domingo 09 2012

A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império.



A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.
Fernando Pessoa

Revista 'Forbes' aponta as graduações mais valiosas


Lista

Levantamento leva em conta as projeções do mercado de trabalho americano até 2020. Curso de engenharia biomédica lidera a listagem da publicação

Aluno recebe o dipolma universitário
(Thinkstock)
A revista americana Forbes publicou nesta semana uma lista com 15 das graduações mais promissoras em termos de salários e oportunidades de emprego. O levantamento, feito pela empresa PayScale, leva em conta as projeções do mercado de trabalho americano até 2020. "Com o aumento do preço das mensalidades das faculdades e com as rápidas mudanças no mercado de trabalho, a formação superior é mais importante que nunca", diz a matéria.
Confira o ranking completo:
1- Engenharia biomédica
2- Bioquímica
3- Ciência da computação
4- Engenharia de software
5- Engenharia ambiental
6- Engenharia civil
7- Geologia
8- Sistema de gerenciamento de informação
9- Engenharia de petróleo
10- Matemática aplicada
11- Matemática
12- Gerenciamento de construção
13- Finanças
14- Física
15- Estatística

Fernando Henrique Cardoso marca presença no Esquenta!

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E-mail mostra proximidade de Rose com Lula


Operação Porto Seguro

Polícia Federal teria gravado também 122 telefonemas entre a ex-chefe de gabinete e Lula, de março a outubro de 2011 – uma média de cinco por dia

Rosemary Nóvoa de Noronha e Lula
Segundo PF, Rose e Lula se falavam ao telefone cerca de cinco vezes ao dia (AE e Reuters)
A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo indiciada por corrupção na Operação Porto Seguro, Rosemary Nóvoa de Noronha, afirmou, em e-mail interceptado pela Polícia Federal em março deste ano, que conversava "todos os dias" com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A mensagem foi enviada por Rose a Paulo Vieira, diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), apontado por investigadores como chefe de uma quadrilha que comprava pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas. Paulo foi afastado da função. 
"Mandei uma notícia de ultima hora sobre a alta do PR (presidente da República) e vc nao falou nada... Tenho falado com ele todos os dias, agora ele já está voltando a política e logo vou resolver se fico no Gabinete" (sic), escreveu Rose a Paulo Vieira. A sigla PR é usada no Palácio do Planalto para identificar presidentes.
O e-mail foi enviado em 29 de março, um dia depois que a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês confirmou a remissão total de um tumor na laringe do ex-presidente. Na ocasião, Lula divulgou um vídeo em que dizia "voltar à vida política".
Telefonemas – A operação da Polícia Federal também teria gravado 122 telefonemas entre o ex-presidente e Rose entre março de 2011 e outubro deste ano, segundo reportagem publicada pelo jornal Metro. A média seria de cinco ligações por dia.
A oposição cobrou explicações de Lula sobre a nomeação de Rose, e sobre os contatos entre ela e o ex-presidente. "Qual o motivo desses contatos, uma vez que ele não estava mais na Presidência?", indagou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).
A assessoria do Instituto Lula, que representa o ex-presidente, não se manifestou sobre o caso.
Os partidos também querem ouvir explicações dos diretores de agências nomeados por Rose. Os parlamentares ainda pedirão esclarecimentos ao advogado-geral da União, Luís Adams, sobre o envolvimento de seu subordinado José Weber Holanda, advogado-geral adjunto, no esquema. 
(Com Estadão Conteúdo)

Comportamento humano moderno nasceu na África 30.000 anos antes do que se pensava, diz estudo


Arqueologia

Compilação de anos de escavação em sítios arqueológicos no sul do continente mostra que comunidades humanas já tinham ferramentas complexas há pelo menos 75.000 anos

ferramentas pré-históricas da África do Sul
Ferramentas de ossos da cultura pré-histórica Howiesons Poort. As linhas foram deliberadamente marcadas e podem ter significado simbólico (Christopher S. Henshilwood)
A África, onde foram encontrados os mais antigos fósseis de Homo sapiens, é muito mais do que o berço do homem moderno. A compilação do resultado de diversas escavações em sítios arqueológicos na África do Sul, realizada pelo professor Christopher Henshilwood, pesa a favor da teoria segundo a qual o comportamento humano moderno também surgiu no continente. De acordo com ele, grupos humanos no sul da África já se valiam de ferramentas complexas e objetos dotados de carga simbólica há pelo menos 75.000 anos. 
A conclusão é importante uma vez que existe um debate entre os arqueólogos sobre onde teriam aparecido os primeiros sinais do comportamento moderno. Em entrevista ao site de VEJA, Mercedes Okumura, pesquisadora do Museu de Arqueologia e de Etnografia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), explica que esse comportamento é definido pelo sentido de grupo e identidade, cujos vestígios pré-históricos incluem pinturas em paredes de cavernas, ferramentas lascadas e peças de rituais funerários primitivos. "São evidências que mostram que uma determinada população era formada por gente como nós, o que inclui símbolos, linguagem e identidade de grupo", afirma.
Existe uma corrente da arqueologia que defende que esse florescer da capacidade cognitiva humana ocorreu após a migração dos Homo sapiens à Europa, há cerca de 40.000 anos, no período conhecido por Paleolítico Superior. Mas peças encontradas em escavações nas últimas décadas, principalmente na caverna Blombos (costa da África do Sul) a partir dos anos 90, começaram a oferecer evidências do contrário. Em seu artigo publicado nesta quinta-feira no periódico Journal of World Prehistory, o professor Christopher Henshilwood, do Instituto de Evolução Humana da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, argumenta que havia comportamento moderno pelo menos 30.000 anos antes, em agrupamentos humanos vivendo onde hoje é território sul-africano.

