2010. Ganhando o Oscar de melhor figurino.

A história começa em 1837. Victoria, então com 17 anos, está no centro de uma luta pelo poder real. O seu tio, o Rei Guilherme IV, está para morrer e Vitória é a herdeira do trono. Toda a gente quer ganhar os seus favores. No entanto, Vitória é posta à parte da corte pela possessiva mãe, a Duquesa de Kent e pelo seu ambicioso conselheiro, Conroy. Vitória odeia a ambos. Um dia, o elegante primo de Vitória, Alberto, é convidado para a visitá-la pela sua mãe.










Vinicius de Moraes - Documentário completo



Mobilização popular barra condomínio e salva 477 árvores em bairro de SP

Por Portal EcoD



Mobilização popular barra condomínio e salva 477 árvores em bairro de SP
Lembra daquele ditado que diz: “a união faz a força”! Pois é. Depois de dois anos de pressão, moradores da Vila Ema, na zona leste de São Paulo, conseguiram barrar a construção de um condomínio residencial de quatro torres da Tecnisa em uma área verde de 17 mil metros quadrados – tamanho de dois campos de futebol com medidas oficiais.
Situado na Rua Batuns, o terreno tem 477 árvores nativas e será transformado em parque municipal, conforme resolução do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Confema) publicada no sábado, 27 de julho, no Diário Oficial da Cidade.
A área pertence à Oregon Investimentos Imobiliários e será desapropriada com dinheiro da Prefeitura, segundo informações do blog Política Paulistana, hospedado no site do Estadão. A licença para a construção das novas torres foi negada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Desde 2010 moradores se mobilizavam em abaixo-assinados na internet e protestos. Até um blog (Viva o Parque) foi criado para tentar impedir a construção de novos prédios no bairro, que não conta com nenhum parque.
Entre as espécies que serão preservadas estão cedros-rosas, jabuticabeiras, jatobás e o palmito-juçara, ameaçado de extinção. Segundo vizinhos, o local também é um “berço” de maritacas e macaranãs.

Sete mitos e verdades sobre as mudanças climáticas

Por Portal EcoD



Sete mitos e verdades sobre as mudanças climáticas
Quando se fala em alterações climáticas o que não faltam são previsões futuras e teorias. Mas será que de fato as mudanças existem? O jornal i de Portugal publicou um FAQ (perguntas frequentes), sobre o assunto, para tirar algumas dúvidas que ainda prevalecem.
Todas as questões foram formuladas por 50 leitores do jornal i e respondidas por especialistas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
1. O clima já mudou antes
Verdade. E continuará a mudar de forma natural, já que o clima terrestre é influenciado por variações da órbita terrestre, variações da posição do eixo da Terra, flutuações da atividade solar e da atividade vulcânica (arrefecimento). No entanto, as atividades humanas – por exemplo, as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e a desflorestamento – são responsáveis por alterar o balanço radiativo do sistema terrestre e dessa forma têm uma influência sobre o clima.
2. Não há consenso sobre impacto do homem nas mudanças climáticas
Errado. Há consenso científico e todos os estudos feitos sobre o assunto nas últimas décadas apontam para valores bem acima dos 90% de concordância entre os especialistas nas diferentes áreas do ambiente e alterações climáticas. Cerca de 97 em cada 100 especialistas apontam as atividades humanas como causas das alterações climáticas. Além do consenso entre cientistas, existe ainda um consenso nos dados encontrados sobre essa influência.
3. Temperatura e CO2 sobem ao mesmo ritmo
Errado. Dióxido sobe depois. Este ponto é normalmente ilustrado pela seguinte ideia: durante a saída das últimas eras glaciares o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) não antecedeu a subida da temperatura, mas aparentemente seguiu-se a esta com um intervalo entre 200 e 1000 anos (dados encontrados por cientistas que estudam o clima e as alterações climáticas). Logo, um aumento do CO2 não poderia ter provocado a subida das temperaturas.
De fato, quando a Terra sai de uma era glaciar, o aquecimento é iniciado pelas alterações na órbita terrestre e não pelo aumento inicial do CO2. Este aquecimento amplifica a liberação natural de CO2 pelos oceanos, que, por sua vez, amplifica o aquecimento da atmosfera promovendo a mistura deste gás na atmosfera e a expansão desse aquecimento por todo o planeta. A estes fenômenos dá–se o nome de retroação positiva. Os mesmos estudos indicam que cerca de 90% do aquecimento global ocorre após o aumento dos níveis de CO2. Aliás, esta é uma das razões a qual se sabe que alterar a composição da atmosfera através da libertação de GEE (naturalmente ou pelos seres humanos) irá provocar um aumento das temperaturas médias globais.
4. Há relação entre catástrofes naturais e aquecimeno global
Certo. As indicações científicas de que a intensidade dos eventos extremos está aumentando devido às alterações climáticas que são cada vez mais fortes. O que não significa que todos os eventos extremos sejam causados ou diretamente relacionados com estas alterações. Um evento extremo é um acontecimento raro num determinado local ou período do ano.
Apesar de toda a incerteza e de muitas vezes existir alguma confusão entre o que é a ocorrência destes fenômenos e os danos que causam (o mesmo evento extremo pode causar danos diferentes consoante a área que atinge), os estudos científicos sobre o assunto apontam para um aumento da intensidade destes eventos e, em alguns casos, também para um aumento da sua ocorrência.
5. O CO2 é alimento para plantas
Verdade. Mas irrelevante para a discussão. A resposta das plantas ao excesso de CO2 é sensível a uma variedade de fatores (idade, genética, fenótipos, altura do anos, nutrientes, entre outros). Aliás, está demonstrado que um aumento da concentração de CO2 promove na maior parte das situações um maior crescimento das plantas até um determinado limite a partir do qual se torna negativo. O aumento global de CO2 é muitas vezes designado uma “gigantesca experiência biológica” que os seres humanos estão a conduzir na Terra.
6. O sol está ficando mais quente
Errado, pelo menos desde 1978. O sol tem registado uma tendência de arrefecimento desde 1978. Ainda assim, existem algumas incertezas neste ponto, dado que as medições mais exaustivas começam precisamente no final dessa década e ainda permanecem dúvidas quanto à melhor metodologia de análise.
Os cientistas estão de acordo que a atividade solar parece estar regulada por períodos de 11 anos, os chamados ciclos solares. De acordo com as últimas previsões da Nasa, atualizadas no início de julho, o pico do atual ciclo solar (número 24) deverá ser atingido durante este verão. Contudo, está descartado a possibilidade das grandes descargas de radiação interferirem na comunicações por satélite ou outro equipamento espacial. Estima-se que este pico seja o menos intenso desde 1906.
7. O aquecimento provoca aumento do CO2
Verdade. Não esquecer que o aumento do CO2 provoca aquecimento, que por sua vez provoca aumento de CO2, que por seu turno aumenta o aquecimento.

