terça-feira 23 2012

Quatro passos do tratamento de usuários de crack


veja.com

Internação

A fase inicial é de desintoxicação, e se estende pelos primeiros 15 dias. Como o paciente não tem controle nem noção dos prejuízos causados pela droga, o tratamento resume-se a medicamentos para reduzir as crises de abstinência e a ansiedade. O dependente volta a ter horário para dormir e vontade de comer.
E aí surge outra explicação para os efeitos pífios das políticas públicas contra o crack até o momento: na rede pública de saúde do estado do Rio o atendimento é apenas ambulatorial. Ou seja, o paciente chega, recebe os cuidados médicos e sai quando quer, sem receber o acompanhamento psiquiátrico necessário para reduzir as chances de, novamente, buscar a droga.
Para todo o estado do Rio, havia, antes do fim do contrato com as duas clínicas de dependência química para adultos, 180 vagas para internação disponíveis para todo tipo substância. O total de usuários de crack só na capital é um chute: seriam 3.000 os viciados, entre adultos e crianças. Apesar de o total de vagas no estado ser ínfimo, não chega a haver superlotação. Afinal, o dependente de crack raramente busca tratamento.
A chegada do crack à classe média, no entanto, já cria uma fila para tratamento na rede particular. Pela primeira vez em 20 anos, a Clínica Jorge Jaber, que tem capacidade para receber 70 pacientes, tem fila de espera. “O crack não é mais droga de pobre. Recebo com frequência pacientes de classe média que já foram retirados por suas famílias das ruas, de cracolândias. É muito triste. Essa turma do crack se vende por qualquer coisa, é um negócio deprimente", afirma.
“Geralmente o usuário da classe média que se vicia em crack já usou maconha, álcool ou cocaína sem ficar dependente de imediato. Então acredita que tem um domínio e experimenta. Mas um fim de semana já é suficiente para se viciar”, diz, acrescentando que 30% dos que concluem o tratamento internado pela primeira vez não têm recaídas nos seis meses posteriores. Na cocaína, o índice é de 66% a 72% em 1 ano e 8 meses após a alta da clínica. 
O médico alerta que o tratamento é para sempre. "O perigo é para sempre. É como nascer. Depois que caímos no mundo estamos condenados a viver nele. A única hipótese que nos tira do mundo é a que não queremos, a morte".

Acompanhamento psicológico

Após as duas semanas iniciais, o paciente começa a achar que pode parar de usar a droga sozinho. Mas ele ainda não tem defesas mentais para dizer 'não' ao crack.  Por isso, a continuidade do tratamento é voltada para o acompanhamento psicológico. A medicação é reduzida e o dependente começa a praticar atividades físicas. É como se a pessoa estivesse cursando um intensivo para passar no vestibular da abstinência.

Terapia

O paciente alta da clínica ao fim de 105 dias (três meses e meio), o que não significa que o paciente esteja curado. Para evitar recaídas, ele deve fazer terapia - tanto individual quanto em grupo, dividindo assim suas angústias com outras pessoas que também lutam contra a dependência.

Vigilância eterna e apoio
Todo o modo de vida do paciente precisa mudar após a parte mais intensiva do tratamento, e ele precisa entender que a vigilância para evitar recaídas nunca cessará. Mas não depende apenas dele - a família e as pessoas mais próximas têm papel fundamental neste apoio. É primordial também mudar as companhias e cortar relações com antigos parceiros da droga.



Tratar dependente de crack sem internação é impossível


Drogas

Clínicas particulares consideram 105 dias de internação o mínimo necessário para o primeiro ciclo contra a dependência química. Na rede pública estadual do Rio, atendimento é apenas ambulatorial