Saiba mais

PALEOLÍTICO SUPERIOR
O Paleolítico Superior começou há cerca de 40.000 anos na Europa. Datam do período instrumentos rudimentares, como anzóis e machados de mão. Os materiais mais utilizados para confeccionar objetos eram ossos, pedras e madeira. Aparecem também os primeiros animais domesticados.
Henshilwood estudou duas culturas pré-históricas da região, chamadas Still Bay e Howiesons Poort. A primeira foi formada por grupos humanos que viveram entre 75.000 e 71.000 anos atrás e a segunda, entre 65.000 e 59.000 anos. Ao longo das escavações, os arqueólogos encontraram: pontas de pedra fabricadas com lascamento de pressão, uma técnica de precisão utilizada para dar o retoque final às peças, armamentos complexos como arco e flecha e artefatos de clara carga simbólica, como colares de conta e ossos, ovos de avestruz e ocre (um pigmento mineral) marcados com desenhos.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Late Pleistocene Techno-traditions in Southern Africa: A Review of the Still Bay and Howiesons Poort, c. 75–59 ka

Onde foi divulgada: Journal of World Prehistory

Quem fez: Christopher S. Henshilwood

Instituição: Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, África do Sul

Resultado: O professor Christopher Henshilwood compilou os achados em sítios arqueológicos na África do Sul de duas culturas pré-históricas. Pela complexidade dos objetos encontrados, ele afirma que o comportamento humano moderno também nasceu na África dezenas de milhares de anos antes da migração de Homo sapiens à Europa. 
"Todas essas inovações, além de muitas outras que estamos descobrindo, claramente mostram que o Homo sapiens daquele tempo, no sul da África, era cognitivamente moderno e se comportava em muitas maneiras como nós mesmos", diz Henshilwood.
Clima e demografia – Em seu artigo, o professor Henshilwood escreve que ainda há pouco material para saber ao certo o que desencadeou esse boomtecnológico. "Parece que a demografia e mudanças climáticas, particularmente a alteração dos níveis do mar, foram os principais vetores da inovação e da variabilidade cultural e material", relata o arqueólogo.
"A demografia é muito importante para a inovação cultural", complementa Mercedes Okumura, do MAE-USP. Ela afirma que, como na pré-história o domínio de técnicas era transmitido dentro do grupo a partir de tradição oral, um aumento populacional tinha um efeito multiplicador de conhecimento.
O raciocínio vale na direção oposta. O clima aparentemente também teve um efeito predominante para o desaparecimento dessas duas tradições, informa o estudo. "O fim da tradição Still Bay corresponde a um período de aridez e de baixos níveis do mar", escreve o autor no artigo. Ele pondera, no entanto, que a questão do sumiço dessas culturas ainda não foi resolvida. "Uma possibilidade é que ela não tenha desaparecido, mas seus integrantes viveram em números reduzidos, o que torna difícil encontrar seus vestígios", concluí.

Pedras da cultura Howiesons Poort

Christopher Henshilwood
a) Pedras com ocre encontradas na caverna Sibudu. b) Artefatos de quartzo achados na caverna Sibudu. c) Instrumentos de caça da cultura Howiesons Poort.

Ocres

Christopher Henshilwood
Objetos com marcações da cultura Still Bay, encontrados na caverna Blombos. 

Ferramentas de ossos

Christopher Henshilwood
a) Ponta de osso encontrado na caverna Peers. b-g) Ferramentas de ossos da cultura Still Bay encontrados na caverna Blombos. b-e) Furadores de osso. f-g) Pontas de ossos. h-i) Linhas marcadas nas ferramentas c e g. j) Fragmento de osso com marcas.

Marcações em ovos de avestruz

Pierre-Jean Texier
Cascas de ovo de avestruz com marcações, da cultura Howiesons Poort.

Conhas encontradas em Blombos

Christopher Henshilwood
a. Colar de contas feito de conchas, encontrado em Blombos, da cultura Still Bay. Note as perfurações feitas com instrumentos de ossos. b. Outro exemplar, encontrado em Sindudu. Os padrões de perfuração são visíveis nas fotos inferiores.

Ferramentas de ossos da cultura Howiesons Poort

Christopher Henshilwood
Ferramentas de ossos da cultura pré-histórica Howiesons Poort. As linhas foram deliberadamente marcadas e podem ter significado simbólico.

Caverna Blombos

Magnus Haaland
Vista panorâmica da caverna Blombos, importante sítio arqueológico na África do Sul.