Mad Max estava certo: O mundo mais quente é também mais violento

Por Portal EcoD



Mad Max estava certo: O mundo mais quente é também mais violento
Um futuro de barbáries devido às mudanças climáticas era previsto pela obra do australiano George Miller, em 1979, no primeiro longa-metragem da trilogia Mad Max, muito conhecido do mundo dos vídeo-games. Talvez Miller já previsse o que a ciência nos diria hoje: o aumento da temperatura pode incitar o comportamento agressivo nas pessoas.
Três pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, reuniram índices de violência e dados climáticos de diversos países (inclusive o Brasil), compararam e concluíram que episódios de violentos como homicídio, assalto, estupro e violência doméstica podem aumentar até 16% em relação aos índices atuais caso a temperatura do mundo suba os 4º C previstos pelos climatologistas.
As previsões são para os próximos 50 anos, segundo um artigo publicado na quinta-feira, dia 1º de agosto, pela revista Science.
Os motivos
O documento "apresenta um forte argumento para os efeitos da rápida mudança climática sobre a violência", destacou ao Los Angeles Times Craig A. Anderson, um professor de psicologia que estuda violência. "Há evidências consideráveis de que quando as pessoas estão desconfortavelmente quentes, elas se tornam mais agressivas fisicamente. Elas tendem a interpretar pequenos aborrecimentos como sendo mais graves e provocações intencionais do que em temperaturas confortáveis", afirmou.
"O resultado é alarmante", enfatizou o co-autor da pesquisa, Marshall Burke, estudante da UC pós-graduação que pesquisa como as mudanças climáticas afeta a segurança alimentar. "No entanto, se tivermos nosso agir em conjunto e mitigar mudanças climáticas futuras ... os efeitos serão muito menores."
Uma explicação tradicional é que o clima muda economias agrárias. "As pessoas estão mais propensas a pegar em armas, quando a economia se deteriora", destacou o líder do estudo, Solomon Hsiang.
Previsões
Os cientistas chegam a informar que até 2050 os números de guerras e distúrbios civis podem aumentar 56%, devido à temperatura mais quente ou mesmo por padrões extremos de chuva previstos.
A pesquisa reuniu 45 estudos e está voltada para os padrões de violências existentes no Brasil, China, Alemanha e Estados Unidos, informou o The Guardian.
E não pensem que se trata de calores extremos. Pequenos aumentos podem incitar as invasões de terra no Brasil, a violência doméstica na Austrália e na Índia, e o aumento de assalto e assassinatos nos Estados Unidos e na Tanzânia.