Pâmela Oliveira e Cecília Ritto
Jovem é conduzido para abrigo após mais uma operação de combate ao crack, no Rio
Jovem é conduzido para abrigo após mais uma operação de combate ao crack, no Rio (Divulgação / SMAS)
“É difícil manter o paciente em tratamento ambulatorial. O paciente simplesmente não vai ao tratamento. A única forma de tratar o vício do crack é com a internação”, diz Jaber
Entre os muitos caminhos possíveis para combater o crescimento devastador do crack nas cidades brasileiras, pelo menos dois são inescapáveis: é preciso combater o tráfico e os pontos de venda; e é preciso tratar urgentemente os dependentes químicos, grande parte desse grupo formada por menores de idade oriundos de famílias pobres. Em relação ao crack, nada é simples ou barato. E no momento, no Rio de Janeiro, o descompasso entre essas duas ações torna os esforços quase nulos. Como o site de VEJA mostrou ao longo da última semana, o governo do estado empenhou recursos na ocupação da área onde se formou a maior cracolândia do estado, próxima das favelas de Manguinhos e do Jacarezinho. Já no dia seguinte à ocupação, os usuários, mesmo aqueles recolhidos pelas equipes de assistência social, reapareceram nos arredores de outros pontos de venda da droga. Não há como ser diferente: as duas únicas clínicas do estado estavam fechadas, e não há, por enquanto, onde tratar os adultos em situação de dependência.
Sem possibilidade de manter a internação, pacientes interromperam o tratamento. Como os contratos com o estado estavam vencidos, dependentes em recuperação simplesmente receberam alta e voltaram para a rua. A promessa do governo estadual era de, nesta segunda-feira, estabelecer novos contratos com  três clínicas, que juntas ofereceriam 150 vagas.
Como toda medida anunciada sem que se tenha de fato a solução para o problema, a retomada do funcionamento das clínicas não aconteceu. O governo do estado informou que “começará a capacitar” esta semana a equipe que atenderá os dependentes nas clínicas de Santa Cruz e de Campo Grande, bairros da zona oeste do Rio, e da cidade de Casemiro de Abreu. Para quem não conhece o eufemismo das versões oficiais, a mensagem é a seguinte: atualmente não existe tratamento adequado. O governo do estado explica que está em curso uma "reestruturação" do estado para o combate aos usuários de drogas, para iniciar o novo tratamento já na próxima semana. Ou seja: em uma semana o governo do estado considera ser capaz de preparar gente para lidar com dependentes da mais mortal das drogas.
O plano do governo do estado para os dependentes químicos é o seguinte: os usuários que por ventura buscarem tratamento devem procurar um dos Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, os Caps AD. Nesses locais é possível retirar medicamentos e receber tratamento apenas ambulatorial – o dependente químico pode passar o dia em um Caps, mas não há internação ou pernoite. O trabalho dos psicólogos é criar um vínculo com o paciente para estimular o retorno dele. “Não é punição ou recolhimento”, reforça Fernanda San Martin, coordenadora do Observatório Estadual de Gestão e Informação Sobre Drogas do governo do Rio. A equipe desses centros poderá encaminhar os pacientes para outro estágio do tratamento, no Centro de Atendimento Regionalizado para Situação de Álcool e Outras Drogas, estrutura ainda a ser criada, atrelada às secretarias de Assistência Social e Saúde.

Nos centros regionais, quando inaugurados, os dependentes passarão por avaliação médica e entrevistas com equipe multidisciplinar. As portas continuarão abertas para que os usuários saiam quando quiserem. “Todas as clínicas do estado estão abertas. Os lugares devem garantir a liberdade”, diz Fernanda, na contramão do que as clínicas particulares têm feito para conseguir tratar esse tipo de paciente.
Mesmo em condições ideais o tratamento do crack é um caminho tortuoso e dificílimo para paciente, famílias e profissionais envolvidos. Responsável por uma clínica na zona oeste do Rio onde há permanentemente cerca de 50 dependentes em tratamento para se livrar da droga, o médico Jorge Jaber compara o comportamento do usuário de crack ao de um animal em busca de alimento. “O dependente do crack ouve, mas não escuta. Vê, mas não enxerga. O mecanismo de atenção está totalmente voltado para obter a substância. Da mesma forma que um animal faminto, que só enxerga a comida, a única coisa que o usuário enxerga é o crack”, afirma Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas. 
A clínica coordenada por Jaber recebe majoritariamente clientes de planos de saúde. Em clínicas particulares, o custo para o ciclo de tratamento de 105 dias chega a 25 mil reais. Este período inicial, ressalta Jaber, é o mínimo para assegurar o início da recuperação. E ainda assim as chances de sucesso na primeira internação são pequenas: só 30% dos dependentes que recebem tratamento apenas uma vez conseguem não voltar. A maioria precisa de sucessivas internações. Ainda assim, a vigilância deve ser permanente para o resto da vida, alerta Jaber.
“O crack é uma substância com alto poder de causar dependência. Uma pessoa que experimenta e fuma quatro ou cinco vezes em um dia já se torna praticamente dependente. E o tratamento é mais difícil. É mais longo do que o de um dependente em cocaína, por exemplo. Em média, depois de 15 dias de desintoxicação, o usuário de crack precisa de mais 90 dias internado para conseguir desenvolver mecanismos psicológicos para evitar voltar à droga. É o tempo básico. Já o usuário de cocaína precisa de 45, em média”, afirma.
Dado o poder de criar dependência, é improvável que apenas o tratamento ambulatorial seja capaz de reverter o quadro do paciente. E a interrupção do tratamento, como ocorreu nas clínicas do estado do Rio, joga fora qualquer avanço. “É difícil manter o paciente em tratamento ambulatorial. O paciente simplesmente não vai ao tratamento. A única forma de tratar o vício do crack é com a internação”, diz Jaber.