De fachada, literalmente


veja.com

Imóvel de fachada
Paulo Vieira era tão próximo de Rose Noronha que ele próprio foi o advogado do divórcio entre ela e o ex-marido, João Cláudio, em abril de 2010. O irmão de Paulo, Marcelo, foi testemunha. O divórcio foi registrado em Cruzeiro (SP), sabe-se lá porque.
A própria escritura diz que todos estavam “de passagem pela cidade”. Segundo o documento, o casal já estava separado de fato havia cinco anos.
Na partilha de bens, três imóveis: dois apartamentos – um em Santos e outro no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo — ficaram para ele. Outro, uma cobertura na Bela Vista, região da Avenida Paulista, ficou para Rose.
A propósito da cidade, as investigações da PF indicam também que parte do dinheiro movimentado pela quadrilha passava pelas contas da P1 Serviços Gerais, sediada em Cruzeiro.
Por ali, passaram pelo menos 140 000 reais em depósitos do advogado Marco Martorelli, contratado por Gilberto Miranda para ajudá-lo a transformar a ilha de Bagres, em Santos, em terminal portuário.
É literalmente uma empresa de fachada. No local, há apenas uma casa demolida, em que só resta a parede da frente.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/a-conexao-cruzeiro-do-sul-da-quadrilha-desbaratada-pela-operacao-porto-seguro/

Maysa "Ne Me Quitte Pas"

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Maysa Canta "Tema de Simone" - 1975

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Maysa - Ne me quitte pas traduzida

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Maysa faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, em janeiro de 1977

Saiba um pouco mais:
Maysa Figueira Monjardim Matarazzo nasceu na cidade de São Paulo em 6 de junho de 1936. Morreu no Rio de Janeiro, vítima de um acidente na Ponte Rio-Niterói, em 22 de janeiro de 1977.
Cantora. Compositora. Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela.
O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano. Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte-Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco.
Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20/11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras. Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia. Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.

O início da vida artística

Começa com Zé Carioca. Zé Carioca é o paulista José Patrocinio de Oliveira, que tocou nos "Chorões" de Presidente Altino com o pai do Boni e o excelente compositor e violonista Garoto - Augusto Anibal Sardinha – autor da célebre "Duas Contas", precursora da modernização da música brasileira sublimada pela bossa nova. Garoto veio para o Rio integrar com o violinista Fafá Lemos o "Trio Melodia", de Radamés Gnatalli. Zé, bandolinista, foi para o Bando da Lua com Aloysio de Oliveira, acompanhando Carmem Miranda. Viveu por 30 anos em Los Angeles onde foi a voz do Papagaio do Disney. Morreu lá em 1996.

Zé Carioca era amigo de boemia do Alcebíades Monjardim, pai de Maysa, e também amigo do Roberto Corte Real. Foi o Zé que levou o Roberto para ouvir Maysa. Zé Carioca, portanto, foi fundamental na descoberta de Maysa, foi quem "fecundou o óvulo". Roberto quis contratá-la na hora, mas, grávida, ela só aceitou um ano depois do parto. Maysa foi apresentada à equipe da RGE na casa do José Scatena, em uma reunião promovida pelo Roberto, através de um singelo cartão "Convite para ouvir Maysa" que, depois, virou o nome do primeiro LP de 10 polegadas.

Boni trabalhava na RGE na época e participou da reunião e do lançamento de todos os discos da Maysa. Roberto Corte Real também levou Roberto Carlos para a CBS Discos. Roberto Carlos era namorado da filha do Corte Real e ele só ouviu o Roberto muito tempo depois da filha torrar a paciência dele para dar uma chance para o garoto de Cachoeiro do Itapemirim e futuro ídolo da Jovem Guarda.

Maysa: Quando fala o coração, minissérie

A minissérie Maysa: Quando fala o coração resgatou o passado. Os jovens puderam conhecer sua história e sua música, que se fosse gravada agora, seria tão atual. Maysa estava além do seu tempo. Muito além. Como, em geral, estão os grandes artistas.

Maysa, no auge do sucesso, teve a coragem de seguir por um novo caminho, cantando num estilo totalmente diferente daquele que era a sua marca. A bossa nova era o contrário da música fossa, do samba-canção, da dor-de-cotovelo, estilo musical de Maysa. E saiu-se muito bem.

A minissérie também deve ter feito bem ao Jayme Monjardim, pois o mundo ficou conhecendo a sua vida de abandono e sofrimento, apesar da fortuna e do sobrenome Matarazzo. Os traumas de infância, que deviam perseguí-lo até hoje, foram exorcizados. A partir de agora Jayme Monjardim será outro.

Maysa, onde estiver, para os que acreditam, deve ter gostado da homenagem.

http://www.almacarioca.com.br/maysa.htm

woody_allen (lista de reprodução)

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Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Legendado) - Filme Completo

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Louis Armstrong - C'est si bon (1962)

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Billie Holiday & Louis Armstrong - The Blues Are Brewin

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Billie Holiday - All of me

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Billie Holiday - Cheek To Cheek

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