Startup cria pote com bloqueio automático para evitar comer fora de hora

Por Portal EcoD



Startup cria pote com bloqueio automático para evitar comer fora de hora
Sabe aquela pessoa que compra compulsivamente com o cartão de crédito? E aquela outra que não pode ver um pote de doce que vai logo abrindo a tampa para comer os chocolates, sem controle algum? Uma startup norte-americana criou um recipiente plástico com bloqueio programado. Assim, o proprietário só consegue abrir o pote depois do tempo determinado no timer, segundo informou o site Springwise.
Com o pote criado por David Krippendorf, o usuário pode guardar celulares, brinquedos, controle de videogame e até cartões de crédito. A startup atingiu a meta no site de financiamento coletivoKickstarter e conseguiu US$ 41.991 (cerca de R$ 80 mil) para dar início à produção.
O funcionamento do Kitchen Safe é simples. Depois de colocar o alimento no pote e fechar a tampa, é preciso definir o tempo de bloqueio no timer. E o pote só é desbloqueado quando o cronômetro chegar a zero.
Os alimentos ou qualquer outro produto podem ficar trancados de um minuto a dez dias. No site da empresa é possível encomendar o produto, vendido a US$ 39,95 (cerca de R$ 40). As entregas começam em setembro.

"Temos conhecimento e tecnologia para um crescimento sustentável", afirma Fritjof Capra

Por Portal EcoD



"Temos conhecimento e tecnologia para um crescimento sustentável", afirma Fritjof Capra
"É preciso observar a habilidade da natureza de sustentar a vida". Esta é a opinião do físico e escritor austríaco Fritjof Capra, que encerrou na sexta-feira, 2 de agosto, a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Direito Socioambiental e Sustentável, realizado em Curitiba.
Segundo o autor de O Tao da Física, entre outras obras mundialmente conhecidas, a sobrevivência da humanidade nas próximas décadas vai depender da alfabetização ecológica dos políticos, empresários e da população como um todo, "que deve se dar em todos os níveis da escola". Capra ressaltou também a necessidade de que os países busquem o equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade socioambiental. "É preciso observar a habilidade da natureza de sustentar a vida", destacou.
O pensador enfatizou a importância de se conter o consumo excessivo e reduzir a diferença entre ricos e pobres. Ele criticou o modelo que mede o desempenho das nações a partir dos resultados econômicos da produção, sem levar em conta os custos sociais e ambientais. Capra também rotulou como 'mau crescimento' ou 'crescimento quantitativo', em contraponto ao 'crescimento qualitativo', que, segundo ele, busca o equilíbrio, não emite poluentes, recicla e é mais eficiente.
"Temos conhecimento e tecnologia para um crescimento sustentável", ponderou. Capra salientou a importância do uso de fontes de energias não poluentes e renováveis e alertou para a necessidade de se reduzir em 80% a emissão de gases do efeito estufa para que não haja um colapso global.

Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada

Por Portal EcoD



Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada
Quando se pensa em sustentabilidade há quem imagine que é preciso ter painéis solares em casa ou uma série de gadgets que reduzem o consumo, no entanto, demandam grandes investimentos. Mas o EcoD já provou que é possível tornar sua vida mais amiga do meio ambiente de maneira muito simples. Veja oito atitudes para torná-la mais sustentável sem precisar comprar nada:
1. Separe a comida dos demais “lixos”
O ideal é que sua casa não gerasse desperdícios de alimentos tendo em vista que muita gente passa fome no mundo. Mas sempre há uma sobra, então, separe uma vasilha só para colocar a comida. O material orgânico é o que mais dificulta a reciclagem e aumenta as chances de plásticos e papéis irem para aterros, ao invés de serem novamente matéria-prima.
2. Leve seus sacos
O recomendável é reduzir ao máximo o consumo de plástico, mas se você sempre o utiliza e pega no supermercado, guarde o que já tem e leve para a próxima vez que for comprar uma fruta na quitanda da rua ou mesmo o pão.
3. Tire o carregador da tomada
Muita gente faz isso quando termina de carregar o celular ou a bateria do eletrônico: deixa o carregador na tomada. Ruim para o mundo e para seu bolso, pois a energia elétrica continua sendo consumida.
4. Lave os pratos logo após usá-los
Não espere a sujeira do almoço ou do suco secar para lavar os pratos, isso vai requerer mais sabão e mais água para a limpeza. E não esqueça de desligar a torneira durante o tempo de esfregação. Se você fica com “preguiça” após o almoço, jogue um pouco de água antes do descanso nos recipientes e depois volte para lavar, aproveitando esta água que ficou, assim os resíduos serão retirados mais facilmente.
5. Coloque sua impressora no modo frente e verso
No mínimo você vai reduzir pela metade o número de folhas de papel-ofício ao colocar sua impressora no modo frente e verso. Lembrando que os papéis são provenientes das árvores...
6. Leve seu copo
Tenha um copo em sua bolsa. Você pode evitar os descartáveis do seu trabalho, de sua escola ou faculdade, somente com estas atitudes. As ruas e os oceanos agradecerão.
7. Pense bem antes de jogar fora
Não se trata de tornar-se um “acumulador”, mas de enxergar novas possibilidades de uso para os recipientes que a própria indústria já nos fornece. Assim, no lugar da compra de uma vasilha para acomodar alimentos, você pode criar novas com vasos de produtos que já adquiridos.
8. Desligue as luzes quando sair
Esta dica é tão simples, mas ainda há quem esqueça a luz do quarto ligada quando sai.

Dos portos para o consumidor: quatro shoppings feitos de contêineres

Por Portal EcoD



Dos portos para o consumidor: quatro shoppings feitos de contêineres
Tendência cada vez maior em todo o mundo, a utilização de contêineres como estruturas já foi motivo para diversas matérias aqui no EcoD. Dessa vez, listamos quatro centros de compras cujas edificações reaproveitam esse tipo de material, que em vias normais estaria abandonado nos portos ou mesmo descartado no meio ambiente.
Uma vez agrupados, os contêineres podem acomodar lojas. No Brasil a franquia Container Ecology Store, por exemplo, já possui mais de 100 lojas em praticamente todos os estados do país e algumas no exterior, como na Espanha.
Veja shoppings de diferentes países feitos desta maneira:
Boxpark - Londres
Considerado o primeiro shopping pop up do mundo, ou seja, um tipo de loja que abre em um lugar e depois vai para outro shopping, o Boxprak está situado atualmente em Shoreditch, Londres, num antigo galpão de estocagem da empresa local de trem, que não era usado há 40 anos. É formado por 60 contêineres e tem lojas de marcas consagradas com Diesel, Puma, Levi’s e Lacoste.
Dordoy Bazaar - Quirguistão
Enquanto o Boxpark tem marcas consagradas, um shopping feito com a mesma ideia volta-se para o público popular de Bisqueque, no Quirguistão (país da Ásia Central, ex-integrante da antiga União Soviética). Esse centro comercial é um dos maiores da Ásia: estima-se que tenha 7 mil contêineres e um quilômetro de extensão. O estabelecimento funciona como principal portão de entrada dos bens de consumo que chegam da China, Cazaquistão, Rússia e Uzbequistão, segundo o Inhabitat.
Cashel Mall
Em Christchurch, na Nova Zelândia, um shopping center foi totalmente construído com contêineres reciclados, colocados lado a lado. O Cashel Mall é um complexo temporário, edificado depois dos terremotos que assolaram a Austrália em 2011. O shopping tem 27 lojas, entre restaurantes, cafés, lojas de roupa ou de presentes. O aspeto exterior é bastante agradável, já que cada contêiner foi pintado com cores diferentes e bem vivas.
Xiangxiangxiang
Este shopping é feito com 35 contêineres reaproveitados, e está localizado na zona turística de Tianxia Duchenghuang, na China. Com espaços exteriores e interiores para trabalhar e relaxar, o espaço integra locais para venda de artesanatos tradicionais e lojas convencionais. O centro comercial é todo inspirado nos incensos e os consumidores podem participar de ritos tradicionais e sentirem uma atmosfera toda perfumada com cheiros de plantas.