Cartola - Alvorada

Bom demais!!!

Baleia aprendeu a imitar voz humana espontaneamente


Biologia

A beluga, chamada NOC, teria adquirido a habilidade depois de conviver por sete anos com pesquisadores. Foi a primeira vez que um animal aprendeu a imitar a voz humana de forma espontânea

baleia
As baleias brancas também são conhecidas como belugas. Elas costumam viver nos mares gelados do ártico(Thinkstock)
Uma nova pesquisa publicada na revista Current Biology mostrou que alguns mamíferos marinhos são capazes de imitar a voz humana sem passar por nenhum tipo de treinamento. O estudo detalha o caso de uma baleia branca conhecida como NOC que, nos anos 80, aprendeu a imitar conversas entre duas pessoas, provavelmente por meio da convivência com seres humanos. "A vocalização da baleia normalmente soava como se duas pessoas estivessem conversando a certa distância", diz Sam Ridgway, presidente da Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Spontaneous human speech mimicry by a cetacean
Onde foi divulgada: revista Current Biology

Quem fez: Sam Ridgway, Donald Carder, Michelle Jeffries e Mark Todd

Instituição: Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos, nos Estados Unidos

Dados de amostragem: Uma baleia branca de nove anos chamada NOC

Resultado: Gravações dos barulhos emitidos pela baleia mostraram que eles se parecem com a conversa de seres humanos. Análises técnicas revelaram semelhanças com alguns padrões da fala humana, como amplitude e ritmo. Outros animais já demonstraram capacidade semelhante, se treinados, mas NOC foi o primeiro a exibir a habilidade espontaneamente.
Os pesquisadores descobriram a habilidade por acaso, em maio de 1984, quando a baleia tinha por volta de nove anos de idade. "Nós ouvimos essas conversas muitas vezes antes de identificarmos que a fonte era a baleia. Só fomos descobrir a verdade quando uma mergulhadora de nossa equipe confundiu os sons do animal com a voz de um humano que lhe dava ordens debaixo da água", diz Ridgeway. A baleia teria "dito" para a mergulhadora sair da água.

Assim que a baleia foi identificada como a fonte dos sons, os pesquisadores passaram a gravar o barulho, tanto no ar quanto debaixo da água. Embora não seja possível escutar nada que se pareça claramente com palavras, análises das gravações revelaram vários padrões semelhantes aos da fala humana, como o ritmo e a amplitude.

Segundo os pesquisadores, essa não é a primeira vez que um mamífero marinho imita a voz humana – golfinhos já haviam sido treinados a copiar algumas características da fala dos homens.






Essa, no entanto, é a primeira vez que essa habilidade aparece espontaneamente, como se o animal tivesse realizado um aprendizado vocal sem nenhum tipo de intervenção. Os cientistas acreditam que isso se deve à relação próxima da baleia com os homens, com quem conviveu por sete anos antes passar a vocalizar.

Depois de quatro anos da descoberta, o comportamento diminuiu. "Quando a baleia envelheceu, deixamos de ouvir os sons parecidos com a fala, mas ela permaneceu bem barulhenta", afirma o pesquisador.