"Bolsa-sushi" quer contribuir para eliminação de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais

Por Portal EcoD



"Bolsa-sushi" quer contribuir para eliminação de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais
A proibição do uso dos sacos plásticos em estabelecimentos varejistas em Oregon (Estados Unidos) e o fato de ter que utilizar a bolsa da namorada como opção para ir às compras, motivaram em Garret Loveall a criação da Sushi Sack, nome popular da July Nine, uma sacola unissex e multiuso que pode ser utilizada tanto socialmente, quanto para carregar compras em supermercados, por exemplo.
A Sushi Sack, que é feita de couro vegetal e nylon, ganhou este apelido porque permite o dobramento da sacola, de forma que sua alça de couro seja encaixada, ganhando o formato de um sushi. A opção de dobra permite que a bolsa fique compacta, facilitando o seu deslocamento.
A bolsa possui dois tamanhos: 18" e 24", além da opção de 11 cores. Atualmente, há poucos exemplares do material, pois a ideia é nova e estava em fase de análises. Para tornar o projeto amplo, Loveall cadastrou a iniciativa no site de financiamento coletivo Kick Starter, com o objetivo de alcançar dez mil dólares (cerca de R$ 20 mil) para a ampliação do negócio.
Até o fechamento deste post, o projeto já atingiu a arrecadação de cerca de 21 mil dólares, com 663 apoiadores, em apenas 9 dias. Mas até o dia 26 de agosto Loveall poderá conseguir mais investidores.
A bolsa tem a expressão "Made in América" gravada na alça para enfatizar que a produção dela é feita no continente. Além disso, a criação levou o nome de July Nine em homenagem a rua mais larga do mundo, localizada em Buenos Aires, na Argentina.

"Hormônio da juventude" para plantas pode ajudar no combate à fome, diz pesquisador

Por Portal EcoD



"Hormônio da juventude" para plantas pode ajudar no combate à fome, diz pesquisador
O cientista Shimon Gepstein, do Instituto de Tecnologia de Israel (Technion), desenvolveu um mecanismo genético com o objetivo de prolongar a vida das plantas. Para isso, ele usou o "hormônio da juventude": a citocina. O processo estimula a autorreprodução e pode incrementar o cultivo de plantas em áreas áridas, além da produção de alimentos.
Segundo a BBC Brasil, o biólogo explicou que as plantas envelhecem e morrem quando o nível desse hormônio está baixo, por isso, o recurso é programado para elevar o nível de citocina quando ele tende a baixar. De acordo com Gepstein, a biomassa dos vegetais também aumenta, fazendo com que eles produzam frutos mais resistentes e em maior quantidade.
"Em vista da crise global dos alimentos que tende a se agravar, o mecanismo que desenvolvemos pode ser muito útil para combater a fome no planeta", comentou o pesquisador, que disse ter descoberto "por acaso" que as plantas que passam pela intervenção genética são mais resistentes à seca.
Esqueci de regar as plantas, na quais já havíamos aplicado o novo mecanismo hormonal, por três semanas. Elas ficaram expostas ao sol durante esse período, e quando me lembrei tive certeza que já tinham morrido. Foi quando fiquei muito surpreso ao constatar que elas estavam intactas, haviam sobrevivido sem água e não sofreram quaisquer transformações", contou Gepstein.
Experiências bem-sucedidas
Com o incidente, o cientista passou a regar as plantas com 30% da quantidade de água que geralmente é necessária para os vegetais normais e ainda assim elas continuaram crescendo, o que leva o biólogo a crer que o mecanismo também pode ser "a resposta para o problema da escassez de água no planeta". O departamento de Biologia do Technion já fez experiências em plantas de tabaco, arroz, tomate e trigo - todas foram bem sucedidas, segundo o biólogo.
O próximo passo de Gepstein é descobrir de que forma o desenvolvimento das plantas pode contribuir para a produção de biocombustível. De acordo com as pesquisas iniciais, "a resistência das plantas a escassez de água possibilita que o biocombustível seja cultivado em áreas áridas, e assim poderemos poupar as áreas férteis para a produção de alimentos."

Manifestantes continuam acampados em frente a sede do governo paulista

Por Agência Brasil, Agência Brasil



Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Cerca de 20 jovens estão acampados desde a madrugada de sábado (3) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no bairro Morumbi, sede do governo estadual, onde reside o governador Geraldo Alckmin. Eles chegaram ao local por volta da 1h, após participarem de um protesto na região da Avenida Paulista na noite de sexta-feira (2). O grupo diz que não pretende deixar a área até que as reivindicações apresentadas sejam atendidas.
Eles pedem a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a recente denúncia de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. Os manifestantes querem também a desmilitarização da polícia e a responsabilização do governo estadual em casos de violações de direitos humanos, entre eles a reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, e do Massacre do Carandiru.
Os manifestantes informaram que não houve confronto com a polícia que faz a guarda do palácio e que a situação é tranquila. 'Eles pediram para a gente mudar de lado da rua e, que se a gente não mudasse, poderiam usar da força', disse um dos jovens, que não quis se identificar. Ele criticou, no entanto, que, no lado contrário à portaria, eles ficam mais expostos aos carros e sujeitos a acidentes. 'Até porque não tem nenhum agente de trânsito aqui'.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um dos jovens que fazia parte do acampamento, um técnico em informática de 23 anos, foi detido no início da manhã de hoje e levado para o 89º Distrito Policial, no bairro Jardim Taboão. O boletim de ocorrência informa que ele foi pego por policiais militares 'quando tentava fugir em um ônibus' após pichar o Portão 2 da sede do governo.
O jovem foi indiciado por danos ao patrimônio público e o delegado considerou também a conduta de causar tumulto em meio a manifestação pacífica por meio de atos de vandalismo. Foi definida fiança no valor de R$ 5 mil. A secretaria não informou se, até as 16h30, o manifestante havia sido liberado.
Os demais integrantes do protesto criticaram a prisão do técnico em informática e disseram que ele foi detido quando se deslocava para sua casa. 'Ele foi abordado dentro de um ônibus. Quem está aqui agora está com medo de sair e ser surpreendido pela polícia', disse um dos manifestantes, que também pediu para não ser identificado.
Edição: Fábio Massalli
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Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miucha Musicalmente Dallo Stud...



samba do poeta - vai levando - tristeza (a felicidade)



Vinicius de Moraes e Toquinho - Sei lá.. a vida tem sempre razão



Vinícius de Moraes - Samba da Benção



Vinícius de Moraes - Orfeu da Conceição - MONÓLOGO DE ORFEU - Vinícius d...



Adriana Calcanhotto - Do fundo do meu coração (Elas cantam Roberto Carlos)



Movimentos sociais duvidam que reforma política saia do papel

 Por Agência Brasil, Agência Brasil



Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Sob a descrença de movimentos sociais, os deputados que fazem parte do grupo de trabalho da reforma política da Câmara terão o desafio de chegar na próxima semana a um texto que concilie os interesses dentro e fora do Congresso. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) questiona o sucesso da discussão do tema no Congresso. 'Há um pessimismo sobre o que este Congresso pode produzir sobre reforma política', disse o advogado especialista em direito eleitoral do MCCE, Luciano Santos. Para ele, até agora, todas as vezes que deputados e senadores se movimentaram 'foi para retroceder, facilitar a vida de quem hoje já detém mandato'.
O advogado lembrou que a mais recente comissão fracassada sobre o tema, que teve como relator do deputado gaúcho Henrique Fontana (PT), trabalhou por mais de dois anos. A proposta foi engavetada antes de ser votada em plenário. 'Foi gasto muito dinheiro nisso, a comissão realizou audiências públicas em todo o país', disse.
Hoje o projeto (PL 5735/13) que serve de base para a discussão do novo grupo que trata do assunto tem vários pontos polêmicos como o que autoriza candidatura de quem teve as contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Ainda pela proposta, as despesas pessoais do candidato, como deslocamento em automóvel próprio, remuneração de motorista particular, alimentação, hospedagem e chamadas telefônicas de até três linhas registradas no nome do candidato não precisarão ser comprovadas na prestação de contas.
Na avaliação de movimentos que militam nessa causa, a única alternativa viável para uma verdadeira reforma política é a aprovação de um projeto de iniciativa popular. Duas propostas estão em fase de recolhimento de assinaturas. A do MCCE batizada de eleições limpas, sugere em um dos pontos a adoção do sistema eleitoral em dois turnos para o legislativo. 'No primeiro turno o eleitor votaria só na plataforma do partido e no segundo turno escolheria que candidato deveria executar o plano', explicou Luciano Santos.
A outra proposta, elaborada pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, propõe um texto mais amplo que do MCCE: defende que determinados temas como, por exemplo, aumento dos salários dos parlamentares, grandes obras e privatizações, só possam ser decididos pelo povo por meio de plebiscito e referendo. Para que um projeto de iniciativa popular seja apresentado ao Congresso é necessário que ele venha avalizado por 1,5 milhão de assinaturas.
Para que as novas regras tenham validade nas eleições de 2014, o texto teria de ser votado pelo Congresso e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff até o dia 3 de outubro. A dois meses do fim desse prazo representantes dos movimentos reconhecem que as chances são pequenas.
Na avaliação da Plataforma dos Movimentos Sociais apesar de chamar de reforma política, o Congresso até hoje só propôs mudanças restritas à questão eleitoral. 'O Congresso nunca aceitou, por exemplo, o fortalecimento de mecanismos democráticos de participação popular. Uma proposta de reforma política tem que pensar numa melhor representação dos grupos: mulheres, negros, indígenas e homoafetivos', ressaltou José Antônio Moroni, membro da Plataforma.
Na tentativa de mostrar transparência e disposição de ouvir a sociedade foi lançada há pouco mais de uma semana, dentro do portal da Câmara dos Deputados, uma comunidade virtual para discutir o tema. A ferramenta já teve mais de 16 mil acessos. O financiamento de campanha e sistema eleitoral são os assuntos que mais despertaram interesse até agora.
Sobre financiamento de campanha, Geraldo César Rodrigues, participante de um dos fóruns, defendeu que ele passe a ser exclusivamente público. 'Doações podem sugerir sutilmente tráfico de influência e troca de favores - ou intenções de favorecimento - no meio político'. Para ele, campanhas eleitorais financiadas exclusivamente com recursos públicos inibem essas práticas.
'Penso que não se deva proibir a doação de pessoas físicas. Foi com base nessas doações que Obama se elegeu. O que é preciso é estabelecer limites. Além disso, a doação de pessoas físicas pressupõe a participação efetiva do cidadão que puder contribuir. O financiamento exclusivo não impede a existência de caixa-dois pelos candidatos poderosos', avaliou outro participante, Claudionor Rocha.
Para a coordenadora da Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), o canal virtual que foi aberto para receber sugestões da sociedade não supre a necessidade de novos debates com a sociedade. Ela acredita que a proposta em discussão é um grande retrocesso para o país já que estimula o abuso do poder econômico e flexibiliza a Lei da Ficha Limpa.
Ainda segundo a deputada, os protestos de junho, realizados em várias cidades brasileiras, não explicitaram com força a necessidade de realização de uma reforma política no país. Erundina lembrou ainda que na legislatura passada, a Frente apresentou uma proposta que nem sequer chegou a ser votada na Comissão de Legislação Participativa da Câmara. 'Na verdade não há vontade política. O Congresso não vai dar uma resposta a todo esse marco legal que está obsoleto. Lamentavelmente será mais uma frustração que só contribui para desqualificar o poder legislativo', disse.
Edição: José Romildo
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Brasil pretende reduzir crescimento para frear inflação, diz Mantega