NOC morreu há cinco anos, ainda sob cuidados da Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos. A gravação de sua voz, no entanto, ainda pode trazer grandes descobertas para a ciência. "Esperamos que a publicação de nossas observações leve a novas descobertas sobre o aprendizado e a vocalização de mamíferos marinhos. Entender o modo como essas mentes únicas interagem com os outros animais, os humanos e o ambiente marinhos é um dos grandes desafios de nosso tempo", diz Ridgeway. 

Banqueiro e pai devotado


veja.com

Com alta probabilidade de amargar vários anos atrás das grades em um presídio federal, o banqueiro José Roberto Salgado, defendido pelo mais célebre advogado do mensalão, o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, apela a fatores como ser “chefe de família e pai devotado” para tentar reduzir ao máximo as penas pelos crimes de evasão de divisas, formação de quadrilha, gestão fraudulenta e corrupção ativa. A dosimetria das penas, que começa a ser definida hoje pelo plenário do Supremo, é classificada pelo defensor como o momento “verdadeiramente tormentoso” do julgamento.
Na reta final da análise dos crimes inseridos no mensalão, os ministros do STF têm recebido enxurradas de memoriais que recorrem a bons antecedentes para que a fixação das sanções seja, de algum modo, favorável aos 25 condenados pelo escândalo político.
Como se precisasse, Thomaz Bastos, por exemplo, alerta os ministros da mais alta corte do país que “o direito penal não é instrumento de vingança” e classifica seu cliente como “nem mais virtuoso nem menos imperfeito do que o homem comum, mas comprovadamente dedicado ao trabalho lícito, chefe de família e pai devotado, cidadão respeitado e estimado no meio social em que inserido”.
(Laryssa Borges, de Brasília)

MENSALÃO: No começo, os advogados dos réus gargalhavam, felizes e confiantes. Vejam a foto. Já agora…


veja.com

Advogados dos réus do mensalão: muito riso e muita alegria no começo do julgamento (Foto: André Dusek / AE)
A foto do excelente profissional André Dusek, tomada na primeira semana do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, fala por si mesma sobre a confiança dos advogados dos réus em que as coisas correriam bem para eles e seus clientes.
Já agora, a batalha de quase todos, inclusive de Márcio Thomaz Bastos, que alguns chamam God, é lutar para diminuir o tamanho da pena de seus patrocinados.

Vantagens e desvantagens do cartão de crédito

Dicas para a mulher usar bem o seu dinheiro

por Eliana Bussinger
"Encontrei dez vantagens para o cartão de crédito e cinco desvantagens. Mas não se iluda. Não se trata de uma questão numérica. Se eu colocasse apenas a desvantagem de número cinco, já seria mais do que suficiente para suplantar todas as vantagens"Quem fornece um cartão de crédito está na verdade financiando o titular do cartão e também o fornecedor da mercadoria que está trocando de mãos. A empresa emissora ganha da seguinte forma: cobra do comerciante e dá crédito ao titular do cartão, que se for pago à emissora, integralmente na data do vencimento, não sofrerá acréscimo. O cartão de crédito é como uma moeda: tem duas faces.
Não raro quando alguém está atolado em dívidas, os cartões costumam ser apontados como os vilões da história.

Se um dia aceitamos um cartão, evidentemente estávamos pensando que ele nos traria algumas vantagens. E assim, acredito, pensaram 40 milhões de brasileiros que hoje são titulares de um cartão.

Quais seriam as possíveis vantagens de um cartão de crédito

1) A primeira facilmente vislumbrada é a conveniência. Carregar um cartão de crédito é muito mais fácil do que carregar dinheiro

2) Segurança. - É muito mais seguro carregar um cartão de crédito, especialmente se você paga o seguro de roubo e perda (alguns reais por mês). Dinheiro, se você perder ou se for roubada, dá chá de sumiço mesmo.

3) Pode ser útil se você passar por uma situação emergencial e não tiver a quem recorrer. A maioria dos hospitais e farmácias, já aceita o cartão de crédito sem problemas. Também costuma ser assim com agências de viagens (se um familiar ficar doente e você precisar viajar), com oficinas (se seu carro quebrar). E você pode utilizar em 30 milhões de estabelecimentos ao redor do mundo.