Por EFE Brasil, EFE Multimedia



Brasil pretende reduzir crescimento para frear inflação, diz Mantega
Brasil pretende reduzir crescimento para frear inflação, diz Mantega
Rio de Janeiro, 4 ago (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em entrevista publicada neste domingo pela revista 'Veja' que o governo se empenhará em manter a inflação sob controle 'embora isso signifique reduzir a taxa de crescimento'.
'O governo jamais deixará que a inflação saia de controle', afirmou Mantega na entrevista.
O ministro classificou a inflação como 'a pior coisa que existe para o Brasil' e por isso justificou o 'ajuste' determinado pelo governo a partir de 2011, que estipulava taxas de crescimento muito baixas para um país emergente.
A inflação acumulou uma alta de 3,15% entre janeiro e junho, e de 6,7% anualizada, número que supera em dois décimos o teto que o governo considera tolerável.
'Entramos em 2013 com a inflação mais elevada. Felizmente, a inflação no preço dos alimentos, a mais forte, perdeu intensidade. Hoje, os dados mostram que a inflação brasileira já está retrocedendo a um nível mais confortável', disse Mantega.
O Brasil cresceu 7,5% em 2010, mas a economia desacelerou um ano depois (2,7%), ficou praticamente estagnada em 2012 (0,9%) e em 2013 vem se recuperando com taxas inferiores às metas oficiais.
Analistas financeiros calculam que a economia registrará este ano um crescimento entre 1,9% e 2,5%, enquanto a expectativa do governo é de 3%.
Mantega explicou que o Brasil 'precisa impor metas', apesar de o Executivo receber críticas pela falta de credibilidade de seus cálculos.

Robô falante japonês vai ao espaço em missão histórica

Por Reuters, Reuters




4 Ago (Reuters) - Kirobo, um pequeno robô com botas vermelhas e o corpo preto e branco, foi lançado do Japão para a Estação Espacial Internacional para testar como as máquinas podem ajudar os astronautas com seu trabalho.
O robô de língua japonesa, equipado com tecnologia de voz e de reconhecimento facial, foi embalado juntamente com toneladas de suprimentos e equipamentos para a tripulação da base de pesquisa orbital.
Lançado do Centro Espacial Tanegashima, no sudoeste do Japão, no domingo, a aeronava vai chegar ao posto na sexta-feira, segundo o site da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão.
Em uma recente demonstração, Kirobo disse que "ter esperança de criar um futuro onde os seres humanos e robôs vivam bem juntos".
Como ele será responsável pelas primeiras conversas entre robôs e humanos no espaço, o principal interlocutor de Kirobo será o astronauta japonês Koichi Wakata, que deve decolar para a estação espacial com outros seis membros da tripulação em novembro.
Wakata deverá assumir o comando do complexo, um projeto de 100 bilhões de 15 nações, em março próximo.
Kirobo --desenvolvido em conjunto pela Universidade de Tóquio, a Toyota Motor Corp e a Dentsu Inc --vai ficar no espaço até o final de 2014.
Com 34 centímetros de altura e pesando cerca de 1 quilo, Kirobo é projetado para navegar em gravidade zero e seu nome é uma combinação da palavra japonesa "kibo", que significa "esperança", e "robô".
(Reportagem de John O'Callaghan)
(Edição de Camila Moreira)

Urge Overkill - Girl, You'll Be A Woman Soon







Prévias no PSDB voltam a assombrar Aécio Neves

Política

Nome do senador mineiro deixou de ser unanimidade como candidato à Presidência pelo partido, e prévias são cogitadas por tucanos de SP

Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, na missa de sétimo dia de Roberto Civita
Em SP há o maior foco de resistência ao projeto de Aécio de ser candidato a presidente pelo PSDB (Eduardo Biermann)
A implosão do projeto de fusão entre o PPS e o PMN, que abriria uma janela de migração partidária e era a principal alternativa de José Serra para disputar a Presidência em 2014, reacendeu em setores do PSDB o debate sobre a realização de prévias para definir o nome tucano que estará na urna eletrônica.
A candidatura do senador mineiro Aécio Neves, tratada como fato consumado até as manifestações de junho, deixou de ser unanimidade. O cenário de prévias tem sido cogitado reservadamente pelo PSDB de São Paulo, estado que registra o principal foco de resistência ao projeto de Aécio. Atento a esse movimento, o mineiro vai concentrar sua agenda em São Paulo a partir de agosto.
"Se tivermos mais de um pré-candidato à Presidência, existirão dois caminhos: esperar a convenção de junho de 2014 ou fazer prévias e antecipar, o que seria mais conveniente", afirma o ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB. "Sou a favor de qualquer consulta de base. Sou contra decisões tomadas pela cúpula. Prévia é saudável porque o partido está morrendo", diz o deputado estadual Pedro Tobias, ex-presidente do PSDB paulista. Ele pondera, porém, que a disputa interna não significaria um racha dentro do partido. "Isso mostraria que o PSDB está sintonizado com a voz das ruas e sabe escutar a base."
Giro paulista – Além de manter contato regular com parlamentares e caciques tucanos do interior paulista, Aécio fará um giro por dez cidades do interior do estado. A promessa é fazer uma escala em São Paulo antes ou depois de cada agenda em outras regiões. A primeira aparição pública de peso será no próximo dia 24, em Barretos, na tradicional Festa do Peão. O senador espera circular pelo evento ao lado do governador Geraldo Alckmin, que ainda não confirmou presença.
A agenda de Aécio em São Paulo não vai se restringir a municípios governados pelo PSDB. Ele deve visitar, já em agosto, Campinas e Ribeirão Preto. A primeira cidade é governada pelo PSB e a segunda pelo PSD de Gilberto Kassab.
O tema das prévias será tratado pela primeira vez oficialmente na próxima terça-feira, em Brasília, quando ocorrerá reunião da Executiva Nacional para definir a agenda do partido em 2013 e 2014. O presidente estadual do PSDB, Duarte Nogueira, se reunirá nos próximos dias com José Serra para tratar do assunto.
Bastidores – Além de trabalhar com o cenário de prévias, Serra conversa com dirigentes de outros partidos. Depois da aproximação com o PPS, ele conversou com o PTB, PV e o PSD. Os três deixaram a porta aberta para uma eventual composição caso ele concorra, seja pelo PSDB ou por outro partido.
Segundo dirigentes tucanos, a ideia de realizar prévias esbarra em um problema prosaico: a falta de estrutura do PSDB. Além de ser um processo longo e caro (a sigla ainda tem dívidas da campanha de 2010), o cadastro de militantes aptos a votar estaria desatualizado. Pelo estatuto do partido, o processo teria que ser de eleição direta. A única vez que isso aconteceu no PSDB foi na eleição municipal de 2012, em São Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)