4) O cartão lhe dá condições de alívio por até uns 40 dias, antes que você comece a pagar juros.

5) Ele lhe dá poder de compra – Isso significa que você pode adquirir um bem que você precisa, sem ter o dinheiro para isso. Talvez seja essa a maior vantagem que se transforma facilmente em desvantagem, quando não há controle.

6) Cartões de crédito são internacionais. Cartões como Mastercard e Visa são aceitos – presencialmente ou virtualmente – em quase todos os cantos do mundo. Você pode fazer compras no exterior, pela Internet, de usá-los, presencialmente, em restaurantes, na Argentina ou em Paris. E pode até sacar dinheiro local nas Filipinas. Você pode usá-lo para alugar um camelo no Egito. Ou um lhama no Peru. Aliás, para alugar um carro no Brasil, você precisa de um cartão de crédito. E para pagar menos por uma passagem aérea (para quem ainda se arrisca a andar de avião), via Internet, você também precisa de um cartão.

7) Um outro benefício é que você pode parcelar seus pagamentos, sem juros. E é muito melhor do que ficar distribuindo cheques pré-datados, com todos os seus dados e mais a sua assinatura. Cheques que muitas vezes vão parar na mão de terceiros. Se o seu cartão for do tipo que usa um chip, você sequer precisa assinar, basta uma senha, o que ajuda a preservar seus dados.

8) Alguns cartões de crédito oferecem prêmios, descontos, bônus, milhas. Um usuário racional aproveita essas oportunidades sem se comprometer financeiramente.

9) Mais uma vantagem do cartão (especialmente para aqueles que fazem orçamentos) é que você consegue visualizar através do seu extrato, de uma só vez, para onde seu dinheiro está indo.

10) Você tem acesso a crédito imediato, sem precisar de garantias, de fiador, de preenchimento de notas promissórias e tantas outras burocracias para quem necessita de crédito. Evidentemente, os juros serão altos se você não estiver segura do que está fazendo e permitir que o saldo se acumule sem pagamentos integrais.

Você consegue ver alguma outra vantagem? Mantenha sua mente aberta

Desvantagens do cartão

1) A primeira delas - e a mais evidente - é a ilusória sensação que o cartão traz de “dinheiro no bolso”. O cartão representa um crédito e não dinheiro vivo.

2) Facilidade é vantagem e desvantagem. É comum escutarmos que com o cartão de crédito tudo é fácil: utilizar, comprar, guardar, e claro - gastar além da conta, se enrolar e se endividar. Fácil e rápido.

3) Se você comprou coisas no cartão de crédito e quando a fatura chegou, pagou integralmente, muito bem, você fez uso das vantagens anteriormente citadas, inclusive utilizando de 30 a 40 dias de crédito gratuito. Mas, se quando a fatura chegou e você decidiu pagar apenas o mínimo (ou não pagar tudo), bem, então, você na verdade utilizou a maior de todas as desvantagens do cartão de crédito: a segunda maior taxa de juros do mercado

4) Fraude: no mundo físico e virtual. São inúmeras as histórias que escutamos sobre como os cartões de crédito são clonados, não è mesmo? Bem, nem sempre é fácil provar que você não tem nada com isso, já que os métodos de fraude são cada vez mais sofisticados.

5) Você pode facilmente perder a noção de quanto gastou (a invisibilidade do dinheiro). Pequenos gastos vão se somando e sem demora se transformam em uma quantia imensa, difícil de ser paga. Em uma sociedade consumista, em que o que vale é o aqui e agora, o cartão de crédito nas mãos, é realmente um grande risco.

Bem, encontrei dez vantagens para o cartão de crédito e cinco desvantagens. Mas não se iluda. Não se trata de uma questão numérica. Se eu colocasse apenas a desvantagem de número cinco, já seria mais do que suficiente para suplantar todas as vantagens. Há muito risco no uso indiscriminado do cartão. Risco de comprometer seu futuro de uma maneira muitas vezes irreparável. É uma das maiores tentações da vida moderna. Precisa ser usado com extremo cuidado!
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/cartao_de_credito01.htm

DE CATADOR DE ESTRUME A LATIFUNDIÁRIO

:(